Há pouca dúvida que Washington prefere Vladimir Putin não ganhar as presidenciais, mesmo que isso signifique uma restauração comunista, acredita o diretor do Instituto Americano na Ucrânia e consultor na advocacia pública internacional e nos assuntos governamentais, Anthony T. Salvia, num artigo publicado no jornal The Jerusalem Post. Respondendo à pergunta feita por ele mesmo: "Quem prefere Washington? Putin ou Zyuganov", o autor opta claramente pelo líder do Partido Comunista, Gennadi Zyuganov.
" Washington tem a intenção de deslegitimar o actual governo russo, mesmo que isso resulte em um regime comunista", disse. "Onde Geoestratégia está em causa, a Rússia deve ser estrategicamente limitada e, assim, reduzida por meio de desmembramento (o modelo jugoslavo), ou mudada através de uma revolução laranja que leve à criação de um regime aliado no Kremlin (o modelo ucraniano). Afinal, é impossível cercar completamente a China (claramente é um objectivo dos EUA geoestratégico, tendo em conta o envio recentemente anunciado das forças americanas para a Austrália), se primeiro não certificarmos uma completa submissão da Rússia", disse.
Neste sentido, segundo Salvia o único que possa competir com Putin na eleição, é Gennadi Zyuganov, o líder do segundo poder político na Rússia, que recebeu quase 20 por cento dos votos nas últimas eleições parlamentares e aumentou significativamente a presença do partido na Duma de Estado. Neste caso, o autor está ciente do fato de que Zyuganov, é claro, é uma figura de transição, e Washington vai usar a sua vitória nas eleições "para alcançar a meta de longo prazo para bloquear Rússia com o objectivo de eliminá-la da arena mundial como um jogador independente ".
Salvia não tem nenhuma dúvida na capacidade de retirar em seguida o líder comunista. "No caso (improvável) de Zyuganov vencer em março, Washington poderia juntar o apoio entre o público americano e seus aliados europeus (incluindo Geórgia e Ucrânia -Red) contra os interesses russos, apontando à ameaça vermelha", disse." Washington tem a intenção de deslegitimar o actual governo russo, mesmo que isso resulte em um regime comunista", disse. "Onde Geoestratégia está em causa, a Rússia deve ser estrategicamente limitada e, assim, reduzida por meio de desmembramento (o modelo jugoslavo), ou mudada através de uma revolução laranja que leve à criação de um regime aliado no Kremlin (o modelo ucraniano). Afinal, é impossível cercar completamente a China (claramente é um objectivo dos EUA geoestratégico, tendo em conta o envio recentemente anunciado das forças americanas para a Austrália), se primeiro não certificarmos uma completa submissão da Rússia", disse.
Neste sentido, segundo Salvia o único que possa competir com Putin na eleição, é Gennadi Zyuganov, o líder do segundo poder político na Rússia, que recebeu quase 20 por cento dos votos nas últimas eleições parlamentares e aumentou significativamente a presença do partido na Duma de Estado. Neste caso, o autor está ciente do fato de que Zyuganov, é claro, é uma figura de transição, e Washington vai usar a sua vitória nas eleições "para alcançar a meta de longo prazo para bloquear Rússia com o objectivo de eliminá-la da arena mundial como um jogador independente ".
De acordo com o analista político Serguei Markov, os americanos não pela primeira vez publicamente manifestam o seu apoio para Zyuganov. Em março deste ano, conhecido por suas declarações antirussos, vice-presidente americano, Joe Biden, se reuniu em Moscou com representantes do Partido Comunista. "Eu, quando vim nos anos 70 à URSS, nem podia imaginar que um dia iria apoiar os comunistas e desejar que ganhem ..., disse Biden, segundo Markov. Markov explicou que o problema não é tanto Zyuganov, como Putin.
"Elites americanos querem derrotar Putin, e eles não se importam em quem vai lhe causar danos. Eles não gostam que Putin representa a consolidação das forças antiamericanas, então estão dispostos a usar qualquer um, para atacar Putin. E embora sejam muito negativos a próprio Zyuganov, estão esperando de lidarem com isso mais tarde"- disse Markov ao Pravda. Ru .
"O sistema global mundial assinou a Putin uma sentença de morte. E o fato de que os analistas americanos chegaram a uma discussão séria sobre apoio de Zyuganov, cuja ideologia é mais antiocidental do que a de Putin, significa que os americanos prestam pouca atenção às palavras, mas muita aos actividades. Putin enfrentou bem o colapso da Rússia, está retornando com uma agenda patriótica, retendo a onda interna da propaganda pró-americana, realizada por agentes de influência, e não lhes faz concessões. É por isso que a sua volta é um grande desafio para os Estados Unidos e o mundo ocidental", comentou ao Pravda. Ru outro analítico, líder do Movimento Internacional a favor da União Euroasiática, Aleksandr Dugin.
Lyuba Lulko Pravda.Ru.
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