sábado, 25 de junho de 2011

Johnny Cash - Hurt


Johnny Cash

Ouça uma das músicas mais tristes de Johnny Cash (e são muitas) Clicando aqui.

Violência diminui chance de aluno ir bem na escola, diz estudo

Tese de doutorado mostra que evasão escolar aumenta a criminalidade.
 
Uma tese de doutorado defendida na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a violência diminui a probabilidade de estudantes terem bom rendimento na escola. A mesma pesquisa mostra que a evasão escolar aumenta a criminalidade.
O estudo, do professor de economia Evando Camargos Teixeira, que leciona na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), usa dados da avaliação de português e matemática da Secretaria da Educação de São Paulo de 2007. Os cálculos foram feitos com base nas notas dos estudantes da 4ª série (5º ano), 6ª série (7º ano), 8ª série (9º ano) do ensino fundamental e terceiro ano do ensino médio.
Veja probabilidade de estudante de escola violenta ter mau desempenho em provas, em escala de 0 a 1%
MatemáticaPortuguês
4ª série0,42%0,14%
6ª série0,19%0,06%
8ª série0,89%0,05%
3º ano0,54%0,03%
Segundo a tese, que contou com a orientação da professora Ana Lúcia Kassouf, o estudo de matemática é mais afetado que o de português. O pesquisador considerou as caracaterísticas individuais dos alunos como sexo, cor, renda domiciliar e escolaridade dos pais, e as características da escola, incluindo infra-estrutura, formação dos professores e violência.
Em uma escala de 0 a 1, chega a 0,89% a probabilidade de alunos da 8ª série terem mau rendimento em matemática. Em português, é de 0,05% para a mesma série. “Percebi que talvez a exigência de raciocínio lógico em matemática seja maior”, disse Teixeira. Além disso, a correção das provas é mais objetiva nessa disciplina do que em português.
Essas escolas ficam, principalmente, em regiões “mais conturbadas” de nível per capita menor, inseridas em locais em que o tráfico domina a vizinhança. Alguns dos fatores que ajudam a levar ao mau rendimento nessas escolas são a rotatividade de professores, as faltas dos próprios alunos e a dificuldade de concentração dos estudantes, segundo Teixeira.
Há uma associação forte entre a violência dessas escolas e o tráfico, mostra o estudo. “Os traficantes vão até a escola. Os estudantes são um público alvo importante. A escola não é uma ilha. Está inserida no contexto”, afirmou o professor.
Sobre a evasão, o estudo mostra que o estudante deixa a escola, passa por transtornos, como empregos de baixa renda e desemprego, até entrar na criminalidade. O impacto para a economia, segundo o professor, é que ocorre um desperdício de capital humano atingido pela violência. “A mão de obra fica menos qualificada. Fica difícil atingir o desenvolvimento econômico dessa forma” , disse Teixeira.
O bullying não faz parte do levantamento, já que não há pergunta específica sobre isso às escolas participantes da avaliação dos estudantes. "O que os diretores reportam no questionário é se tem violência, não tem menção ao bullying", afirmou o professor.
A conclusão do estudo é que escolas com nível alto de violência precisam de "coerção" da polícia a curto prazo, para que os criminosos sejam coibidos de agir. Em longo prazo, é preciso um trabalho com alunos, com a inserção de atividades culturais e lazer e com o incentivo à participação dos pais na escola.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

FM Rebeldia- Ney Matogrosso

O dia do disco voador

Por ROSE

Mais "Fora-de-Pauta" do que isso vai ser difícil...


24 de JUNHO é o Dia Internacional/Mundial do Disco Voador! O trecho abaixo foi retirado da página 1 de uma compilação com 11 páginas sobre o tema (para não-iniciados, claro).


DIA MUNDIAL DO DISCO VOADOR 24 DE JUNHO

Para muitos, a data não diz muita coisa, mas para os pesquisadores da área e interessados no assunto, é um marco na história. Hoje é comemorado o Dia Mundial do Disco Voador, referência para todos os ufólogos do planeta.
O dia foi criado a partir do primeiro caso oficial de aparição de OVNIs (Objetos Voadores Não-Identificados) do século 20, em 24 de junho de 1947, quando o piloto norte-americado Keneth Arnold observou durante um vôo nove objetos coloridos voando em alta velocidade e convocou a imprensa para relatar o fato.
O Dia Mundial do Disco Voador, reconhecido pela maior parte da comunidade internacional de ufologia, é destinado, na maioria das vezes à troca de informação entre pesquisadores.
Um dos mais proeminentes centros de estudo sobre o assunto no país é o Infa (Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais).
O Vale do Paraíba possui uma incidência de aparições considerada alta pelos ufólogos, e apresenta também um dos mais importantes casos já registrados no Brasil, chamado de "noite oficial dos OVNIs", em maio de 86.
A maior incidência de registros de OVNIs acontece nas regiões rurais e de serra, que possuem um céu sem tantas "interferências" quanto nos núcleos urbanos. Mas é preciso muito critério para analisar essas aparições, já que elas podem facilmente ser confundidas com fenômenos naturais por leigos no assunto.

NOITE OFICIAL DOS OVNIS

A noite de 19 de Maio de 1986 ficará para sempre conhecida no Brasil como a Noite Oficial dos Ovnis, pois foram registrados cerca de 21 OVNIs concentrados sobre a região de São José dos Campos, e o fato foi comentado abertamente na imprensa pelo Brigadeiro Otávio Moreira Lima, Ministro da Aeronáutica, que deslocou caças de várias bases para investigar e filmar a ocorrência, permitindo aos pilotos e operadores e radar que dessem testemunhos na imprensa.

Crise social no mundo é ameça real, alerta a ONU


Onu diz: eles fazem mal ao mundo

O mundo enfrenta uma “crise social global” emergente provocada pelo desemprego generalizado, o elevado preço dos alimentos e combustíveis e outros efeitos da crise econômica de 2008-2009, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório divulgado essa semana em Genebra, sede da entidade.
No documento, a ONU adverte que as políticas de austeridade adotadas em vários países, principalmente na Espanha e na Grécia, ameaçam o emprego e põem em risco a recuperação das economias, agravando a crise social.
O secretário-geral adjunto da ONU para o desenvolvimento econômico, Jomo Kwame Sundaram, disse que os governos mundiais não estão conseguindo ajudar as 200 milhões de pessoas desempregadas em 2010 e que têm dificuldade em obter alimentos, por causa dos preços altos.
Segundo Sundaram, a acentuada alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis que precedeu a crise financeira mundial fez aumentar o número de pessoas com fome no mundo para mais de 1 bilhão em 2009. E a situação pode ser agravada pelas políticas de austeridade, alerta o relatório do Conselho Econômico e Social da ONU, aconselhando prudência aos governos.
“As medidas de austeridade tomadas por alguns países excessivamente endividados, como a Grécia ou a Espanha, ameaçam o emprego no setor público e a despesa social como tornam a retomada mais incerta e mais frágil”, diz o documento.
“Os governos devem reagir com prudência às pressões para a consolidação orçamental e para a adoção de políticas de austeridade se não querem correr o risco de interromper a recuperação da sua economia”, acrescenta.
O relatório frisa que esse problema não diz respeito apenas às economias mais desenvolvidas, uma vez que “muitos países em desenvolvimento, nomeadamente os que se beneficiam de programas do FMI [Fundo Monetário Internacional], também sofrem pressões para reduzir a despesa pública e adotar medidas de austeridade”.
No relatório, a ONU recomenda que os governos revejam “a natureza e os objetivos de base das condições” impostas pelas organizações internacionais para dar ajuda aos países em dificuldade.
“É essencial que os governos tenham em conta as prováveis consequências sociais das suas políticas econômicas” em áreas como a nutrição, a saúde e a educação, para não penalizar o crescimento econômico a longo prazo, de acordo com o documento.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bolívia diz que vai devolver carros roubados ao Brasil e que aguarda lista

Da BBC Brasil

Brasília – A presidenta executiva da Alfândega da Bolívia, Marlene Ardaya, disse que o país pretende devolver ao Brasil carros, motos e caminhões roubados que possam estar em território boliviano. Ela espera, entretanto, que o país entregue a autoridades bolivianas um documento listando esses veículos.
Segundo Marlene, todos os veículos roubados que estiverem na Bolívia serão devolvidos não apenas ao Brasil, mas também ao Peru, ao Paraguai e ao Chile. A declaração foi feita após a polêmica criada com a recente decisão do país de legalizar carros que estejam circulando sem documentação.
Acredita-se que dezenas de milhares de carros em situação irregular circulem no país, em particular veículos baratos usados vindos da Ásia por meio do Chile e comprados, em geral, por motoristas de classes mais pobres da Bolívia.
Marlene disse ter pedido às alfândegas dos países vizinhos uma lista dos veículos roubados e dos que estejam sendo procurados por seus donos e pela polícia. Segundo ela, a Argentina e o Chile já enviaram essas relações para a alfândega boliviana.
Ela disse ter enviado às autoridades brasileiras um documento pedindo essas listagens, mas o Ministério das Cidades informou que ainda não recebeu a solicitação.
 

Professoras e professoras e o "pacote" do Governo Tarso

Clique na imagem para abrir.

Comitê Pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça

Na próxima segunda-feira, 27 de junho, às 19h, será lançado o Comitê Pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça no Teatro Dante Barone — Assembleia Legislativa do RS, Praça Marechal Deodoro, 101, centro de Porto Alegre.
No lançamento, estarão presentes a ministra dos direitos humanos Maria do Rosário, o governador Tarso Genro, autoridades e representantes de movimentos sociais. A iniciativa também tem apoio da Associação dos Criminalistas do Estado do RS (Acriergs), OAB-RS, Comitê Estadual Contra a Tortura RS, União dos Estudantes – Livre RS, Movimento Fora da Ordem, DCE UFRGS e União Nacional dos Estudantes.

Seminário 50 anos da Campanha da Legalidade: memória da democracia brasileira

No mês de agosto de 1961, após renúncia do então presidente do Brasil, Jânio Quadros, iniciou-se um movimento ímpar na história do Brasil chamado “Campanha da Legalidade”, liderado pelo então governador do Estado do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola. Este movimento, de dimensões militares e civis, teve como propósito garantir a posse do então vice-presidente da República, João Goulart, o Jango.
Ocorre que na ocasião da renúncia de Jânio Quadros, Jango encontrava-se em viagem à China. Como havia a clara notícia de que uma cúpula militar pretendia impedir – contrariando o que previa a constituição – que Jango assumisse como presidente da república, Brizola então articulou uma mobilização popular no intuito de garantir o cumprimento da lei. Assim, os integrantes do movimento ficaram conhecidos como legalistas. Por fim, após alguns dias de incertezas e negociações, a campanha obteve êxito e Jango assumiu a presidência da República, embora aceitando a mudança do sistema de governo que deixou de ser presidencialista e passou a ser parlamentarista.
No intuito de trazer à tona a memória e a história do movimento, tendo em vista sua significativa importância na política brasileira contemporânea, o Instituto Humanitas Unisinos - IHU e o Programa de Pós-Graduação em História da UNISINOS propõem a realização do Seminário “50 anos da Campanha da Legalidade: memória da democracia brasileira (1961-2011)”.

Início: 18 de agosto de 2011

Término: 01 de setembro de 2011

Datas: 18, 29, 30 e 31/08 e 01/09/11

Locais: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU e Auditório Central - Unisinos

Av. Unisinos, 950 - Bairro Crsito Rei - São Leopoldo/RS
Lei a mais aqui.









terça-feira, 21 de junho de 2011

Assange, do Wikileaks, é um agente da CIA?

Assange seria um agente da CIA?
Segundo o Blog Cubano Cambios en Cuba, Julian Assange nada mais é que um "produto cuidadosamente elaborado" pela CIA. Se o blog cubano estiver certo, Assange é uma grande farsa preparada pelo imperialismo para que Hollywood produza filmes.
Leiam a postagem e façam seu julgamento. Os defensores incondicionais das versões cubanas que quiserem me esclarece mais sobre o fato serão bem recebidos.

"El superventas Daniel Estulin vuelve a la carga con "Desmontando a Wikileaks" (Planeta) y pone en su punto de mira al controvertido fundador de Wikileaks, Julian Assange, al que conoce desde hace años.

Mucho hemos visto y leído en los últimos meses sobre Wikileaks y su líder más visible Julian Assange. Daniel Estulin revela que todo lo que pensábamos no era real: "Julian Assange no es el Robin Hood" que los medios nos han querido hacer creer. Se trata de un producto cuidadosamente elaborado por los más poderosos, por la CIA, y donde su organización Wikileaks está fuertemente interrelacionada con organizaciones de todo tipo.

En sus investigaciones y conclusiones, el también estudioso del Club Bilderberg asegura que el hacker informático más famoso del mundo es un producto de la misma CIA y que las organizaciones relacionadas con Wikileaks tienen contactos con grupos de la derecha radical estadounidense e incluso los talibanes. Se ha están publicando decenas de libros sobre la crónica de las filtraciones o el papel de Assange, pero Wikileaks saca a la luz teorías y secretos nunca revelados, como que el pirata informático es producto de un experimento secreto de la CIA de control mental llamado MK-ULTRA. Frente a esto, Estulin desmonta el mito Wikileaks confirmando que Julian Assange no es quién creemos.

"Desmontando Wikileaks" se presenta como el único libro que destapa las propias filtraciones que Wikileaks nunca quiso que se desvelaran y a un Julian Assange que ha engañado a todo el mundo, al que denomina 'el cazador cazado'. No se trata de un libro más sobre Wikileaks, sino de la parte oscura y desconocida de la organización: los secretos de los secretos desclasificados.

Toda esta trama ya tiene su proyecto en Hollywood. Oliver Stone, está detrás de la adaptación cinematográfica de uno de los fenómenos mediáticos más brutales del siglo XXI, mientras Steven Spielberg también producirá un filme sobre dos de los recientes best-sellers sobre Assange y su web."

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Terrorismo de Estado persiste 40 anos depois da Ditadura

Responsável por sentença que visa à localização de corpos no Araguaia indica que camponeses foram ameaçados após falarem sobre operação de "sumiço" nos restos mortais

São Paulo – Mateiros e ex-militares que prestaram informações ao Grupo de Trabalho Araguaia, que investiga o desaparecimento de guerrilheiros na década de 1970, passaram a sofrer ameaças. A juíza titular da 1a Vara da Justiça Federal, Solange Salgado, afirma que ainda reina o medo na hora de falar sobre um episódio ocorrido há 40 anos.
A reportagem da Agência A Pública, de jornalismo investigativo, esteve em Marabá (PA), e conversou com várias pessoas que confirmaram a existência das “Operações Limpeza”, que visavam a desenterrar e a transportar os corpos de guerrilheiros para outros locais. Além disso, cinco entrevistados afirmaram ter visto atuando na repressão o ex-diretor do Dops de São Paulo Romeu Tuma, falecido em outubro do ano passado.

As jornalistas Marina Amaral e Tatiana Merlino lembram, em uma série de reportagens, que apenas 12 ossadas foram recuperadas até hoje, apesar de se ter ciência do desaparecimento de ao menos 62 combatentes. Isso mesmo com a sentença proferida em 2003 por Solange Salgado determinando que se fizesse um trabalho rigoroso de busca para que os restos mortais fossem restituídos à família.

Confira abaixo um trecho da entrevista concedida pela juíza. O esforço de reportagem na íntegra merece ser apreciado na página da Pública.

As mudanças na Globo

Por Marco Aurélio Mello , Tirado do Portal do Nassif

Chama atenção a dança das cadeiras na TV Globo por várias razões.

Primeiro, quem fez o anúncio foi Carlos Henrique Schroder, o número dois, e não Ali Kamel, o número um. Corre pelos corredores da emissora a notícia de que Ali atualmente não apita mais tanto quanto antes. Contribuiram para sua derrocada, o tipo de jornalismo que ele empreendeu, desde que assumiu, centralizando as decisões e condicionando a cobertura à sua vontade (ou seria à vontade expressa do patrão?).
Outro episódio definitivo para a queda teria sido o "bolinhagate", a tentativa de comprovar que o então candidato à presidência José Serra tinha sofrido um traumatismo craniano, depois de atingido por uma bolinha de papel. Até o perito Ricardo Molina foi convocado às pressas para dar legitimidade ao caso, que atingiu em cheio a credibilidade da emissora.
Sabe-se que naquela noite o Jornal Nacional foi vaiado pelos próprios jornalistas e que, em Brasília, a exemplo do que aconteceu em São Paulo em 2006, a diretora de jornalismo Silvia Faria teria dito o mesmo que Mariano Boni em São Paulo, anos antes: "quem não estiver satisfeito procure a Record".
Quem frequenta a emissora conta que, agora, raramente Ali desce do quarto andar onde se refugiou para escrever seus artigos, comprar suas polêmicas e processar seus "detratores". Agora há dois subalternos que fazem o serviço para ele no Jornal Nacional: Renato Ribeiro (ex-editor chefe do Jornal Nacional) e Luis Claudio Latgé (ex-diretor de jornalismo de São Paulo). Ali só é consultado quando o assunto é muito cabeludo. O sinal já havia sido dado no começo do ano, quando o diretor superintendente Octávio Florisbal anunciou em alto e bom som que o jornalismo da emissora ía mudar.
Recente pesquisa mostra preocupação com os índices de audiência do jornalismo, sobretudo no periodo matutino onde, não raro, a emissora amarga o segundo lugar durante toda a manhã.
Não por acaso a dança das cadeiras começou por Renato Machado, que será uma espécie de embaixador em Londres. Para quem gosta de vinho e música clássica, como ele, é um prêmio e tanto para quem se dedicou 15 anos ao Bom Dia Brasil, acordando às 4 horas da manhã. Renato estará a um passo de Paris, Geneve, Roma e Frankfurt. É tudo o que ele sempre pediu a Dionísio.
Para o seu lugar assume Chico Pinheiro. O veterano jornalista e apresentador vai tentar popularizar o jornal. Está sendo reabilitado depois de amargar uma geledeira no SPTV. É sinal também de que a emissora está disposta a atrair os extratos mais à esquerda do espéctro político de seu público. Chico - como antítese de Renato - é a MPB e a caipirinha no poder.
Outra veterana da apresentação, Mariana Godoy, segue agora para o Jornal das 10 da Globo News, reflexo do incômodo causado pela chegada de Heródoto Barbeiro à Record News. Para o seu lugar vai César Tralli, que realiza um sonho antigo, que é ocupar uma bancada de telejornal. Na reportagem ele se consagrou, mas pagou um preço muito alto: os colegas detestam seu estilo e seus modos, considerados por muitos bastante pragmáticos, se é que podemos dizer assim.
Se a volta de Schroder pode aplacar os ânimos? Só o tempo dirá. Minha aposta é que sim. Ele tem o apoio da família Marinho e uma capacidade de sobrevivência invejável. Ele pode ser reabilitado e quem sabe a emissora faça as pazes com a notícia. Talento dos colegas e recursos técnicos não faltam. Mas como na Globo tudo demora um pouco, as mudanças só virão quando entrar setembro. Portanto, o inverno tem tudo para ser quente.

Angelina Jolie faz campanha pelos refugiados


Angelina Jolie no campo de Hatay, Turquia

A atriz norte-americana Angelina Jolie está à frente da campanha do Alto Comissariado da ONU, no Dia Mundial do Refugiado. Jolie chegou neste domingo a Lampedusa, onde visitou os milhares de refugiados do norte da África, em particular da Líbia, que se abrigaram na pequena ilha italiana.
Lampedusa tem cerca de 5.000 habitantes e recebeu mais de 20 mil imigrantes desde o início da onda de revoltas no norte da África.
A atriz, que também participou de uma cerimônia em memória dos imigrantes que naufragaram no Mediterrâneo, chegou a Lampedusa em um avião particular procedente de Malta. Angelina Jolie é embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
A atriz também visitou o centro de primeiro amparo aos refugiados na ilha, assim como à antiga base de Loran, onde atualmente há 300 crianças e jovens que chegaram a Lampedusa desacompanhados.
– É difícil pensar quantas pessoas arriscaram e perderam suas vidas e as de suas crianças olhando este belíssimo mar. Vejo aqui famílias e penso o quão terrível deve ter sido a vida destas pessoas para decidirem entrar nessas barcas, com o risco de morrer de fome ou se afogar.
A atriz afirmou ainda que “é preciso mais tolerância no mundo” e agradeceu os italianos e aos habitantes de Lampedusa por terem “mantido as fronteiras abertas”.
O número de pessoas que pedem asilo e que se veêm obrigadas a fugir do seu país não para de aumentar e em 2010 chegou a 44 milhões, mais 700 mil do que no ano anterior.
Segundo um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, 80% encontram-se nos países em desenvolvimento. Mais de 15 milhões correspondem a refugiados, 27,5 milhões a pessoas deslocadas nos seus países e cerca de 850 mil que solicitam asilo.