sábado, 30 de outubro de 2010

Consórcio contratou firma da família de Paulo Preto, diz jornal

Um dos consórcios construtores do Rodoanel contratou e pagou R$ 91 mil à empresa de membros da família do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, na época em que ele era diretor de engenharia do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A), segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado (30).
De acordo com a reportagem, o consórcio Andrade Gutierrez/Galvão contratou em 2009 a companhia Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda. - ME, que tem como sócios a mãe do engenheiro, Marina Orminda Vieria de Souza, e Fernando Cremonini, genro de Paulo Preto, casado com Tatiana Arana Souza Cremoni, que passou a ocupar o cargo de assistente técnica de gabinete no Palácio dos Bandeirantes após um decreto assinado em 2007 pelo então governador e atual candidato à presidência pelo PSDB, José Serra.
Segundo o jornal, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo pediu ao Ministério Público Estadual na última semana para abrir investigação sobre a Peso Positivo, após uma série de acusações feitas pela candidata petista, Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral. Entre elas, a de que o ex-diretor do Dersa teria desviado R$ 4 milhões que supostamente iriam para um caixa dois da campanha do presidenciável tucano.
A Peso Positivo tinha um contrato para oferecer serviços de guindastes na área do lote 1 e no trecho sul do Rodoanel por três meses, e, segundo a assessoria do consórcio, o negócio foi realizado com todas as exigências prevista na legislação, conforme a reportagem da Folha de S.Paulo
De: Terra

Propostas aparecem em debate da Globo


Propostas aparecem em debate da Globo
Rio de Janeiro - O sistema escolhido pela TV Globo para o último encontro entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), nesta sexta-feira (29), no qual os dois candidatos responderam diretamente a perguntas de eleitores indecisos, propiciou o debate mais brando entre a petista e o tucano neste segundo turno. Presentes ao Centro de Produção da TV Globo no Rio de Janeiro (Projac), oitenta eleitores indecisos elaboraram cinco perguntas cada, em um total de 400 perguntas sobre temas diversos. Ao longo do debate, Serra e Dilma responderam a seis perguntas cada um.
A falta de embate direto permitiu que os candidatos apresentassem suas propostas com mais tempo. Serra procurou alfinetar o governo sempre que pôde, enquanto Dilma se preocupou em apresentar as realizações do governo Lula e assumiu alguns compromissos, como, por exemplo, a realização de uma reforma tributária para permitir que as pequenas empresas contratem mais trabalhadores.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Proibir obra de Monteiro Lobato?

As ideias deste homem são perigosas?
O CNE (Conselho Nacional de Educação) emitiu parecer orientando que "a Secretaria de Educação do Distrito Federal se abstenha de utilizar material que não se coadune com as políticas públicas para uma educação". O parecer cita o livro "Caçadas de Pedrinho" como um desses livros. Li o parecer rapidamente e acho que certa mídia exagerou no tom da denúncia. O CNE não fez o que exatamente o que foi noticiado, mas acho que, mesmo assim, o Conselho exagerou na dose e abriu prcedente para a criação de uma lista de livros que podem ser proibidos aos estudantes.
Eu li Caçadas de Pedrinho (aliás, li praticamente todos os livros do Sítio do Pica-Pau Amarelo) há muito tempo, por isso lembro vagamente de seu conteúdo. Há em muitos livros do Monteiro Lobato aspectos que, talvez, não se coadunem mais com a realidade de hoje. Caçadas de Pedrinho, aliás, já recebeu notas explicativas, considrando que não é nada legal um menino de nove anos sair caçando onças, que, além de serem ferozes, estão em extinção.
Daí a orientar que não haja a distribuição de qualquer livro de Monteiro Lobato na rede pública, ainda que só do Distrito Federal é um ato absurdo. Os livros de Lobato são cheios de discussões sobre os mais diversos temas. Não foram escritos para fechar a visão de ninguém, mas para ampliá-la.
Lobato não é um escritorzinho qualquer, é um patrimônio da literatura brasileira e mundial. Sua obra é impermeável à crítica? Claro que não. Nenhuma obra o é. Porém,  esse fundamentalismo anti-racista pode ser perigoso. Ao invés da leitura crítica e da problematização, apela-se à proibição da divulgação de uma obra. Há muitos livros significativos na literatura brasileira que, dependendo do modo como são lidos, podem ser tidos como rascistas. Lembro de algumas partes de Tibicuera, do Érico Veríssimo. E Macunaíma? Não será possível uma leitura racista de Mário de Andrade?
A lista pode ser longa. O CNE teria que elaborar um índex de livros que não poderiam ser lidos pelos alunos da rede pública de escolas. Não é esse o caminho.

Atentado em São Paulo! FHC perde a sola do sapato

Daiene Cardoso, da Agência Estado
Durante caminhada pró-José Serra (PSDB) nas ruas do dentro de São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira, 29, que fez tudo o que o candidato do partido a presidente pediu na campanha. “Tudo o que ele (Serra) pediu, eu fiz”, afirmou, ao ser perguntado sobre a participação na campanha tucana. FHC acompanhou a manifestação da militância até o Viaduto do Chá, onde perdeu a sola de um dos sapatos que calçava. Questionado sobre se eram “percalços” da campanha, FHC brincou: “Assim que é bom, gastar sola de sapato.”
Fernando Henrique disse também que São Paulo e Minas Gerais são os “fiéis da balança” na disputa presidencial e que Serra tem chances de virar o jogo. “Eu sou sempre otimista. Dá para virar, dá para ganhar”, disse Fernando Henrique. O ato segue marcado por tumulto, com disputa por espaço entre os militantes nas vias. A caminhada é liderada agora pelo governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB).

TSE manda suspender telemarketing tucano que calunia Dilma

 A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral, mandou suspender imediatamente o serviço de telemarketing contratado pela campanha de José Serra e executado pela empresa Transit do Brasil S/A, que divulga informações caluniosas contra a candidata do PT, Dilma Rousseff.
    O serviço de divulgação de baixarias que o PT chama de “telemarketing da calúnia” foi denunciado em reportagem dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.

Tô me lixando pro Papa!



Na foto,  o Papa em sua juventude. Sempre com a cruz
Não bastavam os “evangélicos” e os padres brasileiros apoiarem Serra em sua cruzada obscurantista, agora, o próprio Papa resolve meter o nariz na eleição brasileira. O Papa é uma figura cada vez mais decorativa no cenário mundial. Rigorosamente, o Papa sequer consegue determinar o que deve ser seguido pelos fiéis de sua Igreja. O preocupante é ver como a força das campanhas positivas da Igreja, como as campanhas da fraternidade, que falam em trabalho, terra, justiça, solidariedade... praticamente não surtem efeito. Em contrapartida, as campanhas negativas e obscurantistas mobilizam milhares de pessoas.

Fica desmascarado o discurso do clero conservador. Em sua reação à politização das comunidades eclesiais de Base (CEBs), na década de 70/80, os conservadores criticaram a participação política. Agora, estimulam o posicionamento do clero, pretextando a orientação em questões morais. Por certo não é mera coincidência que, quando opina oficialmente, a “Santa Madre” acaba caindo para a direita.

Dilma lá


A música ficou bem bonitinha.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dilma se mantém à frente de Serra até em pesquisa encomendada por tucanos


Enquanto a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, mantém a vantagem, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, para o adversário tucano, José Serra, este lança mão de estudo pago ao Instituto GPP, ao custo de R$ 160 mil, para apontar uma distância menor entre um e outro. De acordo com o levantamento do Datafolha, a petista assegura 56% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) contra 44% de José Serra (PSDB). Os números em votos válidos são os mesmos registrados na pesquisa anterior, realizada no dia 21.
Já no total de intenções de voto, a oscilação foi pequena. Dilma passou de 50% a 49% e Serra foi de 40% a 38%. 5% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 8% dizem estar indecisos. No Sudeste, Serra caiu três pontos percentuais, a maior parte deles em Minas Gerais, e registra 40%, contra 44% de Dilma. No Sul, ele ainda lidera, por apenas três pontos, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. No Nordeste, a diferença continua em 64% a 27%.
A pesquisa foi realizada no dia 26 de outubro com 4066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do País e está registrada no TSE sob o protocolo 37404/2010. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo diário conservador paulistano Folha de S.Paulo.
Pesquisa encomendada
Diante da debandada de aliados, que se acentuou nesta terça-feira com o abandono de um grupo de prefeitos baianos que, impressionados com pesquisas que apontam vitória de Dilma, começaram a se desvincular de Serra, o candidato tucano recebeu do governador eleito do Paraná, Beto Richa, a dica para divulgar uma pesquisa de opinião que fosse mais simpática à causa da direita. A campanha de Richa, no primeiro turno, obteve uma série de liminares, na Justiça, para censurar sucessivas pesquisas que mostravam o avanço do adversário de Richa, Osmar Dias (PDT).
Richa, em conversa com Serra, chegou a considerar a hipótese de tentar segurar, no Tribunal Superior Eleitoral, a divulgação de pesquisas na reta final da eleição para o segundo turno, mas o adversário de Dilma pensou duas vezes e descartou o viés judicialista. Surgiu, então, a ideia de buscar números mais favoráveis ao tucano. Para isso, a oposição recorreu ao desconhecido instituto GPP, fundado em 1991, e que atua preferencialmente no ramo de pesquisas empresariais, ligado ao ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM).
Para que pudesse ser divulgada, a pesquisa do GPP precisou ser registrada na Justiça Eleitoral até para, no futuro, servir de prova em um possível processo contra o PSDB, que setores da campanha petista já consideram viável, por tentativa de condução do eleitorado a erro. O registro foi feito em nome do próprio candidadto a vice na chapa de Serra, deputado Índio da Costa (DEM-RJ), de quem foi a sugestão para divulgar uma pesquisa interna, realizada entre os dias 23 e 25 deste mês. Segundo o levantamento, contando apenas os votos válidos, Dilma Rousseff (PT) teria 53,1% contra 46,8% de José Serra (PSDB). A margem de erro é de 1,8 ponto para mais ou para menos. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número 37219/2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

É do careca que ela gosta mais

Ué? Onde está a Yeda?

Folha só fala de roubo no Metro-SP após debate.

A Folha de S. Paulo deu uma “força” para José Serra, ao esperar o fim do debate de ontem, na Record, para divulgar algo que sabe desde quinta-feira: a fraude na licitação das obras de seis lotes da Linha Lilás do Metrô de São Paulo.
Desde o dia 21, quinta-feira, jornal teve a confirmação de que os vencedores dos lotes milionários foram exatamente aqueles cujos nomes eram sabidos há seis meses. Em 23 de abril, a reportagem do jornal registroua relação dos vencedores no 2º Cartório de Notas, em SP.
A obra, que prevê a contrução de 20 km de trilhos a um custo superior a R$ 4 bilhões pode, portanto, ter sido fonte de acertos prévios, capazes de “dar uma forcinha” aos gastos de campanha do governador que fez a licitação, José Chirico Serra.
No caso dos maiores lotes, o 3 e o 7, ainda poderia ter havido uma coincidência, porque poucas empresas possuíam o “Shield” – o popular “tatuzão”- necessário para fazer os túneis sem interferir nas construções de superfície. Mas não há coincidência possível em todos os seis lotes. Houve acerto prévio.
Mas o senhor Serra não pôde ser chamado a dar explicações ontem, quando se proclamou o grande”ficha limpa” do processo eleitoral.
Embora com retardo, ele terá de dar explicações. O jornal também deveria explicar porque atrasou por quatro dias a informação da fraude.
Até porque a Folha cobra que, para investigar supostas irregularidades do Governo Federal, tudo seja rápido, para que as eleições transcorram sob seu impacto.
Mas, no caso do Metrô paulista, que já engoliu bilhões de reais – e vidas humanas, em acidentes terríveis – a Folha se deu ao luxo de esperar.
De: Tijolaço 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Partido Alto da bolinha de papel

Biblioteca Digital de Fernando Pessoa


O site da Casa Fernando Pessoa foi inaugurado em 2008 contendo as obras completas dos heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis, poesias do próprio Fernando Pessoa e um banco de dados de poetas consagrados. Adicionalmente encontramos também Cronologia, Fotobiografia e Roteiro Pessoano.

Agora, além de todas as preciosas informações acima, em um trabalho conjunto da Casa Fernando Pessoa, o Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e apoio da Fundação Vodafone, o processo de catalogação e digitalização da Biblioteca particular de Fernando Pessoa está também disponível online para consulta, basta clicar aqui.

Conforme nota dos organizadores, o objetivo do projeto é "dar visibilidade virtual à biblioteca particular de Fernando Pessoa com uma iniciativa coletiva que começou em Abril de 2008 e que hoje permite disponibilizar online milhares de páginas impressas, muitas das quais com anotações, comentários, traduções e outros diversos tipos de textos em prosa e em verso, além de desenhos, horóscopos e exercícios caligráficos". Parabéns à Casa Fernando Pessoa!
De: O Mundo de K

Soninha culpa hackers pela queda do Serra45

Bruno Siffredi
A coordenadora da campanha do PSDB na internet, Soninha Francine, atribuiu à ataques virtuais de hackers o problema técnico que tirou do ar nesta segunda-feira, 25, o site do candidato tucano à Presidência, José Serra.
Pelo Twitter, a ex-subprefeita da Lapa afirmou que o site Serra45.com.br vem recebendo um aumento nos acessos na ordem de sete mil novos visitantes  por dia. “De uns dias para cá, o site vem sofrendo ataques diários (milhares de acessos por segundo, e não é ‘sucesso de audiência’…)”, indicou.
Soninha frisou que o sistema de segurança do site é “reforçado diariamente”, mas disse que as medidas não surtem efeito porque os supostos ataques “vem do mundo todo”. “É bizarro… Imagine, 10 mil ‘pessoas’ tentando entrar no site ao mesmo tempo na Nigéria, na Austrália, na Venezuela…”, concluiu.

Ativista anti-gays dos EUA é flagrado com michê

Rekers: Ops, flagrado
Defensor de terapia para gays, Georger Rekers viajou com garoto de programa
George Alan Rekers é um ministro da Igreja Batista nos Estados Unidos e membro da Associação Nacional para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade. Ele testemunhou na Justiça da Flórida e de Arkansas em processos contra a adoção de crianças por homossexuais. Só por aí já dá para imaginar que Rekers é um dos ativistas anti-gays que mais atua em território norte-americano, né?
Pois não é que o mesmo Rekers foi flagrado chegando em Miami depois de uma viagem internacional ao lado de um michê? Segundo o divulgado pelo jornal "Miami New Times" nesta terça, 04, o ministro viajou com Lucien, um garoto de programa que vende seus serviços por meio do site RentBoy. O mesmo jornal apurou que Rekers realmente acessou o site e assinou seus termos de uso.
Questionado sobre o bafo, o ativista anti-gays disse que Lucien era apenas um acompanhante de viagem contratado para carregar suas bagagens, já que ele tinha se submetido a uma cirurgia dias antes de embarcar. Mas, ainda de acordo com o "Miami New Times", quem estava empurrando um carrinho lotado de malas no aeroporto era Rekers, não Lucien.
O jornal chegou a entrevistar o garoto de programa, que tentou proteger seu cliente. Lucien só não escondeu a surpresa ao ficar sabendo que Rekers disse ter descoberto a profissão do rapaz apenas no meio da viagem, que durou 10 dias.

domingo, 24 de outubro de 2010

Serra por ele mesmo

Jornal da Cultura lembra 35 anos da morte de Vladimir Herzog

 No dia em que se completam 35 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, segunda-feira (25), o Jornal da Cultura leva ao ar uma reportagem especial sobre o ex-diretor de jornalismo da TV Cultura, que foi vítima da ditadura militar.

Serão mostrados fatos marcantes da vida profissional de Vlado e o reflexo de sua morte no processo de redemocratização do País. O telejornal terá depoimentos de personalidades que estiveram ligadas ao episódio, como o cineasta João Batista de Andrade, que dirigiu o documentário Vlado – 30 anos depois, e o desembargador Márcio José de Moraes, que em 1978, como juiz federal, condenou a União pela morte de Herzog.

O jornalista Eugênio Bucci e o sociólogo Demétrio Magnoli estarão na bancada com Maria Cristina Poli, para comentar sobre esse período da história do Brasil e a contribuição de Vlado para a construção do jornalismo público, que é praticado pela TV Cultura. Haverá ainda um link diretamente do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, no Tuca, de onde serão transmitidos boletins ao vivo.

No sábado (23), o telejornal recebeu o filho de Vladimir Herzog, Ivo, que falou sobre o pai, o que significou sua passagem pela TV Cultura e a sua morte, que mobilizou milhares de jornalistas. Também comentou a respeito do Instituto Vladimir Herzog, o qual preside.

O Jornal da Cultura vai ao ar às 20h50.