Um dos consórcios construtores do Rodoanel contratou e pagou R$ 91 mil à empresa de membros da família do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, na época em que ele era diretor de engenharia do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A), segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado (30).
De acordo com a reportagem, o consórcio Andrade Gutierrez/Galvão contratou em 2009 a companhia Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda. - ME, que tem como sócios a mãe do engenheiro, Marina Orminda Vieria de Souza, e Fernando Cremonini, genro de Paulo Preto, casado com Tatiana Arana Souza Cremoni, que passou a ocupar o cargo de assistente técnica de gabinete no Palácio dos Bandeirantes após um decreto assinado em 2007 pelo então governador e atual candidato à presidência pelo PSDB, José Serra.
Segundo o jornal, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo pediu ao Ministério Público Estadual na última semana para abrir investigação sobre a Peso Positivo, após uma série de acusações feitas pela candidata petista, Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral. Entre elas, a de que o ex-diretor do Dersa teria desviado R$ 4 milhões que supostamente iriam para um caixa dois da campanha do presidenciável tucano.
A Peso Positivo tinha um contrato para oferecer serviços de guindastes na área do lote 1 e no trecho sul do Rodoanel por três meses, e, segundo a assessoria do consórcio, o negócio foi realizado com todas as exigências prevista na legislação, conforme a reportagem da Folha de S.Paulo.
De: Terra