sábado, 23 de outubro de 2010

70 anos de Pelé



Não queria ser filho do Pelé, não queria ser sócio do Pelé, não pretendo sequer ser amigo do Pelé. Não vou comentar o caráter e as posiçõe políticas do Pelé. Porém, em toda história do futebol, não há registro de alguém que tenha jogado melhor que ele.

EUA: morte e tortura no Iraque

O Wikileaks provou com documentos, que os EUA são responsáveis pela tortura e morte de Iraquianos. A ONU e a Anistia Internacional já pediram que o governo Obama investigue as denúncias.  Asituação é séria. A tal "Guerra do Golfo" iniciou sob o argumento falacioso de produção de armas químicas pelo governo de Sadan Hussein. Com esse pretexto, os EUA invadiram o Iraque, derrubaram o governo, firmaram contratos para reconstrução do país que eles destruíram com as empresas do vice-presidente e, conforme está demonstrado agora, mataram, violentaram e torturaram a população, inclusive civis.
Seria o caso de o Brasil romper relações diplomáticas com os EUA? Por que os que se dizem tão zelosos pela democracia e pelos direitos humanos não propõe isso, tal como fizeram em relação ao Irã?
O Brasil não deve romper com os EUA, nem com o Irã, nem com ninguém. Ma é preciso que fique claro o discurso falacioso da mídia colonizada.

Serra mente ao afirmar que governo do PT entregou o Pré-Sal

Quando estamos perdendo, vale-tudo. Este é o lema do PSDB nestas eleições. Os tucanos, aliados à imprensa golpista, já tentaram de tudo para pautar estas eleições de forma suja: emails falsos, aborto, fita crepe…
Mas Serra foi desmascarado por Dilma em um dos debates. Graças à dupla Dilma e Lula, o Brasil soube da sanha privatista dos tucanos. Como não tinham do que se defender, Serra e sua turma resolveram acusar Dilma da mesma coisa: privatizar o Pré-Sal.
Há poucos dias, um comercial na TV mostra falsamente que o governo do PT entregou o petróleo daquela região para empresas nacionais e estrangeiras. Ao final, o locutor cobra explicações de Dilma.
Os modelos do PT e PSDB são completamente diferentes. Na era FHC, os tucanos quizeram vender o patrimônio brasileiro, incluída aí a Petrobras:
O que Dilma e Lula fazem é diferente. O que existe é um sistema de parcerias, que claramente mostra os ganhos para o estado de bem-estar social petista. Trata-se de um projeto e uma empresa criados pelo presidente Lula com o nome de Petro-Sal. Veja o projeto aprovado da Petro-Sal e os meus grifos, depois tire as suas próprias conclusões sobre o que é melhor para o país:
O projeto de Lei da Câmara (PLC) 309/09, de autoria da Presidência da República (PL 5939/09), cria a Petro-Sal, empresa que será responsável pela gestão de contratos de partilha de produção e comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos na área do pré-sal , sob um novo modelo de partilha proposto pelo governo. A empresa não terá envolvimento na exploração das jazidas de petróleo, nem na produção e comercialização dos produtos.
Esse é um dos quatro projetos do Executivo que tratam do novo marco regulatório para a exploração do petróleo na área do pré-sal, lançado pelo governo no dia 31 de agosto de 2009. De acordo com a proposta, o Executivo fica autorizado a formar essa empresa pública sob a forma de sociedade anônima, denominada Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), com prazo de duração indeterminado.
Uma das competências da empresa é gerir os contratos de partilha de produção celebrados pelo MME, representando a União nos consórcios formados, defendendo interesses da União nos comitês operacionais e avaliando tecnicamente os planos de exploração e produção de petróleo, entre outros quesitos. O modelo de contrato de partilha é disciplinado pelo Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/10 (proveniente do PL 5938/09), e permite à União ficar com parte da produção que exceder aquela usada para ressarcir os custos de exploração da empresa vencedora da licitação. O ressarcimento somente ocorrerá se houver viabilidade comercial.
Caberá também à Petro-Sal decidir sobre a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos; analisar dados sísmicos fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e representar a União nos procedimentos de individualização da produção e nos acordos decorrentes, nos casos em que as jazidas da área do pré-sal e das áreas estratégicas se estendam por áreas não concedidas ou não contratadas sob o regime de partilha de produção. Pelo projeto, fica dispensada a licitação para a contratação da Petro-Sal pela administração pública.
A Petro-Sal terá sede e foro em Brasília e escritório central no Rio de Janeiro. O capital social da empresa será representado por ações ordinárias nominativas, integralmente sob a propriedade da União. A integralização do capital social será realizada com recursos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Recursos
O governo listou sete fontes de recursos para a Petro-Sal, uma das quais terá origem nas rendas geradas pelos contratos de partilha de produção, inclusive a parcela relativa ao bônus de assinatura referente a esses contratos.
Esse bônus é o valor pago pela concessionária vencedora de licitação para exploração do petróleo e outros produtos afins, no ato da assinatura do contrato, para que possa realizar suas atividades de pesquisa e exploração. Seu valor mínimo é fixado pela ANP no edital de licitação. A remuneração pela gestão dos contratos de partilha será estipulada, segundo o projeto, em função das fases de cada contrato e das dimensões dos blocos e campos de petróleo.
As demais fontes de recursos da empresa são: rendas da gestão dos contratos celebrados com agentes comercializadores de petróleo e gás natural da União; recursos vindos de acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais; rendimentos de aplicações financeiras; alienação de bens patrimoniais; doações e subvenções de empresas públicas e privadas; e rendas de outras fontes.
De acordo com o projeto, a Petro-Sal terá regime jurídico semelhante ao das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias. A empresa será dirigida por um conselho de administração e uma diretoria executiva, cujos integrantes serão nomeados pelo presidente da República.
Quatro conselheiros serão indicados pelo MME, Casa Civil e Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. O quinto conselheiro será indicado pelo diretor-presidente da Petro-Sal. O presidente desse conselho será o indicado pelo MME, e todos os conselheiros terão período de gestão de quatro anos, admitida uma recondução.
O projeto trata ainda da composição e funcionamento do conselho fiscal da empresa, contratação de pessoal técnico por tempo determinado, funções, encargos e atribuições de pessoal. O regime para a contratação de pessoal será o da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), condicionada à aprovação em concurso público.
Um ato do Poder Executivo deverá aprovar o estatuto da Petro-Sal, que fixará o número máximo de empregados e o de funções e cargos de livre provimento. A empresa está também autorizada a patrocinar entidade fechada de previdência complementar, e ficará sujeita à supervisão do MME e à fiscalização da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Mudanças
A principal mudança aprovada na Câmara com relação ao projeto original do Executivo é o estabelecimento de quarentena de quatro meses para os integrantes da diretoria-executiva que deixarem a empresa. Durante esse período, eles não poderão prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a empresas do setor de petróleo no país, mas continuarão a receber a remuneração do cargo anteriormente ocupado.
O texto aprovado pela Câmara também condicionou a aprovação das decisões da diretoria-executiva da empresa à obtenção de maioria absoluta, com a presença de, no mínimo, três quintos dos seus integrantes.
Os deputados aprovaram ainda emenda para fixar em quatro anos os mandatos dos conselheiros da Petro-Sal, admitida uma recondução. Outra emenda incorporada ao projeto determina que as demonstrações contábeis da empresa sejam conferidas por auditores independentes.
O relator da matéria na Câmara, deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG), apresentou emenda, também aprovada, que exige a divulgação das demonstrações financeiras da empresa na internet ao fim de cada ano.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Marineiros com Dilma

Mais um grupo de apoiadores de Marina Silva no primeiro turno declararam apoio a Dilma. Entre eles, o meu prezado Marcos Rolim. Ele nunca ficou neutro, não seria agora que ficaria.
Leia o manifesto:
MARINEIROS COM DILMA
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22 de outubro de 2010
Estivemos com Marina Silva no primeiro turno, porque buscamos uma alternativa política para o Brasil capaz de afirmar uma conduta pública marcada pela ética na política, em favor de uma política econômica que supere definitivamente a miséria e a concentração de renda e que redirecione o próprio modelo social com base na sustentabilidade. Nos orgulhamos de uma campanha que ofereceu uma contribuição efetiva ao País e que, mesmo com um tempo mínimo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, conseguiu enfrentar as máquinas eleitorais montadas com o apoio do Estado, dos partidos tradicionais e do grande capital.
A votação recebida por Marina Silva expressa, basicamente, um claro sinal de que parcelas expressivas da população não toleram mais o jogo de cena, as alianças sem programa, os acordos que visam apenas a repartição do poder, a corrupção endêmica que abala as instituições, o oportunismo eleitoral e a demagogia que amesquinham a própria política. Os quase 20 milhões de votos que alcançamos sinalizam, ainda, que o Brasil precisa de uma agenda socioambiental séria e que este tema, antes circunscrito a pequenos grupos de ativistas ambientais e à intelectualidade, já possui apelo popular entre nós.

O que nos espera até o dia 31?

Eu lembro da eleição do Collor. Eu lembro da edição do debate da Globo, eu lembro da pancadaria provocada pelos arruaceiros do Collor em Caxias, da Miriam Cordeiro acusando o Lula de aconselhar o aborto, eu lembro do sequestro do Abílio Diniz, eu lembro de um monte de coisas. Um tempo depois, o ex-deputado Paulo Delgado (PT-MG) ilustrou a falta de reação do PT dizendo "Eles vinham de Chicago e nós estávamos indo a Woodstock". 
O Lula sabe o que é ser achincalhado, acusado, ameaçado por essa direita vestida de social-democrata. O Lula sabe que a posição dele é fundamental nessa eleição. Por isso, do alto dos seus 80% de aprovação, chama as coisas pelos seus nomes, ataca, não a imprensa, mas a mentira e chama o farsante de farsante. É por isso que eles não querem que o Lula fale. O analfabeto, agora tem que ser estadista e não pode dar opinião na eleição. Danem-se!
Color sempre foi um aventureiro. Está lá, acomodado na sua cadeirinha de Senador por Alagoas. Mas o Serra! Serra tem, sim, uma trajetória. Serra não é qualquer um na política nacional. Serra virou um  remake Collor.
Parte da culpa disso é, também, do PT. No primeiro mandato, Lula tentou amaciar a Globo. No que deu isso? Na manipulação que levou ao segundo turno em 2006. Agora, Lula exorta à inconformidade com a manipulação e amentira. Por que o PT aceita que o último debate seja na Globo, sempre? Por que os políticos petistas correm atrás de uns segundinhos nos espaços globais? 
Até o dia 31, pode acontecer muita coisa. Não sou paranoico mas tenho instinto de sobrevivência. O que mais vem por aí?
Enfim. Eu, que não sou nada, tomei uma decisão. No que depender de mim, não vou ver a Globo até o dia da eleição. Nem que para isso tenha que assistir ao Pânico na TV.

Farsa, mentira e mau caratismo

Cartilha vai orientar escolas sobre bullying

Uma cartilha para ajudar professores e pais a prevenir o problema do bullying será distribuída nas escolas do pais.
Cerca de 46 mil cartilhas serão encaminhadas a tribunais, Ministério da Educação e secretarias estaduais de ensino.
Elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o material de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva é didático e pretende auxiliar os educadores a lidar com a violência psicológica e até física sofrida por crianças e adolescentes.
Além de ajudar a identificar vítimas e agressores desse tipo de violência, a cartilha fala sobre como a escola pode evitar o bullying.
A exposição dos envolvidos nesse tipo de conflito pode causar mais prejuízos do que os causados pelo bullying.
Em: Correio do Brasil.
A psiquiatra defende a criação de estruturas de conciliação nas escolas com profissionais especializados.
A cartilha é uma das iniciativas do Projeto Justiça nas Escolas, que visa aproximar o Judiciário das instituições de ensino no combate e na prevenção de problemas que afetam os alunos.

Depois de perder olimpíada, Globo perde brasileirão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o Termo de Cessação de Conduta (TCC) apresentado pela Rede Globo, em que a emissora abre mão do direito de preferência na próxima negociação de compra dos jogos do campeonato brasileiro de futebol, prevista para 2011.
No documento, o Clube dos Treze se compromete a não incluir a cláusula de preferência nos contratos posteriores, permitindo que as empresas interessadas concorram em situação de igualdade.
O acordo foi aceito em sessão que julgaria o suposto cartel entre Globo e Band para a transmissão do campeonato. Segundo o Portal Imprensa, o Clube dos 13 costurou um acordo para dar direitos a Globo de cobrir a proposta de qualquer concorrente para a veiculação dos campeonatos de 2012 e 2014.
Com a medida, o conselheiro relator do caso, César Mattos, informou que será solucionado o problema concorrencial sem reduzir uma das principais fontes de renda dos clubes: a venda dos direitos de transmissão do campeonato. Caso a emissora reincida na suposta infração, o Cade reabrirá o processo e multará os envolvidos.
O Cade informou em seu portal que o TCC tem quatro pontos principais. O primeiro é que o leilão para escolha da transmissão deve ter critérios claros e objetivos.
O Clube dos 13 também se compromete a eliminar a cláusula de direito de preferência a partir de 2011.
O terceiro é fazer vendas separadas por mídia (TV aberta, TV fechada, pay per view, Internet e telefonia móvel), o que permitirá a empresas de outros setores, não só emissoras de televisão, concorrer. As interessadas poderão dar lances para apenas uma mídia ou mais, sendo possível apresentar uma oferta para o pacote completo.
O último compromisso é mudar a regra de sublicenciamento: a sublicenciada passará a escolher a partida que quer divulgar.
O Portal Imprensa explicou que, com essa medida, o donatário da transmissão não será obrigado a ceder aos concorrentes interessados os jogos remanescentes ou negociar jogos que não tenha interesse de transmitir.
O presidente do plenário do Cade, Artur Badin, foi o único que não quis homologar o texto proposto pelo relator. “A mudança que está sendo implementada pelo TCC é do interesse do próprio Clube dos 13 e poderia ser feito por ele mesmo. Desse modo, me sinto bastante incomodado em reconhecer a validade de uma série de práticas que são o objeto principal desse processo, como a exclusividade”, destacou. (Com informações da assessoria de imprensa do Cade).

Bolinha, fita crepe... E o Brasil? Melhorou ou piorou?

A discussão principal é saber se o Brasil melhorou ou piorou com Lula. Também acho que o debate está totalmente raso e despolitizado, mas é uma injustiça atribuir isso às duas campanhas igualmente. No primeiro turno, Serra começou mostrando Lula no seu programa e terminou dizendo que Dilma era abortista e amiga da Erenice. No segundo turno, retomou o abortismo e, agora, quer passar por vítima de um atentado político. É difícil não responder e  não se envolver em disputa de vesões. O problema é que, depois que começa é dificil sair e uma mentira do Jornal da Globo, se não for desmentida, vira uma verdade incontestável.
Clique aqui para ver a análise das imagens da fita mágica que foi lançada contra o cérebro de Serra, mas não encontrou nada.

Campanha da baixaria?

Baixaria em campanha eleitoral não é novidade. Isso não é bom, mas faz parte das disputas polítcas há muito tempo. A ênfase em uma “campanha de baixarias”, é um modo de desconhecer a dinâmica dos conflitos eleitorais no Brasil e ampliar o clima de repúdio à política.
O PRBS, que tanto comenta a tal baixaria, poderia vasculhar seus arquivos e ver o que foram as duas campanhas de seu filiado, Antônio Britto, contra Olívio Dutra.
Vamos refrescar a memória. Perto daquelas eleições (94 e 98), Dilma x Serra, é briga de criança de creche.

O caminhão do Serra

O flagrante do caminhão de Serra que entregava cestas básicas no interior de Passo Fundo revela o que é o modo tucano de fazer campanha. Não sou a favor de manifestações de hostilização de candidatos. Isso só acirra os ânimos e nos faz perder o controle da situação. Porém, não tenho dúvida em dizer que, muito pior do que uma bolinha de papel na cabeça é a corrupção eleitoral (sim, distribuir cestas básicas é crime), que troca voto por comida.
Em vez de se gastar tanto tempo e recorrer a um perito renomado para saber se foi bolinha ou fita crepe, a mídia poderia dirigira as baterias do seu jornalismo investigativo para desmascarar a rede de corrupção ao eleitorado mais pobre, alimentada pela distribuição de cestas básicas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Novo arsenal da PM de São Paulo contra os professores

Mercado absorveu todos que procuraram emprego em setembro, diz IBGE

PEDRO SOARES DO RIO, Folha.com
A queda da taxa de desemprego de agosto para setembro foi provocada pela maior oferta de postos de trabalho, gerados em número suficiente para fazer frente à procura por uma nova colocação, segundo o IBGE.
De um mês para o outro, foram criadas 147 mil vagas, mais do que o crescimento do número de pessoas ocupadas (120 mil). Ou seja, todos que procuraram emprego (condição para ser classificado como desocupado) foram absorvidos pelo mercado de trabalho.
Em setembro, a taxa caiu para 6,2%, menor patamar da série histórica do IBGE iniciada em março de 2002. Em agosto, havia sido de 6,7%, menor marca até então.
"Houve, de fato, um aumento expressivo da ocupação, que permitiu a queda da taxa de desemprego. Isso é reflexo do cenário econômico favorável, que se traduz na geração de postos de trabalho", disse Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.
Percentualmente, a ocupação subiu 0,7% de agosto para setembro, enquanto o número de pessoas desocupadas caiu 7,5%.
No intervalo de um ano (setembro de 2009 a setembro de 2010), foram abertas 762 mil vagas --alta de 3,5%. Já a desocupação cedeu 17,7% --ou 319 mil pessoas a menos procurando trabalho.

A farsa de Serra

Nelson Jobim não descarta participar de eventual governo de Serra

Em visita a Washington, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não descartou nesta quarta-feira participar de um eventual governo José Serra (PSDB), destacando sua amizade pessoal com o candidato à Presidência e dizendo que "transita para todos os lados".
"Não faço projetos, vamos ver a cada dia", afirmou, antes de brincar que a decisão final será de sua mulher: "Eu me dou bem com todo mundo. Já fui do governo Fernando Henrique, sou amigo do Serra". Mas frisou a jornalistas que é amigo de Serra há 30 anos: "Moramos juntos em Brasília e ele é meu padrinho de casamento". Em viagem aos Estados Unidos a dias do segundo turno, Jobim explicou que sua proximidade com o candidato tucano criou um impedimento para que ele participasse de campanhas no Brasil: "Disse ao presidente Lula que tinha impedimentos de natureza pessoal 'inamovíveis' de fazer campanha contra o governador Serra. Ele respondeu: então não se meta nesse assunto, fique de fora". Como tampouco poderia trabalhar em prol do PSDB, já que continua parte do governo petista atual, o ministro afirmou que nem sequer assiste aos programas eleitorais, "para evitar dar opiniões depois". A real, bem real, é que poucas pessoas adoram tanto o poder neste País como Nelson Jobim, e sua mulher Adriane.
 De videVERSUS

A crise e o fim de Bretton Woods II

A assembleia anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu com a persistência de desacordos básicos, o que é um mau presságio. Nenhuma das dificuldades fundamentais da economia mundial pôde resolver-se nestes dias. A guerra das divisas está ao virar da esquina e os piores dias da crise poderiam estar de regresso dentro de alguns meses. Até se diz que 2008 poderia ser um passeio no campo comparado com o que vem em 2011.
Em Washington ninguém esperava milagres. No fim de tudo, o FMI perdeu o Norte desde 15 de Agosto de 1971. Nesse dia, Nixon ordenou o encerramento do guiché de compra e venda de ouro e terminou o mundo das taxas de câmbio fixas para que foi criado o FMI na conferência de Bretton Woods em 1944. Ao cabo de uns anos, o Fundo redefiniu a sua missão como promotor da liberalização financeira à escala global. E, neste novo papel, pôde presidir a uma larga lista de crises financeiras, cada vez mais frequentes e profundas. Como se sabe, em numerosos casos o remédio receitado pelo FMI foi pior que a doença.
Pouco a pouco foi-se consolidando um sistema que recebeu nos anos noventa o nome de Bretton Woods II. Tal como antes, o dólar continuava a ser o referente monetário na economia mundial, mas no novo esquema os Estados Unidos mantinham uma posição de consumidor em última instância e eram subsidiados pela China e pelos países exportadores de petróleo interessados em manter o seu próprio comboio de exportações. Enquanto houve crescimento, as coisas andaram mais ou menos de maneira estável. Claro, os gigantescos desequilíbrios foram-se acumulando e adoptaram a forma de um astronómico défice nas contas externas dos Estados Unidos e o seu duplo, as gigantescas reservas do banco central na China.
Este esquema podia durar enquanto que as taxas de crescimento fizessem pensar a todos que o porvir era brilhante e o seria sempre. Mas esse tipo de expectativas acabam por ser desmentidas pela dura realidade. Sempre se soube que Bretton Woods II era um sistema insustentável e que acabaria por rebentar. Mas enquanto dura o Carnaval, ninguém se preocupa com a crua realidade do dia seguinte.
Ao estalar a crise, o conhecido dilema de Triffin manifestou-se com uma claridade deslumbrante. O colapso na procura efectiva nos Estados Unidos deixou um vazio que era preciso preencher. O caos no sector financeiro impossibilitou os bancos dos Estados Unidos de actuar como intermediários entre a poupança e o consumo, e o governo teve de entrar, em seu apoio, com estímulos fiscais e resgates das instituições hipotecárias semi-oficiais.
Mas o estímulo fiscal e a injecção da Reserva Federal de mais de um milhar de milhão de dólares para adquirir títulos do Tesouro acabaram por abalar o mundo inteiro. Para cúmulo, ainda que o estímulo fiscal tenha permitido uma espécie de recuperação, demonstrou-se insuficiente. Em vez de o manter e aumentar o seu volume, a classe política dos Estados Unidos deixará que acabe neste Outono. A política monetária, no seu esquema de flexibilização quantitativa, continuará a injectar liquidez num sistema que permanece estagnado e com altas taxas de desemprego. Além de tudo, a perda de valor do dólar não foi suficiente para corrigir o défice comercial.
Hoje as principais economias do mundo estão à beira de sofrer uma recaída de proporções alarmantes. Nos Estados Unidos, o sistema bancário simplesmente não digere o desastre do sector hipotecário. O aumento nos custos de operação dos bancos devido à execução de hipotecas vencidas é a pior ameaça no sector bancário. Esta é a cicatriz que deixaram as hipotecas subprime nos estados financeiros dos bancos. O importante é que, para um banco com problemas na linha de flutuação, o aumento nos gastos operacionais pode ser o tiro de misericórdia.
A Europa está ameaçada por causa do regresso à austeridade fiscal do seu absurdo Tratado de Maastricht e o Japão porque, no fundo, nunca superou a crise dos anos noventa. A recessão em forma de W para a economia global é quase inevitável. Para as chamadas economias emergentes o problema agrava-se porque as suas exportações se verão afectadas.
Os desequilíbrios acumulados nos últimos 20 anos batem à porta hoje para exigir atenção. À China exige-se disciplina cambial e maior ênfase na procura interna. Mas a percepção em Pequim é que o gigante asiático não pode dar-se ao luxo de perder competitividade nos mercados internacionais. Isso sucederia se aumentassem os seus custos laborais e se se permitisse a valorização do renminbi. Por isso, a China reclama por sua vez disciplina monetária ao país que emite os papelinhos verdes, que outrora foram a pedra de toque do sistema monetário internacional.
É o fim do sistema de Bretton Woods II. Não será um final tranquilo. E sim, 2011 pode muito bem ser o pior ano da crise.
De Esquerda.net 

Campanha pelo desarmamento

Cuidado!Arma perigosa

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Collor, Serra e a violência do PT

Em 1989, um comício de Collor em Caxias do Sul foi frustrado por um quebra pau entre militantes. Passados alguns anos, verificou-se que, em que pese a presença dos militantes pró-Lula no local, a violência foi provocada por capangas de Collor, exatamente para colar a pecha de violentos aos lulistas.
Collor deitou e rolou em cima do fato, como mostra o vídeo. Quando a mentira foi desmascarada, já era tarde demais.
A campanha de Serra é a mais abjeta desde a campanha de Collor em 1989. Hoje, Collor apoia Dilma, mas os métodos de Collor ficaram com os tucanos.
Houve uma reportagem que saiu na televisão desmascarando tudo, mas não encontrei.

Foto de José Serra depois do atentado

Como o Serra está parecido com o Lacerda nesta foto

Fiador deixa de ser exigido pelo Fies em licenciatura ou baixa renda

O MEC anunciou hoje (20) a regulamentação do fundo garantidor do Fies (Financiamento Estudantil). A partir de agora, alunos de baixa renda não precisarão mais ter fiador na hora de pedir o crédito.
A medida vale para quem possuir renda familiar mensal per capita de um salário mínimo e meio ou estiver matriculado em um curso de licenciatura.
Também podem dispensar o fiador bolsistas parciais do Prouni (Programa Universidade para Todos) que assinem contrato a partir de agora para financiar o resto da mensalidade. Contratos antigos que já têm fiador não poderão entrar no fundo garantidor.
Para que o estudante tenha acesso ao financiamento, será preciso que a instituição de ensino tenha aderido ao fundo. Essa adesão é voluntária, já que o dinheiro da garantia virá das próprias faculdades e de recursos do Tesouro Nacional. A adesão das faculdades começa nesta quarta.
A opção pelo uso ou não do fiador será feita no momento do pedido do financiamento.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tô com medo do José Serra

Tratado histórico devolve saída ao mar para Bolívia

A Bolívia e o Peru assinaram, nesta terça-feira, um acordo que pode encerrar um dos principais problemas bolivianos, a ausência de saída para o mar. O presidente do Peru, Alan García, ofereceu ao presidente da Bolívia, Evo Morales, o direito de uso do Porto de Ilo para negociar a venda de gás, trânsito livre de embarcações e condições de acesso por 99 anos. As informações são da agência oficial de notícias da Bolívia, a ABI.
– Nós invocamos o diálogo bilateral que leve à recuperação da justiça que é para a Bolívia ter uma saída. É injusto que a Bolívia não tenha saída para o oceano – disse García.
A iniciativa peruana de oferecer o uso do Porto de Ilo não é nova. Em 1992, o ex-presidente da Bolívia, Jaime Paz Zamora, e o do Peru, Alberto Fujimori, assinaram um documento estabelecendo a parceria. Mas o acordo nunca foi executado.
– As circunstâncias atuais exigem essa atualização. É um novo protocolo para alcançar as metas (definidas pelos presidentes dos dois países) – disse García.
Segundo o protocolo, serão construídas instalações para o trânsito de embarcações da Bolívia, um resort de praia e áreas destinadas a esportes e uma zona de livre por um período inicial de 99 anos. Com isso, a Bolívia poderá exportar seus produtos sem encargos tarifários. O presidente peruano disse ainda que o “Peru jamais será um obstáculo” para a Bolívia.
– Estamos juntos no desejo de fortalecer e revitalizar a nossa amizade e solidariedade fraterna, encerrando todos os tipos de discussões envolvendo palavras. As palavras se vão com o vento, mas a irmandade dos povos permanece para sempre – disse García. Recentemente os dois países passaram por um longo período de relações tensas.
A Bolívia perdeu a sua saía para o mar na Guerra do Pacífico ocorrida entre 1879 e 1883. O conflito armado envolveu a Bolívia e o Peru contra o Chile.

Zero Hora terá que indenizar vendedor humilhado por supervisor

Xingamentos e humilhações no ambiente de trabalho renderam a um vendedor de assinaturas do jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), uma indenização correspondente a 20 salários-mínimos por danos morais.
A 7ª Turma do TST, ao negar provimento ao agravo de instrumento da RBS – Zero Hora Editora Jornalística S.A., manteve a condenação que havia sido imposta na instância anterior.

Chico é Dilma

Paulo Preto e o dinheiro na meia. Esse é o assessor competente de Serra

Paulo Preto tinha dinheiro ‘nas meias’
Afirmação é de Celso Russomano, que afirma ter estado presente no momento da prisão do ex-assessor de Serra; ABCD MAIOR tem acesso a BO
Quase quatro meses após a prisão em flagrante do ex-assessor do candidato José Serra (PSDB), Paulo Viera de Souza, conhecido como Paulo Preto, o BO (Boletim de Ocorrência) da ação da Polícia Militar na prisão do ex-diretor do Dersa com uma jóia roubada foi obtido pelo ABCD MAIOR. Com Paulo Preto, além da jóia, a revista policial encontrou mais de R$ 11 mil. O ex-assessor de Serra foi preso no dia 12 de junho deste ano, na joalheria Gucci, dentro do shopping Iguatemi.
Preso, Paulo Preto foi encaminhado ao 15° DP, no Itaim Bibi. Testemunha ocasional da prisão, Celso Russomano (PP), então pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, garante que Paulo Preta “portava dinheiro nas meias”.
“Eu vi a prisão. Vi que a delegada estava sofrendo pressão para não mantê-lo preso. Parte do dinheiro apreendido com Paulo Preto estava em suas meias e no casaco, me apontaram os policiais”. O progressista afirma que encontrou Paulo Preto no DP por acaso.
“Pelo destino, acabei conduzindo um segurança particular de um condomínio que estava determinando quem podia e não podia estacionar em um espaço público. Quando cheguei ao 15° DP acompanhei a prisão de Paulo Preto”, relembra.
A reportagem procurou o advogado de Paulo Preto, José Luiz de Oliveira Lima, para explicar a prisão e a apreensão do dinheiro com o ex-diretor do Dersa. “Já falei tudo sobre isso”, se limitou a dizer Lima.
Jóia
De acordo com o relatado pelo BO assinado pela delegada Nilze Baptista Scapulatiello, Paulo Preto alegou no momento da prisão que teria comprado o bracelete do comerciante Musab Asmi Fatayer – que também foi preso em flagrante – por R$ 20 mil. Musab, por sua vez, afirmou que comprou a jóia de “um desconhecido em seu escritório”. O bracelete incrustado de brilhantes havia sido roubado um mês antes da mesma joalheria onde Paulo Preto recebeu voz de prisão pela prática de receptação.
Caso
Paulo Preto entrou em cena na campanha após a candidata Dilma Rousseff (PT) citar matéria da revista IstoÉ no debate da Band. Ex-diretor de Engenharia do Dersa, Paulo Preto foi apontado pela revista na primeira semana de agosto como responsável pelo sumiço de R$ 4 milhões da campanha do candidato tucano. O dinheiro teria vindo do pagamento de caixa-dois das empreiteiras que construíram o trecho Sul do Rodoanel, que corta o ABCD.
“Parece mesmo que ele sumiu. Desapareceu. Me falaram que ele foi para a Europa. Vi esse cara na inauguração do Rodoanel”, afirmou José Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, à revista.

Wladimir Pomar comenta o possível governo Dilma

‘Lula legará à Dilma um duro combate contra a corrupção’.
Entrevista especial com Wladimir Pomar
 Uma análise da atuação do PT nessas eleições é o que faz Wladimir Pomar na entrevista que concedeu à IHU On-Line, por e-mail. Afinal: O PT errou ou acertou em sua estratégia nesse pleito? Para Pomar, em termos parlamentares e executivos estaduais, o PT se consolidou como um dos principais partidos nacionais. Porém, erros sérios, aponta ele, foram cometidos e diretamente refletidos na campanha presidencial. “O PT evitou travar uma batalha e uma discussão política em profundidade sobre o futuro das mudanças necessárias à sociedade brasileira. Isto permitiu que Marina Silva se apropriasse de bandeiras que eram tradicionais no PT, e que as apresentasse como se o PT as houvesse abandonado”, afirmou.

Wladimir Pomar é analista político. Militante político desde 1949, ajudou a fundar o PCdoB em 1962. Preso no regime militar, atuou clandestinamente durante a década de 1970. Dez anos depois, tornou-se um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e integrou a executiva nacional do PT entre 1984 e1990. Foi coordenador-geral da campanha presidencial de Lula em 1989.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Como o PT sai desse primeiro turno?

Wladimir Pomar – O PT, em termos parlamentares e dos executivos estaduais, saiu reforçado. Embora possa ser derrotado em algumas disputas estaduais do segundo turno, ele saiu das eleições consolidado como um dos principais partidos nacionais.
Por outro lado, o PT cometeu alguns erros sérios na campanha, que se refletiram negativamente na eleição presidencial. Dois deles foram erros estratégicos. Em primeiro lugar, o PT evitou travar uma batalha e uma discussão política em profundidade sobre o futuro das mudanças necessárias à sociedade brasileira. Isto permitiu que Marina Silva se apropriasse de bandeiras que eram tradicionais no PT, e que as apresentasse como se o PT as houvesse abandonado. Em segundo lugar, o PT praticamente abandonou seu tradicional método de corpo a corpo com o eleitorado e de campanha de mobilização massiva, acreditando que bastava o apoio e a popularidade de Lula para vencer no primeiro turno.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Serra, o atirador

Neutralidade ou omissão?

Não tomar partido, mesmo que seja pelo "mal menor" não é neutralidade, é omissão. Marina e Plínio saíram do PT por divergências, muito bem. Porém, não faz muito, conviviam com muitos daqueles aos quais criticam. Essa convivência não aconteceu por acaso, aconteceu porque se tinha um objetivo comum que acabava diminuindo o peso das divergências. Muito que bem, saíram do PT porque não aceitavam mais a convivência. Mas... não restou nada? Não é suficiente comparar o projeto de venda do patrimônio público de FHC com o projeto de fortalecimento nacional de Lula e Dilma?
Os novos companheiros de Marina não se fizeram de rogados. Gabeira (ex-PV,ex-PT e, agora PV de novo) e Fábio Feldman (ex-PSDB) já tucanaram, pois o PV de Rio e São Paulo são força auxiliar do PSDB há tempos. Marina, ficou no muro. Todos vão aderindo à revelia da líder. Não sei se essa liderança vai longe

Dilma melhor governando que debatendo

A imagem da Catedral tem algum significado oculto?
Se alguém por um acaso da vida me perguntar se eu fico preocupado com a Dilma nos debates respoderei: "O que me importa é como a pessoa vai governar". Todo mundo gosta que seu candidato "ganhe o debate", mas governar é mais que isso. Para a maioria, aliás, os debates e as entrevistas são a parte mais fácil. Difícil é resolver problemas.
A esta altura da eleição e a esta altura da vida da Dilma, não há marqueteiro que resolva a situação. 
A Dilma não é boa na latinha, mas... vai governar melhor do que debate.
Sempre há um consolo.

domingo, 17 de outubro de 2010

O apoio de Chico Buarque a Dilma

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão paraemirsader@uol.com.br ;ericnepomuceno@uol.com.br
E, se você puder, divulgue aos seus amigos do Rio para participarem do ATO POLITICO de entrega do manifesto à candidata, no Teatro CASA GRANDE, dia 18 de outubro, às 20 hs. (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de Janeiro).
MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno