sábado, 3 de novembro de 2012

Ex-comandante do DOI no caso do Riocentro é morto a tiros em Porto Alegre


Da Redação, Sul21
O coronel Molinas Dias, ex-comandante do Destacamento de Operações Internas do Exército no Rio (DOI) durante o Caso Riocentro, foi morto em Porto Alegre nesta quinta-feira (1). A investigação da Polícia Civil considera a hipótese de execução, devido ao carro e o dinheiro da vítima não ter sido levado.
O coronel foi morto a tiros quando chegava em casa na Rua Professor Ulisses Cabral, no bairro Chácara das Pedras, por volta das 21 horas. Moradores relataram ter ouvido uma série de tiros e ao saírem à rua, viram o corpo de Dias ao lado do carro, um C4 cor prata, em frente à residência em que ele morava.
Segundo a Polícia Civil, ele teria reagido após um carro vermelho ter cortado a frente do veículo em que estava. Não foi encontrada arma com a vítima, que foi alvejada com pelo menos seis tiros.
 
Com informações de Zero Hora

O referendo islandês e os silêncios da mídia

Como os eleitores aprovaram Constituição redigida de forma colaborativa — um texto que desafia as imposições financeiras, e torna públicos todos os recursos naturais da ilha
 
Por Mauro Santayana, em seu blog
Os cidadãos da Islândia referendaram no final de outubro, com cerca de 70% dos votos, o texto básico de sua nova Constituição, redigido por 25 delegados, quase todos homens comuns, escolhidos pelo voto direto da população, incluindo a estatização de seus recursos naturais. A Islândia é um desses enigmas da História. Situada em uma área aquecida pela Corrente do Golfo, que serpenteia no Atlântico Norte, a ilha, de 103.000 km², só é ocupada em seu litoral. O interior, de montes elevados, com 200 vulcões em atividade, é inteiramente hostil – mas se trata de uma das mais antigas democracias do mundo, com seu parlamento (Althingi) funcionando há mais de mil anos. Mesmo sob a soberania da Noruega e da Dinamarca, até o fim do século 19, os islandeses sempre mantiveram confortável autonomia em seus assuntos internos.
Em 2003, sob a pressão neoliberal, a Islândia privatizou o seu sistema bancário, até então estatal. Como lhes conviesse, os grandes bancos norte-americanos e ingleses, que já operavam no mercado derivativo, na espiral das subprimes, transformaram Reykjavik em um grande centro financeiro internacional e uma das maiores vítimas do neoliberalismo. Com apenas 320.000 habitantes, a ilha se tornou um cômodo paraíso fiscal para os grandes bancos.

Instituições como o Lehman Brothers usavam o crédito internacional do país a fim de atrair investimentos europeus, sobretudo britânicos. Esse dinheiro era aplicado na ciranda financeira, comandada pelos bancos norte-americanos. A quebra do Lehman Brothers expôs a Islândia, que assumiu, assim, dívida superior a dez vezes o seu produto interno bruto. O governo foi obrigado a reestatizar os seus três bancos, cujos executivos foram processados e alguns condenados à prisão.
A fim de fazer frente ao imenso débito, o governo decidiu que cada um dos islandeses – de todas as idades – pagaria 130 euros mensais durante 15 anos. O povo exigiu um referendum e, com 93% dos votos, decidiu não pagar dívida que era responsabilidade do sistema financeiro internacional, a partir de Wall Street e da City de Londres.
A dívida externa do país, construída pela irresponsabilidade dos bancos associados às maiores instituições financeiras mundiais, levou a nação à insolvência e os islandeses ao desespero. A crise se tornou política, com a decisão de seu povo de mudar tudo. Uma assembléia popular, reunida espontaneamente, decidiu eleger corpo constituinte de 25 cidadãos, que não tivessem qualquer atividade partidária, a fim de redigir a Carta Constitucional do país. Para candidatar-se ao corpo legislativo bastava a indicação de 30 pessoas. Houve 500 candidatos. Os escolhidos ouviram a população adulta, que se manifestou via internet, com sugestões para o texto. O governo encampou a iniciativa e oficializou a comissão, ao submeter o documento ao referendum realizado ontem.
Ao ser aprovado ontem (21/10), por mais de dois terços da população, o texto constitucional deverá ser ratificado pelo Parlamento.
Embora a Islândia seja uma nação pequena, distante da Europa e da América, e com a economia dependente dos mercados externos (exporta peixes, principalmente o bacalhau), seu exemplo pode servir aos outros povos, sufocados pela irracionalidade da ditadura financeira.
Durante estes poucos anos, nos quais os islandeses resistiram contra o acosso dos grandes bancos internacionais, os meios de comunicação internacional fizeram conveniente silêncio sobre o que vem ocorrendo em Reykjavik. É eloqüente sinal de que os islandeses podem estar abrindo caminho a uma pacífica revolução mundial dos povos.
Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão

Carlos Drumond de Andrade, o Fazendeiro do Ar


Dia 31 de outubro, marca o nascimento de Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas da língua portuguesa. Suas poesias e crônicas combinam a simplicidade e rpofundidade. Drummond não era apenas um poeta, Drummond era uma poesia.

Ouvidoria: excessos de BM e Guarda Municipal causaram conflito em Porto Alegre

De:  Sul 21Júlia Schwarz *
Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A Ouvidoria da Segurança Pública do Estado concluiu que houve excesso na ação de alguns dos brigadianos e de guardas municipais durante a tentativa de proteger o tatu-bola da Copa no largo Glênio Peres, no último dia 4. O texto aponta o emprego de força excessiva por parte dos policiais e os responsabiliza pelo início da violência, que se deu antes de qualquer ataque ao mascote da Copa do Mundo.
Patrícia Couto, a ouvidora, informa que o relatório foi feito a partir de cerca de 60 depoimentos de manifestantes realizados pessoalmente, através de e-mails e/ou com envio de vídeos e fotos. Entre as informações colhidas, verbal ou textualmente, constam, além de depoimentos, boletins de ocorrência policial e laudos médicos. “É importante que se diga: o relatório não tem atribuição investigatória. Os documentos são subsidiários ao processo investigatório que tramita tanto na Polícia Civil quanto na Militar”, sublinha.
Os depoimentos e imagens que compõem o relatório comprovam a responsabilidade das polícias pelo início do conflito, afirma a ouvidora: “Não havia uma combinação prévia de vandalizar ou causar algum dano, mas de chamar a atenção para suas reivindicações. Aí, no momento em que três pessoas retiram o gradio e visivelmente estavam dançando e tocando pandeiro chega o reforço e os policiais fazem um afastamento de forma precitada e já fazendo o uso da força”.
Iniciadas as agressões, “não era aceita pela polícia qualquer tipo de manifestação, verbalizada ou não”, prossegue. Além da violência contra os envolvidos na ciranda ao redor do tatu-bola quando este foi desinflado e contra os que registravam a cena, “pessoas foram perseguidas nas ruas por grupos de policiais, que saiam atrás delas batendo, inclusive em pessoas com braços levantados em sinal de rendição. Também aconteceram casos de pessoas que foram agredidas por dois ou três policiais ao mesmo tempo”.
Após o conflito, “a região estava congelada”. “Havia dificuldade em deixar o local de táxi e de conseguir atendimento da SAMU. No HPS, a polícia não deixava as pessoas conversarem. Há relatos de violência [pela polícia] dentro do HPS, impedindo a vereadora [Fernanda Melchionna] de falar com as pessoas, além de agressão verbal a um advogado”, aponta.
Muitos dos depoimentos foram dados por pessoas ainda abaladas pelo que havia acontecido, relata a ouvidora. Ela explica que após receber as declarações presenciais, o órgão cruzou suas informações com as dos e-mails, “escritos com tantos detalhes que era possível saber a quem o texto se referia”. Segundo Patrícia, as diferentes informações iam na mesma direção e se completavam, o que confere concretude aos depoimentos.
Apesar de ressaltar que “apenas alguns policiais se excederam enquanto outros tentavam amenizar a situação e conversar com os manifestantes”, avalia que “não havia porque a guarda municipal descer as escadas da prefeitura”. “Será difícil descobrir quais foram os policiais responsáveis por causa da escuridão, mas há descrições físicas”, diz a ouvidora.
O relatório foi encaminhado na sexta-feira passada (26) à assessoria do governador Tarso Genro e deve ser enviado entre hoje e amanhã às secretarias estaduais de Segurança Pública e Direitos Humanos, para o prefeito José Fortunati (comandante da Guarda Municipal), para o Comitê Estadual Contra a Tortura e para a promotoria de controle externo e atividade policial. O inquérito policial está a cargo da 17ª DP de Porto Alegre.
Entenda o caso
O confronto no Largo Glênio Peres ocorreu no dia 04 de outubro, ao fim do ato público Defesa Pública da Alegria, organizado via redes sociais e que pretendia protestar contra o que seus integrantes consideram privatização de espaços públicos, como o próprio Largo. Ao fim da manifestação, até então sem incidentes, manifestantes dirigiram-se até o tatu-bola, parte da campanha promocional de um dos patrocinadores da Copa 2014 no Brasil, com o objetivo de fazer uma dança ou ciranda em torno do boneco. A partir daí, a Brigada Militar e a Guarda Municipal teriam feito uso de força para evitar uma suposta tentativa de depredação. O boneco acabou sendo derrubado, o que chegou a ser considerado consequência de danos permanentes – ainda que relatório da empresa responsável tenha demonstrado posteriormente que o tatu-bola foi apenas esvaziado, conforme noticiado em primeira mão pelo Sul21.
* colaborou Igor Natusch

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Capa da Veja em 1888

Colado de: @danielganjaman

Cidadão retirado à força de Câmara Municipal por intolerância cristã

Presidente da Câmara de Piracicaba pede que policiais convertam o infiel
Era só o que faltava. Não bastassem as manifestações religiosas tomarem conta de espaços públicos, a Câmara Municipal de Piracicaba resolveu "inovar" regressando à Idade Média.
@s parlamentares piracicabanos decidiram que as sessões da Câmara seriam abertas com a leitura de um trecho da Bíblia. Como se não bastasse, a leitura teria que ser ouvida de pé, pelos presentes. Pois o senhor Régis Monteiro simplesmente se recusou a aceita ruma regra não republicana e antidemocrática. A resposta foi sua retirada à força da "casa do povo". Sou um cético, mas não faço campanha contra a religião, desde que @s  os religios@s não constranjam quem não queira ouvir o que eles tem a dizer e, muito menos, utilizem da coação para consagrar seus valores. Foi o que aconteceu em Piracicaba. Parabéns senhor Régis.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Mateus 5:10
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céu
Mateus 5:10
"Bem aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu" (Mt 5:10)
Assista o vídeo AQUI

Recurso do Governo Federal suspende explusão dos Guarani-Kaiowá

Tribunal derruba ordem para retirada de índios de fazenda em Iguatemi

Nova decisão foi anunciada pelo ministro da Justiça, em Brasília.
Liminar que determinava desapropriação levou tribo a 'pedir' morte coletiva.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, em reunião com índios guarani-kaiowá em Brasília (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
O ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), e Maria do Rosário (Direitos Humanos) em reunião
com índios guarani-kaiowá em Brasília (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS) cassou nesta terça-feira (30) liminar (decisão provisória) de um juiz federal de Naviraí (MS) que determinava a desocupação pelos índios guarani-kaiowá de área na Fazenda Cambará, em Iguatemi, a 466 km de Campo Grande.
A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, em reunião com membros da etnia na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. Cardozo informou ainda que determinou o envio de reforço da Polícia Federal e da Força Nacional para evitar que a tensão entre indígenas e produtores rurais provoque violência.
"Estamos enviando um reforço de pessoas e viaturas da Força Nacional. A Polícia Federal também vai reforçar policiamento na área. Não vamos informar o efetivo por questões de segurança, mas é o suficiente para garantir paz", afirmou Cardozo.
Pela nova decisão, os índios devem permanecer no local até que sejam terminados os procedimentos administrativos de demarcação das terras. Eles não poderão impedir a circulação de pessoas no local nem ampliar a terra hoje ocupada, de 10 mil metros quadrados. Também não poderão desmatar áreas verdes nem caçar os animais da fazenda.
A área ocupada pela a comunidade de Pyelito Kue, localizada no sul do Mato Grosso do Sul, é de reserva nativa, que não pode ser explorada economicamente. Os índios atravessaram o rio e foram para a propriedade rural em novembro do ano passado, três meses depois de terem o acampamento onde moravam ser destruído em um ataque no dia 23 de agosto de 2011 (entenda o caso).
No dia 17 de setembro deste ano, a Justiça Federal de Naviraí determinou a saída dos índios do local deferindo pedido de desapropriação feito pelo proprietário das terras, o produtor rural Osmar Bonamigo.
Por conta da decisão os índios chegaram a divulgar uma carta em que anunciavam morte coletiva caso tentassem retirá-los das terras. O líder dos guarani-kaiwoá Solano Lopes, que participou da reunião na Secretaria de Direitos Humanos, esclareceu que o texto não significa que haverá suicídio coletivo, mas que os indígenas lutarão "até o último guerreiro" pela permanência na propriedade.
"A comunidade tem uma decisão de não sair nem por bem nem por mal. Vamos lutar por essa terra até o último guerreiro. Não vamos matar uns aos outros, mas vamos morrer pela nossa terra", afirmou.
Solano Lopes argumentou ainda que a propriedade em Iguatemi é dos indígenas há dezenas de anos. "
Demarcação
De acordo com o ministro Eduardo Cardozo, o estudo etnológico da Funai, para averiguar se a terra é indígena, já foi concluído. "Só falta o levantamento fundiário, que deve ser concluído em 30 dias", afirmou.
A decisão definitiva sobre a demarcação, contudo, não tem prazo para ocorrer, já que a demarcação pode ser contestada judicialmente pelo estado, município e pelos produtores rurais.
A ministra Maria do Rosário também criticou a demora do Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal, para decidir sobre recursos contra demarcações de terras indígenas no país. "A morosidade na votação de matérias que dizem respeito a terras indígenas no STF intensifica a tensão na região. Vamos procurar os ministros para tratar das ações que tramitam lá", disse.

'Satisfeito pela metade'
Após anúncio, o guarani Otoniel Nhandherou, liderança indígena, chorou e disse estar "satisfeito pela metade". "Não quero mais meu povo morrendo por causa dessa terra. Eu vou ficar feliz totalmente quando toda essa área for demarcada. Quando morrer vai ser de olho aberto para mostrar minha angústia", disse.
Já o cacique guarani Solano Lopes pediu cópia da decisão para comprovar que eles poderão, de fato, permanecer na na propriedade até a demarcação.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o governo vai agilizar os procedimentos necessários à demarcação.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A "Mensagem da Vanessa" e a submissão ao obscurantismo

A Mensagem da Vanessa (Grazziotin), candidata pcdobista à prefeitura de Manaus concorre ao prêmio de fato mais lamentável do segundo turno das eleições municipais.
Lula, Dilma e outros candidatos progressistas já recuaram diante da pressão do obscurantismo fundamentalista. Calaram-se e eliminaram itens dos programas de governo, mas nunca chegaram ao grau de submissão política e ideológica da senadora Vanessa Grazziotin. Vanessa não se contentou em expressar o respeito às posições dos fundamentalistas, assumiu o discurso deles e hipotecou não apenas sua futura gestão na Prefeitura de Manaus (que não se confirmou), mas o próprio mandato parlamentar, que continua. Por usas próprias palavras, Vanessa renegou a pauta histórica dos movimentos de mulheres e LGBT. Entre as pérolas de Vanessa encontramos: "Creio em Deus", "Creio na premissa de amar a Deus sobre todas as coisas" e "Creio na familia como a célula mater da sociedade".  E segue: "Defendo a boa convivência entre as classes sociais", "Sou contra o aborto", "Me posicionarei contra projetos que afrontem a família", "Não participei do PL 122 (criminalização da homofobia) e não voto nele se for ao senado" e por fim, "Manterei todas as conquistas da comunidade (leia-se benefícios das igrejas) Cristã e Evangélica de Manaus".
Vanessa foi uma decepção. Sua mensagem é um manifesto de rendição da política ao fundamentalismo religioso que, ainda obscurecido pelas disputas PT x PSDB, aparece como uma das mais perigosas tendências políticas para o Brasil.
No fim das contas, a "mensagem" de Vanessa não impediu sua derrota. Pior que perder a eleição é perder a dignidade.

domingo, 28 de outubro de 2012

As pérolas da análise que briga com os fatos

O Escritor
A pedidos, Pérolas da Globo e da GloboNews
"Haddad é o mais tucano dos petistas."
"No segundo turno, mais se rejeita um candidato do que se vota no outro."
"Serra não queria ser candidato, e só o foi por insistência do PSDB."
"O PSDB é o segundo (em número de prefeitos, depois do PMDB), mesmo há 10 anos fora do poder!" (Merval, é claro.)
"Maguito Vilela é eleito no segundo turno (para prefeito de Aparecido de Goiânia)." O político foi eleito no primeiro turno.
"O PT fracassou em seu objetivo de conquistar 1.000 prefeituras."
"A estratégia prioritária de Lula é derrubar o PSDB."
"O 'mensalão' retardou o crescimento de Fernando Haddad em São Paulo no primeiro turno."
"ACM Neto tem 58% e Pelegrino tem 48% [soma: 106%], de acordo com a pesquisa boca de urna do Ibope."
"Gustavo Fruet ganhando esta eleição, ex-PSDB, ex-crítico do Governo Lula..."
"Fortaleza foi uma das praças em que Lula esteve lá, inclusive esta semana, terça-feira, pedindo votos..." Comentando a "derrota" de Lula.
"Estive em São Paulo e percebi que o eleitor de São Paulo estava muito desencantado (com os candidatos do segundo turno)." Comentando a abstenção.
"O grande tema da reta final da campanha de Cuiabá foi um beijo."
"O PT, queira ou não queira, do ponto de vista de sigla, ela sai muito arranhada pelo mensalão." (Comentário sobre o partido campeão de votos.)
Parei. Certamente houve e haverá muitas outras. Mas há limites para o que um cérebro humano pode aguentar quando uma chuva de pérolas cai sobre ele.