sábado, 5 de setembro de 2009

Titanic



A senadora Kátia Abreu encontrou uma bela definição para a governadora Yeda e seu governo: um navio. Eu acrescento, é um Titanic.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Governadora chora na Expointer

Agora, a Rainha de Copas resolveu chorar em público. Aiaiai.
Aproveito o pretexto para uma pausa poética

Os nomes e as coisas


O boletim do PRBS é hilário. A governadora resolve se proteger nomeio da crise. Sua manobra é chamada de "Reforço de alianças". Lula opera para garantir a sua governabilidade. Aí, está fazendo alianças espúrias e expondo "fragilidades éticas".
Não bastasse isso, diante da "dança das cadeiras" como o próprio boletim noticiou, a manchete fala em "cara nova no Piratini"... O fato de a governadora aumentar a força do partido mais envolvido na Operaçao Rodin não é relevante para o boletim.
Coisas do estado mais politizado do Brasil e do jornal que vê todos os lados da notícia.

Coisas que eu não etendo






Não entendo de agricultura familiar.
Não entendo de índices de produtividade.
Não entendo de assentamentos.
Não entendo como os senhores e senhoras do agronegócio e latifundiários andam com possantes e luxuosas caminhonetes, promovem grandes festas, vestem-se com as melhores grifes, deixam de pagar bilhões ao Governo Federal e reclamam tanto de dificuldades econômicas

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Prefeituras se atrasam, Planalto dá uma mão




Prefeituras como a de Porto Alegre, que se atrasaram para recadastrar os beneficiários do Bolsa-Família ganharam até 31 de outubro para pôr as coisas em dia. Foi um alívio para a nossa e para outras tantas prefeituras que se acostumaram a não cumprir prazos.

Acordo com o Vaticano? Deus nos livre!

Mais um assunto que eu conheço de ouvir falar. Trata-se do acordo entre Brasil e Vaticano que envolveria ensino religioso nas escolas. Não gostei. A separação entre igreja e estado é uma conquista republicana. Acho que está se dando um passo atrás. Não me venham com a conversa de religião como patrimônio cultural, história da religião, abordar todas as crenças, ressaltar os valores morais, etc, etc, etc... Se a religião é patrimônio cutural, a culinária também é, além de outras formas de manifestações culturais, mas nenhuma ganha status de discilplina. Quem quiser saber história das religiões deve exigir do seu professor(a) de história que aborde o tema e coisa e tal. Ética e moral podem e devem ser discutidos perfeitamente na Filosofia. Agora, excluir alguma disciplina (sim, se o ensino religioso for oferecido nos horários normais, alguma disciplina perderá horas ou será retirada da grade curricular) para incluir religião... é um retrocesso, memso que travestido de um discurso de tolerância e diverisdade.
O site Nova Esquerda divulgou artigo sobre a grande discriminação que os ateus sofrem na sociedade. O ensino religioso é mais um modo de acuar os céticos e torná-los seres à parte da sociedade "normal".
Parece-me que a propalada decadência moral da nossa época acaba por influenciar na opinião das pessoas segundo a qual é melhor uma religião que nenhuma, ou que os valores morais serão resgatados criando uma disciplina religiosa. É a terceirização de responsabilidades familiares e a crença em uma solução mágica para a decadência moral e ética que se vislumbra na sociedade. Como se vê, é uma questão de fé.

O pré-sal e o pré-candidato


Conhecer a fundo uma questão não é pré-requisito para opinar sobre ela. Nem para mim nem para ninguém no Brasil. Por isso, vou opinar sobre o pré-sal. Acho que, no fim das contas, o Lula tá certo e o Serra quer amorcegar as coisas para, quando chegar ao governo, jogar areia e entregar o ouro, no caso, o petróleo, para os bandidos.

Alexandre Garcia já manifestou a posição pró-Serra: falou com a mesma profundidade que eu sobre os desafios tecnológicos da exploração do pré-sal para, depois, dizer que é um modelito dos anos cinquenta, um retorno ao nacionalismo e tal e que é um assunto para quem vier a suceder aquele(a) que vier a suceder o Lula.

A estratégia é clara. Postergar a decisão para, no desastre de um novo governo tucano, deixar que uma maioria entreguista (palavra velha né?) decida o que fazer com a riqueza encontrada no Brasil.

Conheço nada de pré-sal, mas conheço um pouco de soberania e disputas políticas no Brasil. Tô com o Lula e com o pré-sal 100% brasileiro.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Churrascada e copa franca para comemorar a honestidade de ZéO


Depois de chorar miséria no Gaúcha Atualidade, o deputado José Otávio Germano não se conteve. Na festa que promoveu em homenagem a si mesmo, segundo a insuspeita Página 10 "...José Otávio ofereceu 380 quilos de carne..."

Aranojo Vianna


Não foi erro de digitação. O Araújo Vianna, que já foi um auditório, está uma nojeira. Tiraram os cocôs de pombo, mas, no lugar deles, o auditório foi ocupado por gatos. Algumas almas caridosas que frequentam o Parque da Redenção resolveram dar ração e leite para os gatos. Resultado, o número de gatos aumenta e o cheiro de ração velha, mijo de gato e leite azedo cresce no ex-auditório.
Em 14 de maio deste ano, a página da SMC anunciava que "Obras no Araújo Vianna já podem começar". Que já podem a gente sabe, o problema é saber quando elas irão começar. Em 2007, a Pefeitura anunciava que a Opus se encarregaria de executar as obras . No Orçamento Participativo de 2008, o secretário da cultura anunciou que, "dentro de sessenta dias" as obras de reforma do Araújo iniciariam. Eu vi e ouvi, com esse solhos e ouvidos que a terra à de comer. Em 2009, o secretário sequer foi à plenária temática de cultura.
A ex-secretária de turisma, Ângela Baldino assumiu, em nome da Opus a responsabilidade pela obra, isso no início de 2009. Até agora, nada.
A Prefeitura não respeita prazos, não respeita a memória, não respeita nada. Parece que os revoltados com a situação (eu inclusive) se cansaram. Nada conseguimos fazer contra esse descaso e a dstruição do patrimônio público. A Opus cotinua lépida e fagueira, produzindo shows que vão do Chuck Berry aos Back Yardgans e a gente sem auditório público. E essa gente ainda quer tocar uma Copa do Mundo!
Enquanto isso, nas vezes em que vou ao Parque da Redenção, dou uma passadinha no ex-auditório e sinto um misto de tristeza e raiva.