A passagem dos pedágios para a responsabilidade do Governo Federal é uma confissão da falência de um modelo criado nos tempos do Britto. Com essa medida indecorosa, Yeda quer lavar as mãos de um problema e jogá-lo no colo do Lula.
Os concecionários dizem que ganham pouco. Alegam que o estado tem uma dívida com eles. Yeda acha que a dívida tem que ser paga, mas com o dinheiro do Governo Federal, já que não deixaram (a sociedade gaúcha, diga-se de passagem) o Governo aprovar o projeto que aumentava os pedágios.
Quero um pedágio pra mim. Se ele der lucro, eu aproveito, se não der, peço dinheiro do governo para garantir a minha parte. Além disso, posso dizer que ele não dá dinheiro, mesmo que ele dê e, assim, aproveitar mais um pouco. Essa é a utopia capitalista: o lucro é privado e o prejuízo é público.