sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fator PDT

Como bem sabem aqules que me acompanham, sou um discrente. Ainda bem que me engano. Achei que PSB e PC do B não se somariam no mesmo bloco do PT e acho (ainda acho) que o PDT está fazendo onda, mas não vai abandonar a nau Fogaserrista no Rio Grande do Sul. Porém, quem conhece mais as coisas do que eu dizem que, no interior, é grande o desconforto das famosas "bases do PDT" com o tucanismo de José Fogaça.
Nas minhas aulas de estratégia e tática leninista, aprendi que uma das forças indiretas da revolução eram "as contradições no campo do inimigo". Quem sabe, quem sabe...
Estou torcendo.

Bolívia ou Colômbia?


Serra acusa o governo boliviano de ser conivente com o tráfico de cocaína. Por que Serra não questiona a conivência do governo colombiano com o tráfico? O mapa acima mostra que cerca de 60% da droga que segue para a Europa vem da Colômbia.
A gana pró-EUA do serrismo parece não ter limites. Para desqualificar um governo amigo do Brasil e não alinhado aos Estados Unidos, Serra fala qualquer coisa. Para o PIG, isso não é gafe, é denúncia.
O Tijolaço traz boas informações sobre o tema.
Relatório do Escritório das Nações Unidas de combate a Drogas e Crimes, mostra a participação Colombiana, Boliviana e Peruana na produção de cocaína.
Serra ideologizou, como eles gostam de dizer, o debate sobre o combate às drogas

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Serrices

Quanta besteira está falando esse José Serra!

Serra e a gripe suína

Assista: Serra e a camisinha da China

Ouça, Serra acusa governo boliviano

Cllique aqui e ouça.

O aniversário de Isadora Duncan

Lembrança do Blog do Nasif

Por Nilva:
Isadora Duncan era o pseudônimo artístico de Dora Ângela Duncanon, nascida a 27 de maio de 1877, em São Francisco, no seio dos EUA. Ela foi influenciada profundamente pelo ambiente no qual nasceu, uma vez que era filha do poeta Joseph Charles e da pianista e professora musical Dora Gray Duncan. Seus pais eram divorciados, e assim a futura bailarina foi criada pela mãe, ao lado de mais três irmãos. Embora sua infância fosse marcada pela pobreza, a educação foi considerada pela figura materna como algo primordial, sempre complementada por aulas particulares de literatura, poesia, música e artes plásticas.
Aos quatro anos, Isadora passou a cursar balé clássico, e quando adolescente ela se exibia publicamente ao lado dos irmãos, acompanhada pelo piano de sua mãe. A futura profetisa da dança moderna logo apresentou uma natureza rebelde, sempre muitos passos á frente de sua época. Ela não tardou a questionar os parâmetros rígidos e tradicionais do balé clássico então vigente, que reservava às mulheres apenas um papel coadjuvante, no qual eram constantemente conduzidas e protegidas pelos homens.
Menina precoce, já revelava uma tendência singular aos onze anos, instituindo já neste momento um estilo coreográfico próprio, e transmitindo-o a quem estivesse interessado nesta técnica inovadora. Ela se inspirava nos movimentos da Natureza e nas posturas assumidas pelas esculturas da Antiga Grécia, buscando constantemente a máxima liberdade na dança e na vida. Assim, ela optou por dançar descalça e com o corpo coberto apenas por túnicas de seda. As músicas escolhidas também eram subversivas, pois na época peças de Chopin e Wagner não eram aprovadas para a prática coreográfica, reservadas apenas para a audição humana.
Isadora precedeu o movimento de ruptura que se instauraria no âmago do balé, privilegiando a leveza desta arte, a energia que emana da alma através da expressão corporal, sendo assim dispensável qualquer adorno. Ela considerava o balé uma arte artificial, preocupada em excesso com simetrias geométricas, enquanto ela preferia uma dança impregnada de gestos nada simétricos e sem prévia preparação.
A bailarina ousa na vida, ao deixar os Estados Unidos e partir para a União Soviética, à procura da liberdade de que tanto necessita, no trabalho e na esfera afetiva, na qual demonstra constante instabilidade emocional. E subverte igualmente nas coreografias, inspirando-se nas danças sagradas da Grécia Antiga. Os cenários eram igualmente despojados, geralmente decorados apenas com uma cortina azul. Seu trajeto profissional se desenrolou principalmente nos palcos europeus, em princípios do século XX, quando ela brilhou intensamente, principalmente pela curiosidade despertada em torno de sua técnica inovadora e também por sua vida tumultuada e intensa.
Isadora morreu cedo, pouco tempo após a publicação de sua autobiografia Minha Vida, vítima de um acidente trágico, quando ao partir em seu carro conversível, sua echarpe prendeu-se nas rodas do veículo, asfixiando-a. Ela partiu no auge do sucesso, mas deixou como herança um estilo seguido até hoje.

Rússia apóia acordo com Irã. E agora, dona Hillary?

Direto do Tijolaço
Parece que estão passando a perna na dona Hillary. Segundo a agência de notícias russa Novosti, o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou hoje que seu país apoiará “ativamente” o acordo obtido por Brasil e Turquia junto ao Irã como um caminho pacífico para a resolução da questão nuclear iraniana.

A secretária de Estado disse ter o apoio da Rússia e da China para ampliar as sanções contra o Irã, mesmo após o acordo com Brasil e a Turquia ter estabelecido o envio de 1.200 toneladas de urânio de baixo enriquecimento do Irã para a Turquia, que o devolveria como combustível enriquecido a 20% para uso em fins pacíficos.

Lavrov disse que o acordo atende as exigências de uma resolução pacífica para a questão, “e por isso nós faremos todo o possível para implementá-lo”.

A imprensa brasileira, claro, tratou o assunto cde outra forma, destacando uma incerteza russa quanto a a adesão iraniana ao acordo. Lavrov afirmou que se o Irã seguir estritamente suas obrigações no acordo, a Rússia apoiará o esquema proposto por Brasil e Turquia. Uai, e podia ser de outro jeito? Em qualquer acordo, você só o apóia se todas as parte cumprirem o estabelecido.
Tudo indica que o ex-vice-presidente do Conselho de Inteligência da CIA, Graham Fuller, em artigo no Estadão que comentamos aqui na terça-feira, estava certo em seu diagnóstico. “Será que realmente acreditamos que Hillary tenha conquistado o apoio de Rússia e China? Assim como a Teerã não faltaram incentivos para aceitar uma proposta feita por “iguais”, Rússia e China também encontram motivos de sobra para aprovar esta iniciativa de Brasil e Turquia. É verdade que os termos do acordo não são sem importância, mas, para esses países, é muito mais relevante a lenta e inexorável decadência da capacidade americana de ditar os termos da política internacional e de satisfazer seus próprios objetivos. É exatamente essa a meta principal da estratégia russa e chinesa na política externa.”

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A revolta dos caras de pau

Chega a ser cômica a revolta dos integrantes da bancada gaúcha contra as cobranças do presidente do PDT que cobra apoio a Dilma.
Os tucanos do PMDB não aceitam a cobrança, mas exigem que todos os integrantes do PDT apoiem Fogaça e não Tarso. Deviam dar o exemplo e aceitarem as definições nacionais de seu partido, assim como os pedetistas, em seus municípios, estão aceitando as determinações de seu Diretório Estadual. Ou então, deveriam ir direto para o PSDB. 
Se eu acreditasse que o PDT ia comprar essa briga, até podia pensar em uma reviravolta no quadro eleitoral. Mas não acredito. Acho que é tudo parte do show.

Gaúchos fundam o PMSDB

O PMDB do Rio Grande do Sul tem uma história de infidelidade aos candidatos majoritários. Depois de Ulisses Guimarães, nunca apoiou candidaturas peemedebistas à presidência. Em 94, em vez de apoiar Quércia, por que era "anti-ético", apoiou FHC. Em 98, apoiou FHC, porque o PMDB não lanlou candidato. Em 2002, Rigotto escondia o candidato à presidência (que foi Serra), mesmo que o PMDB tivesse a vica (Rita Camatta). Tudo para poder surfar na onda do Lula. Em 2006, novamente o PMDB se dividiu. Agora, estão se atirando nos braços do Serra (que já tem o apoio do Quércia). Enfim. Coisas da política, dirão muitos.
O fato é que o PMDB do Rio Grande do Sul é um genérico do PSDB, mas interesses regionais impediram que o PMDB do Rio Grande do Sul assumisse a plumagem tucana.
São uns tucanos disfarçados. Deveriam ser mais decentes e deixar de subterfúgios.

O “jurista” Jefferson anuncia a burla à lei. E…nada

Esta saiu no Tijolaço
Para a leitura do Ministério Público e dos senhores advogados do PT, este trecho da matéria de hoje, na Folha de S. Paulo, onde o “jurisconsulto” Roberto Jefferson descreve, em detalhes, como será a burla à legislação eleitoral para utilizar o programa partidário do PTB para fazer propaganda de José Serra:
Apostando no horário político para reversão dos números, o comando de campanha de Serra assumiu a produção do programa que o PTB –futuro aliado da sigla– exibirá em 24 de junho.
Segundo o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), a produção dos dez minutos veiculados em bloco nacional ficará a cargo do coordenador de comunicação da campanha de Serra, o jornalista Luiz Gonzalez.
“A produção é do Serra. O programa é para o Serra, quem produz é ele”, disse Jefferson, após almoçar com o candidato tucano na sede do PSDB em Brasília.
Na terça, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, se reúne com Jefferson, Gonzalez e o tesoureiro do PTB, Benito Gama, para discutir o programa, que exibirá cenas da convenção que deverá anunciar o apoio ao tucano.
“Mostraremos o discurso do Serra. Depois da convenção, tudo estará dentro da lei”, disse Jefferson.”
Não está, não. O programa do dia 24 de junho é de propaganda partidária, não de propaganda eleitoral, como está claramente expresso na Instrição n° 131 do TSE, relatada pelo Ministro Arnaldo Versiani. A convenção para a escolha de candidatura é um ato eleitoral e é evidente que sobre sua divulgação extra-partidária, de massa, aplicam-se as limitações da lei eleitoral, por óbvio, mas também as da propaganda partidária comum. Até porque as datas de exibição são definidas pelo TSE e, na tese absurda de jefferson, os partidos que tivessem seus programas antes das convenções partidárias – que só podem começar em 1° de junho – sofreriam restrições que os que tivessem datas designadas em junho não teriam.
Vale, para ela, o disposto no art. 45, § 1°, Inciso I, da lei 9096.
Art. 45. A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas para, com exclusividade:
(…)
§ 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:
I – a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa;
Com a palavra a ilustre representante do Ministério Público Eleitoral, para, diante de fato píblico (sic) e notório, promover suas atribuições, consoante o “animus deliquendi” anunciado.

As relações do Brasil

O Brasil mantém relações com um país que não assinou o tratado de não proliferação das armas nucleares e desrespeita decisões da ONU, além de manter um arsenal com armas atômicas.
Esse país é...
(  ) Irã
(  ) Paraguai
(  ) Israel
Quem acertar, ganha uma bomba atômica caseira made in Irã

terça-feira, 25 de maio de 2010

DEZ ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA


Essa eu tirei do Blog Com Texto Livre
Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” das elites capitalistas, através da mídia:
 
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?
Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação.
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Homem sem fome, jornalismo inapetente

Do site Observatório da Imprensa
Por Eugênio Bucci em 21/5/2010 
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 20/5/2010; título original “O homem sem fome e o jornalismo inapetente”, intertítulos do OI

O mestre iogue Prahlad Jani, da Índia, tem 83 anos. Afirma que há mais de 70 não come nada. E passa bem. Há poucos dias, ele se deixou internar num hospital na cidade de Ahmedabad, onde uma equipe de 30 médicos, escolhida pelo Ministério da Defesa indiano, dedicou-se a monitorá-lo minuto a minuto. Os resultados divulgados são simplesmente inacreditáveis: ao menos durante o período em que esteve sob vigilância, o religioso efetivamente não ingeriu nem expeliu coisa alguma.
Como? É verdade? Bem, quem quiser saber mais sobre a história talvez apanhe um pouco. As notícias são escassas e vagas. Há referências a Prahlad Jani em sites variados, mas a internet é generosa e abundante em relatos que não merecem crédito. De calúnias contra os candidatos à Presidência da República (fantasias de mau gosto) a depoimentos minuciosos sobre excursões em discos voadores (mirações "do bem"), o inacreditável é o que não falta.
O caso do iogue, porém, foi registrado no Brasil em publicações sérias. Dou apenas dois exemplos. O Estado de S.Paulo, em sua edição de 11 de maio, deu poucas linhas a respeito, na página A20: "Iogue hindu não come nem bebe". No sábado, a revista Época trouxe algo mais alentado: duas páginas com mais dados e algumas ironias – como chamar o iogue de "autossustentável" e afirmar que, ao não comer nada, o mestre hindu realizou "o sonho de boa parte das mulheres".
Leia mais aqui.

A meritocracia e os professores

Meritocracia virou palavrão. Assim como burocracia, meritocracia é um nome que assusta. Porém, o que seríamos nós sem um sistema que organizasse informações e estabelecesse procedimentos a serem cumpridos. Burocracia é isso. O problema é quando a burocracia  vem em escesso e deixa de ser meio passando a ser um fim. 
A meritocracia pode ser um nome feio, mas a ideia de valorizar profisisonais de acordo com a qualidade do serviço que prestam não é má. Como isso será avaliado, que critérios serão utilizados, a periodicidade da avaliação, qual o conjunto de processos envolvidos nessa avaliação, enfim... Tudo isso deve ser levado em conta e bem definido. Porém, a recusa a a priori qualquer tipo de avaliação por parte dos servidores públicos me parece ruim para o serviço público. Principalmente quando a recusa é acompanhada de subterfúgios.
A proposta do MEC, para criação de um sistema de avaliação de professores como subsídio ao ingresso na rede pública pode ser um caminho interessante. O exame é feito voluntariamente, a utilização dos dados só pode ser feito com autorização do participante do exame e o modo como os resultados serão utilizados será definido pelos gestores estaduais e municipais.
Será que isso é tão ruim?

domingo, 23 de maio de 2010

Meio a meio

Minha previsão de que Serra estaria em primeiro na pesquisa Datafolha não estava totalmente certa, nem totalmente errada. Ele está em primeiro juntamente com a Dilma. É por isso que não comento pesquisas, elas costumam nos surpreender. Ao menos não caio nas contradições de muitos dos colegas que, de antemão desacreditam as pesquisas que nos desfavorecem e enaltecem as que nos colocam na frente. Quem quiser saber a minha opinião sobre isso, basta ver meu post anterior, aqui.