sexta-feira, 17 de abril de 2009

Municipários



Estive na assembléia dos municipários, dia dezesseis de abril. Acho que é um dever como servidor do muncípio. Para ser sucinto: o governo de Pilatos deveria tratar melhor seus servidores efetivos. A farra dos Ccs é vergonhosa. O assédio moral e o loteamento político da Prefeitura é grotesco. Não conceder o abono do ponto aos que compareceram à Assembléia é um gesto inaceitável. Vamos ao que interessa: os vencimentos. Em 2004, o percentual do orçamento com pagamento de servidores era de mais ou menos 52% do orçamento municipal. Portanto, acima da margem prudencial estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, os relatórios da Prefeitura indicam que o gasto com pagamento de servidores está em torno de 42% do orçamento. Portanto, muito abaixo da margem a partir da qual não se pode conceder reajustes aos vencimentos. Será que Pilatos não pode conceder um pouco a mais da inflação, já que o quadro da Prefeitura está diminuindo e os servidores que estão na ativa têm que trabalhar mais? Em tese, há dinheiro. O problema, na minha opinião singela, é que o superávit da Prefeitura é falso. A administração vive no aperto e o superávit é uma grande manobra contábil.

Violência nas escolas


Muito se tem falado sobre a violência nas escolas. A preocupação é adequada. Inadequada é a idéia de que a violência nas escolas pode ser combatida sem que se enfrente a violência na sociedade. A sociedade brasileira está cada vez mais violenta e intolerante. Provavelmente, grande parte dos 60% que votou “NÃO”, à proibição do comércio de armas e munições, acha que é necessário coibir a violência. Coibir a violência de armas na mão. A escola está cercada pela violência que a nossa sociedade produz. Na minha credulidade, penso ser possível estabelecer algumas regras que preservem o ambiente escolar de algumas formas de violência. No meu ceticismo, não acredito em um programa que erradique a violência na escola sem enfrentá-la na sociedade como um todo.

Superávit do Lula


Considerando que o governo Lula não é exatamente o que projetamos e desejamos, não dá para deixar passar o fato de que a proposta do governo de reduzir o superávit primário para poder equacionar a crise nos traz um certo alento. Para alguma coisa tem que servir tantos anos de economia.
Quanto às declarações do Obama, deixando de lado os exageros, os interesses políticos envolvidos e tudo o mais... imaginem a dor de cotovelo do FHC.

LFV e MST

Quando eu não conseguia expor o que penso sobre o MST, o Luis Fernando Veríssimo, novamente, me socorre. Quem quiser, leia. http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2473876.xml&template=3916.dwt&edition=12104&section=1006

Olhando para trás


Cansei de ouvir discursos sobre “não olhar para trás” na política. Nada mais clichê e mais equivocado. Para quem, como eu, milita na área da história, chega a ser triste que lideranças políticas considerem que não olhar para trás possa ser algo positivo. Na verdade, a aversão ao passado é típica dos que têm um passado a esconder, ou daqueles que preferem não explicar por que as desavenças do passado transformaram-se em convergências no presente.
Paulinho da Viola já disse: “quando penso no futuro, não esqueço do passado”. Apagar a história nunca foi uma atitude digna. É a história de cada um de nós que revela quem somos. Eu desconfio de quem diz que não olha para trás. Desconfiança é o mínimo que podemos ter de quem varre as lições do tempo para baixo do tapete.

O Projeto do ano


Mauro Zacher apresentou projeto para coibir a violência nas escolas. Um projeto desses, com um autor desses dispensa comentários.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mais um dilema para Pilatos



Quase quinze dias depois que acoluna do Juremir Machadfo informou sobre os impasses para as obras do tal Pontal do Estaleiro. Em resumo: uma emenda do Airto Ferronato reservou uma área de 60m, da orla até as edificações, que não poderá ser construída. Com isso, os empreendedores refizeram os cálculose viram que o lucro não seria o que esperavam. Agora, foram ao Gabinete de Pilatos. Querem que ele vete a lei. Preferem do jeito que estava antes. Pilatos disse que vai aprovar como veio da Câmara e encaminhar o referendo. Típico de Pilatos, mas é preciso reconhecer que ele age corretamente, nesse caso. Porém, já deu a dica: se quiserem mudar o projeto, os vereadores podem apresentar outra proposta na Câmara. Pilatos não tem opinião. Sempre faz o que alguém disse a ele para fazer.
Desde o início desse debate as pessoas mais preoucpadas com a cidade diziam: vamos analisar a orla como um todo. Mas os empreendedore$ insistiram, junto à bancada que os apoia, em aprovar esse rpojeto de quealquer jeito. Deu no que deu, uma grande confusão.
Os empreendedore$ precisam se dar conta que, apesar dos pesares, quem legisla é a Câmara e mesmo um prefeito molenga com Pilatos não pode agira conforme o empreendedor. Dois motivos podem motivar o veto a um projeto aprovado na Câmara: ser contrário ao interesse público, ou ser inconstitucional. Os empreendedore$ querem criar um outro motivo: não gostarem do projeto do jeito que está. O advogado da BM PAR alega que a emenda é inconstitucional, pois tem origem na Cãmara e criará despesas para o Executivo. Pra quem não lembra, o projeto anterior, aprovado em sessão tumultuada, era TODO ELE de autoria da Câmara, ou , pelo menos, assinado por dezessete vereadores, encabeçados pelo iluminado Alceu Brasinha. Os contrários alegavam que havia vício de origem, mas isso não impediu que os defensores da proposta se debruçassem acintosamente nas muretas para orientarem seus apoiadores.
Por incrível que pareça, no fim das contas, o que foi aprovado pode ficar melhor do que o que havia antes. Com um planejamento urbano assim, o que será da bagunça?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pelo telefone


A Rainha de Copas vai passear, não dá satisfações à ninguém. Por muito menos, João Goulart foi deposto. Depois ela reclama que os golpistas estão contra ela. Que nada! Quem tem o PRBS para acobertar não precisa ter medo.
A Rainha trata suas desavenças com o vice como algo pessoal. Esquece que tem um estado para governar. Mas não precisamos nos preocupar. O chefe da Casa Civil já disse que ela não perdeu seu senso de dever. Orientou-o pesosalmente... pelo telefone.
Esse é o "estado das artes", somos um estado governado por telefone, por uma tresloucada que tem como vice um sujeito que fala mal do Estado, mas não deixa de receber seu subsídio para fazer nada. Sequer atender ao telefone da Rainha