sábado, 2 de fevereiro de 2013

Igrejas começam a mudar o discurso sobre a homossexualidade

Igrejas começam a mudar o discurso sobre a homossexualidade
Igrejas começam a mudar o discurso sobre a homossexualidade
Estudioso acredita que a sociedade chegue a um consenso e as igrejas acabem se conformando
por Jarbas Aragão

Quando o pastor Louie Giglio foi impedido de dar a benção na cerimônia de posse do segundo mandato de Obama, o motivo alegado foi as críticas públicas recebidas devido a um sermão postado na internet em que ele condenava o relacionamento de pessoas do mesmo sexo.
Quando abriu mão do convite, Giglio minimizou a importância dessa questão. Na carta que publicou para explicar sua desistência, afirmou que não tinha mudado suas opiniões sobre a homossexualidade. Mas insistiu que o sermão era antigo e acrescentou: “Claramente, falar sobre esta questão não tem sido uma de minhas prioridades nos últimos 15 anos”.
A partir de então, a mídia americana começou a questionar se havia, de fato, uma mudança na postura dos pastores mais influentes dos Estados Unidos sobre o assunto. David W. Key Sr., da Faculdade de Teologia da Universidade Emory, acredita que os pastores que pararam de dar tanta ênfase ao combate da homossexualidade estão atraindo mais membros.
Algumas denominações, como a Episcopal Anglicana viu surgir uma divisão internacional após um bispo assumidamente gay ter sido aceito. Outras, como os batistas, maior grupo evangélico do país, continua contrária à união gay, mas encontra dificuldade na unificação do discurso sobre o assunto. Várias igrejas independentes assumem posturas moderadas, mas a maioria parece sequer tocar no assunto.
Key ressalta que isso sempre vai acontecer entre as igrejas evangélicas, desde os debates sobre a abolição da escravatura até o consumo de álcool. De uma maneira ou de outra a sociedade chega a um consenso e as igrejas acabam se conformando, acredita o estudioso.
De fato, em 2001, a Convenção Batista do Sul criou um grupo para debater o ministério aos homossexuais, a pedido do pastor Bob Stith. O grupo foi extinto em junho do ano passado e o relatório final da denominação afirma: “Os desafios que enfrentamos são exponencialmente maiores do que eram há dez anos … A homossexualidade pode ser o principal dilema que a Igreja enfrentará nesta geração”. No entanto, nenhuma resposta ‘oficial’ foi dada.
“Esse problema não vai desaparecer”, disse Stith, inconformado. “Há muitas pessoas sentadas nos bancos das igrejas que precisam lidar com isso pessoalmente ou na família e não sabemos o que fazer com elas”.
O pastor Robert Jeffress da Primeira Igreja Batista de Dallas, que possui 11 mil membros, decidiu mudar a forma como trata a homossexualidade no púlpito. Ele continua acreditando que sexo homossexual é pecado, mas não dá mais uma atenção especial ao assunto. Jeffress diz que optou por falar sobre a questão gays dentro de “um contexto maior do plano de Deus, que ensina o sexo entre um homem e uma mulher em o relacionamento chamado casamento… Seria o cúmulo da hipocrisia condenarmos a homossexualidade e ignorarmos o divórcio e o adultério como atitudes antibíblicas”, disse ele, sem deixar o sexo antes do casamento nessa lista.
Jeffress ressalta “Não podemos escolher que partes da Palavra de Deus iremos compartilhar. Deus nos deu [a Bíblia] não para machucar as pessoas, mas para ajudá-las”. Ele ressalta que tem um grupo de gays e lésbicas em sua igreja, que lutam contra isso e recebem acompanhamento.
Mas ele se preocupa que a maioria dos pastores evangélicos hoje deseja se esquivar dessa responsabilidade. “Minha impressão é que as pessoas, de modo geral, estão apenas evitando o assunto”, finalizou.
A pressão para se mudar a maneira como a homossexualidade é tratada pelas igrejas pode ser reflexo da maneira como as novas gerações pensam. Em uma pesquisa de 2011, feita pelo Public Religion Research Institute, mostrou que 62% dos americanos entre 18 e 29 anos apoiam o casamento gay e 71% defendem o direito deles terem uma união civil. Entre os adultos com mais de 65 anos, os percentuais eram de 31% e 51% respectivamente.
Bill Leonard, reitor da Escola de Divindade da Universidade Wake Forest, se diz surpreso como os jovens são mais compassivos que seus pais quando se trata da comunidade LGBT. “Há uma percepção que essa antiga ideia de “ame o pecador, mas odeie o pecado” é algo muito frio”, ressalta. Com informações de News Yahoo.

Há 17 anos, morria Gene Kelly, o gênio da dança e dos musicais

Gene Kelly foi um gênio dos musicais de Hollywood; um artista admirável que merece o reconhecimento dos apreciadores da dança, da música e do cinema. No seu legado, destaco uma cena inesquecível do cinema: Cantando na Chuva. Além da qualidade artística, sobressai uma mensagem de otimismo, despojamento, de valorização das coisas simples, como um banho de chuva.

Datena agora faz papel de vítima de perseguição dos ateus

José Datena
"Vocês [ateus] querem que eu
 acredite em quem? No diabo?
José Luiz Datena (foto) se colocou em seu programa de ontem (1) como vítima de perseguição dos ateus, sem dizer que a TV Bandeirantes foi condenada por ele ter propagado em rede nacional preconceito contra quem “não tem Deus no coração”. “Estou sendo perseguido religiosamente”, disse no “Brasil Urgente”. “Nós voltamos ao tempo do Coliseu [porque] os ateus querem me jogar para os leões.” Sentença do juiz federal Paulo Cezar Júnior, em São Paulo, determinou que a emissora, no horário do programa de Datena, esclareça os telespectadores de que a liberdade de consciência de crença tem de ser respeitada por todos os brasileiros. Em julho de 2010, ao comentar o assassinato de um garoto, Datena disse, entre outras afirmações preconceituosas, que “um sujeito que é ateu não tem limites e é por isso que a gente vê esses crimes por aí”. “O mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mau.” O juiz Neves, em sua sentença, afirmou que se trata de uma discriminação porque não existe comprovação científica de que ser ateu significa estar atrelado automaticamente à possibilidade de cometer atrocidades, diferentemente do que o apresentador disse. No programa de ontem, Datena afirmou que quem “não acredita em alguma coisa pode ser que não tenha freios” e, por isso, cometa violência, mas acrescentou que “tem cara que acredita demais [em Deus]e comete crime”. “Eu não disse [em 2010] com essa conotação, que ele mata porque é ateu”, afirmou. “Reclamaram [os ateus] da frase ‘matou porque não tem Deus no coração’, [mas] essa frase existe desde que existe o conceito de Deus.”  
Datena fez uma crítica velada à sentença do juiz Neves ao afirmar que, “se for assim”, será preciso rasgar a Bíblia, o Corão e outros livros sagrados. Ele sugeriu que a liberdade de imprensa estava sendo desrespeitada e, ao terminar, voltou a desempenhar o papel de vítima.  “Vocês [ateus] querem que eu acredite em quem, no diabo? Sinto pena [de vocês], porque, dentro da minha convicção, ter Deus no coração é muito bom.”

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

HIGIENISMO E DESINFORMAÇÃO - Marcos Rolim



Minhas diferenças sobre política de drogas com o deputado Osmar Terra são conhecidas.
Há alguns meses, travamos debate exaustivo a respeito (textos em: http://migre.me/cW8xc). Partimos de pressupostos diversos para a construção de uma política pública eficaz. Na discussão de outros temas, já estivemos do mesmo lado. Entendo que o Projeto de Lei do deputado Terra (PL 7663/10- http://goo.gl/BGWWN), a par das suas intenções, não deve prosperar. Uma parte dos motivos, resumo aqui.
Inicialmente, é impressionante observar que o PL 7663/10 esteja sendo apresentado como iniciativa para assegurar internação compulsória. Primeiro, porque a medida já existe (art. 6º, parágrafo único, III, da Lei 10.216 da Reforma Psiquiátrica) e o PL não altera o que já é lei; segundo, porque o PL trata de outras coisas. Para descobri-lo, é preciso medida excepcional e difícil: ler o projeto. Excepcional, porque ler é uma prática rarefeita no Brasil. Difícil, porque o PL é um cipoal burocrático de normas, parte delas grosseiramente inconstitucional (por violar o princípio federativo, por exemplo), entre as quais se inseriu disposição que, se aceita, poderá redundar em mais de 56 mil funções remuneradas nos Conselhos de Política de Drogas (art. 8-E, § 1º e seus incisos e § 2º, II). Há recomendações intrigantes como “valorizar as parcerias com instituições religiosas, associações e ONGs, na abordagem das questões da sexualidade e uso das drogas” (art. 5-C,VI), afinal, o que as religiões têm de importante a dizer sobre sexualidade e drogas é algo que aguça a curiosidade moderna. No caso brasileiro, especialmente, as denúncias conhecidas sobre abusos praticados em comunidades terapêuticas de orientação religiosa não podem mais ser ignoradas. Mas interessante mesmo é o disposto no § 2º do art. 10º do PL, in verbis: “Na hipótese da inexistência de programa público de atendimento adequado (...), o Poder Judiciário poderá determinar que o tratamento seja realizado na rede privada, incluindo internação, às expensas do poder público”. Uma regra que expõe o curso natural da cruzada moralista: despejar milhares de dependentes em clínicas privadas e mandar a conta para todos nós que não comemos bolinha de cinamomo. Não estamos falando do conjunto de usuários de drogas, claro. Os que caçados nas ruas, como já ocorre no Rio e em S. Paulo, serão os dependentes do crack. Nestes estados, eles são “avaliados” por médicos – a maioria recrutada por Simão Bacamarte – que decidem sobre a privação da liberdade, sem acusação e sem defesa. Para “tratamento”, é o que dizem. O fato é que não há evidência a amparar política pública centrada em internação involuntária. Tal medida é, quase sempre, um fracasso recheado por fracassos mais graves, além de porta para abusos de toda a ordem.
O higienismo social, pródigo em dividendos eleitorais, inventa uma “epidemia” para justificar a exceção, enquanto a epidemia verdadeira, a do álcool, responsável pela grande maioria das internações e das mortes pelo uso de drogas, não gera alarme; só lucro e hipocrisia. No mais, se assegura clientela às clínicas psiquiátricas, ao invés de se investir nos Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD) e em redução de danos. E tudo sob o aplauso geral e sem uma pergunta procedente. Não é perfeito?

Menino de 7 anos é preso e algemado por roubo nos EUA

Estados Unidos -  Um menino de 7 anos foi detido pela polícia e interrogado durante pelo menos cinco horas após uma briga em uma escola do bairro do Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos, por supostamente ter roubado US$ 5 de outra criança.
Segundo o jornal "The New York Post", os fatos ocorreram em 4 de dezembro de 2012, mas só vieram à tona agora, depois que a família do menor apresentou um processo de US$ 250 milhões contra a cidade e a polícia de Nova York por esta reação "exagerada".
O menino hispânico Wilson Reyes foi detido após discutir com outra criança no pátio do colégio, que o acusou de ter lhe roubado US$ 5 que haviam caído no chão.
A família relatou que quando os agentes chegaram à escola, algemaram o menor, o detiveram em um quarto durante quatro horas e o levaram à delegacia, onde o interrogaram outras seis horas.
No entanto, fontes policiais citadas por este jornal asseguraram que Wilson foi tratado como qualquer outro jovem suspeito e não foi interrogado durante dez horas, mas permaneceu na delegacia menos de cinco horas.
Segundo os documentos apresentados pela família no processo, esta reação policial foi "exagerada" porque trataram o menor como um "assassino".
"Foi algemado, abusado física e emocionalmente, intimidado, humilhado, envergonhado e difamado", declararam.
A mãe de Wilson contou que quando sua irmã e ela foram à delegacia buscar o menino, em um primeiro momento não lhes deixaram vê-lo e quando o puderam ver, a criança estava "assustada, sentada em uma cadeira em mal estado e com o pulso esquerdo algemado à parede".
Além disso, relatou que o menor estava chorando e muito assustado e, por isso, tiraram uma foto da cena como prova do suposto abuso.
A polícia não interpôs nenhuma acusação contra o menor e, segundo assinalou a família de Wilson, outro companheiro de colégio confessou posteriormente ter roubado os US$ 5.
As informações são da EFE

Honduras e a saga das cidades privadas

Alguns de vocês podem lembrar que comentamos aqui no blog no ano passado o “negócio” do governo de Honduras com uma empresa norte-americana para a construção de “cidades modelo” no país. O acordo – consolidado através de um projeto de lei aprovado no Congresso – permitiria a cessão de um pedação do território hondurenho pra a empresa construir, vender e gerir a cidade, definindo para isto inclusive uma legislação própria, distinta do conjunto do país. Depois de intensa polêmica e mobilização por parte de entidades e organizações contrarias ao projeto, em outubro do ano passado, a Suprema Corte hondurenha considerou o projeto inconstitucional por violar os princípios de soberania e integridade territorial.
Mas esse não foi o fim da história. Em dezembro, o Congresso Nacional hondurenho aprovou a destituição de quatro juízes da Suprema Corte e, no mesmo dia, o presidente do Congresso juramentou os quatro novos juízes que os substituiriam. A Relatora Especial da ONU para a independência do judiciário, Gabriela Knaul, questionou, em um press release, o motivo para a destituição desses juízes, argumentando que esse é um procedimento usado em casos de má conduta ou incompetência, e não deveria ser usado como represália contra juízes independentes.
Segundo notícias da imprensa hondurenha, essa destituição está diretamente relacionada à questão das cidades modelo. Os juízes destituídos foram exatamente aqueles que votaram contra as cidades privadas. Na semana passada, o Congresso apresentou e aprovou um novo projeto para construção dessas cidades, que inclui diversas modificações na Constituição nacional. De acordo com o advogado Óscar Cruz, responsável por conseguir a inconstitucionalidade da lei anterior, o projeto aprovado não é o mesmo, é pior: viola a organização territorial do Estado, a forma do governo, o marco jurisdicional do país e os direitos fundamentais dos habitantes. Além disso, não foram estabelecidos limites nem territoriais nem jurídicos para a aplicação das zonas das cidades modelo.
A aprovação do projeto no Parlamento gerou diversos protestos, e provavelmente será submetida à Suprema Corte mais uma vez. Contudo, com sua nova composição, as cidades modelo podem ser ratificadas e, finalmente, implementadas. O perigo das cidades privatizadas que ronda Honduras nada mais é do que a exacerbação de um modelo que se insinua em várias cidades do mundo, inclusive do Brasil; no qual a dimensão essencial do caráter público e universal da cidade e do papel do Estado em garanti-lo e promovê-lo é abandonado em nome de uma lógica pautada unicamente pela rentabilidade do negócio. Honduras pode ser a ponta de lança para que esse modelo atinja outros lugares do globo.

Doadores de esperma ganham acesso a filhos na Justiça

Óvulo e esperma (BBC)De: BBC
Decisão polêmica foi tomada em caso envolvendo três casais gays que se conheciam
Uma decisão polêmica de um tribunal britânico pode garantir que doadores de esperma tenham acesso às crianças que ajudaram a gerar na Grã-Bretanha.
A decisão foi tomada em um processo envolvendo três casais gays amigos que mantêm uniões civis estáveis.
No caso, dois casais de lésbicas fizeram um arranjo para conseguir doações de esperma de um casal gay masculino para conceber três crianças.
No arranjo, as quatro mulheres teriam dado a entender que os dois homens teriam acesso às crianças, mas, com o tempo, os três casais começaram a divergir sobre esses contatos.
Por isso, os doadores de esperma entraram com um processo na Justiça pedindo para ter acesso garantido aos filhos biológicos e alguma voz na forma como eles estão sendo criados.
Os casais de lésbicas argumentavam que tal acesso atrapalharia sua vida familiar, mas a Justiça britânica acabou decidindo favoravelmente aos pais biológicos das crianças.

Mudança de regras

Apesar de a decisão envolver casais que se conheciam, especialistas avaliam que a decisão poderia ser aplicada também a casais gays e heterossexuais que pretendem conceber filhos usando doações de esperma de desconhecidos.
Por isso, alguns levantam a necessidade desses casais, a partir de agora, estabelecerem um acordo escrito com os doadores definindo claramente como seria o seu relacionamento com a criança.
"Embora a decisão do juiz deixe claro que a unidade da família deve ser preservada, a possibilidade de que os doadores de esperma possam apelar para os tribunais (para ter mais contato com as crianças) abre uma perspectiva assustadora para muitos pais, tanto gays como heterossexuais", disse o advogado Kevin Skinner, que defendeu um dos casais de lésbicas.
Desde 2008, a lei britânica garante os mesmos direitos a casais gays e heterossexuais que se submetem a tratamentos de fertilização artificial para ter filhos.
Mas desde 2005 os tribunais do país derrubaram o direito ao anonimato de doadores de esperma.
Isso, segundo a Sociedade de Fertilização Britânica (BFS na sigla em inglês), contribuiu para reduzir o número de voluntários para as doações na Grã-Bretanha e para alimentar o que vem sendo chamado de turismo da fertilidade - os movimentos transfronteiriços de pacientes que buscam países com legislações menos rígidas e preços mais acessíveis para tratamentos de fertilização.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Há 65 anos, era assassinado Mahatma Gandhi

A vida de o Gandhi projetou para uma dimensão além dos homens comuns. Li sua autobiografia e, cá entre nós, imagino que ele tenha sido um chato, mas, inegavelmente, o significado de sua existência transcendeu a de um ser humano engajado em uma luta e encarnou um conceito de ética e coerência que ninguém conseguiu reproduzir; nem mesmo Mandela, a quem eu reputo o maior ícone de justiça e transformação ainda vivo.
O mito de Gandhi reforçou-se ainda mais no momento em que ele abdicou do exercício do governo do país que ajudou a libertar. Isso mostrou sua coerência e despreendimento, mas também o eximiu de passar pela prova de governar conforme os preceitos que apregoou. Nisso não vai uma crítica, mas uma observação. Afinal, quem sou eu para criticar uma das maiores figuras humanas do século XX e, quem sabe, da história da humanidade. Interpretações sobre sua orientação sexual em nada abalam o que ele significa.
Gandhi tem seu lugar garantido na galeria sos heróis de carne e osso que, de tempos em tempos, a humanidade produz.
Conheça mais sobre a vida dessa grande personalidade lendo AQUI


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Marco Aurélio, o pior chargista do mundo

Marco Aurélio desenha mal, não tem graça e, constantemente, faz charges muitos dias depois dos fatos acontecerem. O chargista, que ocupa espaço nobre no boletim do PRBS junto com o rei da abobrinha Tulio Milman, uniu aos seus atributos já citados o mau gosto diante da tragédia de Santa Maria.
A pergunta é: onde está a graça?
 

Cuba devolve à Igreja Católica bens nacionalizados em 1961

do Religión Digital
Fidel Castro
Fidel Castro tem se aproximado
cada vez mais da religiao
O governo cubano devolveu à Igreja Católica os locais onde ficavam um antigo colégio, uma capela e dois terrenos à diocese de Bayamo-Manzanillo, na província sudeste de Granma. O Conselho da administração provincial de Granma devolveu para a Igreja o imóvel onde ficava uma escola primária estatal, na cidade de Bayamo, de acordo com nota publicada no site da COCC (Conferência de Bispos Católicos de Cuba). Nessa edificação, antes, até maio de 1961, existia o Colégio Divina Pastora, quando o então Governo liderado por Fidel nacionalizou as instituições de educação privada, tanto católicas como evangélicas. Uma fonte do bispado de Bayamo-Manzanillo disse que esta decisão significa “poder dispor de algumas instalações em meio a uma carência de locais nesta diocese e isto sempre é uma bênção”. Não obstante, lamentou a falta de templos e capelas em muitos lugares, mas disse que se mantém “a aspiração” de tê-los no futuro, para o seu trabalho pastoral. Também destacou que os acordos com o governo local, ainda “em processo de execução”, também incluem a restituição da capela São Tarcísio, construída na década dos anos 1950, na cidade de Manzanillo, situada a uns 900 km ao leste de Havana. Segundo as fontes citadas, as autoridades do governo em Granma aprovaram, além disso, a entrega para a diocese de um terreno em Cauto Embarcadero, para levantar uma capela, e a autorização para construir outra paróquia, no mesmo terreno onde antes estiveram ambos localizados no município de Rio Cauto. Nos últimos anos, abriu-se uma nova etapa de estiramento nas relações entre a Igreja católica e Estado cubano, marcadas durante a revolução castrista pelas crises, desencontros, altos e baixos e por tensões. A construção de novos templos é uma das reivindicações que a Igreja católica insiste em recuperar, em Cuba, para realizar sua missão social. Já faz algum tempo que tem aumentado os contatos entre a Igreja e o Governo, as procissões públicas, e vários templos foram devolvidos. De acordo com dados do arcebispo de Havana, 60% da população cubana se consideram católicos em referência ao número de pessoas batizadas, há cerca de 650 templos, 340 sacerdotes e umas 600 religiosas.

Transcrito de Paulopes

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Jornalismo urubu: Chico Caruso, Noblat e a canalhice de fazer humor com Santa Maria

Noblat acaba de publicar [domingo, dia 27] em seu blogue, no espaço de humor, uma charge de Chico Caruso que é um insulto. Uma tentativa barata de agredir a presidente Dilma e politizar a tragédia de Santa Maria num momento de imensa dor.
Esse jornalismo urubu perdeu completamente a capacidade de enxergar limites e de buscar alguma razoabilidade para sua ação. Vale tudo para agradar aos que lhes pagam o soldo. Vale tudo para construir um discurso de ódio contra as posições políticas das quais não compartilham.
Sinceramente, achei que só no limbo dos comentários anônimos fosse possível encontrar algo do nível desta charge do Chico Caruso publicada por Noblat.
Sou um ingênuo. Esse pessoal que já havia transformado o acidente da TAM em um evento político, quer fazer o mesmo com Santa Maria. São carniceiros que evocam o que chamam de liberdade de imprensa para esse tipo de coisa.
Espero que parentes das vítimas que se sentirem agredidos e que a própria presidenta tome uma atitude jurídica em relação a isso.
Humor. É esse o título da chamada da charge que você pode ver lá no Noblat, porque ela não entra em meu blogue. Humor.

Abaixo, charge de Latuff