sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cabeças de Planilha


A ação da Secretaria Municpal de Educação de Porto Alegre está cada vez mais preocupante. A secretária anterior, com seus pendores pós-modernos, pouco agiu na rede municpal. A atual, age sobre os detalhes da burocracia escolar. Educação, projeto pedagógico que é bom.... nada.


Conferir ponto e carga horária não são bobagens burocráticas, são procedimentos administrativos legítimos. O problema é que nada se fala sobre o trabalho a ser realizado nessas horas.


A inépcia do governo de Pilatos, que redundou em um concurso enrolado em pendengas judiciais há quase seis meses gerou um estrangulamento no quadro do magistério. Para "resolver" a Prefeitura fez contratos emergenciais. O prazo dos contratos está acabando e nada do concurso se resolver. A nova "solução" é enxugar o quadro das escolas, reduzidno turmas, inclusive de crianças pequenas, em pleno meio do ano.


O diagnóstico das escolas é baseado unicamente nos dados estatísticos, não na compreensão da realizade em que crianças, professores e comunidade estão inseridos e convivendo. Típico dos "cabeças de planilha"

O Baile da Ilha Fiscal

Nos estertores do império brasileiro, a Coroa resolveu reralizar um baile para mostrar que tudo ia bem e a monarquia estava forte como sempre. Uma semana depois, a República era proclamada sem apoio popuilar e sem resistência monárquica.
Aqui nos pagos, a Coroa, digo, Governadora, recebe as candidatas a miss Rio Grande do Sul e, de cima da mais alta impopularidade da história republicana dá conselhos às meninas. Se alguma mãe de miss, por mero acaso, ler estas linhas, peço que, por favor, caso queira ver usa filha vencedora, diga para ela não ouvir a Governadora.

Taisso e o desarmamento


A tragédia que envolveu garoto Taisso merece uma reflexão. O menino de treze anos foi morto por garotos iguais a ele e por um motivo absurdo: roubar a arma do pai de Taisso. Conta-nos o noticiário que a arma pertencia ao pai de Taisso e que os jovens que mataram o garoto já haviam premeditado assassiná-lo para obter a arma. Os familiares de Taisso dizem que o único vício do menino era a lan house. parece que o problema do garoto era bem maior.

Marcos Rolim escreveu um livro com sólidos argumentos contra a venda de arams de fogo. Porém, parece que argumentos não são fazem efeito no batalhão de pesoas que considera que possuir uma arma é um instrumento de defesa e não, como ficou demonstrado no caso de Taisso, um modo de disseminar a violência. O pai do garoto provavelmente votou contra o desarmamento. Pois a arma que seria sua segurança tirou a vida do próprio filho. Ainda assim, não vislumbro que esse episódio possa arrefecer o ânimo dos defensores do armamento da sociedade. À época do referendo do desarmamento, fiz uma pesquisa simples, que deve permanecer atual. Olhando notícias de quinze edições de jornal, encontrei sete referências a mortes como essa de Taisso. Revólveres nas mãos de "pessoas de bem" matando pesoas de bem, comummente crianças. Nenhum conhecido que ouviu esse argumento mudou de idéia. Não fossem os míseros 20% de votos pelo desarmamento no Rio Grande do Sul me sentiria um fracassado que não convence ninguém.

Provavelmente virão mais campanhas pela redução da idade penal. E assim seguimos; correndo atrás do problema e propondo receitas dos mesmos remédios que não têm dado certo há tantos anos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Copa do Mico

Tá certo que aCopa do Mundo é um grande evento e vai movimentar a cidade. Tá certo que haverá investimento em infraestrutura que devem melhorar a cidade. Tá certo que muita gente vai ganhar um pouquinho (algumas um montão) com a Copa do Mundo em Porto Alegre, mas aquele festerê da Prefeitura pra acompanhar a indicação da cidade, na minha singela opinião, foi um micaço.
Que coisa mais brega. Mas a vida é feita desses momentos. Quero ver aguentar o "Gaúcho da Copa" enchendo o saco em cada evento....