Desculpem os seus admiradores, mas acho que o Valter Nagelstein age boçalmente. Assistindo a duas sessões plenárias da Câmara Municipal de Porto Alegre, fui brindado com muitas pérolas em um único discurso do líder fogacista sobre o Plano DIretor.
V.N. dizia que havia duas bancadas na Câmara: a do consenso, com 26 vereadores e a do dissenso, com dez. Ora, o raciocínio é absurdo. O que ele chama de consenso é a maioria governista e o que ele chama de dissenso é a minoria da oposição. Portanto, não há consenso; há maioria e minoria, pronto. No mesmo discurso, falando sobre o Plano Diretor, o luminar de sabedoria informa que a população reelegeu o Prefeito porque gosta do modo como ele governa e pensa o Plano Diretor (aquela coisa meio termo do Fogaça, ao menos na aparência). Na sequênica, só faltou dispensar a bancada de oposição, afinal, a reeleição já teria resolvido tudo. Esse é o discurso corrente dos fogacistas. Pena que não pensavam assim nas quatro eleições sucessivas da Administração Popular, ou na reeleição do Lula. Nesses casos, vale o "direito de ser oposição". Eu acho que fazer oposição é um direito e, em certos casos, um dever. E isso vale para todos. Governo sem oposição é ditadura. Ainda nesse mesmo discurso, V.N. alimentou o mito dos exageros na definição das Áreas de Interesse Cultural proposta durante a Administração.
Depois desse discurso recheado de bobangens, o líder lascou um "tecem lhoas", em vez de "tecem loas ao Forum de Entidades (que acompanha a discussão do Plano Diretor).
Querem saber? O cara se acha, mas não entende lhufas.
V.N. dizia que havia duas bancadas na Câmara: a do consenso, com 26 vereadores e a do dissenso, com dez. Ora, o raciocínio é absurdo. O que ele chama de consenso é a maioria governista e o que ele chama de dissenso é a minoria da oposição. Portanto, não há consenso; há maioria e minoria, pronto. No mesmo discurso, falando sobre o Plano Diretor, o luminar de sabedoria informa que a população reelegeu o Prefeito porque gosta do modo como ele governa e pensa o Plano Diretor (aquela coisa meio termo do Fogaça, ao menos na aparência). Na sequênica, só faltou dispensar a bancada de oposição, afinal, a reeleição já teria resolvido tudo. Esse é o discurso corrente dos fogacistas. Pena que não pensavam assim nas quatro eleições sucessivas da Administração Popular, ou na reeleição do Lula. Nesses casos, vale o "direito de ser oposição". Eu acho que fazer oposição é um direito e, em certos casos, um dever. E isso vale para todos. Governo sem oposição é ditadura. Ainda nesse mesmo discurso, V.N. alimentou o mito dos exageros na definição das Áreas de Interesse Cultural proposta durante a Administração.
Depois desse discurso recheado de bobangens, o líder lascou um "tecem lhoas", em vez de "tecem loas ao Forum de Entidades (que acompanha a discussão do Plano Diretor).
Querem saber? O cara se acha, mas não entende lhufas.