sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A imagem mais chocante do Rio de Janeiro

Enquanto eles comemoram o enriquecimento de R10, seus conterrânos morrem

Enquanto milhares de pessoas perdiam suas casas e centenas de pessoas morriam devido à enchente que atingiu o Rio de Janeiro, milhares de flamenguistas achavam ânimo para receber um mercenário contratado a peso de ouro. Ronaldinho Gaúcho,  que chegou com uma hora de atraso, quase não conteve as lágrimas, não pelas perdas humanas, mas pela emoção de jogar em um time cuja torcida faz de conta que nada está acontecendo.
Se a diretoria do Flamengo tivesse um mínimo de dignidade em relação à cidade e ao povo do Rio de Janeiro, teria suspendido esse espetáculo aterrador de desprezo pelas pessoas. Ninguém é obrigado a ficar de luto, mas todos tem o dever de respeitar a dor terrível dos outros.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que importa é ser fiel à minha causa

Integridade: cena inesquecível do cinema

Uma grande fala na boca de um dos maiores atores da atualidade.

Imagens da chegada de Ronaldinho ao Olímpico



Tô evitando zoar com os gremistas sobre o caso Ronaldinho porque o maucaratismo dos Assis Moreira é repugnante. Porém, não pude deixar de publicar essas imagens.

Zero Hora confessa falácia

A edição de domingo do boletim do PRBS vale como uma confissão de mau jornalismo. Rodrigo Lopes, responsável pela parte internacional da publicação publica, sob o título "Símbolo ou falácia", um pequeno informe no qual é dito que o pretenso ato da multidão que derrubou a estátua de Sadam Hussein, quando os EUA invadiram o Iraque não passou de um factoide. A fonte da informação é uma "reportagem sensacional" de um jornalista do New Yorker. Veja na imagem.

Porém, buscando-se no túnel do tempo a matéria do próprio jornal, o que se encontra é algo bem diferente. Intitulada "O dia em que Saddam caiu", a matéria é complementada por um comentário "Especial/ZH", feito por Tariq Saleh que  "informa" que  havia uma "multidão festiva" presente ao evento. Ou seja, o boletim da família Sirotsky enviou equipe para acompanhar a dita "Guerra" e compactuou com mais uma das farsas midiáticas do século XXI. A vontade de dar caráter popular e revolucionário à invasão estadunidense ao Iraque foi maior que o rigor jornalístico.
Realmente, para fazer o que a gente vê, eles fazem muita coisa que a gente não vê.