sábado, 5 de janeiro de 2013
Sobre o olhar infantil, por Seyfettin Dincturk
"Prazer, sou Seyfettin Dincturk. Mas podem me chamar de Sey, Seyf, Seyfo ... Como quiserem. Eu sou Fotógrafo, realista, retrato a rua, as pessoas e seus rostos, sou um fotógrafo de rua." Seyfettin Dincturk
Assim Seyfettin Dincturk se apresenta e através de suas lentes Dincturk , retrata expressões, olhares, vidas, sorrisos...
Ele consegue de forma clara e precisa nos transmitir exatamente o que olhar quer dizer. Uma visão realista de quem anda pelas ruas, ou seja qualquer um de nós.
Nesta série, Dincturk, retrata a expressão infantil, seus olhares, sonhos, frustrações, medos, perdas, alegrias e sorrisos. Simplesmente focando sua lente em seus olhos, desta forma, nos proporcionando uma série de imagens realistas, impactantes e profundamente belas.
Fonte: www.incturk.deviantart.com
Rapper que filmou PMs morre na 1ª chacina do ano
DJ filmou em novembro cinco policiais
matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.
Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os
criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram
contra o bar onde estavam as vítimas. Governador Geraldo Alckmin garante
que “tudo vai ser investigado”
5 de Janeiro de 2013 às 15:43
247 - São Paulo já tem sua primeira
chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em
crime nesta sexta-feira (4/01), por volta das 23h. Entre elas, o rapper
Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. Ele era integrante
do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais
matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Uma
outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome
revelado, também morreu na chacina desta madrugada.
Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com
testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram
"polícia" e começaram a atirar. Quando a PM chegou, os atiradores já
haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a
hospitais da região.
O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), garantiu
que nenhuma hipótese será descartada durante a investigação do crime.
“Tudo vai ser investigado com profundidade, rigor, até prender os
criminosos. E a polícia já está trabalhando com vários indícios desde a
madrugada”, afirmou.
De: 247
Especialistas alemães prestam consultoria a governo norte-coreano
A Coreia do Norte pretende abrir ainda este ano suas fronteiras para
investidores estrangeiros. Consultores alemães ajudam Pyongyang a
planejar nova etapa econômica.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ),
as lideranças norte-coreanas têm planos concretos de abrir a economia
do país para investidores estrangeiros. Para isso, o governo do país
conta com a consultoria de economistas e advogados alemães.
"Há um plano-diretor. Eles querem abrir [o mercado] ainda este ano ",
diz o jornal ao citar um dos profissionais envolvidos no projeto. O
interesse do país, ainda isolado economicamente do resto do mundo, recai
sobretudo na modernização da legislação que regulamenta os
investimentos em território nacional.
Modelo vietnamita
Pyongyang não pretende, contudo, simplesmente copiar o modelo chinês de
zonas econômicas especiais destinadas a investidores financeiros,
escreve o jornal alemão. "Eles se interessam mais pelo modelo
vietnamita, no qual escolhe-se determinadas empresas para investir no
país", explica um dos envolvidos ao FAZ. Segundo o diário, o
especialista entrevistado, cujo nome não foi divulgado, é professor de
uma renomada universidade alemã e já prestou consultoria a outros
governos asiáticos no passado.
Até agora, a Coreia do Norte vinha tentando atrair investidores
provenientes apenas da China, que se interessam sobretudo pelas enormes
reservas de matéria-prima do país. De acordo com o jornal, há no momento
um número cada vez maior de empresas japonesas, sul-coreanas e
ocidentais interessadas em investir na Coreia do Norte.
"Mas os militares não irão querer abrir mão do controle", avalia um
economista alemão, que já viajou diversas vezes à Coreia do Norte e
prestou também consultoria ao governo do país. Ele suspeita que os
projetos de reformas não venham a ser, por isso, realizados.
Kim Jong Un: sérias intenções
Em seu primeiro discurso do ano, o governante Kim Jong Un anunciou na
última terça-feira (02/01) uma "mudança radical" na política do país,
tendo mencionado inclusive uma possível reunificação com a Coreia do
Sul.
Segundo ele, "é importante acabar com o confronto entre o Norte e o
Sul". O chefe de governo acrescentou ainda que 2013 será um ano "de
grande invenções e transformações". Sua principal meta é a melhoria das
condições de vida no país, concluiu.
SV/dpa/afp/FAZ
De: DW
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Lavagem de dinheiro faz Itália vetar cartões no Vaticano
Turistas não podem usar na Santa Sé cartões de crédito e de débito |
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
46 museus virtuais para você visitar de graça
Em: Catraca Livre
As informações são do site Universia
O Brasil conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Pensando nisso alguns museus digitalizaram seus acervos para espelhar a cultura e informação pela internet. Confira os 46 museus virtuais que você pode visitar:
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Comissão Nacional da Verdade faz balanço positivo de 2012
Luciano Nascimento Repórter da Agência Brasil
Brasília Depois de sete meses de atividades, a Comissão Nacional da
Verdade (CNV) encerra 2012 com um balanço positivo de suas atividades. A
avaliação é do coordenador da comissão, o ex-procurador-geral da
República Cláudio Fonteles.
Instalada em maio deste ano,
a comissão foi criada para apurar graves violações aos direitos
humanos, praticadas por agentes públicos entre 1946 e 1988, com ênfase
no período da ditadura militar (1964-1985), de modo a garantir o direito
à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional.
Nos deslocamos a vários estados, debatemos com a sociedade civil, com
governos municipais, estaduais, com o objetivo de criar uma grande rede
permanente e de proteção da democracia, para que nunca mais tenhamos
essa vivência ditatorial, disse Fonteles à Agência Brasil.
Formada por sete integrantes, a comissão tem o poder legal de
requisitar informações e documentos do Poder Público, com qualquer
classificação de sigilo. Também tem a prerrogativa de convocar para
entrevistas pessoas que eventualmente guardem alguma relação com os
fatos e circunstâncias examinados e determinar perícias e diligências
para coleta ou recuperação de informações, documentos e dados. Segundo
Fonteles, o órgão ainda não encontrou resistência ao seu trabalho.
Durante os primeiros meses de atividade, a comissão promoveu 11
audiências públicas em nove estados para ouvir o depoimento de pessoas
que foram perseguidas pela ditadura, dos advogados de presos políticos e dos agentes que estavam a serviço da ditadura. Colhemos muitos depoimentos emocionantes e também tivemos a participação de muitas pessoas durante essas audiências, disse.
A fim de facilitar o resgate histórico do período da ditadura, a CNV tem estimulado a criação de comissões com o mesmo fim, no âmbito dos estados
e da sociedade civil, que têm contribuído com informações e documentos
sobre o período. Enviamos correspondência a todos os governadores e às
casas legislativas solicitando a criação de comissões nos estados, disse
Fonteles.
Até este mês, os estados de Alagoas, São Paulo,
Pernambuco, do Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Maranhão criaram ou
estão implantando as comissões da Verdade. O Rio de janeiro já aprovou a
criação da sua. Fonteles acredita que Minas Gerais e a Bahia formem as
suas comissões em breve. Também estamos estimulando a criação de
comissões no âmbito da sociedade civil, e temos recebido o apoio de
organizações como a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e universidades,
completou.
De acordo com a assessoria da CNV, mais de 40 comissões de instituições da sociedade civil têm auxiliado nas investigações, como a da OAB, da Federação Nacional dos Jornalista (Fenaj) e de universidades como a de Brasília (UnB) e a Universidade de São Paulo (USP), ainda em processo de implantação.
Para Fonteles, três momentos servem para mostrar o resultado positivo do trabalho da comissão até o momento: a retificação no atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, a entrega de documentos sobre o desaparecimento do deputado Rubens Paiva e sobre a participação de militares no atentado do Riocentro, em 1981, além da devolução simbólica dos mandatos dos deputados cassados durante a ditadura. São momentos simbólicos que representam muito bem as arbitrariedades da ditadura, lembrou o ex-procurador.
Entre os assuntos abordados pela comissão estão a busca de informações sobre torturados, mortos e desaparecidos no regime militar, a Guerrilha do Araguaia, a Operação Condor, as violações de direitos de indígenas e, no campo, o papel da igreja durante a ditadura e a perseguição a militares que se opuseram ao regime, entre outros.
Em novembro, a comissão divulgou na internet
vários textos sobre esses e outros assuntos. "Os textos são uma
primeira devolução da comissão à sociedade sobre o período da ditadura,"
disse Fonteles.
A CNV tem até o fim do primeiro semestre de
2014 para entregar um relatório circunstanciado - contendo todos os
tipos de informações sobre a atuação do grupo - com os resultados das
investigações. O ex-procurador avalia que o trabalho da comissão será um
instrumento que ajudará o Brasil a se consolidar como Estado
Democrático de Direito. A grande missão [da comissão] é suscitar em
todos os brasileiros a grande verdade que se encontra na vivência
democrática. Portanto, ela reafirma o combate sistemático a um Estado
ditatorial militar, para que nunca mais tenhamos essa experiência da
tortura, de desaparecimento, concluiu.
Edição: Tereza Barbosa
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
O que a Senadora Ana Amélia fazia ao lado de "produtor" escravista?
Empresa de família de deputado federal entra na "lista suja" da escravidão
Complexo Agroindustrial Pindobas,
empresa pertencente à família do deputado Camilo Cola (PMDB-ES), está
entre as 56 novas inclusões no cadastro. Empresário é fundador do grupo
Itapemirim
Por Anali Dupré, Daniel Santini, Guilherme Zocchio e Stefano Wrobleski
O Complexo Agroindustrial Pindobas, que pertence à família do
deputado federal Camilo Cola (PMDB-ES), está entre as 56 empresas e
pessoas físicas incluídas na última atualização do cadastro de
empregadores flagrados explorando pessoas em situação análoga à de
escravos, divulgada na última sexta-feira, 28. Conhecida como "lista suja" do trabalho escravo,
a relação é mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e
tida como uma das mais importantes ferramentas na luta pela erradicação
da escravidão contemporânea no Brasil.
Deputado Camilo Cola na Câmara dos Deputados em março de 2011. Foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara |
A empresa da família Cola entra na atualização por conta de fiscalização realizada em 2011, quando foram encontrados 22 empregados do grupo em situação análoga à de escravo.
Suplente da coligação PT-PSB-PMDB no Espírito Santo, o deputado assumiu
a vaga de Audifax Barcelos (PSB-ES) de 6 de julho a 3 de novembro deste
ano. Fundador do grupo Itapemirim, ele é um dos empresários mais
poderosos do Espírito Santo e em 2010 declarou à Justiça Eleitoral crédito de R$ 1,1 milhão com o Complexo Agroindustrial Pindobas. A empresa é uma das propriedades disputadas por seus futuros herdeiros - conforme detalhado no livro Partido da Terra, do jornalista Alceu Luís Castilho. Nem o deputado, nem representantes da empresa foram encontrados para comentar a inclusão.
A
lista serve como parâmetro para bancos na avaliação de empréstimos e
financiamentos e para empresas na contratação de fornecedores. As
signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo,
acordo que reúne alguns dos principais grupos econômicos do país,
comprometem-se a não realizar transações econômicas com os que têm o
nome na relação. Não é a primeira vez que políticos e suas empresas
entram na lista.
"Banheiro" na fazenda de José Essado Neto. Foto: Divulgação/MTE |
Assim
como nas últimas atualizações, foram incluídos parlamentares, além de
representantes de sindicatos patronais e de grupos empresariais. Além do
deputado Camilo Cola, outro caso emblemático é de José Essado Neto,
atual segundo suplente do PMDB para deputado estadual em Goiás. Trata-se
de figura pública bastante influente com tradição na política local.
Ele foi prefeito de Inhumas (GO) de 1983 a 1989 e de 2001 a 2004, cidade
em que o estádio municipal leva seu nome, e deputado estadual de 1990 a
1994 e de 1994 a 1998. Ocupou também, até julho de 2012, o cargo de
secretário extraordinário da prefeitura de Goiânia (GO). O empresário,
que nas eleições de 2010, declarou R$ 4,3 milhões de bens à Justiça
Eleitoral, foi incluído por manter trabalhadores em condições
degradantes na produção de tomates.
Antes de serem incluídos, todos têm chance de se defender em um processo administrativo. Além das inclusões, também foram divulgadas as exclusões. São empregadores que permaneceram por dois anos na relação, quitando débitos trabalhistas e cumprindo todas obrigações previstas na portaria interministerial que criou a lista.
Antes de serem incluídos, todos têm chance de se defender em um processo administrativo. Além das inclusões, também foram divulgadas as exclusões. São empregadores que permaneceram por dois anos na relação, quitando débitos trabalhistas e cumprindo todas obrigações previstas na portaria interministerial que criou a lista.
Pecuária e setores empresariaisOs
pecuaristas José Pereira Barroso, o Barrosinho, e Liro Antônio Ost,
políticos com influência municipal, também foram incluídos. O primeiro
foi eleito suplente de vereador pelo PMDB em Guajará-Mirim (RO) e o
segundo foi vereador em Cacaulândia (RO) pelo PSDB de 1993 a 1996. A
atualização da lista foi marcada pela grande quantidade de pecuaristas flagrados explorando escravos, especialmente na Amazônia.
Entre
os pecuaristas desta atualização também está José de Paula Leão Júnior,
inserido por flagrante de exploração de 28 pessoas em condições
análogas à de escravo na Fazenda Santa Luzia, no município de Araguaçu
(TO), em 2009. O fazendeiro, que tem acordo de comodato com a Comapi
—empresa do grupo Bertin, um dos maiores frigoríficos do país — é um dos que estão na lista de proprietários com áreas embargadas pelo Ibama. Mesmo com tantos problemas, ele recebeu da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) comenda na categoria "pecuária de corte" em dezembro de 2011,
por cumprir preceitos de segurança e saúde do trabalhador, em evento
que contou com a presença do ministro dos Esportes Aldo Rebelo.
Escravocratas em Brasília
A
presença de um ministro em evento em que um pecuarista flagrado com
trabalho escravo recebeu homenagem está longe de ser caso isolado.
Muitos dos que estão na lista têm relações diretas com o poder. A
Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), empresa
que também entra nesta atualização, foi agraciada recentemente com o
selo de “Empresa Compromissada” concedido pela Comissão Nacional de
Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as
Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar.
Frederico
Paes, presidente do grupo, recebeu um certificado da presidenta da
República Dilma Rousseff (PT) e do presidente do Senado José Sarney
(PMDB-AP) em meados deste ano. A Coagro entra na relação devido a
flagrante de 2009, quando fiscais encontraram 38 escravos empregados
pelo grupo. É justamente por conta de problemas trabalhistas e outras
irregularidades que o MPT tem defendido o cancelamento do "selo social" da cana.
Outro
caso é o do empresário do ramo de erva-mate Obiratan Carlos Bortolon,
inserido nesta atualização por ter sido flagrado escravizando índios da etnia Kaingang em 2009.
Bortolon foi recebido em 2011 pela senadora Ana Amélia (PP-RS). Ao lado
de outros empresários do setor ele solicitou à senadora reduções de
impostos, em encontro noticiado na página da senadora.
|
Mato Grosso.
Trabalhador dormia dentro do forno de
carvão na Fazenda Araponga. Foto: MTE |
Na fiscalização foram encontrados trabalhadores dormindo dentro dos fornos de produção de carvão. O auditor-fiscal Roberto Mendes, que coordenou a inspeção trabalhista resultante na inclusão de Ademir Furuya na lista suja, chamou a atenção para a gravidade das condições a que os trabalhadores estavam submetidos. "É, sem dúvida, a pior situação que eu já encontrei em vários anos de trabalho atuando nesse tipo de ação de combate ao trabalho escravo".
Em: Repórter Brasil
"Denúncia" de Álvaro Dias contra Lula é arquivada.
Não foi comprovada a tese de que o
ex-presidente teria feito pressão sobre o ministro Gilmar Mendes para
atrasar o julgamento do mensalão no STF
O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF)
requereu o arquivamento de procedimento investigatório criminal
envolvendo o ex-presidente Lula
e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A
investigação foi iniciada em maio deste ano, a partir do recebimento de
notícia-crime apresentada pelos parlamentares Alvaro Fernandes Dias,
José Agripino Maia, Rubens Bueno, Randolph Frederich Rodrigues Alves,
Antonio Carlos Mendes Thame e Jarbas de Andrade Vasconcelos. No
documento, os autores acusam Lula
de praticar os seguintes crimes em conversa mantida com o ministro
Gilmar Mendes: coação no curso do processo, tráfico de influência e
corrupção ativa.
Os autores fundamentaram a denúncia em uma reportagem publicada em revista de circulação nacional, a qual relatava suposta pressão exercida por Lula sobre o ministro Gilmar Mendes, para adiar do julgamento da ação penal nº 470 (caso conhecido como mensalão). Segundo a matéria jornalística, Lula teria oferecido ao ministro “blindagem” na CPI do Cachoeira, dando a entender que tal favor seria prestado em troca do adiamento do julgamento.
Em nota à imprensa, publicada em maio, por meio do Instituto Lula, o ex-presidente demonstrou estar indignado e alegou que a versão da revista sobre o teor da conversa mantida com Gilmar Mendes é inverídica. A investigação do Ministério Público sobre o caso não apontou conduta criminosa por parte de Lula.
Sem resposta – Durante o procedimento investigatório, foram feitos dois pedidos de informação acerca das acusações ao ministro Gilmar Mendes, via ofício. Ambos os documentos estão sem resposta até a presente data, o que levou o MPF/DF a analisar as entrevistas concedidas por Gilmar Mendes à imprensa sobre os fatos narrados na reportagem, para averiguar se houve a prática dos crimes apontados.
Nas declarações dadas pelo ministro, o Ministério Público não detectou um pedido específico de Lula no sentido de ver adiado o julgamento do mensalão. Após a repercussão da reportagem divulgada pela revista, o próprio Gilmar Mendes afirmou, em entrevista, que não houve um pedido específico do presidente em relação ao mensalão. Ainda segundo o ministro: “Lula manifestou um desejo e eu disse da dificuldade que o tribunal teria, ele não pediu a mim diretamente”.
Testemunha – Ouvido pelo MPF/DF, o advogado e ex-ministro do STF Nelson Jobim relatou ter testemunhado toda a conversa entre Lula e Gilmar Mendes, assegurando que “em nenhum momento o ex-presidente solicitou ou sugeriu ao ministro Gilmar que atuasse no sentido de obter o adiamento do julgamento do mensalão”, que “em nenhum momento o ex-presidente mencionou ter controle sobre a CPI do Cachoeira ou ter qualquer influência sobre seus trabalhos” e que “o ex-presidente apenas ouviu a conversa sobre o início do julgamento do mensalão, não tendo dela participado”.
Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no Distrito Federal (61) 3313-5460/5459 twitter.com/MPF_DF
Os autores fundamentaram a denúncia em uma reportagem publicada em revista de circulação nacional, a qual relatava suposta pressão exercida por Lula sobre o ministro Gilmar Mendes, para adiar do julgamento da ação penal nº 470 (caso conhecido como mensalão). Segundo a matéria jornalística, Lula teria oferecido ao ministro “blindagem” na CPI do Cachoeira, dando a entender que tal favor seria prestado em troca do adiamento do julgamento.
Em nota à imprensa, publicada em maio, por meio do Instituto Lula, o ex-presidente demonstrou estar indignado e alegou que a versão da revista sobre o teor da conversa mantida com Gilmar Mendes é inverídica. A investigação do Ministério Público sobre o caso não apontou conduta criminosa por parte de Lula.
Sem resposta – Durante o procedimento investigatório, foram feitos dois pedidos de informação acerca das acusações ao ministro Gilmar Mendes, via ofício. Ambos os documentos estão sem resposta até a presente data, o que levou o MPF/DF a analisar as entrevistas concedidas por Gilmar Mendes à imprensa sobre os fatos narrados na reportagem, para averiguar se houve a prática dos crimes apontados.
Nas declarações dadas pelo ministro, o Ministério Público não detectou um pedido específico de Lula no sentido de ver adiado o julgamento do mensalão. Após a repercussão da reportagem divulgada pela revista, o próprio Gilmar Mendes afirmou, em entrevista, que não houve um pedido específico do presidente em relação ao mensalão. Ainda segundo o ministro: “Lula manifestou um desejo e eu disse da dificuldade que o tribunal teria, ele não pediu a mim diretamente”.
Testemunha – Ouvido pelo MPF/DF, o advogado e ex-ministro do STF Nelson Jobim relatou ter testemunhado toda a conversa entre Lula e Gilmar Mendes, assegurando que “em nenhum momento o ex-presidente solicitou ou sugeriu ao ministro Gilmar que atuasse no sentido de obter o adiamento do julgamento do mensalão”, que “em nenhum momento o ex-presidente mencionou ter controle sobre a CPI do Cachoeira ou ter qualquer influência sobre seus trabalhos” e que “o ex-presidente apenas ouviu a conversa sobre o início do julgamento do mensalão, não tendo dela participado”.
Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no Distrito Federal (61) 3313-5460/5459 twitter.com/MPF_DF
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