quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A merda do Lula

Para nunca esquecer

Em nome do pai de Sean


A justiça brasileira está decindo a favor do retorno do menino Sean para o seu pai nos EUA. Até a Hillary Clinton se envolveu nesse assunto. Quando surgiu o caso, vi gente tentando transformá-lo em uma campanha nacionalista. É um erro. O menino tem pai e o pai manifesta interesse em criá-lo. O tempo em que o menino ficou com a mãe no Brasil deve ter sido cheio de experiências boas com a família da mãe, porém isso não tira os direitos do pai. Só para lembrar, Sean foi trazido para o Brasil para supostas férias com mãe e nunca mais retornou. Para alguns, isso é rapto. Quanto mais tempo a situação se arrastar, mais difícil será para o menino que está sob influência diária dos familiares de sua mãe. Aliás, na minha singela opinião, a família brasileira está expondo demais o menino. Anos atrás, tivemos o caso do menino Iruan, que guarda alguma semelhança com a situação de Sean. Mais que um arroubo nacionalista, me pareceu uma questão de justiça trazer o menino de volta, mesmo que sua mãe tivesse falecido. Agora, trata-se de um menino que foi levado sem aviso, cujo pai está vivo e deseja que ele volte. Os pais têm direitos, sejam americanos, brasileiros, paquistaneses... No caso, é de louvar-se a disposição do pai e não repudiá-lo por ser americano. O que está em discussão não é uma partida de futebol de "nós" contra "eles". São direitos humanos que vão além das fronteiras.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O maior partido do Rio Grande


Vou retomar um tema já comentado pelo RS Urgente: a partidarização da RBS. Recentemente a Rosane Oliveira comentaou que Ana Amélia (PP) e Lasier (PDT) poderiam ser candidatos ao Senado. O Paulo Santana já disse que foi convidade, mas ainda não tem uma resposta para dar. Ou seja, não se sustenta a ideia de isenção dos comentaristas. Não peço que eles sejam isentos, só peço que não sejam enrustidos.
Ou eles defendem ideias partidárias e as escondem sob o manto do "jornalismo" e da "opinião isenta", ou eles se filiaram apenas para esperar o momento e obterem algum tipo de vantagem eleitoral, desacreditando ainda mais o sistema partidário brasileiro.
Há ainda, uma terceira hipótese. São todos do mesmo partido: o PRBS.
Eu acredito em todas as hipóteses.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Almodovariano


Imaginei o seguinte roteiro: Um médico de projeção social e política, homossexual e viciado em jogo é assassinado. Um dos suspeitos de ser o mandante é outro médico renomado, especialista em cirurgias penianas. O motivo do crime teria sido a participação do assassinado no processo de cassação da licença do suposto mandante. O executor, ou responsável por contatar os assassinos seria um traficante, ex-cliente do mandante. A intermediação caberia a um pai-de-santo branco, que atua em uma cidade de colonização alemã e que era consultado pelas duas pessoas em questão. A polícia fica se batendo durante mais de um ano para encontrar pistas, ou para revelar as pistas, em função das repercussões do caso. É ou não é criativo esse roteiro? Se eu fosse um Almodóvar isso viraria um filme e tanto e provaria a força da criatividade sobre a realidade simples das coisas. Mas eu não sou um Almodóvar. Logo, esse roteiro nunca será filmado, mas a história é boa. Quem poderia imaginar algo igual?