Tarso vencerá a disputa no PT, mas o PT deverá sair machucado. O esporte predileto dos petistas tem sido o acirramento dos conflitos. Uma vida sem conflitos não é uma boa vida, uma vida só de conflitos é um inferno. O PT especializou-se em superdimensionar as refregas internas e, depois, disfarçar as cicatrizes sob o discurso da unidade. Tarso deverá ganhar, porque tem mais prestígio social e interno e porque reuniu duas grandes correntes internas: o PT Amplo e a DS. Isso foi um feito. Para quem não lembra, o PT amplo reúne os simpatizantes de Tarso que ficaram olhando de longe todo o primeiro turno da campanha de Olívio em 98. A DS reúne outra parte, que ficou olhando de longe todo o primeiro turno da segunda campanha de Tarso à Prefeitura, em 2000. Ambos, olharam de ladinho toda a campanha de Maria do Rosário à Prefeitura, em 2008. Agora, juntos e com um candidato, vão ir para cima de todo mundo que não rezar pela cartilha "Para unir o PT". Espero estar errado, mas acho que não vai dar certo. Olhando os programas e os discursos, não há grande diferença entre os três postulantes. Cada um é mais Lula e mais Dilma que o outro. Apenas um é ministro, mas isso são circunstâncias. Todos defendem a ampliação das alianças, mas ninguém consegue abrir mão de nada para acomodar os aliados. E por aí vai.
A maior diferença, na minha singela opinião, está no plano intenro, ou seja, quanto cada grupo ocupará na campanha, no futuro (e hipotético) governo e na estrutura partidária. Quem tem maioria, acha que deve ter maioria em tudo; quem tem minoria acha injusto ter minoria em tudo e assim por diante. Já falei e vou repetir, Tarso ganharia muito mais se fizesse moviemntos concretos em favor de uma real unificação, de um consenso de maioria e não de uma maioria pela derrota da minoria. Mas.. quem sou eu para ser ouvido pelo intelectual orgânico?
Como disse Millor Fernandes, é melhor ser pessimista que otimista, pois o pessismista fica feliz duas vezes, quando acerta e quando erra. Espero estar errado, ficarei muito mais feliz
A maior diferença, na minha singela opinião, está no plano intenro, ou seja, quanto cada grupo ocupará na campanha, no futuro (e hipotético) governo e na estrutura partidária. Quem tem maioria, acha que deve ter maioria em tudo; quem tem minoria acha injusto ter minoria em tudo e assim por diante. Já falei e vou repetir, Tarso ganharia muito mais se fizesse moviemntos concretos em favor de uma real unificação, de um consenso de maioria e não de uma maioria pela derrota da minoria. Mas.. quem sou eu para ser ouvido pelo intelectual orgânico?
Como disse Millor Fernandes, é melhor ser pessimista que otimista, pois o pessismista fica feliz duas vezes, quando acerta e quando erra. Espero estar errado, ficarei muito mais feliz