quinta-feira, 7 de maio de 2009
A fraude no Bolsa-Família e o julgamento da Globo
O pior cego...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Eles não desistem
1º de maio: ontem e hoje II
Ontem: Chico Buarque e Gonzaguinha. Hoje: Leonardo
Ontem: MPB 4. Hoje: Grupo de Pagode
Ontem: Dom Hélder Câmara. Hoje: Padre Marcelo Rossi
Ontem: Apoio dos sindicatos e partidos de esquerda. Hoje: Patrocínio das Casas Bahia e Finasa.
Ontem: “Fora o Regime Militar!”. Hoje: “Sai da frente que eu não tô enxergando!”
Ontem: Sonhando com um mundo mais justo. Hoje: sonhando com o sorteio de um carro zero.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
1º de maio ontem e hoje I
Nas mãos do ministro
Quem observa a discussão do PT sobre as eleições de 2010 pode pensar que o partido está com a faca e o queijo na mão. São três candidatos registrados mais uma polêmica com o Presidente Nacional do Partido. Ao invés de força, toda essa polêmica mostra a fragilidade do PT-RS. Mais uma vez, definições fundamentais estão na mão do ministro.
Parece que, mais uma vez, a maioria nacional conseguirá unificar o PT-RS contra si. Em 98, essa maioria conseguiu destroçar o PT do RJ, anulando a decisão em favor de Wladimir Palmeira para forçar a coligação que indicou Benedita vice de Garotinho, em nome do projeto nacional. Lula perdeu, Garotinho venceu, mas o PT do Rio nunca mais foi o mesmo.
Em 2002, o então presidente José Dirceu aconselhou Tarso a não concorrer, pois Olívio deveria ser o candidato natural a reeleição. Dirceu estava certo e Tarso estava errado, mas venceu. Já naquele tempo, ir contra a turma do Zé Dirceu dava Ibope aqui no RS. Continua dando.
A declaração de Berzoini desautorizando o PT-RS e querendo forçar um apoio ao PMDB (com Fogaça), não deverá encontrar maior eco, ainda que conte com apoiadores. Diante de uma ameaça de não reconhecimento de uma decisão estadual, é de se esperar que a grande maioria do PT firme uma posição de auto-preservação. Por isso a definição está, mais do que nunca, nas mãos do ministro. Mais do que considerar que é o melhor nome e, por isso, todos devem apoiá-lo, ou pensar que, tendo apoio da maioria será o vencedor e candidato de todos automaticamente, o ministro precisa olhar para baixo e construir-se como o candidato não da maioria, mas de todo o PT. Isso é possível. Não é fácil, mas é possível. Seria prudente, também, olhar para trás e lembrar das campanhas das quais não participou, das pontes queimadas e do excesso de confiança. Isso para não falar das declarações peremptórias que se desfizeram. Tem jeito, tá difícil, mas tem jeito.
Lei de incentivo à Cultura
Assisti à gravação da Audiência Pública com o Ministro Juca Ferreira sobre as mudanças na Lei Rouanet. Deu para ver por que ele já era o cérebro do Minc quando o ministro ainda era o Gilberto Gil. Os argumentos foram bem fundamentados. Uma mudança na Lei Nacional de Incentivo à Cultura será um grande passo no fim do falso mecenato. O fantasma da limitação do direito autoral foi exorcizado pelo ministro da Cultura. Não é nada do que foi divulgado pelos veículos de comunicação patrocinados pelas empresas que faturam com a lei atual. O Minc já está apresentando mudanças nesse ponto.
O ministro aproveitou para receber o termo de adesão do estado ao programa “Mais Cultura”, o que foi muito positivo. A Mônica Leal estava lá e, para variar, não falou coisa com coisa. O Secretário de Cultura de Porto Alegre, se estava, não deu sinal. Deve estar buscando patrocinadores para reformar o Araújo, com recursos da Lei Rouanet.