sábado, 9 de novembro de 2013

A descoberta de um autêntico tesouro nazista na Alemanha

BARBARA GINDL/EFE
Os nomes nos quadros deixaram os policiais e a perícia atônitos: Matisse, Picasso, Chagall, Renoir, Dürer, Beckmann, entre muitos outros.
Flávio Aguiar/Carta Maior


Há muitas histórias – a maioria lendárias – sobre tesouros nazistas ocultos. Elas vão desde barras de ouro em fundos de lagos a fantásticas somas de dinheiro transportadas para a América do Sul via Lisboa.
 
Mas agora, na semana em que se “comemora” o 75º. aniversário da Krystallnacht – noite dos cristais, pogrom contra sinagogas e lojas judaicas – veio à luz o que parece ser, de fato, a descoberta de um autêntico tesouro amealhado a partir da coleta de peças de arte feitas pelos nazistas, inclusive pelo próprio Führer.
 
A revista Focus foi a primeira a revelar que algum tempo atrás as autoridades policiais haviam descoberto cerca de 1500 pinturas guardadas secretamente na casa de um certo Cornelius Gurlitt, um cidadão que vivia completamene isolado, como um ermitão, sem família nem amigos.
 
Cornelius Gurlitt chamara a atenção de autoridades alfandegárias ao viajar num trem de Zurique para Munique, em 2010, com 9 mil euros nos bolsos. Transportar 9 mil euros através da fronteira sem declará-los não é crime nem contravenção. Mas o que chamou a atenção foi o fato de Gurlitt não ter conta em banco, nem seguro saúde, nem jamais ter declarado renda para o fisco. Apesar disto era proprietário de um apartamento razoável e levava uma vida aparentemente confortável.
 
Ao inspecionar seu apartamento já em 2012 as autoridades decobriram nada mais nada menos que 1285 quadros sem moldura, 121 com moldura, entre pinturas a óleo, aquarelas, desenhos e litografias, cuidadosamente armazenados e em bom estado, por trás de montes de pacotes tetra de suco e de comida enlatada dos anos 80. Os nomes nos quadros deixaram os policiais e a perícia chamada depois atônitos: Matisse, Picasso, Chagall, Renoir, Dürer, Toulouse-Lautrec, Canaletto, Beckmann, Munch, entre muitos outros. Segundo se acredita Cornelius chegou a vender alguns dos quadros para se manter.
 
Tudo o que se segue é ainda objeto de investigação, mas os indícios são muito contundentes sobre a veracidade do que vai se contar.
 
Tudo começou em 1934, na cidade de Zwickau, onde um diretor de museu perdeu seu emprego por ter ascendência judaica: Hildebrand Gurlitt, o pai de Cornelius. Apesar desta primeira queda em desgraça, Hildebrand conseguiu se recuperar graças a seus conhecimentos no mundo e no mercado de artes. Já nesta época Hitler desejava criar um “Führersmuseum” em  Linz, na Áustria, perto de sua cidade natal, Braunau am Inn. Uma das principais seções do museu seria dedicada àquilo que os nazistas consideravam como “arte degenerada”, em geral de modernistas, mas também de judeus, comunistas, e outros seres “indesejáveis”. E Gurlitt tornou-se um dos encarregados de coletar obras para este fim.
 
As “coletas” eram feitas através de confisco ou de compras – em geral a preço reduzido, no caso de obras vendidas, por exemplo, por proprietários judeus que desejavam fugir dos fascistas, muitas vezes literalmente “comprando” a sua liberdade através destas vendas rebaixadas. As obras assim coletadas foram reunidas provisoriamente num “Sonderauftrag”, na cidade de Dresden, enquanto se esperava a construção do museu em Linz.
 
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a construção do museu foi postergada e depois postergada para sempre, com a derrota dos nazistas. Hildebrand declarou que as obras que ele coletara foram todas transportadas para Dresden, e acabaram destruídas no bombardeio de 15 de fevereiro de 1945, que arrasou o centro da cidade com bombas explosivas e incendiárias. E a coisa ficou por isso mesmo, inclusive porque em 1956 Hildebrand morreu num acidente de carro, deixando o filho, Cornelius, como o único herdeiro.
 
Agora a descoberta do acervo levanta uma série de questões. A primeira  é, obviamente, o que fazer com ele. A questão é complexa. É necessário identificar e catalogar cada obra, para tentar saber sua procedência. Além das compras e dos confiscos forçados – hoje declarados ilegais – também houve “arte degenerada” retirada de museus. No caso de haver herdeiros vivos, a lei alemã e as leis internacionais prevêm a devolução das obras. Até o momento, há uma única pesquisadora fazendo este trabalho o que, aliás, é motivo de crítica na mídia alemã e europeia, pois ele deveria envolver uma equipe numerosa para agilizá-lo.
 
Outra questão é a de levantar se de fato Cornelius vendeu parte, ainda que pequena, das obras que “herdou” do pai, e se este também vendera algo. Se for este o caso, quem comprou? Em que circunstâncias? Dificilmente foram vendas regulares, a operação deve ter sido feita no “paralelo”. Como recuperar estas obras? Haverá como e porque acusar  os compradores de crime de receptação? As penas continuam sendo muito severas para tais atividades, sobretudo se envolvem os tempos do nazismo. Hoje não é mais o caso, mas na Holanda, por exemplo, logo depois da guerra, ter vendido “tesouros nacionais” aos nazistas era crime passível de pena de morte (v. o excelente livro de Frank Wynne, “Eu fui Vermeer: a lenda do falsário que enganou os nazistas”. No Brasil, Cia. das Letras, 2008).

Finalmente, há a questão do que fazer com Cornelius que, no momento, saiu de sua casa para destino ignorado. Ele está com 80 anos e, além de guardar irregularmente estas obras, apresenta sintomas de alguma perturbação emocional. Consta que enquanto os policiais vasculhavam a sua casa, em 2012, ele ficou fechado num quarto escuro. Seu único comentário teria sido: “vocês poderiam ter esperado que eu morresse. Iriam ficar com as obras de qualquer jeito”.
Créditos da foto: BARBARA GINDL/EFE

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Flavio Koutzii está hospitalizado. Sofreu um AVC



Da Redação
Bruno Alencastro/Sul21
l Foto: Bruno Alencastro/Sul21
Está internado na CTI do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, o ex-asilado político, ex-deputado e ex-secretário Flávio Koutzii. Aos 70 anos, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na madrugada desta quinta-feira (7). Ao perceber que estava com problemas, Koutzii ligou para seu amigo João Victor Domingues, secretário de Infraestrutura e Logística, para sua companheira e, também, solicitou o socorro de uma ambulância.
João Victor, que o acompanha desde a madrugada, disse que o ex-deputado manteve-se lúcido, sem perda de movimentos ou outras sequelas aparentes.
Companheiro de partido e de lutas, o deputado Raul Pont (PT), relatou que até a metade da manhã desta quinta, Flavio seguia lúcido, “mas sem um diagnóstico definitivo sobre eventuais sequelas”. Pont informou que o ex-deputado ficará em observação e “fará uma bateria de exames”.

Com informações de Zero Hora e Sul21

Médico brasileiro que atacava cubanos é preso por só bater ponto

Dr. Jetson Luís Franceschi chegava às 7h, estacionava seu BMW junto de uma Unidade Básica de Saúde, batia o ponto e saía para atender em sua clínica particular; no Facebook, atacava o programa do governo que leva médicos a regiões carentes do Brasil, alegando que "não faltam médicos, falta governo!"

médico brasileiro mais médicos
Médico brasileiro preso por só bater ponto atacava Mais Médicos (Brasil 247)

Uma notícia lamentável. Um médico, que deveria trabalhar três horas por dia numa Unidade Básica de Saúde (UBA) do Paraná, não cumpria seu horário para atender seus clientes particulares. Enquanto isso, fazia duras críticas ao programa Mais Médicos, do governo, afirmando que há “incompetência do PT” e que “falta governo”, e não médicos no País. A notícia foi dada por Fernando Brito, no blog Tijolaço. Leia a íntegra:

Médico preso por só bater ponto fazia campanha contra o “Mais Médicos”
É triste ter de voltar a isso.
Mais uma denúncia, desta vez resultando em prisão em flagrante, sobre um médico que só comparecia ao posto público de saúde onde “trabalhava” apenas para bater o ponto.
O Dr. Jetson Luís Franceschi chegava às sete da manhã, estacionava seu BMW, junto da Unidade Básica de Saúde do Bairro Faculdade, em Cascavel (PR), batia o ponto e saía para atender em sua clínica particular. Perto de dez da amanhã, voltava ao posto, passava algum tempo e saía.
Não fez isso eventualmente, para atender algum compromisso, uma emergência, como poderia acontecer e seria até compreensível.
Era sistemático, diário.
O mês inteiro.
Nela, quase todos os dias, posta fotos e textos atacando o “Mais Médicos”, o governo e a qualidade dos médicos estrangeiros, em especial os cubanos.
O Dr. Jetson pode ser um bom médico e tem o direito, querendo, de ser médico apenas em consultório particular.
Mas não tem o direito de ocupar “ausente” um lugar que precisa ser ocupado por alguém que possa estar presente para atender mulheres – e gestantes, ainda por cima.
E muito menos de criticar e agredir quem está disposto a fazê-lo.
Menos ainda de, com um caso destes, ajudar a formar na população um conceito sobre os médicos que eles – inclusive a maioria dos que são contra o Mais Médicos – não merecem.
O problema da saúde brasileira não é o de médicos “picaretas”. Muito do que dizem os adversários do Mais Médicos sobre precariedades na rede de Saúde é verdade e é um déficit histórico que vai custar a ser resolvido.
E um bons caminhos é que haja médicos nas Unidades Básicas de Saúde como aquela em que o Dr. Jetson deixava abandonada.

Lila Downs: una guerrera de la música mexicana

Lila Downs: una guerrera de la música mexicana Escrito por  Elizabeth López Corzo/Cubasí

“Me hubiera encantado venir aquí desde hace 10 años. Me siento muy feliz por estar en Cuba”, dice la famosa cantante mexicana Lila Downs, quien ofrecerá el concierto Pecados y Milagros en La Habana.
 Lila Downs desprende energía; no solo se le nota en su rostro alegre y su mirada brillante sino en la naturalidad con que su ánimo nos contagia. Los cubanos la tendremos pronto en vivo, pero ya con los videos que hemos visto basta para saber que se trata de una mujer fascinante e inspiradora, de las que no podemos dejar de mirar cuando se sube a un escenario.
 La energía y espíritu cuestionador de Lila emana de sus canciones. Sus temas son bien pensados y llegan fácilmente al público, ella no concede espacio a una realidad endulzada, pero sí convertida en poesía.
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“La metáfora es la que nos saca de la política, dice Lila, en México necesitamos más y más metáfora para sobrevivir porque estamos pasando por momentos muy difíciles”.

En su voz y su forma de actuar se siente Latinoamérica y el México profundo, de donde procede esta oaxaqueña, que se siente comprometida con lo que sucede en su comunidad, en su país, en el mundo.
 “Cuando descubrí a Mercedes Sosa comprendí que podía ser músico y al mismo tiempo creer en algo, apoyar una causa”, declara Lila y agrega que lo mejor del arte es poder convertir un tema oscuro en luz que calma y sana, una vez que el público lo escucha.

Su canto lleva arraigada la causa de lucha por los derechos de la mujer. Para ella la femineidad está en dejar una huella indiscutible de su obra.
 Lila es una estrella, pero es humilde y eso la hace más grande. Ella se emociona con el calor humano, con el aplauso del público, con una sonrisa. Lila es protagonista del reencuentro de la canción tradicional mexicana en el mundo de hoy.

Tu música encuentra la inspiración en las raíces, las tradiciones. ¿Por qué? ¿Esta preferencia tiene que ver con tu experiencia profesional?
 Sí, definitivamente. Yo soy mitad gringa, crecí parte de mi vida en Estados Unidos y yo misma me sentía cohibida y descontenta con mi identidad. En mi adolescencia salí del closet cuando mi padre, que era la parte anglosajona de la familia, murió. Yo me quedé con mi madre, que es una mujer bajita y morenita. Me enfrenté entonces a una realidad que estaba negando. Fue una catarsis. Ahí nació una nueva Lila que pregunta “de dónde vengo”, “por qué soy de este color”. De ahí viene la historia de muchas canciones que he compuesto sobre la emigración y la identidad.

Has dicho que te consideras una guerrera porque la música que haces implica llevar una vida a contracorriente. En un mundo como el de hoy, donde prolifera la difusión de música light o superficial, el público y la crítica te reconocen mucho, has ganado Grammys y un Oscar por tu trabajo. ¿A qué crees que se debe esto?
Creo que ahora el mundo está dando una vuelta hacia las raíces. Siempre ha existido lo predominante y lo alternativo en todas las culturas. Este es un momento interesante para el folclor, aunque lo light también tiene su legitimidad.

¿Cuánto te aporta el trabajo como actriz en tu carrera musical?
 Como dice Baudelaire, todos los músicos somos un poco prostituidos. Actuar es parte de lo que hacemos. Siempre que haya la oportunidad haré lo que me gusta, hasta ahora no he tenido que vender mi alma para lograrlo. (Risas).

¿Qué sientes de especial en la música que has hecho para cine?
El haber participado en los Oscar fue una ventana para nosotros. Como oaxaqueña tenía mucho que ver con Frida Kahlo, la admiro y la respeto. Además tengo el antecedente de mi padre que fue pintor igual que ella.

Generalmente existe una dicotomía entre productores y compositores, sin embargo, tú has asumido ambas tareas…
Lo hemos logrado trabajando con nuestro productor cubano Aneiro Taño;
con él hemos hecho una mancuerna maravillosa, nos respeta mucho. No fue fácil porque él es un músico de escuela y al principio él decía que “esos ritmos indios” no iban a funcionar, pero finalmente ahora nos entendemos, eso me encanta. Ha sido una labor de aprendizaje de las dos partes.
 
Se nota que eres una persona muy alegre, pero en algún momento comentaste que a veces te sientes deprimida. ¿Qué puede entristecer a Lila Downs?
 La indiferencia del ser humano, la soledad, perder a alguien que quiero.

Eres una artista muy influyente en tu país y a nivel internacional. Como ciudadana, ¿cuál sería tu deber?
 Es una responsabilidad para mí hablar y cantar sobre lo que se conoce poco en mi país, el México profundo nos alimenta mucho a los artistas.

Há 100 anos, nascia Albert Camus - Viver e se revoltar, ou nada!

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Para Camus (7 de novembro de 1913 — Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) a vida era muito "simples": num mundo extremamente desigual e autoritário, superficial e mentiroso, ou você se revolta, ou se suicida. Não há razão para continuar vivendo, Deus não existe - a única saída é a transformação radical do mundo em que se vive. Se não for desta forma, não vale a pena estar vivo. Na verdade, se não for desta forma, de certo modo não se está vivo: se está existindo. Apenas.
Ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1957, mas perdeu a amizade de Sartre, após receber duras críticas ao Homem Revoltado. Morreu num acidente de carro em 1960, deixando uma leva imensa de estudiosos, aflitos em busca de respostas em sua Filosofia Do Absurdo. Mais do que um pensador, Camus era um ativo agitador, uma amostra da capacidade humana de transformar o mundo a sua volta.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Anonymous: novamente, os proto-fascistas ameaçam em nome do povo

A farsa da “delegação” brasileira antidrogas no Uruguai

O deputado proibicionista Osmar Terra e seu "saco de crack"
O deputado proibicionista Osmar Terra e seu “saco de crack”


O deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) é hoje o maior proibicionista do Brasil com relação às políticas sobre drogas. Terra, que é médico, é autor de um projeto de lei que permite a internação involuntária de dependentes químicos, desde que haja a autorização da família.
Na prática, deseja também acabar com a distinção entre usuário e traficante. Durante um discurso no plenário da Câmara, soergueu um saco plástico, cheio até a metade, que conteria uma quantidade de crack suficiente para cinco dias de consumo. O saco tinha pedaços de giz.
A teatralidade provocou uma enxurrada de críticas. O professor Luís Fernando Tófoli, do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp, disse que “o objetivo dele era dizer que o critério objetivo era impossível, já que a quantidade de pedras que um craqueiro fumaria seria de 50 por dia. Usuários muito pesados raramente passam de vinte pedras”. Terra também tem declarado que o bilionário George Soros está financiando a proposta de liberação da maconha no Uruguai.
Seu último lance foi um tiro no pé. Terra plantou uma nota afirmando o seguinte: “Uma delegação de autoridades brasileiras se reunirá na próxima semana com parlamentares uruguaios para advertir dos riscos, para o país e para a região, da legalização de compra e venda e do cultivo de maconha prestes a ser aprovada no Uruguai. Também integram o grupo Marcelo Dornelles, subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do Rio Grande do Sul e Vitore Maximiano, diretor da Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça.”
A informação saiu na agência EFE e foi reproduzida virtualmente em todos os portais. O site uruguaio 180 resolveu apurar a história. A tal delegação de autoridades era, na verdade, uma visita motivada por sua “preocupação pessoal” de Torres como parlamentar e como agente de saúde pública.
Mas a mancada mais grave foi a menção ao secretário Vitore Maximiano. Maximiano, que tem uma posição oposta à de Terra, mandou um email aos amigos que estranharam sua suposta presença entre a trupe do médico gaúcho: “Desconheço completamente esse assunto. Completamente. Nunca fui convidado e, se fosse, não iria nem sob tortura acompanhar o Osmar Terra numa atividade como essa”, escreveu.
Ao 180, ele falou que a legalização é “parte da política uruguaia, cujas decisões cabem exclusivamente aos uruguaios. O Brasil respeita a posição uruguaia e obviamente não vai interferir nos rumos de sua política”.
O projeto de lei que regula a compra, venda e cultivo de maconha no Uruguai será votado em meados de novembro no Senado. Tem os votos necessários para sua aprovação e pode entrar em vigor antes de dezembro. “O mundo inteiro caminha na direção da rediscussão da improdutiva guerra às drogas”, diz Tófoli.

domingo, 3 de novembro de 2013

Ossadas de mortos durante a Ditadura não foram roubadas, diz secretaria

Vandalismo em cemitério não envolveu ossadas, diz SMDHC.Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

De: R7
Apesar de vandalismo e invasão, restos mortais de vítimas do regime estão intactas

    A SMDHC (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania) e Serviço Funerário Municipal negaram neste domingo (3) queossadas de mortos durante a Ditadura Militar tenham sido levadas por vândalos do Cemitério do Araçá, na zona oeste da capital paulista, na madrugada deste domingo (3), logo após o Dia de Finados.
    O local foi alvo de vandalismo ao longo da madrugada, quando estátuas de santos e outras obras religiosas foram derrubadas e quebradas. Entretanto, as informações de que restos mortais teriam sido retirados do ossário-geral não procedem, segundo os dois órgãos municipais.
    O Cemitério do Araçá foi alvo de vândalos menos de 24 horas depois do ato inter-religioso realizado pelo Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça, em parceria com diversas outras instituições que atuam no tema em São Paulo, homenageando as pessoas que lutaram pela democracia e que sofreram violações aos direitos humanos durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985).
    De acordo com a SMDHC, as 1.049 ossadas encontradas em uma vala clandestina no Cemitério D. Bosco, em Perus, entre as quais possíveis despojos de mortos e desaparecidos políticos e vítimas do Esquadrão da Morte, estão intactas e não foram retiradas pelos vândalos do ossário-geral. Quatro estátuas e elementos de uma exposição que seria aberta no local neste domingo foram danificados.
    A Polícia Civil está investigando o caso, que será acompanhado pela SMDHC. Já as ossadas seguem guardadas no cemitério, aguardando a possível retomada das investigações sobre os abusos cometidos durante a Ditadura Militar.

    Shakira está "convocada" para sua terceira Copa do Mundo consecutiva, diz jornal

    A cantora colombiana pode se apresentar no Brasil durante o Mundial de 2014

    AnteriorA cantora Shakira pode ser uma das atrações da Copa do Mundo no Brasil no próximo ano. A informação é do blog El Balón Rosa, do jornal espanhol SportPróxima
    A cantora Shakira pode ser uma das atrações da Copa do Mundo no Brasil no próximo ano. A informação é do blog El Balón Rosa, do jornal espanhol Sport