sábado, 22 de novembro de 2014

VEJA GOLPEIA E PLANALTO REAGE: IRÁ FRACASSAR

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Neste fim de semana, como era de se esperar, Veja tentou, mais uma vez, desferir um golpe contra a presidente Dilma Rousseff; a acusação da vez é a de que ela teria sido avisada, por email, por Paulo Roberto Costa sobre uma saída política para os problemas que envolviam a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; em nota, o Palácio do Planalto reagiu; "Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar", diz a nota; leia a íntegra

247 - Já ficou manjado, de tão repetitivo. A cada semana, a revista Veja, da Editora Abril, tentará um novo golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
Depois de passar pela maior humilhação da história do jornalismo brasileiro, ao ser condenada a publicar um direito de resposta em pleno dia de votação, por tentar, segundo a Justiça, manipular a opinião pública, Veja atacou novamente, neste fim de semana.
A "bomba" é um email de Paulo Roberto Costa para a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em que o ex-diretor da Petrobras trata de restrições do Tribunal de Contas da União às obras da Refinaria Abreu e Lima. Na mensagem, Costa propõe que o tema passe pelo Congresso. Segundo Veja, naquele momento, Dilma poderia ter feito parar o chamado "petrolão".
Em nota, o Palácio do Planalto reagiu. "Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma", diz o texto. "As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público."
Leia, abaixo, a íntegra da nota do Palácio do Planalto:
NOTA À IMPRENSA
A reportagem de capa da revista Veja de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos.
Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.
As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. 
Aos fatos:
Em 6 de novembro de 2014, Veja procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informando que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, sobre irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da União nas obras da refinaria Abreu e Lima. O repórter indagava que medidas e providências foram adotadas diante do acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.
No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:
Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil.
Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas: 
a. Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;
b. Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;
c. Participação em reunião de trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras da refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.
Nesta reunião, realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido, também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de reuniões regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.
A partir daí, o Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:
1) a avaliação de que as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;
2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e
3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.
A partir de 2011, o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME, Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no conjunto daquelas que deveriam ser paralisadas.
E a partir de 2013, tendo em vista as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria Abreu e Lima”.
A inconsistência da reportagem de Veja é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da refinaria Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo Congresso e foram repassadas ao órgão competente, a CGU.
Como fica evidente na nota, representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o prosseguimento das obras na refinaria.
Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta  manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar.
SECRETARIA DE IMPRENSA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Aleijadinho: morte de artista mineiro completa 200 anos












Edgard Matsuki - Portal EBC

Nesta terça-feira (18), a morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, completa 200 anos. Considerado um dos maiores gênios da arte mundial, o artista plástico morreu no dia 18 de novembro de 1814. Nascido em Ouro Preto (Minas Gerais), Aleijadinho ficou conhecido por suas esculturas e obras entalhadas em pedra que são patrimônios históricos da humanidade.
Por ter se tornado famoso apenas após a sua morte, muito da biografia do artista se perdeu no tempo. Nem ao mesmo se tem certeza de sua data de nascimento. A versão mais aceita (retirada da sua certidão de óbito) aponta o nascimento em 1738. Porém, a biografia do artista, escrita em 1858 por Rodrigo José Bretas, apontaria que seu nascimento teria acontecido no ano de 1730.
Aleijadinho tinha este apelido por causa de uma doença degenerativa que começou a se manifestar, segundo Bretas, no ano de 1777. Nem mesmo a limitação física após a doença (Aleijadinho perdeu dedos das mãos e dos pés enquanto ainda estava na ativa) fez com que ele deixasse de criar obras históricas.
Apesar de ter o nome ligado ao estilo barroco, Aleijadinho caminhou muito mais próximo ao estilo rococó. Entre as obras de maior destaque do artista estão a Igreja São Francisco de Assis (em Ouro Preto), a obra Passos da Paixão e a obra 12 Profetas, que estão no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo (MG).
Para relembrar a trajetória do artista plástico, o Programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, fez um especial que foi ao ar no último dia 13. No vídeo abaixo, você pode ver um pouco a mais da vida, obra e legado de um dos maiores brasileiros de todos os tempos.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Nossa mídia e sua indignação seletiva


Tem muita coisa estranha acontecendo em curto espaço de tempo.
Até hoje não sabemos e acho que nunca saberemos quem é o dono do jatinho avaliado em 17 milhões do acidente que matou Eduardo Campos. E o mais curioso é a falta de interesse da velha mídia em querer saber.
Globo mandou o filho da Míriam Leitão para o Panamá para saber quem era o empregador de José Dirceu num hotel em Brasília, mas não colocou ninguém aqui para saber quem é o dono do jatinho?
O PSB não declarou ao TSE o uso do jatinho usado por Campos e Marina durante a campanha presidentcial e ficou tudo por isso mesmo e não vejo a velha mídia indignada.
Até hoje não sabemos e acho que nunca saberemos quem é o dono da quase meia tonelada de pasta base de cocaína apreendida em helicóptero de um político e não vejo a velha mídia preocupada em saber quem é o dono. E, pasme, o piloto do helicóptero não foi preso. Está solto. E não vejo a velha mídia indignada.
Delegados da PF da Operação Lava Jato foram flagrados cometendo mais de um crime: fazendo campanha para Aécio Neves, ofendendo a Presidente da República, a chefe deles, e xingando Lula e alguém vazou depoimentos que deveriam ser sigilosos para a revista Veja, para influenciar na eleição e influenciou . Não vejo ninguém da imprensa indignado com isso.