quinta-feira, 9 de julho de 2009

O ocaso dos "políticos diferentes"


Finalmente a balela de que "no Rio Grande é diferente" está acabando. Nossos políticos não são tão diferentes dos demais, ou melhor, são diferentes mas não são melhores nem piores que os demais. O Rio Grande do Sul não é mais honesto que nenhhum outro estado, nosso passado não é mais glorioso nem menos glorioso que o de qualquer outra unidade da federação, ou qualquer outro lugar do mundo, quiçá do planeta Terra. Somos o que somos e nossos políticos são o que são. Segundo "a viúva", nossos políticos dão até medo pelo jeito como fazem política.
O que o Rio Grande do Sul tem melhor do que a maioria das demais unidades da Federação são cronistas e ideólogos sempre dispostos à cantar loas às glórias do passado e às excelências do presente. Às vezes dizem a verdade, às vezes não.
A política do Rio Grande não está em crise, está onde sempre esteve, assim como a política brasileira. É triste, mas é isso. Quem está decepcionado é por que esperava demais de seres humanos desse país chamado Brasil, com suas grandezas e vicissitudes.
Quanto a mim, espero pouco, por isso não me decepciono.
É a minha opinião singela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mais uma opinião de David Harvey

Esqueci de postar no momento em que foi divulgada, mas a entrevista de David Harvey sempre vale a pena ser lida.

Ordem de despejo

Pois é.. .tem camelô ameaçado de despejo do camelódromo por não ter dinheiro para pagar o aluguel dos cubículos, digo, bancas. A coisa tá feia. Não podem vender pirataria e ainda têm que pagar um dos metros quadrados mais caros de Porto Alegre. Pra variar, dentro do estilo Pilatos de governar, não é a Prefeitura que está agindo sobre os vendedores, mas a empresa que tem a concessão do Camelódromo. Os vendedores foram à Câmara para tentar uma solução. A única coisa que conseguiram, até agora, foi a promessa da empresa de que não irá mandar ninguém embora antes de uma audiência com o Prefeito ou autoridades municipais para dar um encaminhamento à situação. Ou seja, os camelôs estão nas mãos da agilidade e proatividade de Pilatos: tão ferrados.