quarta-feira, 11 de abril de 2012

Anencefalia

“A incolumidade física do feto anencéfalo que, se sobreviver ao parto, o será por poucas horas ou dias, não pode ser preservada a qualquer custo, em detrimento dos direitos básicos da mulher” (Marco Aurélio Mello)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Supremo julga aborto de anencéfalos nesta quarta

De: Vermelho

Está marcado para esta quarta-feira (11) o julgamento da ação que pede a descriminalização do aborto de anencéfalos, no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação chegou à Corte em 2004.

Um feto anencéfalo não tem cérebro e já foi comprovado que a mortalidade desses fetos após o nascimento é de 100% dos casos. Portanto, a anencefalia é uma condição que não permite a vida. Sob esta condição submeter uma mulher a esta gravidez é submetê-la a um sofrimento.

A mudança na lei permitirá que uma mulher possa interromper uma gravidez de um anencéfalo e será uma prova de respeito a autonomia da mulher escolher se quer levar adiante os nove meses desta gravidez.

A lei não obrigará que nenhuma mulher faça o aborto, mas permitirá que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou não levar adiante essa gravidez, respeitando o princípio da autonomia.

Em 2004, o ministro relator Marco Aurélio concedeu liminar autorizando a interrupção da gravidez quando a deformidade fosse atestada por laudo médico. A justificativa era de que, “diante de uma deformação irreversível do feto, há de se lançar mão dos avanços médicos tecnológicos, postos à disposição da humanidade não para simples inserção, no dia a dia, de sentimentos mórbidos, mas, justamente, para fazê-los cessar”.

Três meses depois, por maioria de votos, o plenário do STF decidiu cassar a liminar concedida pelo relator. Em 2008 foram realizadas audiências públicas nas quais foram ouvidos representantes do governo, especialistas, entidades religiosas e da sociedade civil.

Um levantamento realizado naquele mesmo ano comprovou a aprovação popular pelo aborto nesses casos. A pesquisa, realizada pelo Ibope, a pedido dos movimentos Católicas pelo Direito de Decidir e a Anis, Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, voltada para a pesquisa, assessoramento e capacitação em bioética na América Latina, ouviu 2.002 pessoas em todos os estados e Distrito Federal.

Dos entrevistados, 70,5% da população geral e 72,2% dos declarados católicos disseram concordar que a mulher grávida de um feto anencéfalo pode escolher se interrompe ou não a gestação; para 77% é obrigação do Estado atender às mulheres; para 71% obrigar uma mulher a manter até o final a gestação de um feto com essa anomalia, contra sua vontade, é uma forma de tortura. Entre os católicos, o número sobe para 72,5%. Já para 77,6%, os hospitais públicos têm o dever de atender a mulher que optar pela interrupção da gravidez nesses casos, índice que aumenta para 78,7% entre católicos.

"Nossos úteros não são caixões! Pelo aborto legal e seguro! Pela vida das mulheres!", defendem as organizações de mulheres como a Universidade Livre Feminista.

Documentário

Conheça um caso real e triste de uma gestação de feto anencéfalo que tão pode ser interrompida. "Uma História Severina" mostra a crueldade de se obrigar uma mulher a levar a gravidez de anencéfalo até o fim.

Gremistas garantem título em 2012

Taqui a prova. Saiu na Zero Hora de hoje - 10/04/2012

Itália lança projeto multimilionário para salvar Pompeia


Alvo de críticas por negligência, governo italiano lança projeto para preservar ruínas de Pompeia
O governo italiano lançou um projeto multimilionário para ajudar a preservar as ruínas de Pompeia, um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, lançou o plano de investimento batizado como "Projeto Grande Pompeia", que deve contar com mais de US$ 100 milhões (R$ 182 milhões) em recursos da Itália e da União Europeia.
O anúncio chega em meio a crescentes preocupações de que o governo italiano esteja negligenciando a conservação das ruínas.
Parte da "Casa dos Gladiadores", por exemplo, desmoronou um ano e meio atrás. Roma estaria agora determinada a impedir que o processo de decadência continue.
Localizada próximo à Nápoles, a cidade romana foi enterrada há 2 mil anos por erupções do vulcão Vesúvio.

Recursos

A conservação das ruínas foi, em diversas ocasiões, alvo de críticas, em virtude da adoção de diferentes modelos de preservação arqueológica. Autoridades italianas foram inclusive acusadas por organismos internacionais de serem ineficientes. Agora, região poderá receber mais recursos.
Entre as primeiras ações financiadas pelo novo fundo estarão obras no que é conhecido como "Casa Sirico", uma propriedade que teria sido de dois irmãos de uma família abastada.
O projeto foi bem recebido por alguns dos críticos, como o grupo Italia Nostra, que faz campanhas pela preservação do patrimônio cultural do país.
Para os ativistas o anúncio é um "excelente primeiro passo", embora de acordo com suas estimativas a preservação total do sítio arqueológico custaria o dobro dos valores investidos.

Eleitores insatisfeitos sexualmente tendem a votar em candidatos com discurso de protesto, diz pesquisa

Sex shop em Paris
Levantamento mostra como são hábitos sexuais dos eleitores franceses
O Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) divulgou uma pesquisa relacionando a vida sexual dos eleitores do país com suas opções políticas.
Entre as conclusões está a de que quem não está satisfeito com sua vida amorosa tende a votar em candidatos que se baseiam em discursos de protesto.
A pesquisa, encomendada pela revista Hot Video, entrevistou 1.400 franceses.
Os resultados foram divulgados a menos de 15 dias das eleições presidenciais no país.
De acordo com a pesquisa, 35% dos franceses não satisfeitos com sua sexualidade votarão no candidato Jean-Luc Mélenchon, da coalizão Frente de Esquerda (ultra-esquerdista).
Outros 31% dos que não se consideram satisfeitos sexualmente disseram ser eleitores de Marine Le Pen, a candidata da Frente Nacional, de ultra-direita.

Questão de intensidade?

O resultado da pesquisa sugere que a satisfação dos franceses não está relacionada à frequência com que mantêm relações sexuais.
Os eleitores de direita e centro aparentemente levam uma vida sexual menos intensa que os adeptos dos partidos mais radicais.
Segundo a pesquisa, os partidários do presidente Nicolas Sarkozy têm relações sexuais 6,7 vezes por mês.
Os eleitores da extrema-direita disseram praticar o sexo em média 7,7 vezes por mês.
Já aqueles que preferem a extrema-esquerda afirmaram ter relações sexuais oito vezes por mês.
Contudo, a relação entre sexo e política possui outra explicação, que reside nas diferenças de nível social e educacional do eleitorado de cada partido.
"Normalmente aqueles que votam na direita são pessoas de mais idade e mais religiosos que os demais franceses. Por isso têm uma atividade sexual menos frequente", disse à BBC o diretor da pesquisa François Kraus.

Troca de casais

Algumas práticas sexuais podem ser vinculadas diretamente à ideologia política dos eleitores franceses, especialmente à troca de casais.
De acordo com a pesquisa, ao menos 10% dos simpatizantes da extrema-esquerda afirmaram praticar a troca de casais - uma média duas vezes mais alta que a dos eleitores de outras correntes ideológicas.
"Nesse caso existe uma relação direta. A troca de casais se deve à visão econômica. Compartilha-se tudo, até os casais", disse Kraus.
A pesquisa concluiu ainda que a mulher de esquerda parece ser mais liberal na atividade sexual. A maioria das pesquisadas afirmou ter praticado sexo oral uma ou mais vezes na vida.
Tanto homens como mulheres eleitores da esquerda tendem a experimentar mais práticas diferentes da atividade conjugal tradicional.