sexta-feira, 4 de maio de 2012

Morreu o Tinoco!!

Tonico já tinha ido em 94, agora foi o seu parceiro, o Tinoco. Os dois cantavam muito. Não há como não se admirar com o timbre e a afinação dos caras. Todavia, há quem prefira Victor e Léo. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mico histórico da Globo

A Globo tem tanto pavor ao nome do Brizola que cortou a posse do neto sem ter nada pra por no lugar. Coloque em 1:50 e veja como a fala da Presidenta Dilma é cortada para dar lugar a...

Quadro O Grito é leiloado por R$ 230 milhões e se torna a obra mais cara do mundo


eua, leilão, o grito, 700
Mario Tama/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP
Uma versão de O Grito, do pintor norueguês Edvard Munch, foi arrematado nesta quarta-feira (2) por R$ 230 milhões ( 119,9 milhões de dólares) na casa Sotheby's de Nova York, tornando-se a obra de arte mais cara já vendida em um leilão.
A obra, feita em 1895 e que representa um homem que grita, com as mãos nas orelhas e com um fundo de céu avermelhado, era a única das quatro versões de O Grito ainda em posse de um colecionador.
Entre 1893 e 1910, o pintor expressionista (1863-1944) criou quatro versões da obra, que se converteu em símbolo da angústia existencial e do desespero da era moderna.
A competição fervorosa entre sete candidatos levou o preço ao recorde para uma obra de arte em leilão em apenas 12 minutos, despertando aplausos.
O recorde anterior havia sido registrado pelo quadro de Picasso Nu, Folhas Verdes e Busto, vendido em 2010 por R$ 204 milhões (106,5 milhões de dólares).
Em duas ocasiões, outras versões da pintura foram roubadas de museus, apesar de ambas terem sido recuperadas. A obra é amplamente conhecida tanto por especialistas em arte como pelo público em geral.
A versão leiloada hoje na Sotheby's estava há 70 anos com a mesma família, do empresário norueguês Petter Olsen, cujo pai, Thomas, era vizinho, amigo e apoiador de Munch.
As demais versões do O Grito pertencem a Galeria Nacional de Oslo e ao Museu Munch de Oslo.
Em seu diário, no dia 22 de janeiro de 1892, Munch explica como se inspirou para pintar O Grito.
"Passeava com dois amigos, o sol se punha, e de repente o céu ficou vermelho cor de sangue. Parei, surpreso, me apoiei contra um alambrado e vi sangue e línguas de fogo sobre o fiorde e a cidade. Meus amigos seguiram, mas eu fiquei lá, tremendo de medo. Senti um grito infinito que passava pelo universo".
Petter Olsen revelou: "vivi com esta obra por toda a minha vida e seu poder e sua energia só aumentaram com o passar do tempo".
Com o dinheiro obtido no leilão, Olsen planeja construir um novo museu dedicado ao artista na Noruega.
Nascido em dezembro de 1863, Edvard Munch, cujo trabalho foi qualificado de "degenerado" pelos nazistas, que retiraram suas obras dos museus alemães, morreu no dia 23 de janeiro de 1944.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”

  Capa de "Memórias de uma guerra suja", da editora Topbooks

Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura

Tales Faria, iG Brasília |


Ele lançou bombas por todo o país e participou, em 1981 no Rio de Janeiro, do atentado contra o show do 1º de Maio no Pavilhão do Riocentro. Esteve envolvido no assassinato de aproximadamente uma centena de pessoas durante a ditadura militar. Trata-se de um delegado capixaba que substituiu seu colega paulista Sérgio Paranhos Fleury na linha de comando das forças de resistência violenta à redemocratização do Brasil.
Apesar disso, o nome de Cláudio Guerra nunca esteve em listas de entidades de defesa dos direitos humanos. Mas com o lançamento do livro “Memórias de uma guerra suja”, que acaba de ser editado, esse ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) entrará para a história como um dos principais terroristas de direita que já existiu no país.
Mais do que esse novo personagem, o depoimento recolhido pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, ao longo dos últimos dois anos, traz revelações bombásticas sobre alguns dos acontecimentos mais marcantes das décadas de 70 e 80.
Revelações sobre o próprio caso do Riocentro; o assassinato do jornalista Alexandre Von Baumgarten, em 1982; a morte do delegado Fleury; a aproximação entre o crime organizado e setores militares na luta para manter a repressão; e dos nomes de alguns dos financiadores privados das ações do terrorismo de Estado que se estabeleceu naquele período.
A reportagem do iG teve acesso ao livro. O relato de Cláudio Guerra é impressionante. Tão detalhado e objetivo que tem tudo para se tornar um dos roteiros de trabalho da Comissão da verdade, criada para apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988).
David Capistrano, Massena, Kucinski e outros incinerados
Cláudio Guerra conta, por exemplo, como incinerou os corpos de dez presos políticos numa usina de açúcar do norte Estado do Rio de Janeiro. Corpos que nunca mais serão encontrados – conforme ele testemunha – de militantes de esquerda que foram torturados barbaramente.
“Em determinado momento da guerra contra os adversários do regime passamos a discutir o que fazer com os corpos dos eliminados na luta clandestina. Estávamos no final de 1973. Precisávamos ter um plano. Embora a imprensa estivesse sob censura, havia resistência interna e no exterior contra os atos clandestinos, a tortura e as mortes.”
O delegado lembrou do ex-vice-governador do Rio de Janeiro Heli Ribeiro, proprietário da usina de açúcar Cambahyba, localizada no município de Campos, a quem ele fornecia armas regularmente para combater os sem-terra da região. Heli Ribeiro, segundo conta, “faria o que fosse preciso para evitar que o comunismo tomasse o poder no Brasil”.
Cláudio Guerra revelou a amizade com o dono da usina para seus superiores: o coronel da cavalaria do Exército Freddie Perdigão Pereira, que trabalhava para o Serviço Nacional de Informações (SNI), e o comandante da Marinha Antônio Vieira, que atuava no Centro de Informações da Marinha (Cenimar).
Afirma que levou, então, os dois comandantes até a fazenda:

“O local foi aprovado. O forno da usina era enorme. Ideal para transformar em cinzas qualquer vestígio humano.”
E lista no livro dez presos incinerados:
-- João batista e Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Fleury;
-- Ana Rosa Kucinsk e Wilson Silva, (“a mulher apresentava marcas de mordidas pelo corpo, talvez por ter sido violentada sexualmente, e o jovem não tinha as unhas da mão direita”);
-- David Capistrano (“lhe haviam arrancado a mão direita”) , João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, dirigentes históricos do PCB;
-- Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML).

“A usina passou, em contrapartida, a receber benefícios dos militares pelos bons serviços prestados. Era um período de dificuldade econômica e os usineiros da região estavam pendurados em dívidas. Mas o pessoal da Cambahyba, não. Eles tinham acesso fácil a financiamentos e outros benefícios que o Estado poderia prestar.”

Delegado Fleury foi assassinado por militares, confessa ex-integrante do DOPS

De: Sul21
Reprodução / Topbooks / iG
Cláudio Guerra  Foto: Reprodução / Topbooks / iG

Da Redação
O delegado Sérgio Paranhos Fleury, titular da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo e um dos maiores símbolos da repressão violenta a opositores durante a ditadura militar no Brasil, teria sido assassinado por ordem dos próprios colegas de farda, revoltados com o processo de abertura política iniciado por Ernesto Geisel. A afirmação é de Cláudio Antônio Guerra, ex-delegado do Departamento de Operações Políticas e Sociais (DOPS) no Espírito Santo, em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros no livro “Memórias de uma guerra suja”, recém-publicado pela editora Topbooks.
Cláudio Guerra faz outras declarações igualmente impactantes no decorrer do livro. Até então um nome pouco citado entre entidades de defesa dos direitos humanos, o ex-delegado do DOPS traz revelações que podem ter grande peso nos trabalhos da Comissão da Verdade. Trata-se da primeira confissão de participação em eventos de grande importância no processo de resistência à redemocratização do país no final dos anos 70 e início dos anos 80.

Após um período de certa fama no Espírito Santos no começo dos anos 70, quando era considerado um dos grandes nomes na luta contra a “bandidagem”, Cláudio Guerra caiu em desgraça e terminou preso pelo assassinato do bicheiro Jonathas Borlamarques de Souza – crime que ele diz ter sido cometido por outro policial, a mando de dois coronéis que comandavam a Secretaria de Segurança e o Departamento de Polícia. Foi condenado a outros 18 anos pelas mortes de sua primeira esposa e da cunhada, pena que está suspensa judicialmente. As confissões em “Memórias de uma guerra suja” ocorrem, segundo o ex-integrante do DOPS, depois de sua conversão a uma igreja evangélica. No momento, Guerra encontra-se sob proteção da Polícia Federal.
Em seu depoimento, ele admite ter participado do atentado ao Riocentro, durante as comemorações do Dia do trabalhador de 1981, em uma ação que pretendia provocar um “grande golpe contra o projeto de abertura democrática”. Revela, além disso, ter participado da ocultação de cadáveres de dez presos políticos, entre eles alguns líderes históricos do PCB, como David Capistrano e João Massena Mello. As informações sobre o livro foram divulgadas nesta quarta-feira (2) pelo iG.
“O delegado Fleury tinha de morrer”
Reprodução
O Delegado Fleury
O ex-integrante do DOPS diz ter participado da própria reunião que definiu a morte do delegado Fleury. “O delegado Fleury tinha de morrer. Foi uma decisão unânime de nossa comunidade, em São Paulo, numa votação feita em local público, o restaurante Baby Beef”, afirma Cláudio Guerra. A reunião que selou a morte de Fleury teria contado com a presença do coronel do Exército Ênio Pimentel da Silveira (o “Doutor Ney”); o coronel-aviador Juarez de Deus Gomes da Silva, da Divisão de Segurança e Informações do Ministério da Justiça; o delegado da Polícia Civil de São Paulo Aparecido Laertes Calandra; o coronel de Exército Freddie Perdigão, do Serviço Nacional de Informações (SNI); o comandante Antônio Vieira, do Cenimar; e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do Departamento de Operações de Informações do 2º Exército (DOI-Codi).

“Fleury tinha se tornado um homem rico desviando dinheiro dos empresários que pagavam para sustentar as ações clandestinas do regime militar. Não obedecia mais a ninguém, agindo por conta própria. E exorbitava”, diz Cláudio Guerra, apontando também o vício em cocaína de Fleury. “Cansei de ver”, afirma. A versão oficial é de que o delegado Fleury morreu em um acidente de lancha em Ilhabela. Guerra afirma ter dado a ideia de fazer tudo parecer um acidente, além de ter sido o primeiro enviado para cometer o assassinato. Porém, após surgir a notícia de que Fleury tinha adquirido uma lancha, a execução acabou ficando a cargo do Centro de Informações da Marinha (Cenimar).
Militantes foram incinerados em usina de açúcar
Cláudio Guerra confessa ter sido um dos principais encarregados de matar adversários da ditadura durante os anos 70 e 80. Entre outros, ele afirma ter executado pessoalmente militantes de esquerda como Nestor Veras, do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB). “Ele tinha sido muito torturado e estava agonizando”, conta Guerra. “Eu lhe dei o tiro de misericórdia, na verdade dois, um no peito e outro na cabeça. Estava preso na Delegacia de Furtos em Belo Horizonte. Após tirá-lo de lá, o levamos para uma mata e demos os tiros”.
A mando de seus superiores, o ex-delegado do DOPS diz ter executado outros militantes, como Ronaldo Mouth Queiroz, estudante universitário e membro da Aliança Libertadora Nacional – ALN, além de Emanuel Bezerra Santos, Manoel Lisboa de Moura e Manoel Aleixo da Silva – três integrantes do Partido Comunista Revolucionário (PCR).

Em outro trecho, Cláudio Guerra admite ter atuado para ocultar cadáveres de pelo menos dez opositores da ditadura, incinerados em uma usina de açúcar no norte do RJ chamada Cambahyba. A sugestão de usar os fornos para incinerar cadáveres teria diso do próprio Cláudio Guerra. A usina era de propriedade do ex-vice-governador do Rio de Janeiro Heli Ribeiro, que recebia armas do Exército para combater sem-terra da região e que, segundo Guerra, “faria o que fosse preciso para evitar que o comunismo tomasse o poder no Brasil”.
Reprodução / Topbooks / iG
Livro escrito por Marcelo Netto e Rogério Medeiros
Teriam sido incinerados João Batista e Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Fleury; Ana Rosa Kucinsk (que apresentava sinais de violência sexual, de acordo com Guerra); Wilson Silva (que teria tido as unhas da mão direita arrancadas); Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML); e David Capistrano, João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, dirigentes históricos do PCB. Capistrano teve a mão direita arrancada, de acordo com Cláudio Guerra.
Riocentro: “Era evidente que muitas pessoas morreriam pisoteadas após explosão”
Cláudio Guerra também admite participação direta no atentado no Riocentro, em 1981. Além disso, afirma ter participado de “várias equipes” que promoveram ações contra a abertura democrática no Brasil. No Riocentro, a bomba teria, segundo Guerra, explodido por engano no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, por um erro do capitão Wilson Luís Chaves Machado, que conduzia o veículo que transportava o artefato. “Aquela bomba era uma das três que deveriam explodir no show. O capitão Wilson estacionou o veículo embaixo de um fio de alta tensão e a carga elétrica desse fio, a energia que passava em cima do Puma, fechou o circuito da bomba, provocando a explosão. O erro foi do capitão”, conta o ex-delegado do DOPS.
Teriam participado da operação Freddie Perdigão, coronel do Exército e integrante do Serviço Nacional de Informações (SNI); o comandante Antônio Vieira, do Centro de Informações da Marinha (Cenimar); e e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do Departamento de Operações de Informações do 2º Exército (DOI-Codi).

Reprodução / OAB
Foto: Reprodução / OAB
“O destino daquela bomba era o palco. Tratava-se de um artefato de grande poder destruidor. O efeito da carga explosiva no ambiente festivo, onde deveriam se apresentar uns oitenta artistas famosos, seria devastador. A expansão da explosão e a onda de pânico dentro do Riocentro gerariam consequências desastrosas. Era evidente que muitas pessoas morreriam pisoteadas”, conta Cláudio Guerra, que teria sido encarregado de prender os esquerdistas que seriam responsabilizados pelo atentado.
Segundo ele, todos os serviços de apoio do Riocentro, incluindo policiamento e assistência médica, de forma a potencializar a quantidade de vítimas. Além disso, placas de trânsito foram pichadas com a sigla da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), para dar a entender que o ataque tinha sido uma ação da esquerda. A explosão prematura da bomba, porém, acabou forçando os participantes a abortar a missão.
Inquérito sobre morte de Fleury pode ser reaberto, diz procuradora
Após a divulgação das informações, a procuradora da república Eugênia Fávaro defendeu, em declarações ao iG, a reabertura do inquérito sobre a morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury. “Este relato tem uma série de novos elementos e revelações muito, muito importantes. Vamos pedir que o inquérito sobre a morte do delegado seja reaberto. Afinal, não deixa de ser um homicídio comum”, afirmou a procuradora, integrante do grupo designado pelo Ministério Público Federal para atuar juridicamente contra ex-torturadores e criminosos ligados à ditadura militar.
Por sua vez, o deputado estadual paulista Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão da Verdade criada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, defendeu a convocação do ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra para depor. “Embora ele seja do Espírito Santo, tem informações sobre vários crimes ocorridos em São Paulo”, afirma o deputado, lembrando que a comissão paulista tem autorização para trabalhar em qualquer lugar do Brasil.

Finalmente, Landell de Moura vira “Herói da Pátria”

De: Beto Bertagna
Era o ano de 1889. No Colégio das Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, no bairro de Santana, em São Paulo, o padre Roberto Landell de Moura instalou um estranho aparelho de madeira com um microfone. Em outro ponto, outro aparelho recolhia as ondas transmitidas pelo primeiro e reproduzia o som. Foi a primeira transmissão de rádio ocorrida em São Paulo, conforme registrou à época o jornal O Estado de S.Paulo. Outras demonstrações do tipo foram feitas por Landell de Moura no Rio Grande do Sul e em outros lugares. Em 1901, ele obteve a patente brasileira do aparelho transmissor de ondas sonoras, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio, e em 1904, obteve também as patentes nos Estados Unidos. O italiano Guglielmo Marconi, mais reconhecido como inventor do rádio, só conseguiu fazer uma transmissão de voz em 1914, quinze anos depois de Landell de Moura.
Foi necessário que se passassem 123 anos para que Landell de Moura obtivesse o reconhecimento pela sua invenção, pelo menos no Brasil. Em caráter terminativo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou o projeto de lei 7504/2010, que inclui o padre gaúcho no Livro dos Heróis da Pátria.
Na época em que viveu, Landell de Moura foi vítima da incompreensão e da ignorância de seus contemporâneos brasileiros. Empresários e governantes do país não deram à época a menor atenção às invenções do padre. Diante de criações que pareciam contrariar as leis da natureza, Landell era tratado como “herege”, “farsante”, “bruxo”. Em 1905, por exemplo, ao voltar dos Estados Unidos, Landell escreveu uma carta ao então presidente Rodrigues Alves pedindo a cessão de dois navios para fazer uma demonstração da transmissão de rádio de um para outro. O pedido foi negado, “coisa de maluco”. Quando Marconi fez pedido semelhante na Itália, toda a esquadra italiana foi colocada à sua disposição.
O o projeto foi apresentado em 17/6/2010 pelo então senador Sérgio Zambiasi (PTB/RS), por sugestão de seu chefe de Gabinete Dirceu Braz Goulart Neto (hoje exercendo a mesma função junto à senadora Ana Amélia Lemos), e de Marcello Antunes, assessor de imprensa da Liderança do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado, todos simpatizantes do Movimento Landell de Moura, o patrono dos radioamadores do Brasil.
Ironia do destino, embora seja um dos maiores gênios dos séculos XIX e XX, por suas invenções e atuação científica, Landell de Moura, gaúcho de Porto Alegre nascido no dia 21 de janeiro de 1861, é ignorado em seu próprio País, onde as crianças continuam aprendendo que o inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi.
Com o conhecimento teórico e a inquietude dos que estão à frente de seu tempo, Roberto Landell de Moura transmitiu a voz humana à distância, sem fio, pela primeira vez no mundo. Foi também pioneiro ao projetar aparelhos para a transmissão de imagens (a TV) e textos (o teletipo). Previu que as ondas curtas poderiam aumentar a distância das comunicações e também utilizou-se da luz para enviar mensagens, princípio das fibras ópticas. Tudo está documentado por patentes, manuscritos, noticiário da imprensa no Brasil e no exterior e testemunhos.
As pioneiras transmissões de rádio aconteceram no final do século XIX, ligando o alto de Santana – o Colégio Santana – à emblemática Avenida Paulista, que hoje abriga diversas antenas de emissoras de rádio e de TV.
Ao transmitir a voz, Landell se diferenciou de Marconi. O cientista italiano inventou o telégrafo sem fios, ou seja, a transmissão de sinais em código Morse (conjunto de pontos e traços) e não o rádio tal como o conhecemos.
As experiências do padre Landell não sensibilizaram autoridades e nem patrocinadores. Pior: um grupo de fiéis achou que o padre “falava com o demônio” e destruiu seus aparelhos.
Mesmo tendo patenteado o rádio no Brasil (1901), Landell não obteve reconhecimento. Decidiu, então, viajar para os Estados Unidos, onde conseguiu, em 1904, três cartas patentes. De volta ao Brasil, quis fazer uma demonstração das suas invenções no Rio de Janeiro, mas, por um erro de avaliação, o Governo não lhe deu a oportunidade. Depois, ele seria “forçado” a abandonar as experimentações científicas. Morreu no ostracismo e o Brasil importou tecnologia para entrar na era das radiocomunicações!
Landell de Moura está, agora, já em pleno século XXI, prestes a ver seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão Tancredo Neves, graças ao Projeto de Lei do senador Sérgio Zambiasi, que está atualmente em análise na Câmara dos Deputados. Estará, desse modo, ao lado de outros heróis como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Santos Dumont e Oswaldo Cruz.
Também receberá, em fevereiro, o título post-mortem de Cidadão Paulistano (que Marconi recebeu em vida), por iniciativa do vereador Eliseu Gabriel.
Há anos, ele é o patrono dos rádio amadores brasileiros e seu nome está em ruas e praças de várias cidades, em instituições públicas e em livros publicados no Brasil e no Exterior.
O Brasil tem agora a oportunidade de reconhecer a obra científica de Landell e incluir os seus feitos no currículo escolar obrigatório do ensino básico. É por isso que luta o MLM – Movimento Landell de Moura, integrado por voluntários de diferentes áreas, que construiu um site -www.mlm.landelldemoura.qsl.br – para angariar assinaturas em prol desse reconhecimento. Vale registrar que o MLM não tem fins político-partidário, religiosos, financeiros ou de promoção pessoal.
Patentes
Landell de Moura, em 9 de março de 1901 obteve para seus inventos, a patente brasileira número 3.279 Poucos meses depois seguiu para os Estados Unidos, e em 4 de outubro de 1901 deu entrada no The Patent Office of Washington, DC pedindo privilégio para as suas invenções, tendo obtido, em 11 de outubro de 1904 a patente 771.917 , para um transmissor de ondas; a 22 de novembro de 1904, a patente 775.337 para um telefone sem fio e a 775.846 para um telégrafo sem fio.
Os seus trabalhos foram noticiados em 12 de outubro de 1902, no jornal americano “The New York Herald“, em reportagem sobre as experiências desenvolvidas na época, inclusive por cientistas americanos, alemães, ingleses dentre outros, na transmissão de sons sem uso de aparelhos com fio. Ressalta o jornal:
Por entre os cientistas, o brasileiro Padre Landell de Moura é muito pouco conhecido. Poucos deles tem dado atenção aos seus títulos para ser o pioneiro nesse ramo de investigações elétricas. Mas antes de Brigton e Ruhmer, o Padre Landell, após anos de experimentação, conseguiu obter uma patente brasileira para sua invenção, que ele chamou de Gouradphone“.
O jornal publica uma ampla reportagem sobre Landell de Moura, sua vida e obra, completada por uma fotografia do Padre, intitulada
Padre Landell de Moura – inventor do telefone sem fio” (denominação de época para a radiotelefonia ou a transmissão da voz humana à distância sem fio condutor).
Nas cartas-patentes, fica claro que o padre Roberto Landell de Moura recomendou o emprego das ondas curtas para facilitar as transmissões quando essas ondas não eram sequer cogitadas por outros cientistas.
Além disso, Landell deixou manuscritos que provam que, em 1904, quando ainda estava nos EUA, projetou a transmissão de imagens (Televisão) e textos (Teletipo) à distância sem fios. Ele batizou a primitiva TV de “The Telephotorama ou A visão à distância”. Também há documentação de que foi um dos pioneiros no desenvolvimento do controle remoto pelo rádio. Esses projetos não foram adiante porque, como ele próprio disse em uma entrevista à imprensa brasileira, foi “forçado” a abandonar a carreira científica.
Roberto Landell de Moura faleceu de tuberculose, aos 67 anos, no anonimato científico, no Hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Nos últimos momentos de sua vida, quando alguém indagou sobre os progressos da radiodifusão, ele simplesmente respondeu: “São águas passadas.”
Quem foi
O padre Landell de Moura nasceu no centro da cidade de Porto Alegre (RS), em 1861. Realizou os seus primeiros estudos em Porto Alegre e São Leopoldo, antes de seguir para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em companhia do irmão Guilherme, seguiu para Roma, matriculando-se a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano e na Universidade Gregoriana, onde estudou física e química. Completou sua formação eclesiástica em Roma, formando-se em Teologia, e foi ordenado sacerdote em 1886.[1]
Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor do capelão do Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e manteve longos diálogos científicos com D. Pedro II. Depois disso, serviu em uma série de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo: Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo.
Em Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, no final do século XIX.
O Exército Brasileiro em homenagem ao insigne cientista gaúcho, concedeu em 2005 a denominação histórica de “Centro de Telemática Landell de Moura” ao 1° Centro de Telemática de Área, organização militar de telecomunicações situada na cidade de Porto Alegre.
Transmissão da voz
Foi pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em 1901, e, posteriormente, nos Estados Unidos em 1904. Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos; o primeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas sonoras através de uma câmara deressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário de uma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de uma antena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longo do tempo.
O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho, as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acordo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação, Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.
O Padre Landell realizou experiências a partir de 1892 e 1893, em Campinas e em São Paulo. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou que, em 1899, ele transmitiu a voz humana a partir do Colégio das Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, no alto do bairro de Santana, zona norte da capital paulista. Também efetuou demonstrações públicas de seu invento no dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:
No domingo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família“.
Em 1903, Arthur Dias, em seu livro “Brasil Actual”, faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:
logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidade de fios metálicos.
Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice-cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas“.
Incompreensão e descaso do Brasil
O êxito das experiências do Padre Landell não teve a devida acolhida das autoridades brasileiras da época, conforme se verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de 1900, que diz:
quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos.
Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.
Visto por uma população ignorante como “herege”, “impostor”, “feiticeiro perigoso”, “louco”, “bruxo” e “padre renegado” por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou com sofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.
Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura pretendeu doar seus inventos ao governo britânico, como registrou em pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.
Em 1905, ao retornar ao Brasil após uma estada de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves. Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar os seus inventos que revolucionariam a comunicação (chegou a dizer que, no futuro, haveria comunicação interplanetária).
O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um “maluco” e o pedido foi negado. Na Itália, quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.
Landell não conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar as suas pesquisas nem para construir equipamentos de rádio em escala industrial.
Em Rondônia, o Pe. Vitor Ugo, então Secretario de Cultura Esportes e Turismo, SECET , juntamente com seu adjunto Prof. Isaías Vieira da Costa, implantou na década de 80 o CEPAV – Centro Audiovisual Pe. Landell de Moura, que seria o embrião da TVE Madeira-Mamoré, Canal 2, emissora educativa do Sinred – Sistema Nacional de Rádio e TV Educativa que funcionou por aproximadamente 5 anos. Tive a satisfação de ser convidado por Vitor Ugo e Isaías para participar deste projeto pioneiro. Como muitas outras coisas , em Porto Velho JÁ TEVE um canal de tv educativa. E o Pe. Landell de Moura foi justamente homenageado, àquela época.

Veja e Zero Hora, fechadinhas em tudo


terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio: dos mártires de Chicago a Valdemiro Santiago

Os mártires de Chicago, origem do 1º de Maio

Nunca pensei que ainda pudesse me admirar com a degradação do 1º de Maio no Brasil. Já faz tempo que o  Dia do Trabalhador foi transformado em um grande show de música sertaneja e similares. Mas as imagens do 1º de Maio em São Paulo me deixaram chocado. 
A CUT fez ato um ato sozinha. A CTB, a Força Sindical , CGTB, UGT e a Nova Central uniram-se em outro ato. Até aí, faz parte da disputa entre as centrais e, no fim das contas, pela influência nos rumos do país$ e do sindicalismo. O chamado 1º de Maio Unificado, e o ato da CUT contaram com a presença de figuras do Governo Federal (inclusive do novo ministro do trabalho, no ato unificado), e o patrocínio ou apoio da Caixa Federal, Banco do Brasil, SESI, Petrobrás, Bradesco, Brahma, Neslté e Casas Bahia!!!!
Além do pronuncimento do novo ministro do trabalho, o chamado 1º de Maio Unificado contou com a manifestação (sob vaias) do autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago! Aí, juro que desisti de vez de tentar entender o nosso movimento sindical.
Ainda que eu simpatize com o Governo Federal, um 1º de Maio com apoio governamental é descaracterizante; com patrocínio de grandes empresas nacionais ou transnacionais é degradante; com direito à palavra a um Valdemiro Santiago é aterrorizante. Nâo pensei que o Dia do Trabalhador no Brasil pudesse chegar a um patamar tão rebaixado.
Tô ficando velho, tô ficando chato, mas é doloroso ver que a história que começou com o "Mártires de Chicago" tenha se tranformado em show sertanejo e rume para espetáculo gospel. 
Que deus nos ajude!

domingo, 29 de abril de 2012

A escravidão de Oscar e a escravidão de verdade


Este é um injustiçado
Alertado por leitora atenta deste modesto blog, cabe fazer um reparo à abordagem sobre a situação do jogador Oscar. envolvido em uma disputa trabalhista, o jogador foi impedido pelo São Paulo de exercer sua profissão em outro clube que não fosse o tradicional time da elite paulista. Tratado como um caso análogo à escravidão por dívidas, a situação judicial de Oscar suscita intensas discussões e, na maioria das pessoas, solidariedade em relação ao jogador.
Este é um escravizado
Todavia, cabe diferenciar uma situação de flagrante injustiça com um rapaz talentoso e bom de bola tolhido por seu ex-clube e a escravidão a que são submetidos milhares de pessoas no Brasil e no mundo. O excelente site Repórter Brasil, informa sobre as mais diversas situações envolvendo o tra
balho análogo à escravidão.
Nos casos abordados pelo site, não encontramos pessoas impedidas de trabalhar, mas obrigadas a trabalhar em situações degradantes e submetidas à violência. Situações análogas à escravidão já foram veirificadas inclusive nos canteiros de obras de estádios de futebol e em empresas patrocinadoras de nossos tradicionais veículos de comunicação.
Se nossa mídia se dedicasse a denunciar a escravidão atual com a mesma ênfase com que protestou contra o absurdo da ação do São Paulo contra Oscar, colaboraria muito mais com o pleno exercício da cidadania em nosso país.
Isso poderia começar com a divulgação da campanha em favor da votação da PEC 438, que prevê a desapropriação de terras em que houver a utilização do trabalho escravo. Os senadores do Rio Grande do Sul (inclusive a senadora Ana Amélia Lemos) poderiam se integrar a esse movimento.
Feito o reparo, espero ver Oscar jogando contra o Fluminense.

Quando a publicidade acerta em cheio

por em 28 de abr de 2012 às 14:08 | 1 comentário
Quando a publicidade opta por aliar a criatividade inteligente com toques de humor é quase sempre uma receita infalível. Confira abaixo uma seleção de anúncios publicitários que se destacam pela originalidade.
Campanha para WWF
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Depois de alguns séculos dias (talvez meses) sem conseguir um tempo necessário para de fato postar algo interessante, reapareço no "finzinho" do mês de Abril. Antes minhas desculpas e também uma dica: os comentários são muito bem vindos!
O post de hoje é sobre anúncios publicitários. Criar uma boa primeira impressão é fator determinante, considerando que o consumidor é exposto a milhares de propagandas todos os dias e em todos os tipos de mídias possíveis. Não há segunda chance para conseguir despertar o interesse do observador em questão de segundos. De quantos anúncios você realmente se lembra? O que o fez parar para examiná-los?
Cada vez mais a publicidade aposta em conceitos com uma pitada de comédia, layouts atrativos e mesmo imagens impactantes (por vezes exageradamente apelativas). Conseguir que o consumidor se recorde ou que o faça querer observar novamente sua campanha já é um resultado mais que certeiro.
De qualquer forma é muito importante vender o produto de maneira inteligente, através das famosas ideias "como nunca pensei nisso antes?". A seguir há uma série de exemplos de publicidade criativa escolhidas criteriosamente. Se você trabalha ou não em alguma agência publicitária, aprecie a sagaz criatividade!

Ração light para cães "gordinhos"
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Doação de órgãos
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Lego: South Park
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Efeito Axe
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MASP - Museu de Arte de São Paulo
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Home Theater LG 3D
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Pirulito sem açúcar (isso mesmo!) da Chupa Chups
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Coca-cola
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Elite Paintball: Van Gogh
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Fiat
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"10 mil cães são sacrificados todos os dias. Adote hoje." Ação em revista para a ONG protetoras dos animais ASPCA
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Have a Break. Have a KitKat
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Lentes multifocais Varilux
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3M Post-it: Yellow meeting
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Boomerang TV: Olivia
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Leia mais: obvious