sábado, 30 de agosto de 2014

O Programa de Marina Silva: SOCORRO!!!!

Clique para ler o Program de Marina Silva.
A parte econômica é o sonho do capital financeiro. 
Se, depois de ler, você quiser votar em Marina com a conversa de que quer ver o Brasil crescer com justiça social... DANE-SE

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Há 40 anos, morria Lupicínio Rodrigues. Que judiaria!!!

Marina acaba de se associar a um crime eleitoral

 Autor: Fernando Brito, no Tijolaço

marinajn
Independente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria ‘ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as empresas (ou o laranjal) que tinha o controle do avião não se dedicam à locação de transporte aéreo.
É um escândalo de proporções amazônicas.
Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o silêncio do Ministério Público.
Todos se lembram da Procurador Sandra Cureau, que por um nada partia para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
Está mudo, quieto, silente.
Acovardado diante dos novos santos da mídia.
A partir de agora, prevalecendo isso, se podem emprestar prédios, frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus.
De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
Na fé.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Lila Downs canta pela reforma imigratória nos EUA, mas...muito rouca

Legalidade. Não ao Golpe! Hoje e sempre

Sete anos e um dia após o suicídio de Getúlio, ato que evitou um golpe, a renúncia de Jânio alvorotou as elites (civis e militares) que babavam por uma intervenção no Estado de Direito. Queriam intervir para manter algo que nunca perderam - o poder - mas que nunca aceitaram que não fosse exercido sem limite e sem questionamento.
Não estou entre os paranoicos do golpe a qualquer momento, mas não se pode deixar de considerar que nossa elite adora um golpezinho para evitar qualquer estado de ânimo que questione o seu poder. Lamento que partidários de Brizola, particularmente no RS, estejam ao lado de "proto-golpistas" como Onix e seu DEM.

domingo, 24 de agosto de 2014

Editorial de ZH revela: Ana Amélia retoma propostas de Antônio Britto, da década de 90

De: RSUrgente

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A influência da RBS na vida política do Rio Grande do Sul não é novidade para ninguém. Em 2014, quando dois de seus principais comentaristas políticos na última década disputam o governo do Estado e o Senado, essa influência adquire um caráter inédito. O principal aqui nem são os nomes em questão – Ana Amélia Lemos e Lasier Martins -, mas sim as ideias e propostas com as quais eles disputam o voto da população. Ideias e propostas que, não por acaso, coincidem com posições defendidas historicamente pelo grupo midiático. Quando, por exemplo, a senadora do PP defende a redução do tamanho do Estado, com a extinção de secretarias, demissão de servidores em cargos de confiança e corte de gastos, está repetindo propostas defendidas em incontáveis editoriais dos veículos da RBS, e em governos passados de ex-funcionários da RBS, como foi o de Antonio Britto.
É possível constatar isso, por exemplo, no editorial do jornal Zero Hora de 22 de setembro de 1996, intitulado “Socorro ao Estado”, que comemora o acordo da dívida firmado pelo então governador Antônio Britto que, segundo ZH, teria “liquidado a dívida do Estado e limpado a ficha dos gaúchos”. O editorial destaca que:
“O governador Antônio Britto vem extinguindo, na medida do possível, cargos em comissão e cargos vagos com o objetivo de enxugar uma folha que tem consumido em torno de 80% da receita líquida…”
E elogia
“…os esforços do governo gaúcho para reduzir as rotinas dos gastos da administração em particular aqueles com pessoal”
Não é um acaso, portanto, que cerca de 20 anos depois, Ana Amélia Lemos retome essas ideias procurando apresentá-las com uma roupagem nova associando-as a palavras como “esperança”. Não é casual, tampouco, que a senadora se esforce diariamente para esconder suas relações umbilicais com a ideologia do Estado mínimo que habita os editoriais dos veículos da RBS e que governou o Rio Grande do Sul com os governos de Antônio Britto e de Yeda Crusius. Ana Amélia garante que não tem nada a ver com Britto e Yeda embora suas ideias coincidam em pontos essenciais no que diz respeito à administração do Estado.
Quase vinte anos depois, outro editorial de ZH aponta
“… as deficiências de gestão da administração pública, que colocam o Rio Grande do Sul entre os Estados retardatários na adoção de reformas que resultem em austeridade, com a adequação do tamanho do governo às demandas da economia, o enxugamento de estruturas obsoletas e, por consequência, maiores ganhos de produtividade”. (O Estado alquebrado, 22/08/2014)
O que é mais ardiloso na relação de Ana Amélia com a RBS é que a associação entre a senadora e a empresa não é necessariamente algo ruim para ela do ponto de vista eleitoral. Pelo contrário, para alguns setores da sociedade, é até algo positivo emprestando uma aura de respeitabilidade pela convivência diária com a comentarista política nos canhões midiáticos que são a rádio Gaúcha, a RBS TV e o jornal Zero Hora. Ela se elegeu, aliás, fundamentalmente, graças à essa visibilidade midiática diária massiva, numa evidente distorsão que ainda atinge o sistema político brasileiro.
Há uma distorsão mais grave, porém, que é o ocultamento sistemático das relações entre as ideias defendidas editorialmente pela RBS e as propostas de seus ex-funcionários transformados em candidatos. Yeda Crusius apresentou-se disfarçada de “novo jeito de governar”. Ana Amélia, agora, apresenta-se como porta-voz da “esperança”. Quando indagada a respeito de uma de suas principais propostas de campanha – extinção de secretarias e demissão de servidores em cargo de confiança – ela evita dar detalhes. Evita por que não pode, pois, no momento em que o fizer, estará fragilizando seu disfarce.
Essas relações são perversas em vários níveis. A RBS afirma que não tem candidatos, embora haja uma proximidade carnal entre as ideias que defende em seus editoriais e as defendidas por seus ex-funcionários candidatos. Estes aproveitam-se da massiva visibilidade midiática construída durante muitos anos e apresentam-se ao eleitor como “novidades”, sempre embaladas em um disfarce diferente. Mas, em algum momento, aparecem as propostas de cortes, demissões e enxugamento do Estado, e aí fica evidente que estão falando a mesma língua. Essas distorsões e perversidades talvez ajudem a explicar parte das dificuldades políticas e econômicas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul nas últimas décadas.
A RBS e seus candidatos, é claro, não tem nada a ver com elas, pois vivem em uma esfera a-histórica, apresentando-se permanentemente como o novo sem passado, sem memória e sem responsabilidade por suas escolhas. Quem lê o editorial de 22 de setembro de 1996 perceberá essas relações e o esforço diário de seus autores para escondê-las. A sua verdadeira esperança é que elas permaneçam ocultas e consigam regularmente reaparecer no debate público como uma novidade retumbante.

Combate aéreo: Aécio cobra de Marina explicações sobre avião de Eduardo

Vejam vocês como o Miguel estava certo em chamar esta de “a campanha dos jatinhos”.
Aécio, como a gente já havia comentado aqui, resolveu partir para cima de Marina Silva com a história estranhíssima do avião cedido por empresários – ainda não se sabe quais com exatidão – que acabaria por matar Eduardo Campos, semana passada, em uma acidente em Santos.
Reproduzo, a seguir, a matéria que O Globo publicou há duas horas.
Antes, reafirmo: não há dúvidas que Aécio preferia seguir sem atacar outros candidatos de oposição que ajudassem a haver segundo turno.
Mas não pode, porque minguou a tal ponto que, neste ritmo, se houver segundo turno será com Marina e não com ele, que já não crescia e agora encolhe a olhos vistos.
Veja o “combate aéreo” do homem do aeroporto de Cláudio contra o jatinho que usineiro e recauchutador de pneu empurram um para o outro:

Em Salvador, Aécio cobra de Marina

respostas sobre suspeitas em uso de avião

Maria Lima
Passado o susto inicial com a mudança de rumos da disputa presidencial, o candidato do PSDB, Aécio Neves mostrou neste sábado que não assistirá calado ao crescimento da candidata do PSB, Marina Silva, sem alertar para o risco de uma escolha emocional no momento de crise que o Brasil atravessa. Mesmo com o cuidado de não atacar a herdeira de Eduardo Campos, ele iniciou a polarização em um grande ato político que reuniu todas as lideranças aliadas do Nordeste em Salvador para o lançamento de seu plano de recuperação da região. No discurso, o tucano contrapôs o perfil apolítico de Marina e o “sonho” dos marineiros com a “realidade”
Aécio também disse que, assim como teve que responder a questionamentos sobre a construção do aeroporto de Cláudio, se questionada, Marina Silva, deve estar preparada para responder sobre o ainda mal explicado caso do jatinho usado em sua campanha com Eduardo Campos, quando vivo. A suspeita é que o avião cedido para a campanha, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral, pertença a usineiros. Perguntada hoje sobre o assunto, Marina não respondeu. (…)
Será que a artilharia antiárea pesada virá com William Bonner?
Parece que Aécio espera e cobra que sim.

AVIÃO DE EDUARDO: CAIXA 2 PODE DERRUBAR MARINA

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Polícia Federal já investiga se o jato usado por Eduardo Campos e Marina Silva, que desabou em Santos (SP) matando o ex-governador pernambucano e outras seis pessoas, foi comprado com o uso de recursos não contabilizados; como as despesas não foram declaradas na campanha do PSB, as contas poderão ser rejeitadas pelo Tribunal Superior Eleitoral; "Se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico", diz a advogada Katia Kufa, presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral; segunda ela, a própria Marina Silva pode ter a candidatura cassada; dificuldade do PSB é encontrar um dono para o avião, uma vez que o proprietário teria também que arcar com o custo de indenizações e danos materiais causados a terceiros

247 - O PSB e sua candidata Marina Silva terão que superar uma questão delicada caso pretendam alcançar voo de cruzeiro na corrida pela presidência da República. Trata-se de explicar a quem pertencia o avião usado por Eduardo Campos e Marina Silva, que caiu em Santos (SP) matando o ex-governador pernambucano e outras seis pessoas, assim como a origem dos recursos para a aquisição.
Reportagem deste domingo dos repórteres Mariana Barbosa e Mário Cesar Carvalho na Folha de S. Paulo (leia aqui) revela que a Polícia Federal já investiga a hipótese de que a aeronave tenha sido comprada com caixa 2 de campanhas pelo PSB ou pelo próprio Eduardo Campos, através de laranjas. E o PSB terá que indicar, rapidamente, na prestação de contas quem doou a aeronave à sua campanha presidencial.
É aí que começam os problemas. O grupo AF Andrade, que tem a aeronave em seu nome e pertence a um usineiro quebrado do interior paulista, alega que a aeronave foi vendida a amigos de Eduardo Campos. O ex-piloto diz que toda a transação foi intermediada por Aldo Guedes, braço direito do ex-governador, que é casado com uma de suas primas e sócio em uma fazenda, além de ter sido nomeado para a presidência da empresa de gás – em Pernambuco, Guedes é também tido como tesoureiro informal do PSB.
Como os amigos de Campos não possuíam patrimônio declarado para comprar uma aeronave avaliada em R$ 18,5 milhões, a principal suspeita da PF é de caixa dois eleitoral. E o grande impasse é: quem irá se declarar proprietário da aeronave? Até porque o proprietário será responsável pelos danos materiais em Santos e pela reparação que terá de ser paga aos familiares das vítimas.
A tendência, no entanto, é que não apareça nenhum proprietário – o que inviabilizaria a prestação de contas do PSB. Ricardo Tepedino, advogado do grupo AF Andrade, assegura que a aeronave foi repassada aos amigos de Eduardo Campos, que, por sua vez, negam a operação.
As consequências disso podem ser muito negativas para a própria Marina Silva. "A doação precisa constar de um contrato, com a emissão de recibo eleitoral pela campanha", diz Kátia Kufa, presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral. "O contrato deve ser anterior à doação". De acordo com a especialista em legislação eleitoral, "se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico". A consequência, diz ela, seria a cassação da candidatura de Marina.
A grande dificuldade do PSB será convencer algum empresário ou amigo de Campos a assinar um contrato, que lhe daria também a obrigação de arcar com o custo de várias reparações.

Há 60 anos, Getúlio suicida-se e retarda golpe

Sempre que penso que há uma paranoia golpista contra Lula/Dilma, penso no que houve com Getúlio e como nossa elite (a elite paulista em particular) tem uma tradição de golpismo, sempre sob os mesmos argumentos: "corrupção e roubalheira". 
Em que pesem todas as críticas que possamos fazer em relação ao período de governo autoritário de Vargas, ele foi, inegavelmente, um grande estadista e responsável pelo Brasil que temos hoje.