sábado, 7 de dezembro de 2013

Dois filhos de Marinho e um do general no Panamá? E o outro irmão? O velho sabia?


O Miguel do Rosário, parceiro deste Tijolaço, não descansa.

Aceitou a provocação da polêmica sobre o emprego oferecido ao ex-ministro José Dirceu por um empresário com negócios no Panamá – um paraíso fiscal – e foi buscar os documentos que provam que também os irmãos Marinho também andaram fazendo seus negócios por lá – e na época em que o velho Roberto ainda estava vivo e mandando muito.
Você vai ler a história, mas, como sou mais velho e conheço esta turma, dou logo uma informação: neste ano da Graça de 1984 em que a empresa foi registrada no Panamá, o executivo de confiança de Marinho na área financeira – com poder até sobre o Boni – era Miguel Pires Gonçalves, cujo pai, Leônidas, era o poderoso Ministro do Exército do Governo Sarney.
Miguel era o homem que cuidava da grana e achei estranhíssimo que José Roberto – o mais low-profile dos três Marinhos – estar fora do negócio. O velho não era de fazer isso: o dinheiro era igual, embora o poder não fosse repartido por igual entre os três.
Leia a reportagem de Rosário.

A empresa da Globo no Panamá!

Já que a Globo, por causa do hotel onde Dirceu irá trabalhar, está tão interessada nas empresas do Panamá, seria bom aproveitar a viagem e explicar ao distinto público porque os irmãos Marinho figuraram como diretores de uma firma naquele país. Trata-se da Chibcha Investment Corporation, presidida por José Manuel Aleixo.
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Os irmãos Marinho, todo mundo conhece. Vamos ver quem são os outros.
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Miguel Coelho Netto Pires Gonçalves é hoje diretor-executivo da Fides Ações. Iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1979 como Diretor do Banco do Estado do Rio de Janeiro – Banerj. Possui vasta experiência na área de finanças corporativas, na qual atuou como Superintendente Executivo da área administrativo-financeira da TV Globo de 1980 a 1991, e, posteriormente, como Superintendente Executivo da Globopar, de 1991 a 1994. Foi sócio responsável pela idealização e criação do Banco ABC-Roma e participou do conselho de diversas empresas como: Editora Globo, NEC do Brasil, Seguradora Roma e Globo Agropecuária.
Esta parece ser a figura chave para se entender a razão de ser desta empresa panamanenha. Em julho deste ano, o blog do Mello, publicou um post no qual ele é citado. Nenhuma outra quadrilha lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo’ – O Pasquim
A edição de 29 de setembro de 1983 do jornal carioca O Pasquim não fez por menos. Chamou o então presidente das Organizações Globo Roberto Marinho de “o maior assaltante de bancos do Brasil”.
“Nos dias 28 de fevereiro e 29 de maio de 1980, sem nenhum registro na crônica policial, foram praticados os dois maiores assaltos a banco da história do Brasil. Em duas operações distintas, o grupo do Sr. Roberto Marinho levantou no Banerj, a juros de dois por cento ao mês, a importância de 449 milhões e 500 mil cruzeiros [aproximadamente US$ 613 mil, BdoM]“.
Na reportagem, O Pasquim demonstrou que, caso Roberto Marinho sacasse o dinheiro na boca do caixa e fizesse uma aplicação financeira no próprio Banerj receberia US$ 3 milhões, em valores da época.
“Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo. Só no Banerj expropriou um bilhão e oitocentos milhões de cruzeiros. Em retribuição, Roberto Marinho levou toda a diretoria do Banerj para trabalhar na Globo: Miguel Coelho Neto Pires Gonçalves, Diretor Superintendente do Banerj virou Superintendente da Rede Globo; Antônio Carlos Yazeji, Paulo Cesar da Silva Cechetti e Pedro Saiter (ex-vice-presidente, ex-diretor, ex-gerente geral, todos do Banerj) foram agraciados com pomposas diretorias na Rede Globo.” *
Harry Strunz, aparentemente, é o herdeiro de uma empresa importadora situada no Panamá, especializada em importar produtos norte-americanos.
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Quem é o presidente da firma, Jose Manuel Aleixo? Não descobri nada sobre ele? Será um laranja?
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A ICAZA, GONZALEZ-RUIZ & ALEMAN é uma firma de advocacia que prestou consultoria para a firma.
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Pelo que entendi dos documentos, a empresa foi criada em 1985, logo após o fim da ditadura e dissolvida em 1995, quando o governo FHC assume o poder.
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Domingo Diaz Arosemena é, certamente, o herdeiro de um famoso político panamenho, de mesmo nome, conhecido por ter assumido a presidência da república em 1948 após uma eleição notoriamente fraudada.
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Rodolfo Ramon Chiari Correa é/era presidente da Hercules Entreprise, Inc, empresa sediada no Panamá, aparentemente também já dissolvida.  Número da ficha da empresa no site de Registro Público do Panamá: 336763.
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Talvez não haja nada de ilegal na presença dos irmãos Marinho no quadro diretivo de uma empresa do Panamá. No entanto, como eles são proprietários da mais importante concessão pública de TV do país, creio que é de interesse jornalístico saber em que eles estão investindo no exterior. Ainda mais considerando que, alguns anos depois, os mesmos personagens protagonizaram uma tremenda fraude nas Ilhas Virges Britânicas, ao usarem um artifício ilegal para não pagar imposto de renda.
Além do mais, se a imprensa está tão interessada nos donos de um hotel desconhecido de Brasília, só porque Dirceu vai trabalhar lá, a ponto de viajar ao Panamá para descobrir quem é o presidente da empresa proprietária do hotel, bem poderia usar o mesmo esforço para levantar mais informações sobre os negócios no Panamá da família mais rica do país. *
Os documentos estão no site de Registros do Governo do Panamá. Eu entrei, baixei e publico abaixo:

Cartel sul-africano de diamantes ainda domina produção mundial

 
Um dos segredos mais bem guardados é o estoque de diamantes da De Beers cuja composição jamais foi divulgada, eles tambem tem o mapa das potenciais extrações de cada local, informação muito dificil de se obter e informação que eles guardam cuidadosamente.
 
A razão da sobrevivencia do cartel é simples: todos tem interesse na sua permanencia, produtores, lapidadores, joalheiros e governos, o cartel garante valor para as pedras e para toda a cadeia intermediaria e ATÉ PARA O CLIENTE FINAL porque ao equacionar o mercado sustenta o valor de revenda das joias de diamente.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O picareta que ofereceu emprego de R$ 500 a Dirceu

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A Globo e outros órgãos de mídia ficaram  ouriçados com a notícia de que uma cooperativa especializada em prestar assistência a presidiários, protocolou junto ao STF uma proposta de oferecimento de empregos com salário de R$ 500 a Dirceu, Genoíno e Delúbio, para quebrar concreto e encher bolas.
É claro que se trata de um escárnio. Genoíno está doente e vai se aposentar. Delúbio já garantiu um emprego na CUT. Dirceu é um advogado talentoso que pode arrumar um emprego melhor do que quebrar concreto.
Entretanto, o que a Globo não contou, porque aí não interessava, é que a ONG que se prestou a esse triste papel, de participar de uma operação para humilhar presos que já estão sob forte ataque midiático, é presidida por um sujeito que ficou famoso por montar uma delegacia “falsa”.
Era uma picaretagem braba: a delegacia foi criada no centro de São Paulo apenas para arrancar propina dos incautos.
A “delegacia 171″ ganhou destaques em vários meios de comunicação, inclusive na Época, que pertence a Globo.
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Será que a Globo, que foi tão implacável com o hotel que empregou Dirceu, destrinchado suas articulações no Panamá, também vai fazer o mesmo com a ONG do Dr. Jomateleno dos Santos Teixeira, Presidente da CESB – Confederação do Elo Social Brasil? Ou vai ser boazinha com Teixeira só porque este ajudou a criar um fato negativo, mais uma humilhação, contra Dirceu, Genoíno e Delúbio?
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Dr. Jomateleno dos Santos Teixeira, Presidente da CESB – Confederação do Elo Social Brasil; e Vera Rossignoli, Diretora Nacional de Cursos Vivenciais.
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Hamba kahle Madiba


Comunicado de Imprensa: Em honra de Tata Madiba
Data: 06 de dezembro de 2013
De: Professor Njabulo Ndebele, Presidente da Fundação Nelson Mandela

"O que conta na vida não é o simples fato de que temos vivido. É o que temos feito diferença para a vida dos outros que irão determinar o significado da vida que levamos "-. Nelson Mandela

Conhecemos todos os sul-africanos e do mundo se juntar a nós nesta profundo sentimento de perda e tristeza com a morte do nosso amado Fundador, Nelson Rolihlahla Mandela.

Nossa mais profunda simpatia e sinceras condolências estão com a família e os amigos Mandela neste momento.

Vamos ficar juntos agora e nos próximos dias, e fazer o que precisa ser feito para honrar com dignidade Tata Madiba. Nós sabemos que você compartilha com muitos de nós o mesmo desejo ardente de ver o legado de Nelson Mandela sendo mantido vivo e disponibilizados para o mundo.

Seu legado vive em todos nós - que está em nossas mãos agora.

Hamba kahle Madiba.

Eu vou votar no Lasier Martins, e daí? Por Felipe Nóbrega

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Como não votar em Lasier Martins para Senador do Rio Grande do Sul?
Faz 20 anos que eu vejo ele na televisão, deixando sua marca registrada todos os dias na hora do meu almoço, entre uma colherada de feijão e a cor de burro quando foge da Cristina Ranzolin, Lasier mostra-se incansável na perseguição às vilanias do mundo moderno. Sempre com um conselho amigo, uma crítica sincera e mostrando-se banhado em legitimidade, ele é o meu candidato ao senado em 2014.
Um dia diz que os culpados pelo alto índice de reprovação do magistério são os próprios professores, que nunca buscaram qualificação e se acomodaram no funcionalismo público. Meses depois diz que os professores são as vítimas de um governo descomprometido com a educação. Não contente, faz de tudo, algum tempo depois, para não noticiar uma greve do magistério em que os professores lutavam pela valorização do seu trabalho.
É de um homem assim, com convicções firmes que precisamos.
É esse homem que na hora do almoço nos diz para seguiremos os preceitos da justiça, que ela deve ser a bússola moral da sociedade. E esse mesmo homem, algum tempo depois, esbraveja em alto e bom som que os réus do famigerado mensalão deveriam ser julgados de maneira diferenciada.
Coerente, é assim que temos que pensar em alguém para eleger.
MG_8197Sem falar no fator de esse ser um novo candidato, um homem que nunca pensou em se valer dos meios de comunicação em que trabalha – apenas o meio de comunicação mais popular das casas do Rio Grande do Sul – para promover o próprio nome. Afinal de contas, ele só tem pouco mais de duas horas e trinta minutos diários entre televisão e rádio, sem contar com as caravanas de interiorização que faz com o seu Debates do Rio Grande.
Assim vale a pena dar o voto, quando temos certeza que não é um aproveitador.
E a coerência ideológica então? Esse é o ponto forte do meu candidato. Nunca deu nenhum indício de ser um homem de direita, um reacionário de primeira hora, pois sempre teve calma e mostrou longa reflexão quando de seus julgamentos sobre a política nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores. Não é desses que gostam de ser o bardo da tragédia, o comentarista que nunca perde jogo, isso é coisa de quem só tem uma função na mídia: servir os interesses de determinado grupo e mostrar ser o profeta moderno que irá salvar a política local do mar de lama em que vive.
E cabe dizer que o PDT, partido a qual se filiou, não poderia ser mais coerente para dar o início em seu projeto político. Lasier sempre fez questão de mostrar que era um brizolista, comprometido com os ideais trabalhistas de homens como Getúlio Vargas e João Goulart e, claro, o próprio Leonel Brizola. Aliás, vide que Lasier é um dos poucos candidatos comprometidos com a agenda nacional do partido, e nunca deu mostrar de pensar a política como um projeto pessoal, independente daquilo que as legendas lhe oferecessem.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Entenda a onda de protestos na Ucrânia


Presidente ucraniano apoiado pela Rússia desiste de acordo para estreitar laços com Europa

De: BBC
O Parlamento da Ucrânia rejeitou uma tentativa da oposição de forçar a renúncia do governo nesta terça-feira. O pedido havia sido feito com o apoio de milhares de manifestantes que tomam as ruas da capital para protestar contra a decisão do governo de cancelar um acordo para estreitar os laços do país com a União Europeia.
A oposição havia apresentado uma moção de desconfiança, que obteve 186 votos de parlamentares - 40 a menos que o mínimo necessário.
Os participantes dos protestos querem a renúncia do premiê Azarov e do presidente Viktor Yanukovych, que segundo analistas, é apoiado pela Rússia. O governo ucraniano sofreu forte pressão econômica de Moscou para desistir do acordo com o bloco europeu.Mais cedo o premiê ucraniano Mycola Azarov havia pedido desculpas ao Parlamento pela repressão violenta da polícia aos manifestantes.
Os manifestantes ainda estão nas ruas e cogitam organizar uma greve geral no país.
Entenda a seguir quais são as causas da atual onda de protestos na Ucrânia.
O que causou os protestos?
O gatilho foi a decisão do governo de não assinar uma parceria abrangente com a União Europeia, apesar de anos de negociações destinados a integrar a Ucrânia com os 28 países do bloco.
A decisão foi anunciada em 21 de novembro e causou grande frustração em uma reunião da UE com ex-repúblicas soviéticas no final de novembro.
Milhares de ucranianos favoráveis à adesão à União Europeia tomaram as ruas da capital – em 24 de novembro o número de manifestantes foi estimado em 100.000. Eles exigiam que o presidente Viktor Yanukovych voltasse atrás na sua decisão e retomasse as negociações com o bloco europeu.
Contudo, o mandatário se recusou e os protestos se intensificaram. Agora, os manifestantes exigem a renúncia de Yanukovych e seu gabinete.
Quem são os manifestantes?
Provavelmente o manifestante mais conhecido é Vitali Klitschko, um campeão de boxe que se transformou em líder opositor. Ele lidera um movimento chamado Udar (soco) e planeja concorrer à Presidência em 2015.
Sua principal bandeira de campanha é "um país moderno com padrões europeus" – o que significa, na prática, significa diminuir as relações com a Rússia e estreitar os laços com a União Europeia.
Outro grupo opositor que participa dos protestos é chamado Svoboda (liberdade). O movimento é considerado ultranacionalista e seu líder é Oleh Tyahnybok.
Também tomou parte dos protestoso o ex-premiê polonês e atual líder de oposição Jaroslaw Kaczysnski. Historicamente
A Polônia tem laços históricos com a Ucrânia. O leste ucraniano já foi parte do território da Polônia e os dois países compartilham de fortes laços culturais e religiosos (ambos são católicos).
A maior parte dos ucranianos ocidentais se sentem próximos do Ocidente e suspeitam da Rússia. A Polônia é uma voz forte na União Europeia na luta para incluir a Ucrânia no bloco.
Um dos mais importantes manifestantes ucranianos é Arseniy Yatsenyuk, líder do segundo maior partido ucraniano, chamado Pátria. Ele é aliado de Yulia Tymoshenko, uma ex-premiê atualmente na cadeia cumprindo pena por abuso de poder e principal rival política do presidente Yanukovych.
Por que Yulia Tymoshenko é importante?
Tymoshenko é reconhecida internacionalmente como símbolo da oposição a Yanukovych e virou causa célebre na Europa.
Ela foi presa em 2011 acusada de uso indevido de poder em um acordo sobre gás com a Rússia em 2009. Muitos políticos europeus aceitaram sua versão de que sua condenação a sete anos de prisão foi motivada politicamente.
A Corte Europeia de Direitos Humanos não foi tão longe, mas concluiu que a prisão provisória dela antes do julgamento foi "arbitrária e fora da lei".
A União Europeia determinou a libertação dela como pré-condição para a assinatura do acordo com a Ucrânia – mas Yanukovych resistiu à pressão.
A ex-premiê, que deseja receber tratamento de saúde na Alemanha, defendeu que o acordo fosse assinado mesmo sem sua libertação.
Nos protestos de agora há um forte eco da Revolução Laranja de 2004 na Ucrânia. Tymoshenko foi uma figura importante naquela revolução pró-Ocidente.
Naquela ocasião, a líder também enfrentou Yanukovych. Ele foi retirado do poder em 2004, depois que sua eleição foi julgada fraudulenta. Na época a Russia o apoiou – e ainda apóia.
Até onde vai a influência da Rússia no país?
Para analistas, a decisão do governo de suspender a negociações pela entrada na UE se deve diretamente à forte pressão da Rússia.
A Rússia adotou medidas como inspeções demoradas nas fronteiras e o banimento de doces ucranianos, além de ter ameaçado com várias outras medidas de impacto econômico.
A Ucrânia está em uma longa disputa com Moscou sobre o custo do gás russo. Além disso, no leste do país – onde ainda se fala russo – muitas empresas dependem das vendas para a Rússia.
Yanukovych ainda tem uma grande base de apoio no leste da Ucrânia, onde ocorreram manifestações promovidas por seus aliados.

Por séculos, a Ucrânia foi dominada por Moscou e muitos russos entendem que o vizinho do leste ainda é vital para seus interesses.

Para além das manchetes do JN: O que diz o IBGE

PIB cai 0,5% em relação ao 2º tri de 2013 e chega a R$ 1,2 trilhão

O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda de 0,5% na comparação do terceiro trimestre de 2013 contra o segundo trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2012, houve expansão de 2,2%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2013, o PIB registrou crescimento de 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no resultado acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB apresentou aumento de 2,4% em relação a igual período de 2012. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2013 chegou a R$ 1.213,4 bilhões.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm.
Em razão do projeto de implantação da nova série do Sistema de Contas Nacionais – referência 2010 (SCN – referência 2010), a estimação dos resultados definitivos do SCN para os anos de 2010 e 2011 ainda não foi realizada. Portanto, nesta divulgação referente ao terceiro trimestre de 2013, os trimestres do ano de 2012 não tiveram seus pesos alterados. A partir do 1º trimestre de 2012 incorporou-se a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) como fonte adicional para alguns subsetores da atividade Serviços. Ademais, o recálculo de 2012 incorporou também a PNAD 2012, a Pesquisa Agrícola Municipal 2012 e revisões nos dados primários que, por sua vez, estenderam-se para a compilação nova dos trimestres de 2013.
Outros detalhes sobre as revisões podem ser acessados pelo linkhttp://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/destaques/2013_11_07_revisao_cnt.shtm.
Em relação ao 2º tri de 2013, agropecuária cai e indústria e serviços ficam estáveis
O PIB apresentou queda de 0,5% na comparação do terceiro trimestre de 2013 contra o segundo trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A agropecuária recou 3,5%. Já a indústria (0,1%) e os serviços (0,1%) mantiveram-se praticamente estáveis. Dentre os subsetores que formam a indústria, a extrativa mineral (2,9%) e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,9%) apresentaram resultados positivos. Em contrapartida, houve recuos na indústria de transformação (-0,4%) e na construção civil (-0,3%). Nos serviços, houve crescimento em transporte, armazenagem e correio (0,8%), administração, saúde e educação pública (0,8%) e serviços de informação (0,7%). O comércio (0,0%) ficou estável. As demais atividades apresentaram recuo do volume em relação ao trimestre anterior: outros serviços (-0,4%), intermediação financeira e seguros (-0,2%) e atividades imobiliárias e aluguel (-0,2%).
Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo (FBCF) recuou 2,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já o consumo das famílias cresceu 1,0%. Pela ótica do gasto, a despesa de consumo das famílias (1,0%) e a despesa de consumo da administração pública (1,2%) apresentaram crescimento em relação ao segundo trimestre do ano. Já a FBCF teve queda de 2,2%. No que se refere ao setor externo, tanto as exportações (-1,4%) quanto as importações de bens e serviços (-0,1%) apresentaram resultados negativos.
Na comparação com o 3º tri de 2012, serviços e indústria crescem
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 2,2% no terceiro trimestre de 2013. Sob a ótica da produção, a agropecuária recuou 1,0% em relação a igual período do ano anterior. A variação negativa pode ser explicada, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre, como laranja (-14,2%), mandioca (-11,3%) e café (-6,9%).
A indústria cresceu 1,9%, com resultados positivos em todas as atividades que a compõem. A indústria extrativa aumentou 0,7%, enquanto a indústria de transformação cresceu 1,9%. O resultado foi influenciado pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; máquinas e aparelhos elétricos; material eletrônico; equipamentos médico-hospitalares e indústria automotiva.
A construção civil também apresentou aumento de 2,4%, influenciada pelo crescimento do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos direcionados para financiamentos imobiliários (para pessoas físicas e jurídicas): expansão de 33,8%, em termos nominais, no terceiro trimestre de 2013. Já eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana cresceu 3,7%, puxado pelo consumo residencial de energia elétrica.
O valor adicionado de Serviços cresceu 2,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas. Transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) cresceu 5,0%, seguido por serviços de informação (4,6%), intermediação financeira e seguros (2,6%), administração, saúde e educação pública (2,5%), comércio (atacadista e varejista), com 2,4%, e serviços imobiliários e aluguel (2,1%). A atividade de outros Serviços, que além dos serviços prestados às empresas, engloba serviços prestados às famílias, saúde mercantil, educação mercantil, serviços de alojamento e alimentação, serviços associativos, serviços domésticos e serviços de manutenção e reparação, variou 0,2% no trimestre.
Formação bruta de capital fixo sobe 7,3% em relação ao 3º tri de 2012
Dentre os componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 7,3%, justificada pela expansão da produção interna de bens de capital. Após registrar queda nos quatro trimestres de 2012, a FBCF apresenta o terceiro resultado positivo consecutivo.
A despesa de consumo das famílias cresceu 2,3%, sendo a 40ª variação positiva consecutiva nessa base de comparação. Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi o comportamento da massa salarial real, que teve elevação de 2,1% no terceiro trimestre de 2013. Além disso, houve um aumento, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas de 8,1% no terceiro trimestre de 2013. A despesa de consumo da administração pública também cresceu 2,3% na comparação com o mesmo período de 2012.
No setor externo, tanto as importações (13,7%) quanto as exportações de bens e serviços (3,1%) apresentaram expansão.
PIB cresce 2,4% no acumulado do ano e 2,3% em 12 meses
O PIB de janeiro a setembro de 2013 cresceu 2,4%, em relação a igual período de 2012, com altas na agropecuária (8,1%), na indústria (1,2%) e nos Serviços (2,1%).
Já o crescimento do PIB acumulado em quatro trimestres, após atingir 0,9% no terceiro trimestre de 2012, acelerou até alcançar 2,3% no terceiro trimestre de 2013, com elevações na agropecuária (5,1%), na indústria (0,9%) e nos serviços (2,3%).
No terceiro trimestre de 2013, PIB chega a R$ 1.213,4 bilhões
O PIB no terceiro trimestre de 2013 alcançou R$ 1.213,4 bilhões. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2013 foi de 19,1% do PIB, superior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,7%). Esse aumento foi influenciado, principalmente, pelo crescimento, em volume, da formação bruta de capital fixo no trimestre. A taxa de poupança ficou em 15,0% no terceiro trimestre de 2013 (ante 15,3% no mesmo trimestre de 2012).

Comunicação Social
03 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Genoino renuncia para não ser cassado

Mesa da Câmara de Henrique Alves iria degolá-lo.
Mesa da Câmara se reuniu a portas fechadas e não permitiu a entrada de ninguém que da Mesa não fizesse parte.
O deputado André Vargas, do PT do Paraná, apresentou moção para que a Mesa não examinasse a cassação de Genoino até que se esgotasse o prazo de 90 dias de prisão domiciliar recomendado pelos médicos e referendado pelo Procurador-Geral da República.
A Mesa, sob a liderança de Henrique Alves, do PMDB, decidiu rejeitar a proposta de Vargas e cassar Genoino.
Nenhum trabalhador brasileiro pode ser demitido em licença médica.
A Mesa da Câmara de Henrique Alves considerou a cassação razoável.Leia, amigo navegante, a carta de renúncia de Genoino:



De: Conversa Afiada

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

"Este amor que não desejas, só deseja o teu amor". Sofram, corações dilacerados!

Não sei porque te foste embora

No PSOL, a luta continua mesmo!

Luciana Genro

Estamos no ultimo mês de um ano que mudou o Brasil. As jornadas de junho revelaram a todos a crise de representação política e provaram com marchas multitudinárias que a população brasileira, em especial sua juventude, tem condições de tomar o caminho das ruas para defender seus interesses. Depois de junho as greves dos trabalhadores e os protestos populares deixaram claro que nada mais será como antes e que não serão apenas os jovens a entrar na luta.
Neste cenário, o acerto de ter fundado o PSOL nos enche de orgulho. Nunca ficou tão evidente que é preciso um novo partido contra a velha política. Quando estive nas ruas, lado a lado com nossa juventude, nos protestos de junho, sabia que era ali que poderíamos provar a utilidade de nosso projeto, a necessidade de realmente construir uma alternativa combativa. No ano que logo começa, vamos ter a continuidade da luta nas ruas e também nas urnas. Esta deve ser a responsabilidade de nosso partido. E de minha parte estarei empenhada nos dois combates.
Para defender que o PSOL se postule como defensor das bandeiras de junho e seja fiel a este acontecimento histórico, aceitei disputar a indicação como candidata à presidente pelo partido. Foram alguns meses de disputa interna onde os militantes que apoiaram minha pré-candidatura atuaram com energia na fiscalização e na construção de plenárias de norte a sul do Brasil. Quero aqui deixar o meu abraço e agradecimento a cada um deles. Fruto deste trabalho militante foi realizado um ato no Rio de Janeiro com centenas de militantes e contamos com o apoio de várias lideranças, em especial de Marcelo Freixo, principal referência do PSOL. Por muito pouco não se chegou ao resultado que permitiria que a militância debatesse mais, isto é, as prévias. Com mais democracia, tenho confiança que teríamos ainda mais força. Mas o Congresso escolheu o nome de Randolfe Rodrigues. Este resultado não me desanima nem um pouco. Sigo firme na defesa de um PSOL fiel a seu programa fundacional e às jornadas de junho. Continuarei também ativa na vida interna do partido e na disputa de seus rumos.
Mas o 4º congresso Nacional do PSOL revelou um partido profundamente dividido. Além de denúncias de irregularidades na eleição de alguns delegados apoiadores da tese Unidade Socialista, a demonstração numérica desta divisão apareceu na votação da proposta de prévias para escolha da candidatura presidencial: 201 votos contra e 186 a favor. Mesmo com esta margem muito reduzida o agrupamento do Senador Randolfe Rodrigues não aceitou submeter o nome dele ao crivo dos militantes. Na votação da candidatura presidencial, mais uma vez quase metade do plenário, composto por delegados do Bloco de Esquerda, rejeitaram Randolfe, sendo que cerca de 30% apoiaram o meu nome e os demais se abstiveram em protesto contra as irregularidades. Diante desta realidade é preciso fazer um breve balanço e traçar as perspectivas.
Em primeiro lugar é preciso registrar que o apelo por mais democracia interna, feito pelo deputados Chico Alencar e Marcelo Freixo que defenderam as prévias, foi rejeitado pelo grupo de Randolfe e Ivan Valente, a tese Unidade Socialista. Isto é lamentável pois o nome de Randolfe não foi devidamente discutido pela militância, pois os apoiadores da Unidade Socialista não defendiam abertamente a candidatura de Randolfe, mas a colocavam como uma hipótese ao lado do nome de Chico, Freixo e até Milton Temer. Diferenças abissais separam os quatro nomes, portanto os delegados eleitos pela tese Unidade Socialista não estavam mandatados pela sua base para votar em Randolfe. As prévias poderiam suprir esta lacuna democrática, curar as feridas abertas pelas suspeitas de irregularidades e aprofundar o debate político. Por que o medo da democracia?
Outro aspecto importante do balanço é que o Bloco de Esquerda não conseguiu se unificar em torno de uma candidatura alternativa a Randolfe. Meu nome foi apoiado pelo MES, CST, TLS, LSR, o Coletivo Primeiro de Maio, outros agrupamentos regionais, e também por lideranças como os deputados Marcelo Freixo, Carlos Giannazi e Jean Wyllys. Mesmo assim uma parte do Bloco não quis me apoiar. Esta falta de unidade nos enfraqueceu na disputa, e acabamos perdendo o Congresso por uma margem reduzidíssima de 2%.
Mesmo assim considero que o Bloco de Esquerda é uma conquista importante da qual não podemos abrir mão. Após as jornadas de junho tornou-se ainda mais importante disputar os rumos do PSOL, lutar por um partido conectado com a nova realidade do Brasil, rejeitando a partidocracia e a velha política que insistem em nos rodear.
É preciso então avaliar como seguir. É certo que a disputa pela candidatura presidencial não se encerra no Congresso, pois até as convenções partidárias- que pela lei eleitoral acontecem em junho do ano que vem -ninguém é candidato oficialmente. Randolfe é o pré candidato escolhido por maioria pelo Congresso, mas meu nome segue colocado e poderá ser avaliado pela convenção do ano que vem. Luiz Araújo, o novo presidente do PSOL, falou em sua intervenção no Congresso que desejava que eu fosse candidata a Vice- Presidente na chapa com Randolfe. Não descarto esta hipótese, pois não concordo com a decisão de alguns de boicotar a campanha presidencial do PSOL se o candidato for Randolfe. Exceto para quem deseja sair do PSOL, o único caminho é seguir disputando os rumos do partido. Para isto não podemos ter uma postura abstencionista nas eleições, e muito menos apoiar o candidato de outro partido.
Não decidirei se aceito ou não esta tarefa de ser vice de Randolfe de forma individual. Quem me conhece sabe que não tenho problema algum em não ser candidata a nada. Encaro a política como militância e não como carreira.
Por isso quero ouvir em primeiro lugar @s militantes do PSOL e as lideranças das correntes que me apoiaram. Quero ouvir o partido no Rio de janeiro, particularmente Marcelo Freixo, nossa maior liderança, o deputado Jean Wyllys, os vereadores Eliomar Coelho, Paulo Eduardo e Renatinho. Em São Paulo quero ouvir o deputado Giannazi, o ex- deputado Raul Marcelo, o companheiro Vladimir Safatle. Quero ouvir outras lideranças, como a vereadora Toinha, de Fortaleza, e os grupos regionais que me apoiaram, como o ELA de Brasília e os companheiros do Paraná. Quero ouvir inclusive as lideranças que não são do Bloco , como o deputado Chico Alencar, e também as correntes do Bloco que não me apoiaram mas rejeitam Randolfe, pois respeito a sua militância e acredito que temos que seguir caminhando juntos no PSOL.
Quero avaliar com todos e todas qual o melhor caminho para que o PSOL possa estar unido na campanha de 2014 para enfrentar as candidaturas à serviço dos interesses do capital, e para que possamos seguir afirmando o perfil de partido que queremos construir: profundamente conectado com as lutas da juventude, dos trabalhadores , das mulheres, negros, homossexuais, indígenas, enfim , um partido fiel ao levante de junho e que apresente um projeto universalizante para todas esta lutas, um projeto socialista e libertário.

Luciana Genro

domingo, 1 de dezembro de 2013

La vida no vale nada. Comienza siempre llorando y así llorando se acaba

"Medo de Amar", Joyce. Ela é boa demais!

PSOL escolhe presidente e candidato às eleições presidenciais de 2014

Brasília - O 4º Congresso Nacional do PSOL elegeu hoje (1º) como presidente da legenda Luiz Araújo, professor substituto da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e assessor da liderança do partido no Senado. Araújo, que concorreu com candidatos de duas chapas, é mestre em políticas públicas em educação pela UnB. Além disso, foi secretário de Educação de Belém, entre 1997 e 2002, e presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2003 e 2004. Ele vai substituir o deputado federal Ivan Valente (SP).
Os quase 400 delegados do PSOL, que estão desde sexta-feira (29) na cidade goiana de Luziânia, também escolheram o senador do Amapá Randolfe Rodrigues como candidato do partido para as eleições presidenciais de 2014. Concorreu também a ex-deputada federal pelo Rio Grande do Sul Luciana Genro, filha do atual governador do estado, Tarso Genro. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as legendas têm entre 10 e 30 de junho de 2014 para realizar as convenções partidárias que oficializarão os candidatos e coligações para as eleições de outubro do ano que vem.
Segundo a assessoria do PSOL, cerca de 600 militantes participaram do encontro, entre delegados e observadores eleitos nos congressos estaduais de todas as regiões do país. O evento, realizado este ano no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), ocorre a cada dois anos
Além da escolha do novo presidente do partido e do candidato à Presidência, o Congresso também aprovou resoluções sobre conjuntura nacional e internacional e a atuação da legenda para os próximos anos.
Edição: Juliana Andrade