quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Eu vou votar no Lasier Martins, e daí? Por Felipe Nóbrega

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Como não votar em Lasier Martins para Senador do Rio Grande do Sul?
Faz 20 anos que eu vejo ele na televisão, deixando sua marca registrada todos os dias na hora do meu almoço, entre uma colherada de feijão e a cor de burro quando foge da Cristina Ranzolin, Lasier mostra-se incansável na perseguição às vilanias do mundo moderno. Sempre com um conselho amigo, uma crítica sincera e mostrando-se banhado em legitimidade, ele é o meu candidato ao senado em 2014.
Um dia diz que os culpados pelo alto índice de reprovação do magistério são os próprios professores, que nunca buscaram qualificação e se acomodaram no funcionalismo público. Meses depois diz que os professores são as vítimas de um governo descomprometido com a educação. Não contente, faz de tudo, algum tempo depois, para não noticiar uma greve do magistério em que os professores lutavam pela valorização do seu trabalho.
É de um homem assim, com convicções firmes que precisamos.
É esse homem que na hora do almoço nos diz para seguiremos os preceitos da justiça, que ela deve ser a bússola moral da sociedade. E esse mesmo homem, algum tempo depois, esbraveja em alto e bom som que os réus do famigerado mensalão deveriam ser julgados de maneira diferenciada.
Coerente, é assim que temos que pensar em alguém para eleger.
MG_8197Sem falar no fator de esse ser um novo candidato, um homem que nunca pensou em se valer dos meios de comunicação em que trabalha – apenas o meio de comunicação mais popular das casas do Rio Grande do Sul – para promover o próprio nome. Afinal de contas, ele só tem pouco mais de duas horas e trinta minutos diários entre televisão e rádio, sem contar com as caravanas de interiorização que faz com o seu Debates do Rio Grande.
Assim vale a pena dar o voto, quando temos certeza que não é um aproveitador.
E a coerência ideológica então? Esse é o ponto forte do meu candidato. Nunca deu nenhum indício de ser um homem de direita, um reacionário de primeira hora, pois sempre teve calma e mostrou longa reflexão quando de seus julgamentos sobre a política nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores. Não é desses que gostam de ser o bardo da tragédia, o comentarista que nunca perde jogo, isso é coisa de quem só tem uma função na mídia: servir os interesses de determinado grupo e mostrar ser o profeta moderno que irá salvar a política local do mar de lama em que vive.
E cabe dizer que o PDT, partido a qual se filiou, não poderia ser mais coerente para dar o início em seu projeto político. Lasier sempre fez questão de mostrar que era um brizolista, comprometido com os ideais trabalhistas de homens como Getúlio Vargas e João Goulart e, claro, o próprio Leonel Brizola. Aliás, vide que Lasier é um dos poucos candidatos comprometidos com a agenda nacional do partido, e nunca deu mostrar de pensar a política como um projeto pessoal, independente daquilo que as legendas lhe oferecessem.

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