quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sean Connery apela ao "sim" à independência escocesa

por AFP, traduzido por Susana Salvador

Sean Connery apela ao "sim" à independência escocesa
Fotografia © Reuters/David Moir
O ator escocês Sean Connery fez um apelo ao voto a favor da independência da Escócia no referendo de 18 de setembro, considerando que esta é "uma oportunidades demasiado boa para ser desperdiçada".
"Um 'sim' no referendo vai atrair a atenção do mundo inteiro. Vai haver um interesse renovado sobre a nossa cultura e a nossa política, dando-nos uma oportunidade sem igual de promover a nossa herança e a nossa excelência criativa", defendeu o antigo James Bond numa entrevista publicada no 'Sun on Sunday'.
Sean Connery, de 83 anos, diz estar "particularmente entusiasmado" com as possibilidades que a independência pode trazer para a indústria cinematográfica e para o mundo criativo, com a possibidade de um "acréscimo de rendimentos e de novos empregos" graças à "promoção internacional da Escócia como local emblemático".
Sean Connery, que já não vive na Escócia, (vive em Nova Iorque) não poderá votar no referendo. Só os residentes na Escócia, independentemente da sua nacionalidade, o podem fazer. O ator defendeu que a decisão sobre o futuro do país cabe "às pessoas que escolheram aí viver e trabalhar".
Contudo, lembrou, "enquanto escocês, apaixonado desde sempre pela Escócia e as suas artes, penso que a oportunidade de escolher a independência é demasiado boa para passar ao lado".
O ator tem uma tatauagem no braço onde se lê "Scotland forever" (Escócia para sempre) e a sua autobiografia intitula-se "Being A Scot" (Ser escocês).

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

“Ninguém governa sem PMDB”, diz vice de Marina Silva

Em outras oportunidades, tanto Marina Silva quanto Eduardo Campos condenaram a aliança de governos anteriores com figuras peemedebistas como o senador José Sarney e Renan Calheiros
O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), candidato a vice-presidente pela chapa de Marina Silva, afirmou nessa quarta-feira (17) que “ninguém governa sem o PMDB”, salientando que isso não significava “entregar” o governo à sigla, que tem atualmente o maior número de deputados na Câmara.
“Ninguém governa sem o PMDB, mas não é preciso entregar o governo para o PMDB para ter governabilidade. Assim como não precisa entregar o governo para o PSDB se nós vamos ter quadros do PSDB governando”, afirmou.
Tanto Marina Silva quanto Eduardo Campos já haviam condenado, em oportunidades anteriores, a aliança dos governos federais do PSDB (com Fernando Henrique) e do PT (Lula e Dilma) com figuras peemedebistas como o senador José Sarney (AP) e o presidente do Senado Renan Calheiros (AL). Todavia, como promotora da “nova política”, a dupla Marina-Beto afirma também que faria um eventual governo com “bons quadros de todos os partidos”.
O deputado acredita ainda que Marina ficará no PSB pelos quatro anos de mandato, caso seja eleita em outubro, apesar de isso, segundo ele, não ser uma exigência de seu partido: “Acho que Marina fica como presidente no PSB, ajuda seu partido (Rede Sustentabilidade) a ser organizado, a ser fundado, mas acho que ficará no PSB, embora isso não seja uma obrigação”, afirmou ao participar da série ‘Entrevistas Estadão’.
Foto de Capa: Livre Imprensa

É o Lula quem diz:Vote Maria do Rosário, 1370

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fabuloso! Emílio Santiago canta samba de Lupicínio composto em 1 hora (1973)

Lupicínio Rodrigues - Pout pourri em homenagem ao centenário

Sitie "Muda Mais" acusa Marina Silva de censura

















247 - O site Muda Mais, coordenado pelo jornalista Franklin Martins, acaba de 

divulgar uma nota sobre a decisão judicial que determina sua retirada do ar. 
Marina foge do debate e quer calar o Muda Mais
O Muda Mais acredita que o amplo debate de ideias, posicionamentos e propostas é crucial para a democracia. Acreditamos também que a internet é o meio mais democrático e criativo de fazer o debate politico eleitoral. É o canal de comunicação que quebrou o monólogo da grande mídia, permitindo a milhares de pessoas que expusessem suas vozes e opiniões, antes abafadas. E esse poder de comunicação digital deve ser usado com discernimento, respeito e compromisso com a verdade.
Por isso mesmo, o Muda Mais sempre teve o caráter de levar o debate para as redes, se baseando na honestidade dos fatos, em uma boa apuração e na checagem das informações que servem ao diálogo franco e aberto. Uma de nossas principais diretrizes é a disputa no campo político entre projetos de país, sem agressões pessoais ou infundadas a ninguém, ataques desrespeitosos ou mentiras. Nossa postura tem sido, inclusive, a de apontar boatos e artificialidades construidas - mesmo quando elas agem em benefício da nossa candidata. 
Temos lado, e sempre deixamos isso claro: defendemos, baseados em informações verdadeiras, o projeto de país em que acreditamos, e apontamos as incongruências dos projetos de nossos adversários. Esse foi o tipo de debate que estabelecemos com Aécio, com Eduardo Campos e, agora, com Marina Silva.
Fomos pegos de surpresa com a postura de Marina Silva e sua tentativa de censura ao Muda Mais. Justamente da candidata que afirma ser representante da nova política, que fala em democratizar o debate público e que, assim como Dilma,  tem na internet um importante espaço de participação. Foi, no entanto, justamente Marina Silva quem deu uma prova de que não quer o debate, ao entrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para retirada do Muda Mais do ar.
Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que posturas anti-democráticas nos calem. É importante que todos saibam, inclusive nossos adversários: não se cala a internet - a produção, o  acesso a informações na web e seu caráter democrático . O Muda Mais carrega em si o espírito da rede. Não se cala a verdade, ela vai continuar circulando pela Internet, entre os militantes e entre aqueles que reconhecem a revolução social que o Brasil trilhou nos últimos 12 anos, sob os governos de Lula e Dilma.
Vamos continuar fazendo o contraponto na política. Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político.

Independência do México: 204 anos

Hoje, comemoram-se os 204 anos da Independência do México. Um país de cultura riquíssima e encantadora que vive o drama de estar na fronteira dos EUA.
Parabéns, México lindo e querido, terra de Zapata, Frida Kahlo, Diego Rivera e Lila Downs
"México Lindo e Querido" é uma bela canção de exaltação ao México; uma espécie de Aquarelas do Brasil mexicana. Cantada por vári@s artistas mexican@s, ficou muito bonita

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Em horário eleitoral, Lasier Martins se rende a brincadeiras com choque

Pegadinha sobre episódio ocorrido durante transmissão de TV na Festa da Uva já motivou o candidato a registrar ocorrência policial

Em horário eleitoral, Lasier Martins se rende a brincadeiras com choque Reprodução You Tube/Reprodução
Jornalista levou choque durante transmissão da Festa da UvaFoto: Reprodução You Tube / Reprodução
Candidato do PDT ao SenadoLasier Martins fez do limão uma limonada. Se antes o jornalista se mostrava incomodado com as brincadeiras a respeito do choque elétrico levado durante uma transmissão de TV na Festa da Uva, agora ele busca tornar o episódio um aliado.
A mudança de postura surgiu em sua propaganda eleitoral, a menos de um mês das eleições, na qual trava uma disputa acirrada com Olívio Dutra (PT).
— Estamos combinados. Eu levo na brincadeira as piadas sobre o choque elétrico e você leva a sério as minhas propostas para o Senado: choque na saúde, choque na educação, choque no desperdício do dinheiro público — disse o pedetista durante propaganda eleitoral, veiculada na manhã desta segunda-feira.
O vídeo se tornou sucesso após ser publicado no YouTube, espalhado pelas redes sociais e ter inspirado vários memes (um deles, inclusive, chegou a ser publicado no perfil do Gabinete Digital no Twitter). Cansado de enfrentar quem tenta constrangê-lo, Lasier trocou a estratégia de forma surpreendente — há 10 dias, a tentativa de um grupo de jovens de fazer uma pegadinha motivou o candidato aregistrar ocorrência policial.

Olívio Dutra desmascara candidato que foi dirigente da ARENA

Publicado por Olívio

No debate da Rádio Guaíba, do programa Esfera Pública desta segunda-feira (15/9), o candidato Olívio Dutra mostrou que tem projeto e compromisso para trabalhar pelo Rio Grande no Senado. Firme em seus propósitos e fiel ao seu passado de fundador do Partido dos Trabalhadores, Olívio Dutra encerrou o debate revelando aos ouvintes da Guaíba que nem todos os candidatos tem orgulho de sua trajetória. De posse de fac símile da página 7 do Correio do Povo de 13 de abril de 1966, desmascarou o candidato ao Senado Lasier Martins. Diferente do que propaga em sua campanha, onde se diz independente de partidos e que iniciou a vida política no trabalhismo, Lasier Martins integrou a direção da ARENA como o 2º vice-presidente do Diretório da Mocidade. .. “o primeiro Diretório Regional da Mocidade da ARENA no País” publicou o Correio do Povo de 1966. (veja na imagem)
Nos primeiros minutos do debate, Olívio teve a oportunidade de falar sobre a importância das Reformas Estruturantes para o pacto federativo, para a organização urbana das cidades, para a agricultura e para a política se tornar independente do poder econômico.  Quatro compromissos que vai defender no Senado, as Reformas, Agrária, Política, Tributária e Urbana.
Já na primeira pergunta, foi para o enfrentamento. Com Lasier Martins tratou do dinheiro público que o governo do PMDB á época destinava para a poderosa multinacional Ford. Acusou o candidato adversário de ter compromisso com os grandes grupos e de faltar com a verdade ao dizer que o governo Olívio mandou a Ford embora.  "A Ford rompeu o contrato e hoje está obrigada pela justiça a devolver 1bilhão e 600 milhões de reais – em valores atualizados – aos cofres públicos,” lembrou Olívio. “Geramos muito mais empregos do que a empresa se propunha e com um custo muito mais baixo, sem o uso do dinheiro público, que deve ser utilizado para quem mais precisa”, afirmou.
Respondeu ao Senador Pedro Simon, que a responsabilidade de quem se elege é representar o povo no Congresso, ao ser indagado sobre o Pacto Federativo e as reformas que as ruas pediram e não foram feitas. “As reformas não caem do céu, e todos os partidos que têm representação no Congresso têm responsabilidade de trabalhar por elas, é isso que vou fazer no Senado com espaço para a cidadania”.
Sobre a dívida do Estado foi firme ao dizer do seu compromisso, de governador até Ministro das Cidades, com sua renegociação. Lembrou que no seu governo (1999-2002) o Estado do Rio Grande não ficou de joelho, buscou investimentos e fez o Rio Grande crescer mais do que o Brasil. “Fizemos a reforma agrária aqui no Estado com investimentos próprios, honrando compromissos com os trabalhadores do campo” salientou ainda Olívio Dutra.
No terceiro bloco, respondeu ao questionamento que interrogava por que sendo do mesmo partido da presidenta Dilma, ela não decretou o fim da dívida do Estado, já que os governos tem o poder de manipular a política e fazerem o que querem, perguntou Rubens Goldberg. Para Olívio Dutra quem manipula são os governos da ditadura. “O nosso governo dialoga, ouve a população, trabalha com o parlamento e assim executa as políticas públicas”, por isso, citou o candidato ao Senado, os governos do PT tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria, investiram em escolas públicas, na saúde, na geração de empregos com carteira assinada.
Ao questionar a candidata do PP sobre a votação no Congresso do aumento do mínimo regional que Ana Amélia votou contra, disse que no seu governo foi instituído o salário mínimo regional com ganhos acima do mínimo nacional.

Encerrou dizendo do seu compromisso com de levar para o Senado as lutas dos trabalhadores, o respeito ao dinheiro público e de empreender para realmente aprovar a Reforma Política através de uma Constituinte Exclusiva, e finalizou com a denúncia da filiação de Lasier Martins a ARENA Jovem.