quinta-feira, 14 de julho de 2011

A UNE ainda tem alguma importância?

Quem se importa com a UNE?
Enviei essa postagem como comentário a um debate sobre a UNE no Blog do Nassif.

Há muito tempo que a discussão sobre a UNE patina nos mesmos argumentos. Quem é crítico do PC do B, diz que há, entre os estudantes, um sentimento de que a UNE não os representa. Quem está do lado do PC do B, ataca as minorias e arrola ações para mostrar que o rumo está correto.
A matéria da Carta Capital não é ruim e é um enfoque bem diferente do enfoque da Veja. O problema é que há tempos perdeu-se a racionalidade do debate, porque, no fim das contas, o que pesa é o número de crachás para escolher a diretoria. Convenhamos, é impraticável aprofundar qualquer debate com dez mil pessoas em plenário. O máximo que se consegue é guerra de claque, onde os resultados das votações já podem ser conhecidos com razoável antecedência.
Fica a questão: Alguma entidade de massa no Brasil tem um quadro muito diferente do apresentado pela UNE? Penso que não. Todas vivem um processo de burocratização e de disputa pela máquina. A máquina da UNE tem poder e produz determinado tipo de movimento estudantil. A oposição possui outras máquinas, através das quais fustiga o domínio pecedobista na UNE. A máquina maior, vence a menor. Paralelamente, ocorrem movimentos desvinculados das direções das entidades, que constitui um outro polo do Movimento Estudantil(ME). 
O ME atual é muito diferente do que foi. Apoiadores e opositores da maioria da diretoria da UNE fazem um diálogo baseado no passado. A maioria da diretoria , reivindica-se continuadora da UNE pré-64 e do período de abertura política. A minoria oposicionista, denuncia a ruptura entre a atual direção e os antigos ideais da UNE, aparentemente propondo uma retomada do fio rompido com as gestões hegemonizadas pelo PC do B.  O fato, é que o passado não volta para ninguém. O PT e os grupos trotskystas, fazem uma oposição ranzinza, o PC do B, consegue fazer um movimento de ampliação e envolvimento dos estudantes para seu projeto. Oposicionistas atacam o PC do B/UJS por utilizarem métodos despolitizados e o PC do B/UJS responde dizendo que a minoria não dialoga com os estudantes reais.
É preciso separar o imaginário da UNE da "UNE realmente existente". Se acreditamos que é possível haver direção única para um movimento de massa, certamente a UNE não é direção do ME. A UNE é uma parte de um ME composto de facetas muito diversas. Tantas, que boa parte não se sente representada nem na UNE nem em nada que não seja o próprio movimento concreto.
A UNE é  a máquina maior do Movimento Estudantil Brasileiro. Se um dia o PC do B/UJS for destronado
da UNE, não teremos uma grande mudança no  ME nem na UNE. Simplesmente a máquina mudará de mãos.


Metade dos municípios brasileiros registra denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes


Brasília - Em metade dos municípios brasileiros há registros de denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes. É o que mostra um levantamento feito em maio pela Secretaria de Direitos Humanos (Sedh) da Presidência da República. De acordo com o mapeamento, as regiões Sudeste e Nordeste concentram 64% dos municípios de onde partiram ligações para o Disque 100, número nacional por meio do qual é possível fazer, anonimamente, denúncias de abusos sexuais de crianças e adolescentes.
Para a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Sedh, Carmem Oliveira, o aumento do número de denúncias se deve à maior conscientização da população e, também, ao aumento dos casos de violações, principalmente em localidades com grandes obras em andamento. Ela explicou que essas obras atraem muitos homens desacompanhados das famílias e, na maioria das vezes, os municípios têm pouca estrutura para combater esse tipo de exploração.
“Temos evidência que, no contexto das grandes obras, aumentam os casos de violação porque há uma imigração que equivale ao número da população que já existe no município, que não dá conta da nova demanda. Rapidamente se instaura um mercado de prostituição nesses canteiros”, disse a secretária, ao participar de seminário para discutir a participação do setor privado no combate a esse tipo de crime. Segundo ela, os municípios com maior número de denúncias são, justamente, os que recebem a menor cobertura de programas de combate à exploração sexual.
A Região Centro-Oeste lidera, proporcionalmente, o número de denúncias, com mais de 63 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida, estão as regiões Norte (57,99), Nordeste (54,83), Sul (42,34) e Sudeste (35,23).
Segundo a secretária, a pasta está trabalhando em quatro frentes para combater os abusos: Copa do Mundo, grandes obras (principalmente de usinas hidrelétricas), rodovias e fronteiras. Carmem Oliveira informou que as 12 capitais que vão receber jogos da Copa do Mundo em 2014 estão entre as 100 cidades com mais alto número de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Os dados fazem parte de uma prévia da Matriz Intersetorial 2011 – Cenários do Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O documento ainda está sendo concluído, em parceria com o Grupo de Pesquisa sobre a Violência e Exploração Sexual das Mulheres, Crianças e Adolescentes da Universidade de Brasília (UnB).
O Disque 100 funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. A ligação é grátis. Também é possível encaminhar denúncias pelo e-mail disquedenuncia@sedh.gov.br.

Repetência prejudica qualidade da educação e encarece o ensino


 
A alta porcentagem de repetência acarreta maus resultados acadêmicos, além de encarecer o sistema educacional, segundo conclusões de um estudo da OCDE publicado nesta quarta-feira com os resultados do Pisa (sigla, em inglês, para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), que apontam que em média 40,1% dos alunos brasileiros repetiram o primário e o Ensino Médio.
Os países nos quais a taxa de repetentes era a mais alta, eram também aqueles nos quais seus alunos obtiveram os piores resultados nas provas do Pisa de 2009 e 15% desses maus resultados se atribuem precisamente ao fenômeno da repetição, destacou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Além disso, onde há mais repetentes, se dá uma maior associação entre maus resultados e os grupos socioeconômicos mais desfavorecidos. A porcentagem média de alunos que tinham repetido o primário e o Ensino Médio na OCDE era em 2009 de 13%, mas alguns países superavam a cota de 25%, como Holanda (26,7%), Bélgica (34,9%), Portugal (35%), Espanha (35,3%), Luxemburgo (36,5%) e França (36,9%).
Também superaram esse índice de 25% outros países associados ao relatório Pisa: Peru (28,1%), Trinidad e Tobago (28,8%), Panamá (31,8%), Argentina (33,8%), Colômbia (33,9%), Uruguai (38%), Tunísia (43,2%) e Macau (43,7%).
No extremo oposto, a repetição não existia no Japão, Coreia do Sul e Noruega, e os repetentes eram menos de 3% na Islândia (0,9%), Eslovênia (1,5%), Taiwan (1,6%), Azerbaijão (1,7%), Cazaquistão (1,7%), Montenegro (1,8%), Sérvia (2%), Reino Unido (2,2%), Croácia (2,8%) e Finlândia (2,8%).
Mas além da ineficácia acadêmica, repetir tem um alto custo pela necessidade de financiar um ano suplementar da formação de um aluno, mas também o atraso em sua saída ao mercado de trabalho.
Os autores do estudo, calcula-se que a Bélgica tem a maior despesa em educação, em 13%, seguida pela Holanda, com 11%, Espanha com 10% e Alemanha com 8%, enquanto diversos países investem menos de 2% para o ensino.
O estudo também põe em evidência que os países nos quais se transferem alunos a outros centros por seus baixos resultados escolares, problemas de disciplina e necessidades pedagógicas específicas têm resultados acadêmicos globais desfavoráveis.
Concretamente, mais de um terço das diferenças nas notas do Pisa entre países está relacionado com essas transferências, que "tendem a favorecer uma segregação sócio-econômica" e a concentrar aos estudantes de origens desfavorecidos nos centros com médias mais baixas.
De acordo com a conclusão da OCDE, os professores de sistemas educacionais nos quais se recorre abundantemente à repetição ou à transferência a centros especiais dos alunos com dificuldades têm menos incitações para ajudar-lhes.

A Marselhesa

O hino mais famoso do mundo nasceu de um famoso momento da história universal. Mas também nasceu da mão que o escreveu e da boca que pela primeira vez o cantarolou: a mão e a boca de seu nada famoso autor, o capitão Rouget de Lisle, que o compôs numa noite.
A letra foi ditada pelas vozes da rua, e a música brotou como se o autor a tivesse dentro dele, desde sempre, esperando para sair.
Corria o ano de 1792, horas turbulentas: as tropas prussianas avançavam contra a revolução francesa. Discursos inflamados e declarações alvoraçavam as ruas de Estrasburgo.
- Às armas, cidadãos!
Em defesa da revolução acossada, o recém-recrutado exército do Reno partiu rumo à frente de batalha. O hino de Rouget deu brio às tropas. Soou, emocionou; e alguns meses depois, reapareceu, sabe-se lá como, na outra ponta da França. Os voluntários de Marselha marcharam para o combate cantando essa canção poderosa, que passou a se chamar “A Marselhesa”, e a França inteira fez coro. E o povo invadiu, cantando, o palácio das Tulherias.
O autor foi preso. O capitão Rouget era suspeito de traição à pátria, porque tinha cometido a insensatez de divergir da dona Guilhotina, a mais afiada ideóloga da revolução.
No fim, saiu do cárcere. Sem uniforme, sem salário.
Durante anos arrastou sua vida, comido pelas pulgas, perseguido pela polícia. Quando dizia que era o pai do hino da revolução, todo mundo ria na sua cara.
Eduardo Galeano, “Espelhos – uma história quase universal”.



Leia a letra do Hino

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Marcos Rolim no TCE?

Recebi o manifesto com os apoios à indicação de Marcos Rolim ao TCE. Evidentemente que a indicação é política (todas são). A diferença é que, apesar de já ter exercido mandatos eleitorais, Rolim não aparece como uma daquelas indicações tradicionais dos partidos políticos. Vi algumas c´riticas de notórios conservadores, como o Sr. Políbio Braga, e protestos preconceituosos, pois Rolim não entenderia de Contas Públicas "só" de Direitos Humanos.
Particularmente acho que Marcos Rolim seria um bom nome no TCE. O TCE é um órgão técnico, mas é, também, político. Rolim poderia fazer uma mediação entre o partidarismo, que quer livrar a cara de todo mundo e as necessárias análises concretas de circusntâncias que constrangem o gestor público. O Governador Tarso sabe com quem está tratando e saberá decidir-se dentro de um ótica republicana.
Ninguém me perguntou, mas se pedissem a minha opinião, eu diria que Marcos Rolim merece ir para o TCE.

terça-feira, 12 de julho de 2011

'Se dependesse da Globo, estaria morta', diz colega de Tim Lopes

MARIA LUISA DE MELO

A jornalista Cristina Guimarães, vencedora do Prêmio Esso em 2001 junto com Tim Lopes pela série 'Feira das drogas', afirmou que a Rede Globo, empregadora de ambos na época das reportagens, não ofereceu proteção a ela e ao colega, e que o repórter poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas. "Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta", disse. Tim Lopes foi morto por traficantes em junho de 2002 durante uma reportagem sobre bailes funk no Rio de Janeiro.
De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas na hora de oferecer segurança. "Os traficantes da Rocinha ofereciam R$ 20 mil pela minha cabeça. Pedi ajuda à TV Globo e fui ignorada."
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram um livro escrito por ela e que deve ser lançado nos Estados Unidos no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.
"Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA", disse.
As ameaças
Cristina conta que após o colega Tim Lopes levar à emissora o material da feira de drogas ao ar livre na favela da Grota, no Complexo do Alemão, a chefia pediu a ela para fazer mais imagens de outros lugares. Ela foi à Rocinha e à Mangueira repetidas vezes, mas os problemas, disse, começaram um mês depois da exibição da série. "Começaram a me telefonar de um orelhão que fica dentro da favela da Rocinha me chamando de 'Dona Ferrada' e dizendo que me pegariam. Diziam também que eu não escaparia, era questão de tempo. Diante das constantes ligações, conversei com a chefia do JN e pedi proteção. Fui ignorada."
Segundo ela, os bandidos teriam sequestrado e espancado um produtor do programa Esporte Espetacular, na tentativa de chegar aos autores da série de reportagens. "O que me assustou foi que a TV Globo não me falou nada." Cristina soube pelo caso por um jornal, e concluiu que a emissora não faria nada para protegê-la. "A Globo não quis saber se eu corria risco de vida. Os meus chefes diziam que as ameaças que eu recebia por telefone eram coisas da minha cabeça", disse.
Ao cobrir o caso de um garoto preso na Rocinha suspeito de pagar propina a um coronel, ela ouviu do suspeito "É, tia! Eu tô ferrado, mas tu também tá. Tá todo mundo atrás de você lá na Rocinha. Tua cabeça tá valendo R$ 20 mil". "Naquele momento, tomei a dimensão da situação em que eu me encontrava."
Cristina entrou com uma ação judicial no Ministério do Trabalho e seu vínculo com a emissora acabou, mas ela não se importa. "Não me arrependo de ter largado a Globo para trás. A minha vida vale muito mais do que R$ 3.100, que era o meu salário em 2001." Ela acredita que se tivesse continuado a produzir matérias, estaria morta "há muito tempo".
A jornalista afirmou ainda que, "sem dúvida nenhuma", a morte de Tim Lopes poderia ter sido evitada pela emissora. "Eu falei sobre os riscos que estávamos correndo sete meses antes de os traficantes do Alemão matarem o Tim Lopes. Eu implorei por atenção a estas ameaças e o que fez a TV Globo? Ignorou tudo."
Procurada pela reportagem do Jornal do Brasil, a assessoria da Rede Globo não retornou às solicitações para esclarecimento das acusações desta matéria. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Indústrias farmacêuticas à serviço da doença

"As farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis"

O Prémio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.

Richard J. Roberts

Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prémio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos cronificadores que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. E pergunta-se até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chega a assemelhar-se ao da máfia.
A investigação pode ser planejada?
Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pelas Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projectos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.
Parece uma boa política.
Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada ...
E não é assim?
Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.
Como nasceu?
A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.
Uma aventura.
Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.
Foi cientificamente produtivo?
Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha directamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.
O que descobriu?
Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).
Para que serviu?
Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indirecta com o cancro.
Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?
É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é activo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espectacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde... Eu tenho as minhas reservas.

domingo, 10 de julho de 2011

Drauzio Varela e a condição de ser ateu

A praia é do Huck

Segundo "O Dia", apresentador instalou um cerco de boias, em frente à casa que possui, sem autorização ambiental
A juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou o apresentador Luciano Huck ao pagamento de R$ 40 mil por ter instalado um cerco de boias em frente à casa que possui em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A informação é do site do jornal "O Dia" desta terça-feira (5).
De acordo com ação movida pelo Ministério Público Federal, Huck instalou um cerco de boias no mar, em frente à casa que possui, na Ilha das Palmeiras, sem autorização ambiental. Caso não cumpra a ordem, ele vai pagar multa de R$ 1 mil por dia.
O jornal afirma que o apresentador colocou as boias sob a alegação de maricultura, mas a juíza concluiu que ele não tinha licença para esse tipo de atividade e que pretendia, de fato, era afastar as pessoas que quisessem ir à praia.