sábado, 15 de março de 2014

Oh Darling, dos Beatles, por Paula Alexander

E não é que, meio sem querer, a gente acha gente interessante e talentosa. Essa Paula Alexander canta muito bem. Merecia ser mais conhecida.

Para ser coerente, é preciso defender o "Bloco de Lutas" da arbitrariedade que eles apoiam contra os outros

Pois  não é que a Polícia Civil resolveu indiciar um pessoal do "Bloco de Lutas" por formação de milícia? A quebradeira no Palácio da Justiça (e que se estendeu por outros prédios públicos e privados) foi atribuída a sete pessoas. Dois caras do PSTU, um do PSOL, uns do Utopia e Luta e outros anarquistas. Não vi o inquérito, mas diz-se que não há provas de que os indiciados tenham cometido os crimes de que são acusados. Coerentemente, não posso aceitar que pessoas sejam acusadas de cometerem algum crime sem que se prove que foram elas que, concretamente, o cometeram. Não interessa que elas achem que o aconteceu foi merecido. NINGUÉM, repito, NINGUÉM, pode ser condenado por um crime sem que haja provas cabais contra el@. Em minha singela opinião, não havia provas contundentes contra Zé Dirceu ou Genoíno. Ambos (entre outros) foram condenados por uma decisão política. Ocorre que, agora, a tal "sociedade", exige que seja feito algo contra os quebradores das tais "jornadas de junho". A Polícia, a quem cabe investigar os fatos e imputar crimes às pessoas, resolveu que há sete pessoas diretamente responsáveis por aquela zona toda e os enquadrou, de maneira inédita, no crime de formação de milícia.
Agora, os que aplaudiram a ação abusiva contra Dirceu e Genoíno, se acham injustiçados. Na minha singela opinião (de novo) não houve formação de milícia, do mesmo modo que no caso do chamado "mensalão", não houve formação de quadrilha. Os que comemoraram a condenação dos "mensaleiros do PT", protestam contra o abuso da polícia, que cumpria missão determinada pelo Judiciário, não pelo Piratini. Acusam o Governo do Estado de agir contra os movimentos sociais, pois seu mandatário (o governador) é o chefe maior da Polícia. Ora, a subordinação da Polícia ao Governador deve ser administrativa, não política. Do contrário, @ governante definiria o que a Polícia deveria ou não investigar, o que seria uma atitude anti-republicana.
Enfim, cabe aos indiciados mostrarem que não cometeram os atos de que estão sendo acusados. Torço, com toda a sinceridade do meu coração, que ninguém seja responsabilizado por algo que não fez, pelo simples motivo de ter o "domínio do fato". 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Operação Leite Compen$ado 4: descoberta nova distribuição de leite adulterado com formol no RS

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O Ministério Público (MP) realiza nesta sexta-feira (14) a quarta operação Leite Compen$ado. Dez meses após os primeiros casos, foi descoberta nova distribuição deleite adulterado no Rio Grande do Sul. Desta vez, o alvo são oito cidades na Região Noroeste, com envolvimento de um posto de resfriamento que encaminhava produtos para os Estados de São Paulo e Paraná.
O dono do posto de resfriamento de Condor foi preso. As marcas e os lotes que foram adulterados ainda não foram disponibilizados para não atrapalhar a operação do MP. Os nomes serão divulgados em entrevista coletiva na cidade de Ijuí, às 10h30 desta sexta.
A semelhança com os fatos anteriores é que transportadores voltaram a adulterar o leite colocando ureia, que contém formol (que por sua vez possui uma substância cancerígena). Tudo isso era feito para mascarar a adição de água, com o objetivo de aumentar o volume do produto.

Continuação da fraude
promotor Mauro Rochemback diz que ficou surpreso com a continuação da fraude e também pela gravidade da mesma, isso após três ações terem sido realizadas em vários pontos do Estado entre maio e novembro de 2013. Desta vez, ele destaca que o foco são três áreas. A primeira delas é novamente a adulteração feita por transportadores que colocam ureia com formol no produto.
Um dos transportadores comprava ureia e soda cáustica desde 2009, inclusive em setembro de 2013 adquiriu 250 kg da substância. Eles são de seis cidades da Região Noroeste. A promotoria está apreendendo na manhã desta sexta-feira caminhões e documentos.
Posto de resfriamento
Outro foco é na área de armazenamento. Foram feitas buscas em um posto de resfriamento na cidade e Condor, próximo de Panambi, com o objetivo de apreender leite, materiais usados para adulteração e documentos. O  local foi interditado no dia 24 de fevereiro deste ano.
O terceiro foco será o questionamento a indústrias sobre o recebimento de leite adulterado. Rochemback destaca que amostras do dia 10 de fevereiro confirmaram a adulteração e por isso oficiou o fabricante sobre a responsabilidade do produto ter sido distribuído para Guaratinguetá, em São Paulo, e Lobato, no Paraná.
“Não constatamos distribuição para o Rio Grande do Sul. Acredito que, depois de várias operações, eles estão com receio devido à intensa fiscalização”, diz o promotor.
Rochemback destaca que a investigação foi antecipada devido ao risco à população e tem como provas laudos periciais e comprovação de compra de ureia pelos transportadores de leite.
Operação Leite Compensado 1
No dia 8 de maio de 2013, o MP descobriu que formol estava sendo adicionado no leite nas cidades de Ibirubá, Horizontina e Guaporé.
Operação Leite Compensado 2
Mais dois núcleos ligados à fraude do leite foram descobertos no final de maio nas cidades de Rondinha e em Três de Maio.
Operação Leite Compensado 3
Realizada em novembro, novamente em Três de Maio e em Nova Candelária, a Promotoria descobriu uso de água oxigenada no leite.
Ação contra Leite Vencido
Antes mesmo da Operação Leite Compensado 3 do MP, a Polícia Civil investigou em agosto de 2013 empresa do Vale do Taquari por reutilizar leite vencido.
Das operações anteriores, 24 pessoas foram denunciadas e oito permanecem presas. No total, seis foram condenadas.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Deputados aprovam comissão externa para investigar denúncia sobre Petrobras


Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Nádia Franco
Mesmo com todas as tentativas do governo de barrar a criação de uma comissão externa para investigar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras, a Câmara dos Deputados aprovou hoje (11) a proposta em votação simbólica. O requerimento foi aprovado com apoio da bancada do PMDB, partido da base aliada ao governo.

O governo ainda tentou barrar a iniciativa da oposição por meio de um requerimento pela retirada da proposta, mas o plenário rejeitou o pedido. Por 216 votos a favor, 38 contrários e 11 abstenções, os parlamentares mantiveram em pauta a proposta da oposição.

Com a criação da comissão, deputados deverão viajar à Holanda para acompanhar a investigação de denúncias relacionadas a irregularidades na Petrobras.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Após manifestação no Tesourinha, prefeitura de Porto Alegre cancela audiência sobre licitação do transporte

 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Manifestantes tentaram acessar a quadra do ginásio, onde estavam autoridades que tentavam conduzir a audiência pública | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Samir Oliveira
A audiência pública que deveria debater a licitação do transporte público em Porto Alegre, prevista para ser realizada às 19h desta segunda-feira (10) no Ginásio Tesourinha, durou menos de meia hora. Após o começo do evento, um grupo presente nas arquibancadas começou a arrancar a tela que isolava a quadra do ginásio. Em seguida, este grupo jogou bombas no local, onde estavam as autoridades que conduziam a reunião – dentre elas, o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB) e o diretor-presidente da EPTC Vanderlei Cappellari. Após cerca de meia hora de tentativa de prosseguir com a audiência, a prefeitura acabou cancelando o encontro, declarando, entretanto, ter considerado que a audiência “cumpriu sua função jurídica”, e afirmando que uma nova reunião não será convocada.
Essa foi a segunda tentativa de se realizar uma audiência pública para debater a licitação dos ônibus na Capital. A primeira, no dia 27 de fevereiro, iria ocorrer na Câmara Municipal. Entretanto, a prefeitura acabou cancelando, argumentando que o plenário não poderia comportar todo mundo que desejava participar da reunião. Na ocasião, centenas de pessoas ficaram do lado de fora da Câmara, que teve seus portões fechados desde as 17h – sendo que o encontro só ocorreria às 19h.
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Grupo gritava palavras de ordem como: “Eu pago! Não deveria! Transporte público não é mercadoria!” | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Nesta nova tentativa de audiência, a prefeitura elaborou um rigoroso esquema de segurança. Desde as 17h, as pessoas já poderiam ter acesso ao ginásio. Para entrar no Tesourinha, a população precisava realizar um credenciamento, apresentando um documento de identificação com foto. Em seguida, eram encaminhadas para a revista corporal, que incluía, também, a revista de bolsas e mochilas. O processo era feito pela Guarda Municipal. Por conta disso, o ingresso no ginásio era bastante demorado. Quando a audiência teve início, às 19h, ainda havia muita gente do lado de fora esperando para poder entrar.
Assim que a prefeitura anunciou o início da reunião e as autoridades compuseram a mesa, integrantes do Bloco de Luta pelo Transporte Público que estavam na plateia começaram a gritar: “Somos o povo! E o passe livre os ricos vão pagar”, “Prefeito da elite! O povo te demite!” e “Eu pago! Não deveria! Transporte público não é mercadoria!”. Composto por vários grupos de esquerda – dentre partidos políticos como PSOL e PSTU, movimentos como o Movimento Revolucionário Socialista (MRS), organizações anarquistas como a Federação Anarquista Gaúcha (FAG) e coletivos autônomos -, o Bloco entende que a licitação do transporte público para concessão do serviço à iniciativa privada é “uma MANOBRA do prefeito, dos vereadores e dos empresários para manter os privilégios da máfia que tem explorado o transporte na cidade”, conforme o texto que o grupo postou no evento criado no Facebook para convocar os manifestantes até a audiência pública. No comunicado, o Bloco anunciava: “VAMOS BARRAR ESSA AUDIÊNCIA QUE PRIVILEGIA OS LUCROS DOS EMPRESÁRIOS E CONSTRUIR UM PROCESSO DEMOCRÁTICO E POPULAR, RUMO A UM TRANSPORTE 100% PÚBLICO”. O texto ainda critica a audiência pública “pela falta de debate público com a população, pela falta de transparência e por sua distância das demandas populares. A manobra da gestão Fortunati é garantir os interesses e os lucros dos empresários”, expressa.
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Guarda Municipal utilizou armas de choque em confronto com manifestantes | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Enquanto um funcionário da prefeitura fazia a leitura das regras que balizariam a realização da audiência, um grupo da plateia começou a puxar a tela verde que isolava a quadra do ginásio. Após arrancar parte da tela, esse grupo pulou o gradil que separa os dois locais e chegou a ingressar na quadra, onde estavam as autoridades. Neste momento, a Guarda Municipal formou um cordão de isolamento e impediu que os manifestantes permanecessem na quadra, fazendo com que dispersassem por diversos pontos do ginásio.
No início da confusão, o grupo que era contrário a essas ações ainda estava presente no ginásio e começou a vaiar os manifestantes. Um manifestante que havia pulado o gradil e acessado a quadra tentava dispersar pelas arquibancadas – após a chegada da Guarda Municipal -, mas acabou levando uma surra de vários homens que integravam o grupo que vaiava suas atitudes. Após ser derrubado e apanhar, o rapaz foi conduzido até a saída do ginásio.
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Em convocação para ato no Facebook, Bloco disse que licitação é “manobra do prefeito, dos vereadores e dos empresários para manter os privilégios da máfia que tem explorado o transporte na cidade” | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Após o tumulto inicial ter sido controlado, os manifestantes que retornaram às arquibancadas começaram a jogar bombinhas na quadra. Pelo menos quatro destes objetos foram jogados, além de terem sido arremessados garrafas de água e papéis picotados dos cartazes que haviam sido colocados no local.
A prefeitura continuou sustentando a audiência e começou a chamar as pessoas que haviam se inscrito para falar. Pelo menos três pessoas tomaram o microfone, integrantes de associações de bairro da cidade. Uma senhora da Lomba do Pinheiro estava indignada com a ação do grupo que jogava bombas na quadra: “Não é assim que se faz política, gurizada!”, berrou ao microfone.
Com uma nova tentativa de pular o gradil e acessar a quadra, a Guarda Municipal reforçou a presença no local e a prefeitura acabou anunciando o cancelamento da audiência. “Esta audiência está cancelada. Infelizmente, uma minoria que não quis o debate acabou impedindo essa audiência. Ela cumpriu seu papel jurídico”, disse um funcionário da prefeitura ao microfone. Em seguida, o vice-prefeito Sebastião Melo disse, em entrevista, que a prefeitura não irá convocar uma nova reunião. O vice-prefeito entende que não existe tempo hábil, já que, por decisão judicial, a licitação deve ser publicada até o final de março. Conforme nota publicada em seu site, a prefeitura considera que, apesar de não ter ocorrido, essa tentativa de audiência pública cumpriu o que estabelece a Lei de Licitações. Pela norma, o poder público deve realizar pelo menos uma audiência pública para colher contribuições da população antes de fazer uma licitação de um serviço público à iniciativa privada.
Guarda Municipal utiliza armas de choque no confronto com manifestantes
Após o cancelamento da audiência, o clima ficou ainda mais tenso. O confronto entre o grupo que tentava pular o gradil e a Guarda Municipal – cujos agentes não estavam identificados – se intensificou. Enquanto isso, as autoridades presentes na quadra, como o vice-prefeito e diversos secretários municipais, corriam para deixar o local.
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Guarda Municipal tentou proteger o acesso à mesa onde estavam o vice-prefeito Sebastião Melo e o diretor-presidente da EPTC Vanderlei Cappellari | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Do lado de fora do Ginásio, a Guarda Municipal fechou as portas assim que estourou a primeira bomba na quadra. Impedida de entrar, a população se revoltou e derrubou os gradis que balizavam o acesso ao Tesourinha. Tanto do lado de dentro como do lado de fora, a Guarda Municipal utilizou, diversas vezes, as armas de choque conhecidas como “tasers”. Na rua, a Brigada Militar – que teve seu efetivo reforçado pela cavalaria – também foi acionada.
A dispersão do ginásio foi bastante tumultuada. Os manifestantes saíram pela Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e foram pela Rua João Alfredo até o Largo Zumbi, onde dispersaram o ato. Entretanto, muitas pessoas ainda estavam dentro do Tesourinha. Também havia gente do lado de fora querendo entrar e entender o que havia ocorrido lá dentro. Pessoas sem uniforme, apenas identificadas com um crachá branco onde estava escrito “organização”, impediam o acesso de quem estava do lado de fora. Em um momento, um dos principais assessores do prefeito José Fortunati (PDT) tentou ingressar no local, mas foi impedido por um sujeito com esse crachá. Ao perceber a situação, outra pessoa argumentou que se tratava de “um secretário do município”. Mesmo assim, o assessor só conseguiu ingressar após a Guarda Municipal liberar sua entrada.
Confira mais fotos do ato desta segunda-feira
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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Por Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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“Ponho a mão no fogo”, diz Plínio sobre Alckmin


“Ponho a mão no fogo”, diz Plínio sobre Alckmin
O ex-deputado federal elogiou também José Serra. “Objetivamente, ele é um governante melhor do que a Dilma e os demais”
Por Redação
“É um governador meio reaça, mas um homem correto”, de quem o escândalo do cartel do metrô “não vai nem passar perto” e por quem “põe a mão no fogo”. Essa é a declaração do ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio (Psol), sobre o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), em matéria publicada no jornalFolha de São Paulo no último domingo (9).
Plínio, que foi candidato à presidência pelo PSOL em 2010 – quando obteve 886 mil votos, 0,87% do total -, afirma que ficará fora da próxima disputa eleitoral. “Já cumpri o que tinha que cumprir”, aponta. Atualmente, marca presença nas redes sociais, sobretudo em seu perfil do Twitter, seguido por 81 mil pessoas. Lá, ele se dispõe a responder “perguntas sobre política e religião”.
Na esteira do governador, o ex-presidenciável fez elogios a outro tucano: José Serra, de quem diz ser amigo. “Objetivamente, ele é um governante melhor do que a Dilma e os demais. É meio reacionário e violento, mas é competente. Pessoalmente, é uma simpatia, um cara simples”, considerou.
Figuras do Partido dos Trabalhadores, legenda que ajudou a fundar e que abandonou, em 2005, também entraram na sua mira. Disse que Lula “é uma figura admirável, sujeito malandrão, ótima de coração”, mas “péssimo como presidente”. Sobre os acusados no processo do Mensalão, indicou ter ficado “triste” em ver ex-companheiros presos, afirmou que José Dirceu “roubou mesmo” e que José Genoino “vivia com dificuldade, pegou para o partido”.
Já com relação ao pleito deste ano, confessou ter certeza de que Dilma Rousseff (PT) se reelegerá, apesar de “ter cortado benefícios previdenciários e entregado a Petrobrás”. A Randolfe Rodrigues, senador do Amapá e pré-candidato do PSOL ao Palácio do Planalto, Plínio se mostrou favorável – “novinho, mas craque pra burro”, elogiou -,  e o aconselhou a “partir para ofensas morais”. “Se não for agressivo no debate em um partido pequeno, os eleitores esquecem de você”, explicou.
*Foto: Viomundo

domingo, 9 de março de 2014

El corrido de la Tacha - Lila Downs

"Besame Mucho" nas vozes de Lila Downs, João Gilberto e Nat King Cole

Senador Pedro Simon gasta R$ 62 mil com implantes dentários pagos pelo Senado

O senador gaúcho Pedro Simon (PMDB) gastou R$ 62,7 mil com implantes dentários, valor pago pelo Senado Federal. A informação foi revelada pelo jornalO Estado de São Paulo neste domingo. Os implantes foram realizados em 2012 e ressarcidos pelos cofres públicos. O Estado informou que alguns senadores chegam a gastar até R$ 70 mil por tratamento dentário.
Crédito: José Cruz/ABr
Crédito: José Cruz/ABr
Ao Estadão, o senador apresentou a seguinte justificativa: “Fiz para aquele ano e com pedaço (da cota) do ano seguinte, em duas parcelas”. E completou: “Digo mais: foi feito a esse preço porque chorei, chorei e foi um preço bem menor. O valor inicial era coisa de R$ 80 mil a R$ 85 mil.”
A reportagem da Rádio Gaúcha telefonou ao senador Pedro Simon na tarde deste domingo, mas ninguém atendeu as ligações.
O plano de saúde do Senado é vitalício. E não paga apenas despesas de parlamentares. Estão incluídos também ex-senadores e dependentes como filhos, enteados e cônjuges. Para usufruí-lo, o senador não precisa fazer nenhuma contribuição – basta que tenha exercido o cargo por 180 dias ininterruptos.
O plano do Senado estabelece um limite anual de R$ 25,9 mil para gastos odontológicos. No entanto, a reportagem do Estadão teve acesso a documentos que apontam que a Casa tem pago valores que extrapolam de longe esses limites.