quinta-feira, 19 de março de 2009

As galinhas



A colocação de um galinheiro em uma parada de ônibus foi uma das mais orginais manifestações de protesto dos últimos tempos. Intelgiente e chamou a atenção. A EPTC é um retrato do governo Fogaça. Pouco faz, todo mundo reclama, mas não muda. Chega a ser um paradoxo, o nome do secretário que olha o trânsito parado é: SENNA.
Mas o problema n~eo é só para os que ficam parados em seus carros. Nós, usuários de ônibus somos vítimas da empresa que teve encolhimento no quadro de agenteds de trânsito e inchaço no número de CCs.
A parada em que ocorreu a manifestação fica na Goethe, imaginem como estão as paradas na periferia. O (i)rresponsável pelo mobiliário da EPTC disse que não dá pra fazer tudo ao mesmo tempo. Tudo bem, mas não quer dizer que fiquem sem fazer nada. Basta comparar a rapidez com que o galinheiro foi retirado e a lerdeza dos consertos pra ver que as coisas estão mal-arranjadas na EPTC. O corredor da Bento, por exemplo, não poderia ser comparado a um galinheiro, é certo, mas a um chiqueiro....aí sim.
Informações sobre como fazer um galinheiro de verdade, clique aqui.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A morte de Clodovil



A morte de Clodovil deixa, para a política brasileira, um vazio só comparável ao que existia quando ele era vivo.

Geografia tucana


É vergonhosa a atitude da Secretaria de Educação de São Paulo ao distribuir às escolas da Rede Estadual uma cartilha de geografia em que o mapa da América do Sul aparece com dois paraguais, o Uruguai fora do lugar e exclui o Equador. A mídia divulgou, mas não foi capaz de vincular o acontecimento ao governo tucano. Livro de geografia distribuído na rede estadual de SP tem dois Paraguais e esquece o Equador. O jornal "O Globo", por exemplo, fez uma manchete enorme: "Livro de geografia distribuído na rede estadual de SP tem dois Paraguais e esquece o Equador". A Folha on line foi um pouquinho melhor, mas, a manchete sempre encobre a responsabilidade direta do Governo pelo material que encomenda e que distribui aos estudantes.

Ora, o Governo do Estado de São Paulo mandou fazer e distribuiu as cartilhas. Portanto é o responsável pelo conteúdo e pela distribuição da cartilha. Outras aberrações já aconteceram em mateirais dirigidos à formação de professores, mas não renderam tanta manchete.

Agora já se sabe por que os governadores tucanos demoram tanto em suas viagens e até desaparecem sem que se saiba onde estão: eles se perdem, pois levam o mapa está errado.

Pilatos na Gaúcha


O Prefeito Pilatos deu entrevista à Rádio Gaúcha. Perguntado sobre seu voto na consulta relativa à construção de moradias (de luxo) na orla, Pilatos desconversou até sair-se com a seguinte pérola: "Não estudei todas as implicações jurídicas dessa decisão". Nem a Rosane Oliveira aguentou. Perguntou se não era uma incoerência falar que não estudou um projeto que teve origem no próprio executivo. Aí, Pilatos veio com a história de ser magistrado e deixar para revelar sua posição apenas no dia. Na verdade todos sabemos que o projeto não teve origem no executivo, tampouco na cabeça iluminada do Brasinha. A exposição de motivos do projeto de lei original tem a marca dos seus verdadeiros autores. Basta olhar para ver.

Voltando à fala de Pilatos: que tristeza por nossa cidade! Porto Alegre decidiu-se pela indecisão. O eleitorado parece adorar quem não tem opinião, ou, pior, esconde a opinião. Por isso já retirei minha candidatura. Afinal, apesar de singela, eu tenho opinião sobre as coisas.

Pontal no Conversas Cruzadas

Já me rendi. Todo mundo chama a Ponta do Melo de Pontal do Estaleiro. Segunda foi o dia da aprovação na Câmara e debate no Conversas Cruzadas.
Do lado dos que não querem cobertura com vista para o Guaíba: Sofia e Beto Moesch. Do outro lado: Valter Nagelstein (líder do Governo Fogaça) e Márcio Bins Ely (Secretário da plasta, digo, da pasta do Planejamento). O Nagelstein parece ter o rei na barriga. É um pedante, "face de madeira". O Márcio Bins Ely é o retrato da SPM. A Secretaria virou um prêmio de consolação, ou um recursos a mais para que os suplentes assumam na Câmara. Depois tem gente que não sabe por que o planejamento urbano de Porto Alegre está uma vergonha.

Vamos à contenda. Nagelstein fez o discursinho de sempre. A certa altura, negou que defendesse o interesse dos empresários. "Nem os conheço", disse. Se conhecesse talvez recebesse mais da Goldstein Cyrella, que contribui com a sua campanha. Peraí! A Goldstein Cyrella não está envolvida na construção do Pontal? Nada a ver, nada a ver...

O Márcio Bins Ely só foi pra ocupar cadeira. O secretário plasta, quero dizer, da plasta do planejamento, pouco falou e quando falou não disse nada.

Fiquei surpreso de saber que, se a consulta não for realizada em 120 dias, a construção das moradias de luxo fica automaticamente aprovada! O nome disso é decurso de prazo e era usado na ditadura militar. Ou seja, estamos dependentes da agilidade do Governo Fogaça...
Ao fim, um resultado apertado, mas alentador. 51% dos telespectadores (inclusive eu) ligou protestando contra a construção de moradias de luxo na orla.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Exclusivo: declarações do senador Simon sobre os escândalos do Governo Yeda



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Sorria, você está sendo gravado

Pois é, cada dia uma novidade. Houve tempo em que os que mais incomodavam o governo eram os integrantes da oposição. No caso da Yeda, são os integrantes da base que aprontam o tempo todo. Ainda assim, não dá prá descuidar. Daqui a pouco, diante de tantas denúncias, alguém vai achar um jeito de culpar o Bisol. Afinal, não foi durante o Governo Olívio Dutra que foi comprado o sistema "Guardião"?
Li que a bancada do PT que mandar o caso para ser investigado pela PF. Deve ser a melhor coisa a se fazer, mas será que os tucanos, tão importantes na CPI do grampo no Congresso Nacional não topariam uma CPI do Grampo Gaúcho?

Os papagaios da Cidade Baixa


Neste sábado tive o privilégio de ver e fotografar onze (sim, onze!) papagaios pousados nas antenas externas de um prédio da Cidade Baixa. Pois saibam que os bichinhos estão prestes a perder um de seus refúgios. A última notícia que soube foi que a árvore que atrapalha a construção do espigão da Lima e Silva estaria com suas raízes comprometidas. Sendo assim, num ato de extrema caridade, a construtora derrubaria a nogueira. De qualquer modo, os empreiteiros andaram se informando e já sabem que os papagaios são alimentados no Jardim Botânico. Logo, a figueira não faria falta aos bichinhos. Como podemos ver, a sempre responsável indústria da construção civil portoalegrense já pensou em tudo.
A minha máquina fotográfica não é grande coisa e o fotógrafo não é lá o bicho. Ainda assim consegui registrar os papagaios. Eles existem e compõem um ambiente especial no bairro. Ambiente que, pouco a pouco vai desaparecendo até o dia em que, para ver e ouvir um papagaio, teremos que ir ao jardim zoológico.