domingo, 16 de dezembro de 2012

Igreja Universal é multada por uso de militares para segurança privada


Igreja Universal é multada por uso de militares para segurança privada
Igreja Universal é multada por uso de militares para segurança privada
por Leiliane Roberta Lopes
 
O Ministério Público do Trabalho abriu a ação para apurar a reclamação de PMs que pediam benefícios trabalhistas por terem que prestar serviços para a IURD em seus dias de folga
s
A Igreja Universal do Reino de Deus terá que pagar R$80 mil de multa por ter contratado policiais militares para prestar serviços de segurança privada. A decisão foi tomada pela juíza Ângela Cristina Mota Luna da 4ª Vara de Trabalho de São Luiz, no Maranhão.
A ação julgada foi movida pelo Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), a denúncia diz que as igrejas da dos bairros da Forquilha e do Canto da Fabril usavam policiais militares para fazer a segurança privada do templo e para transportar valores.
A investigação chegou a notar que PMs trabalhavam para a IURD há mais de 10 anos. “A Igreja utilizou mão de obra treinada e aparelhada pelo Estado em benefício próprio. Os policiais prestavam serviços no horário em que deveriam estar em descanso. Esse acúmulo de atividades (pública/privada) reflete na precarização dos serviços prestados, além de representar riscos à população, que passou a ser servida por policiais estressados e fadigados”, ressalta a procuradora responsável pelo caso, Anya Gadelha Diógenes.
As investigações que fazem parte do processo acontecem desde 2010 quando militares entraram na justiça do trabalho pedindo direitos trabalhistas pelas funções que exerciam na IURD, entre eles o pagamento do 13º salário, férias, FGTS e Previdência Social.
Ao julgar o caso Luna afirmou que os documentos reunidos pelo MPT-MA comprovam que realmente houve irregularidades e que por isto a Igreja Universal precisará pagar por danos morais coletivos. A juíza concluiu que ao usar policiais como seguranças privados a igreja prejudicou a população da capital maranhense.
O site G1 chegou a procurar a IURD para falar sobre o caso, mas não recebeu retorno. Cabe recurso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua opinião