terça-feira, 1 de março de 2011

Mais uma, a mais recente, da Folha


Absolutamente lamentável e inaceitável a matéria “Um emirado para Emir”, publicada na Folha de S. Paulo no último domingo sobre o Ministério da Cultura (MinC). Nela, as declarações do sociólogo Emir Sader além de deturpadas, foram transformadas em munição contra sua nomeação à presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa no Rio.
Como Emir esclarece, “o que deveria ser uma entrevista minha para a Ilustríssima (caderno dominical da Folha) virou uma matéria  em que se me atribuem, fora de contexto, afirmações indevidas, como a palavra mencionada na 1ª página em relação à ministra Ana de Hollanda, totalmente equivocada”.
Hoje, em seu blog, o sociólogo volta ao tema e encerra o assunto: “toda a entrevista à FSP foi falseada pela editorialização da matéria. Ao invés de primeiro ouvir o entrevistado, com perguntas e respostas, e depois colocar a opinião do jornal, essa mistura com off (informação não atribuída ao autor), gerou um monstrengo, pelo qual não posso me responsabilizar”.
“As referências – esclarece Emir – antes de tudo à Ministra da Cultura, mas também ao Gil e ao Caetano, apareceram de forma totalmente deturpada. Não houve intenção nenhuma de desqualificação. Seguir polemizando nesses termos é ser vítima desse tipo de matéria, de que todos já fomos vítimas: dizer que disseram que alguém disse.
“Diz-se, entre outras coisas e se repete no dia seguinte, que eu fui favorável a fuzilamentos em Cuba. Que o jornal mostre as provas, porque é mais uma mentira”, encerra Emir. Não deixem de ler seu blog hoje. Ele tem toda razão ao protestar contra o fato do jornalão da Barão de Limeira usar uma entrevista sua para alimentar briga política em torno do Ministério da Cultura.

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