quinta-feira, 31 de março de 2011

Brasil pode, deve e vai ajudar Portugal

Último país a sofrer os danos da grande crise econômico-financeira global, desencadeada a partir dos Estados Unidos em 2008, e 1º a sair dela, o Brasil retomou e mantém o ritmo de crescimento econômico o que, entre outras razões, lhe dá condições realmente de ajudar Portugal a sair da turbulência em que mergulhou mais fundo nas últimas semanas.
Ajudar, nos termos expostos pela presidenta Dilma Rousseff, na visita encerrada hoje àquele país - abreviada em função da morte do ex-vice-presidente José Alencar. Como a presidenta antecipou é possível negociar a compra de títulos portugueses.
"Nós temos investimentos de Portugal no Brasil, e do Brasil em Portugal, e temos parcerias entre as empresas portuguesas e brasileiras. No caso desses títulos, temos que cumprir os requisitos que dizem respeito ao uso das reservas do Brasil. É uma questão de negociação" explicou a chefe do governo brasileiro.
Nosso país sempre manteve excelentes relações com a nação lusa e a maior atenção conferida agora, se justifica porque, como assinalou a presidenta "o Brasil tem um compromisso com Portugal e sempre vai ter. Queremos ajudar. Portugal não é um parceiro qualquer, é um país com o qual temos uma ligação umbilical, especial. (Por isso), vamos fazer tudo o que for possível, dentro da nossa legislação para ajudá-lo".
A crise portuguesa se acentuou há uma semana quando, já às voltas com seríssimos problemas econômicos, o país viu seu 1º ministro, José Sócrates, renunciar depois que a Assembléia Nacional rejeitou o plano de austeridade apresentado por seu governo, e que previa a redução do déficit público a 2% do PIB até 2013.

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