quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Enfrentamento a grupos de extermínio é prioridade, diz Maria do Rosário


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, 
Maria do Rosário, no programa Bom Dia Ministro (Antônio Cruz/Abr)

Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou nesta quinta (24) que uma das prioridades da pasta é o enfrentamento a grupos de extermínio no país. Segundo ela, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) está acompanhando e denunciando casos de mortes encomendadas por organizações criminosas.
A ministra destacou o trabalho do CDDPH que ajudou a denunciar um esquema criminoso em Goiás, alvo de uma operaçãoda Polícia Federal na semana passada. "Temos o caso de Goiás, onde foi debelado um grupo de extermínio (do qual faziam parte policiais militares). Estamos priorizando o enfrentamento a esses grupos de extermínio."
Em Goiânia, capital de Goiás, e no interior do Estado, 13 pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha, corrupção, tráfico de influência e ocultação de cadáver após a investigação de pelo menos 40 homicídios. Entre os acusados há policiais militares da região, há suspeitas de que alguns dos assassinatos foram cometidos durante o horário de serviço, e que cenas crimes foram forjadas. Na semana do dia 15, 19 mandatos de prisão foram emitidos, 13 deles na capital.
Maria do Rosário também comentou a denúncia de falsificação do habeas corpus de um dos envolvidos com a morte da missionária, em entrevista depois de participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
"A secretaria fez um documento que será enviado ao juiz do caso, que concedeu o habeas corpus. Essa denúncia precisa ser aferida no âmbito do próprio Poder Judiciário, porque, neste caso, se o habeas corpus de um daqueles que já foi identificado como uma das pessoas envolvidas no crime de Dorothy Stang for ilegal, o juiz precisa examinar isso."

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