segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

“Palavra de meliante não pode ser critério da verdade”


A regra do jogo

ILIMAR FRANCO

A oposição está deitando e rolando, desde a eleição, com o escândalo Petrobras. Políticos do PMDB e PT são citados em delações premiadas e depoimentos. Os tucanos batem sem dó, como se todos os citados fossem culpados. Estufam o peito ao defender que seu ex-presidente, o falecido Sérgio Guerra, seja devassado. Agora que Antonio Anastasia entrou na roda-viva, os tucanos reagem com indignação.
Pimenta nos olhos alheios é colírio 
O presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana, escreveu indignado sobre o caso. Seu desabafo: “Ele (Anastasia) está muito abalado, arrasado”; “Palavra de meliante não pode ser critério da verdade”; “Jornalismo investigativo tem que buscar provas e evidências”; “Não é justo um cara da integridade dele ser misturado com esse lodaçal de corrupção”; “Estamos indignados! Ele é símbolo de honradez. Querem misturar joio e trigo”; “O estrago na imagem dele está feito”; “Um ‘Jornal Nacional’ é o bastante para as pessoas passarem a olhar diferente para o sujeito”; e “Estão lhe roubando o único patrimônio”. Na política é assim: o que dá para rir, dá para chorar.
“Depois desse período de turbulências, o povo brasileiro poderá estar à procura de estabilidade e retidão

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