Com o fim dos pedágios privados das praças do Governo do Estado e por meio da criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a população gaúcha, além de ter reduzido seu custo para trafegar, que implica também aumento da competitividade da produção, uma vez que reduz o custo do transporte, ainda pode decidir onde o dinheiro arrecadado será aplicado, com a consolidação de Conselhos Comunitários.
A EGR vem realizando serviços de recuperação de pavimento, manutenção de rotina, restauração de pontes, obras de sinalização e segurança, além do inédito serviço de mapeamento georreferencial das rodovias desde fevereiro de 2013. Para este ano, tem investimentos previstos na ordem de R$ 152.150.000,00 em obras que já estão em curso, como a recém inaugurada passarela sobre a ERS-239, em Parobé. A obra era uma demanda de mais de 20 anos da comunidade local e custou pouco mais de R$ 865 mil. Apesar de haver uma praça concedida durante 15 anos, a obra nunca havia saído do papel.
Entre outros investimentos da EGR em curso, estão as obras na RSC-453 no trecho entre Estrela e Garibaldi e entre Lajeado e Venâncio Aires. São reformas que se iniciaram em março deste ano e fazem parte de uma licitação de melhorias que também envolve a ERS-130, no trecho entre Lajeado e Guaporé, onde as obras também estão em andamento. O investimento é de R$ 29 milhões, e a extensão total abrangida pelo contrato é de 174 quilômetros.
Na ERS-122, entre Caxias e Antônio Prado, as obras de recuperação começaram no final de fevereiro deste ano. De início, a EGR está recuperando os pontos mais críticos (do km 81,4 até o km 83; do km 87 ao km 89; e do km 110 ao 113), mas todo o trecho de 46,48 quilômetros passará por melhorias. Apenas nestes 46,48 km são mais de R$ 20 milhões por 18 meses. Em ambos os casos, as obras incluem restauro do revestimento asfáltico, pintura da sinalização horizontal, manutenção de pontes, além de roçada e manutenção da sinalização lateral.
Além dos investimentos e obras da EGR em curso, o Daer, por meio do Contrato de Conserva e Manutenção (Crema), também tem investimentos, somente na Região da Serra, da ordem de R$ 18.532.007,67, destinados para a conserva das rodovias, além de obras de recuperação de pavimento, projetos e obras de engenharia, recuperação da sinalização, que perfazem um total de R$ 42.601.795,56.
Muitas vezes, as queixas quanto à qualidade das estradas não leva em conta o fato de que estão em obras. Também é muito comum que as obras sejam paralisadas temporariamente devido às condições climáticas.
Já nas estradas de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), como a BR-386 e BR-116, há investimentos de R$ 30 milhões para os próximos dois anos nessas rodovias, em contratos já em curso de serviços de manutenção e recuperação das pistas, incluindo fresagem e substituição asfáltica, capina, roçada, limpeza do sistema de drenagem, recuperação das defensas, dos guarda-corpos e da sinalização vertical. O Dnit também vai duplicar os dois quilômetros restantes da BR-386, entre Estrela e Bom Retiro do Sul.
Mesmo tendo encerrado o processo de devolução das rodovias que estavam sob administração do Governo do Estado há pouco mais de 50 dias, o órgão já fez o levantamento das melhorias no trecho da BR-386, entre Soledade e Lajeado, para obras de reposição de placas e melhoria do asfalto e acostamento.
O Rio Grande do Sul hoje tem o maior Plano de Obras em rodovias da história do Daer, e o atual Governo do Estado tem como prioridade a melhoria e ampliação da condição de trafegabilidade das estradas, associada ao uso de outros modais, como a hidrovia, os aeroportos regionais e a ferrovia, como estratégias de desenvolvimento regional. Dessa forma, o Estado cresce como um todo, sem privilegio de nenhuma região específica.
Veja detalhes das obras contratadas pelo Dnit nas rodovias citadas:
BR-386/ Km 248,2 – Km 388,9 - clique aqui.
BR-116: Km79,5 - 184,8 - clique aqui.
Texto: Assessoria Infraestrutura e Logística
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305
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