quinta-feira, 22 de maio de 2014

Apesar do terror midiático, desemprego bate em 4,9% e renda média sobe

Desemprego em abril foi de 4,9%, segundo IBGE
A taxa de desemprego em abril de 2014 foi estimada em 4,9% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pelo IBGE. Frente a março (5,0%), a taxa não apresentou variação significativa. No confronto com abril de 2013 (5,8%), esse indicador declinou 0,9 ponto percentual. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a março. Em relação a abril de 2013, esse contingente ficou 17,0% menor.
A população ocupada (22,9 milhões) indicou estabilidade em relação a março de 2014 e na comparação com abril do ano passado.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões) não variou frente a março e, comparado com abril de 2013, registrou elevação de 2,2%.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.028,00) foi 0,6% menor em relação ao de março (R$ 2.040,27) e 2,6% acima do registrado em abril de 2013 (R$ 1.977,24).
A massa de rendimento real habitual (R$ 47,2 bilhões) caiu 0,5% em relação a março. Na comparação com abril do ano passado, esta estimativa aumentou 3,6%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,7 bilhões), estimada em março de 2014, caiu 0,6% no mês e subiu 5,0% no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador,Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Desocupação fica estável em todas as seis regiões pesquisadas
Regionalmente, a taxa de desocupação ficou estável em todas as regiões pesquisadas. Em relação a abril de 2013, a taxa declinou 1,3 ponto percentual no Rio de Janeiro; 1,5 ponto percentual em São Paulo e 0,8 ponto percentual em Porto Alegre. Em Recife, Salvador e Belo Horizonte o cenário foi de estabilidade.
O contingente de desocupados, em abril de 2014, manteve-se estável em todas as regiões. No confronto com abril de 2013, caiu 16,0% na região metropolitana de Belo Horizonte, 27,9% no Rio de Janeiro, 22,8% em São Paulo e 19,5% em Porto Alegre. Manteve a estabilidade em Recife e Salvador.
Nível da ocupação fica estável em 53,0%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em abril de 2014, em 53,0% para o total das seis regiões investigadas, revelou estabilidade em relação ao mês anterior. No confronto com abril de 2013 (53,6%), esse indicador reduziu 0,6 ponto percentual.
Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões. No confronto com abril do ano passado, duas regiões apresentaram redução: Recife (1,8 ponto percentual) e Belo Horizonte (1,4 ponto percentual) e as demais regiões mantiveram-se estáveis.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade para o conjunto das seis regiões, de março para abril de 2014, não foi observada variação significativa em nenhum dos grupamentos de atividade. Em comparação com abril de 2013, esse comportamento se repetiu.
Na comparação anual, rendimento médio sobe em todas as regiões
Regionalmente, em relação a março de 2014, o rendimento dos trabalhadores subiu na região metropolitana de Belo Horizonte (0,9%). Apresentou queda em Salvador (2,4%); Rio de Janeiro (0,8%) e em Porto Alegre (1,9%). Ficou estável em Recife e São Paulo.
Na comparação com abril de 2013, o rendimento subiu em: Recife (3,2%); Salvador (4,5%); Belo Horizonte (0,4%); Rio de Janeiro (4,4%); São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (4,1%).
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 47,2 bilhões em abril de 2014, caiu 0,5% em relação a março. Na comparação com abril do ano passado esta estimativa aumentou 3,6%.
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a março de 2014 foi na construção (2,3%), e a maior queda no grupamento educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,4%).
Na comparação anual, observou-se aumento de 10,8% na construção e queda de -1,0% na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (1,5%) na comparação mensal, e entre empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (2,1%) na comparação anual.

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