terça-feira, 5 de junho de 2012

Marine Le Pen chama Madonna de velha e ameaça processo



Marine Le Pen chama Madona de velha e ameaça processo
Marine Le Pen. Foto: Pascal Rossignol/REUTERS

De: 247

Em estreia da turnê "MDNA" em Tel Aviv, cantora mostrou a presidente da Frente Nacional com uma suástica tatuada na testa

05 de Junho de 2012 às 05:44
Opera Mundi - Bastaram dois segundos em que a imagem da líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen apareceu com uma suástica no rosto, durante a estreia da turnê mundial "M.D.N.A" da cantora norte-americana Madonna, em Tel Aviv, Israel, para acender a ira da ex-candidata da Frente Nacional às eleições presidenciais.
Em entrevista ao tabloide Daily Mail nesta segunda-feira (04/05), a líder conservadora chamou Madonna de "cantora velha" e prometeu processá-la caso a performance seja repetida em shows da turnê em território francês. "Nós entendemos como cantoras velhas, que precisam de pessoas falando sobre elas, vão a tais extremos. Se ela fizer isso na França no mês que vem, eu estarei esperando", ameaçou Le Pen.
Madonna tem shows marcado para abril nos estádios de Paris e no Riviera, na cidade de Nice. Também em resposta à exibição da artista, membros da Frente Nacional prometeram se unir a Le Pen caso a cantora insista em mostrar a imagem na França. "Nós não somos um partido nazista e não queremos ser retratados como tal . Se você acusa a Frente Nacional de ser racista ou anti-semita, você está acusando 5% dos eleitores da França, que votaram em nós nas últimas eleições. Se Madonna repetir a performance na França, ela será certamente levada a julgamento", disse uma fonte ao Daily Mail, que não quis ser identificada.
Marine Le Pen se comprometeu a reformar a Frente Nacional depois que assumiu a liderança do partido no ano passado, quando seu pai Jean-Marie Le Pen deixou o posto. Jean-Marie Le Pen é um conhecido político condenado por racismo e antissemitismo na Justiça da França e que negava o acontecimento do holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
A filha tem liderado a legenda com ideias menos radicais, mas frequentemente defende limitações à imigração de muçulmanos para diminuir a influência da cultura islâmica na França. Ela ganhou 18% dos votos no primeiro turno das últimas eleições presidenciais.

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