Descíamos eu e outros companheir@s para ajudar um pouquinho na campanha da Maria do Rosário quando, ao atravessar a Riachuelo esquina com Borges de Medeiros (na faixa e com sinal verde), tivemos que desviar de um carro que, além de fazer uma conversão proibida (veja na foto), passou no sinal verde para pedestres! Eu sempre fico indignado com isso. Virei para os ocupantes do veículo e reclamei com veemência. Debochadamente, o carona perguntou se alguém havia sido atropelado. Me abaixei até a janela e reiterei que eles não poderiam fazer isso. A resposta? Levei um soco, que jogou meus óculos no asfalto! Na continuidade, o bate boca continuou, até que a motorista encostou o carro e veio falar comigo. Não foi capaz de pedir desculpas, nem de desautorizar o rapaz, que era filho ela. Reconheceu que estava errada (era o mínimo), mas estava com pressa para fazer uma entrega.
Me repreendeu por eu estar gritando (eu estava indignado), e alegou que o filho se protegeu porque eu havia invadido o seu sagrado carro (!) Enquanto isso, o rapaz continuava provocando a mim e a outras pesoas que assistiram o acontecido e dizendo que "era de menor". Ao final, depois de ela dizer que não pagaria meu prejuízo e sem que eu tivesse visto sequer um agente de trânsito nas redondezas, complacentemente, me despedi da senhora e virei as costas.
Imagino que, a esta hora, o rapazinho deva estar se achando o máximo por ter se defendido de um idiota que tentou entrar no carro dele e a mãe muito incomodada por alguém ter atrapalhado a sua entrega e ainda ter tentado agredir o seu filho. Quanto a mim, estou com óculos velhos, mas recolhi duas importantes lições:
1) Se quer conhecer uma pessoa, não lhe dê poder (é muito arriscado fazer isso), dê-lhe um carro. Ela vai mostrar quais são os seus valores e seu modo de encarar a vida;
2) Na próxima vez que um carro invadir a faixa de pedestres vou tirar os óculos antes de reclamar.
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