quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Verdade, ainda que tarde

O I Seminário sobre a Comissão da Verdade, iniciado ontem, em Brasília, é um marco importante para que o Governo Dilma integre o Brasil a outros países da América Latina que viveram sob ditaduras e permita que a história do Brasil seja contada sem omissões criminosas.
O temor de alguns militares resiste como uma espécie de credo autoritário, recitado para reforçar a crença, mas sem nenhuma base concreta para temer. Para o bem e para o mal, o Brasil já decidiu que não haverá punição aos torturadores e criminosos da ditadura. Os que lutaram contra o Regime Militar já tiveram sua punição: foram presos, torturados, exilados, perseguidos e mortos. Os familiares dos desaparecidos aguardam não uma reparação, mas um esclarecimento.
Para os defensores dos Direitos Humanos, além da pauta histórica por garantias de direitos e vida digna, resgatar a verdade sobre o período da ditadura é um ponto fundamental para que o Brasil se olhe no espelho e encare os seus fantasmas. Maria do Rosário, a nova  ministra, é um nome indicado para isso.
Vamos tirar os esqueletos dos armários e das covas clandestinas!

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