Diferente de 2003/2004, os relatórios da Prefeitura mostram que o Município dispende bem menos que o limite de 51% previsto pela Lei para pagar servidores. Não chega a 45%. Houve redução do quadro efetivo e elevação da arrecadação. Baseado nisso, Pilatos fez a propaganda de saneamento das finanças. Pra mim isso é conversa. Em primeiro lugar, as dificuldades não eram tão sérias; em segundo, as finanças não estão essa maravilha toda. A correria é grande pra pagar todo o final de mês. Agora, conta com mais um desculpa: a crise mundial!
Na melhor das hipóteses, a Prefeitura colocou um bode na mesa de negociações. Fala em 6% parcelado para, depois, tirar o bode e "garantir a conquista" de 6% de uma vez só. Na pior das hipóteses, continuarei endividado
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O bode de Pilatos
Pelo que disse a própria Prefeitura de Porto Alegre, Pilatos não está disposto a cumprir sequer a política salarial que propôs e aprovou na Câmara Municipal. Em vez de reajustes bimestrais, que haviam sido suspensos desde que a Prefeitura atingiu um percentual acima do peritido na Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2003, Pilatos propôs reajustes anuais pelo IPCA. Isso significaria cerca de 6%, em maio de 2009. Agora, a Prefeitura diz que, em virtude da crise, terá que parcelar o reajuste de 6%.
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