sábado, 9 de agosto de 2014

Prefeitos do PSDB e PSB recebem Olívio e abrem o voto para a Unidade Popular

Da Redação*, Sul 21
Em agenda pelo interior do Estado, o candidato ao Senado da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS), Olívio Dutra, recebeu o apoio de prefeitos do PSDB e do PSB à coligação, que tem como candidato ao governo do Estado o governador Tarso Genro (PT). Olívio visita, neste final de semana, cidades da fronteira Oeste.
Prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Fuhrmann Schneider, do PSDB, abriu seu voto para os petistas, neste sábado (9), argumentando que confia nos governos de Dilma e Tarso e que há muitos projetos importantes sendo desenvolvidos para a região. Ele lembrou, por exemplo, a construção de um dique para conter eventuais cheias dos rios da região, como a que vitimou o município em julho deste ano. Schneider também destacou os avanços na área da saúde e do desenvolvimento econômico.
Na sexta-feira (08), quem declarou seu apoio à UPPRG foi o pefeito de Rosário do Sul, Luis Antonello, do PSB. Em Alegrete, o Galo Missioneiro também recebeu os cumprimentos do prefeito, Erasmo Guterres, do PMDB.
*Com informações da assessoria do candidato

Ana Amélia e a previdência: "Quem é você que não sabe o que diz?"

Fui dar uma olhada no Programa de Governo da Ana Amélia. O que li foi um amontoado de generalidades. Fui direto para a parte da previdência. Leiam o que está dito:
Ora, isso já existe e foi criado pelo Governador Tarso Genro! É incrível que uma candidatura com representação expressiva na Assembleia Legislativa não saiba que, desde 2011, existe o FUNDOPREV, fundo capitalizado criado para pagar os benefícios dos servidores e servidoras que ingressaram no serviço público a partir da data de sua criação. O Fundo já conta com mais de R$ 100 milhões depositados, com a contribuição paritária do Estado do RS e de mais de 12 mil servidores CONCURSADOS, que tomaram posse durante a gestão de Tarso Genro.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Banco do Brasil tá me deixando chateado

Além de me mandar um exemplar do semanário da Rede Globo, o Banco do Brasil levou um dia para mandar um robô me responder e dizer que não entendeu o que eu disse. Eu mandei outro questionamento e ainda não me responderam... Tô me cansando do BB.


Aécio recua de demagogia e mantém salário de senador

Demagogia de Aécio Neves, sobre salários, durou apenas algumas horas; tucano recuou da decisão de abrir mão dos vencimentos durante a campanha eleitoral; correligionário Álvaro Dias manteve-se firme e hoje, no Senado, anunciou licença de 120 dias; por que também não abre mão dos 105 funcionários que tem direito, das cotas e estrutura de marajá na Casa?Demagogia de Aécio Neves, sobre salários, durou apenas algumas horas; tucano recuou da decisão de abrir mão dos vencimentos durante a campanha eleitoral; correligionário Álvaro Dias manteve-se firme e hoje, no Senado, anunciou licença de 120 dias; por que também não abre mão dos 105 funcionários que tem direito, das cotas e estrutura de marajá na Casa?

De: Blog do Esmael
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato a presidente da República, horas depois de anunciar que abriria mão do salário durante a campanha, recuou da decisão e continuará na Casa para manter a estrutura que dispõe em seu gabinete.

No início da tarde de hoje, o Blog do Esmael registrou que o presidenciável tucano chegou a disparar propaganda nas redes sociais afirmando que tinha aberto mão do salário e provocou: “E a presidente, também vai abrir?”. A postagem foi apagada do Facebook de Aécio (veja aqui).
Se o senador Aécio Neves resolveu manter o salário, o seu colega paranaense Álvaro Dias manteve-se firme na demagogia. Ele informou no plenário da Casa que se licenciará por 120 dias durante a campanha.
Álvaro ficará sem o salário, mas manterá 105 funcionários, cota de xerox, passagens aéreas, gasolina e outras mordomias do Senado.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Pérola liberal: a sonegação como legítima defesa e não como crime

Sonegar imposto é errado? Nem sempre. No Brasil, é legítima defesa.

Publicado por Liberdade Juridica 
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Por Aluízio Couto
Sonegar imposto errado Nem sempre No Brasil legtima defesa
Certa vez, dois amigos me confidenciaram que as empresas das quais eram sócios faziam de tudo para sonegar alguns tributos. As empresas eram familiares e não admitiam o governo como sócio. Um sócio como o governo, sustentavam, só tirava e nada dava. Disseram-me também que o custo de arcar regularmente com toda a malha tributária inviabilizava não apenas o lucro, mas a própria existência das empresas.
Sonegação, pela lei, é crime. A imprensa, todos os dias, dá-nos notícias e mais notícias sobre gente sendo presa por esconder o quinhão ”do povo”. E a mesma imprensa, todos os dias, dá-nos testemunho da eficiência implacável do governo em detectar e perseguir aqueles que sonegam. A imprensa noticia os casos, os âncoras de jornal fazem cara de reprovação e os colunistas eventualmente debatem o tamanho da carga tributária.
A pergunta moral, no entanto, raramente é feita: sonegar é, afinal, sempre errado? A resposta que ofereço é “não”. Espero, neste pequeno texto, convencer o leitor de que o governo não pode reclamar a parte de nossos recursos que é desperdiçada e de que não há tal coisa como um dever absoluto de obedecer às leis. Não pretendo discutir qual é o volume de carga tributária cuja cobrança seria moralmente legítima, independente da qualidade do uso dos recursos. Adiante.
Para começar, nem toda ação criminosa é imoral. De mais a mais, se toda ação criminosa fosse imoral, a desobediência civil justificada, tal como a famosa atitude de David Henry Thoreau, seria uma impossibilidade conceitual. Isso, porém, é provavelmente falso. Mas como meus amigos conseguiriam justificar moralmente sua sonegação? Eles não poderiam usar a desobediência civil como justificativa, é claro. Tipicamente, atos de desobediência civil são públicos e pretendem chamar a atenção das pessoas para alguma iniquidade legal.
A sonegação de ambos, como sabemos, é secreta. A última coisa que desejam é chamar a atenção de quem quer que seja. Talvez um modo de justificá-la seja pensar na legitimidade moral que o estado tem, se é que tem, para tributar. Alguns filósofos sustentam que simplesmente não existe tal legitimidade. Para eles, o uso de qualquer forma de coação para transferir recursos não passa de violação de direitos. Robert Nozick, por exemplo, ficou conhecido por ter defendido a teoria da titularidade, que não admitia redistribuição. Para fins de argumentação, não vou assumir aqui essa perspectiva (penso, no entanto, que ela é perfeitamente defensável).
Qualquer discussão sobre a moralidade dos tributos precisa lidar com dois aspectos distintos: 1) decidir se o estado tem legitimidade para cobrá-los e, caso a resposta seja afirmativa, 2) decidir quais são os critérios que o estado deve satisfazer para efetivamente cobrá-los. Como já deixei claro, assumo que 1 já está resolvido. Tributar é legítimo. Segue-se, portanto, que os pagadores de tributos não têm razão quando reclamam da cobrança de tributos em si.
No entanto, isso é só a primeira parte da conversa. Se o estado não satisfizer os critérios exigidos pelo segundo aspecto, a sonegação poderá ser justificada. Isso é assim porque se os agentes do estado quiserem mesmo cobrar tributos, terão de ter boas razões para fazê-lo. Tendo tais razões, precisarão usá-los bem. O mero fato de terem legitimidade, em abstrato, para tributar, não os autoriza a cobrar qualquer coisa sob qualquer justificativa. Tal autorização também não existe quando, mesmo com boas razões para tributar, usam mal os recursos obtidos.
Para tornar a ideia mais clara, pensemos nas leis de modo geral. Aceitamos que o estado tem legitimidade para elaborar leis. No entanto, exigimos – e temos o direito de fazê-lo – que as leis satisfaçam critérios, como, por exemplo, a justiça e a compatibilidade, quando aplicada, com os direitos individuais e o interesse público. Se uma lei particularmente estúpida ou mal aplicada os violar, um cidadão tem razões para não obedecê-la. Afinal, critérios importantes sobre os quais qualquer lei deve se assentar para não foram satisfeitos. Essa atitude, destaco, é compatível com a posição segundo a qual o estado pode legitimamente elaborar leis.
O que dizer da tributação? Aqui, um critério razoável é o de que, se não todo, mas virtualmente todo o valor arrecadado por meio de tributos seja gasto em prol da população. Infelizmente, no entanto, é uma verdade banal que grande parte dos recursos arrecadados é desperdiçada. E uma vez que não há legitimidade para a cobrança de uma quantidade qualquer de tributos que muito provavelmente irá para o ralo, os pagadores podem sonegar essa quantidade, digamos, moralmente (se a expressão “sonegar moralmente” soa escandalosa, talvez isso se deva ao erro de assumir que uma categoria jurídica negativamente carregada como o crime implica um juízo negativo sobre o estatuto moral da ação em causa).
Para dar alguns números, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou em abril de 2013 que, entre os 30 países com as maiores cargas tributárias, o Brasil é o que menos retorna à sociedade proporcionalmente ao que arrecada (a “Folha”, há poucos dias, deu notícia semelhante). Há algumas semanas, o economista Marcus Guedes, em texto publicado no blog do jornalista Ricardo Setti, estimou que desde o estabelecimento da Constituição de 1988, o país pública uma média de 31 normas tributárias por dia. Já em texto publicado no jornal “O Globo”, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg informa que, segundo pesquisa feita pelo Banco Mundial, o sistema tributário brasileiro é o pior do mundo. Sardenberg também diz que, em média, uma empresa brasileira gasta 2600 horas por ano só com obrigações fiscais.
O que temos, então, é o seguinte: mesmo tendo legitimidade para tributar, o governo não consegue satisfazer, em parte, os critérios que deveriam ser satisfeitos para reclamar nossos recursos. Como os tributos são estabelecidos por leis, sonegá-los nada mais é do que não obedecer a leis, quando não estúpidas, mal aplicadas. Portanto, a sonegação fiscal não é mais do que uma instância particular da argumentação mais geral sobre as leis. E uma vez que tanto pessoas físicas quanto jurídicas são lesadas pelo desperdício, cidadãos comuns e empresários como os meus amigos têm justificativa moral para sonegar.
Pode-se, é claro, oferecer objeções a atitudes como a dos meus amigos: vivemos em uma democracia e nossas leis (inclusive aquelas que regem os tributos) são feitas e aplicadas sob a égide de um regime que em tese a todos representa. Assim, quem quer que desobedeça a uma lei, em uma democracia, deve fazê-lo publicamente.
Tal objeção, no entanto, enfrenta uma dificuldade. Os benefícios públicos desse tipo de desobediência são, no mínimo, bastante intangíveis e de longo prazo, ao passo que as consequências para o desobediente são imediatas e palpáveis. Não me parece razoável afirmar que, para poder se defender da sanha insaciável do nosso Leviatã, empresas (e também pessoas) devam se prejudicar gravemente em nome de algo como o aprimoramento da democracia. Pessoas não são meios, mas fins em si. Exigir a desobediência pública é exigir que elas usem a si próprias em nome de um fim político.
Consideremos duas últimas objeções e suas respectivas respostas. O filósofo James Rachels formulou assim um argumento em favor da ideia de que sempre devemos obedecer às leis: se não obedecermos sempre às leis, o estado não pode existir. Seria desastroso não haver estado, pois a vida seria muito pior sem ele. Assim, conclui, devemos sempre obedecê-las. O problema desse argumento, como sugere o próprio Rachels, é que desobedecer a um conjunto limitado de leis não parece ser a receita para o caos social. Há também o argumento do contrato social: se gozamos dos benefícios da cidadania, então implicitamente fizemos uma promessa de obedecer às leis do estado. O problema desse argumento é que não nos é oferecida uma razão para obedecer a leis injustas, estúpidas ou mal aplicadas. Assumir que a obediência a esse tipo de lei é “prática cidadã” é um abuso da expressão.
Antes de encerrar, vale a pena considerar o seguinte: suponhamos que uma pessoa saiba que parte dos recursos derivados de tributos será desperdiçada. Qual é, do ponto de vista moral, a diferença entre sonegar e procurar brechas legais que, bem usadas, permitem-na pagar menos tributos? Pode-se responder que temos algo como um dever prima facie de cumprir a lei. No entanto, em ambos os casos a ideia é a mesma: procurar meios de reter o que o governo usa mal. O dever prima facie não faria mais do que sugerir um caminho seguro e aborrecido de alcançar o mesmo resultado. No entanto, deveres prima facie podem ser derrotados por boas razões. E é defensável que o desperdício é uma excelente razão para a desobediência.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Banco do Brasil distribui revista Época para quem tem Ourocard!

Já não bastasse o Santander enviar aos seus clientes ricaços recomendação de não votar em Dilma, o Banco do Brasil distribui aos possuidores do Ourocard a revista da Rede Globo! Se distribuísse a "Carta Capital", choveriam acusações de aparelhamento. Blogueiro ter patrocínio de estatais não pode, mas banco público servir de distribuidor da revista da família Marinho pode. 
Fiquei de cara com o Banco do Brasil!

Após ajudar a encontrar mais de 100, avó da Praça de Maio acha o próprio neto

Marcia Carmo


Estela de Carlotto (Reuters)
Líder da organização, Estela de Carlotto, se emocionou ao falar dos 36 anos buscando o bebê de sua filha
A presidente da entidade de direitos humanos Avós da Praça de Maio (Abuelas de Plaza de Mayo), Estela de Carlotto, anunciou nesta terça-feira que seu neto Guido, que ela buscava há 36 anos, foi localizado.
"Agora tenho meus 14 netos comigo. A cadeira dele e os porta-retratos deles que estavam vazios, já não estão mais. Eu vou abraçá-lo e quero olhar bem para ele. Já me disseram que parece com a gente, os Carlotto", disse a avó, que tem 83 anos, diante das câmeras de televisão.
Segundo a mídia argentina, o jovem é pianista e seu nome Ignacio Hurban, embora já esteja sendo chamado de Guido Carlotto.
A presidente da entidade é conhecida pela luta na busca de filhos de desaparecidos políticos e, como recordou, ajudou a "recuperar" 113 outras pessoas sequestradas e entregues a outras famílias ainda bebês durante a ditadura argentina (1976-1983).
A organização costuma veicular anúncios nas emissoras de rádio e de televisão e no jornal Página 12 dizendo, geralmente, que se a pessoa tem dúvidas sobre sua identidade que procure o local e realize o exame de DNA.

Banco genético

A "Avós da Praça de Maio" possui um amplo banco de dados genéticos de familiares das vítimas da ditadura. Foi a partir desta base de dados que os demais bebês separados dos pais biológicos – e agora com mais de 30 anos – foram localizados.
"Ainda temos mais de 400 para serem localizados.", disse a vice-presidente da entidade, Rosa Roisinblit, de 95 anos, sentada ao lado de Estela Carlotto. O neto de Rosa foi "recuperado", como elas dizem, no ano 2000.
Nesta terça, Estela de Carlotto contou que quando a filha desapareceu em 1978, ela não sabia que a garota estava grávida. Só soube muito depois.
"Hoje, é um momento sonhado. O nome dele é Guido como o pai. Meu neto certamente nasceu onde minha filha esteve (detida) e a história revelará a ação destes genocidas", disse Estela.
Ela afirmou ainda que Laura e Guido, os pais do jovem agora identificado, eram do grupo político Montoneros. Segundo historiadores, o grupo era formado por opositores à ditadura e seus integrantes eram criticados por setores políticos que os acusavam de luta armada.
A avó lembrou ainda que o corpo da filha lhe foi entregue e que ela sabia que o neto, filho de Laura, estava vivo. "O que todas as avós queremos é que estas histórias nunca mais se repitam. Aqui comigo estão avós com muitos anos que continuam buscando seus netos."
Ela disse ainda que seu neto mora com uma jovem, não tem filhos e cresceu com uma família simples em uma área rural.

Olhos marejados

A presidente da Avós da Praça de Maio disse que ele falará à imprensa quando tiver vontade e pediu que respeitassem os prazos e a privacidade dele. "Ele nos buscou. E me disseram que ficou surpreso ao saber hoje, quando saiu o resultado, que é meu neto.", disse com olhos marejados. Ainda não se sabe quando os dois vão se encontrar.
Na entrevista à imprensa, rodeada por outros jovens que foram criados por outras famílias, e que também tiveram a identidade confirmada no banco de dados da entidade, ela contou que a presidente Cristina Kirchner ligou para ela e que "as duas choraram."
Quando questionada sobre o que dizer às outras avós que ainda buscam seus netos, ela respondeu: "Que assim como os buscamos, eles também nos buscam".
Estela afirmou que queria "compartilhar com todos a alegria enorme" e que acredita que Laura, "assassinada pelos genocidas, estava sorrindo do céu".
"Buscamos os netos e hoje meu neto. E um prêmio para todos. Guido é um artista, um bom menino. Aconteceu o que dizíamos, que eles iriam nos buscar assim como nós os buscamos. E hoje me disseram que ele é meu neto em 99,9%".

Clarín

Recentemente, Estela estava na expectativa de que um dos filhos adotados da empresária Ernestina de Noble, do grupo de imprensa Clarín, fosse Guido.
Após exames de DNA os dois jovens, uma mulher e um homem, não foram identificados entre os familiares das vítimas de desaparecidos políticos.
Integrante da Conadep (Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas) e mãe de um desaparecido politico, a ex-senadora Graciela Fernández Meijidi disse nesta terça. "É uma pena que algo tão terrível, que marcou a vida de todos nós, ainda não conte (entre os acusados) com um só arrependido por estes fatos tenebrosos."

Há dois anos, morria Chavela Vargas. Grande voz do México

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A incrível cara de pau tucana. Minas tem maior ICMS de energia do Brasil e querem cortar PIS/Cofins

Autor: Fernando Brito

cemig
O Estado de Minas, mais aecista que o Aécio Neves, publica hoje com grande destaque que os Tucanos querem impostos federais menores na conta de luz, dizendo que “ PSDB nacional quer reduzir ainda mais os impostos federais na conta de luz – desta vez defendem um índice menor para o PIS e a Cofins, que incidem sobre o fornecimento de energia”.
Que cara de pau!
O presidente nacional do PSDB é o ex-governador Aécio Neves, que decretou a maior carga de impostos sobre a energia elétrica do país: 30 %. E o segundo lugar é de outro tucano: Marconi Perillo, de Goiás, com 29%!
É só olhar na conta da Cemig e ver que demagogia.
Reproduzo esta aí de cima, do tempo que Aécio era governador, para não haver dúvida. E, lá embaixo, a conta inteira, sem montagem, para alguém que não acredite que tamanho absurdo possa ser verdade.
O pobre consumidor de Uberalandia pagou R$ 37,20 de ICMS para o Governo do Estado de Minas Gerais e R$ 7,76 para o Governo Federal e os tucanos querem baixar a conta tirando da União?
E olha que , na reforma das tarifas de energia, o governo federal já baixou as alíquotas dos dois tributos, que hoje seriam de  Alíquota do PIS aplicado: 0,86% (PIS); e 3,97%, o que os reduziria para R$ 5,98.
Ou seja, o imposto federal é menos de um sexto do imposto estadual cobrado pelo governo do PSDB e os tucanos querem reduzir justamente ele!
Mais absurdo que isso é um jornal de Minas e uma jornalista de Minas, que sabem perfeitamente disso, publicarem uma matéria onde não dão um pio sobre o imposto estadual.
Não é à toa que os leitores, nos comentários, estão indignados.
containteira
 PS. Os leitores observam, e com razão, que, como o imposto é cobrado “por dentro, isto é, sobre o valor total da conta, a alíquota efetiva chega a mais de 42%. É que o cálculo é assim: se o custo da energia é R$ 70, calcula-se o quanto se pagaria para, retirado 30% do valor com o imposto, sobrassem R$ 70. Os R$ 30 de imposto, neste caso, representam 42,86% do preço original de R$ 70 pago efetivamente a quem produz e distribui a eletricidade.