sábado, 22 de junho de 2013

A farsa trágica dos gestos de Hitler

Uma farsa trágica

Em 1925, o fotógrafo Heinrich Hoffmann, colaborador muito próximo de Adolf Hitler, registou-o a seu pedido enquanto ensaiava, como se fosse uma farsa, poses para usar nos comícios. Estas imagens funcionam hoje como evidência da construção de uma imagem orientada para conquistar o poder. Uma farsa que se revelou trágica.
Autor não identificado, Heinrich Hoffmann durante o investigação de crimes de guerra nazis, 1945.jpg
Autor não identificado, Heinrich Hoffmann durante o investigação de crimes de guerra nazis, 1945
Arquivos da
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América

Heinrich Hoffmann, como muitos outros, não entrou para o palco da História desempenhando um papel principal. Foi definitivamente um actor secundário, porém importante, no desenrolar dos acontecimentos que marcaram o século vinte.
Nascido em 1885, este alemão tornar-se-ia fotógrafo por influência familiar, trabalhando inicialmente no estúdio do seu pai, e mais tarde, a partir de 1908, estabelecendo-se por conta própria na capital da Baviera, Munique.
Se a sua condição de fotógrafo, por si só, não foi suficiente para lhe garantir uma entrada nos manuais de História (não foi um dos mestres dessa vertente artística, era apenas um comercial e competente profissional), a sua opção pela cidade bávara acabaria por ser decisiva.
Será aí que, em 1920, no meio da efervescência política da Alemanha do pós primeira guerra mundial, no período normalmente designado por República de Weimar, que se cruzará com um dirigente de um pequeno e quase desconhecido partido radical, o NSDAP (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei), partido a que prontamente adere. A liderança do partido revelara até então alguma desconfiança relativamente à forma como era representada, e Hoffmann será decisivo em inverter essa postura, convencendo o dirigente e ideólogo do Partido, Adolf Hitler, a o nomear fotógrafo oficial.
A desconfiança inicial de Hitler em relação à imagem não advinha de a ela ser avesso, ou de não lhe encontrar valor. Pelo contrário, o futuro líder alemão fora na juventude um aspirante a pintor, tendo falhado uma muito desejada admissão na Escola de Belas-Artes de Viena, na Áustria, o seu país natal. E enquanto político, seria paradoxalmente um agente muito moderno, próximo da actualidade, pela forma como manipulou a imagem na criação da sua persona pública, embora com toda uma linguagem corporal e um imaginário que hoje nos são muito arcaicos.
Adolf Hitler, então o início da sua trajectória política, esforçava-se por, primeiro, criar estabelecer um domínio sólido sobre o NSDAP, e depois, partir para o controle do país. Para isso, cedo intuiu que precisava de associar os seus dotes de oratória, e o seu discurso de uma natureza excessiva e populista, a uma postura e a uma gestão de imagem que lhe dessem estrutura e credibilidade.
E aí, Heinrich Hoffmann foi determinante, sendo seu primeiro grande aliado nessa batalha das imagens (mais tarde segui-lo-iam outros, nomeadamente a cineasta Leni Riefenstahl). Toda as representações fotográficas do líder seria controladas por Hoffmann e pelo próprio Hitler, visando uma uniformidade e eficácia comunicativa que é inegável. Este controle rígido e exclusivo foi aliás um fantástico negócio para ambos, na medida em que qualquer uso da imagem do líder nazi implicava o pagamento de direitos, e em que, uma vez conquistado o poder, a imagem de Adolf Hitler se tornou omnipresente, estando em tudo, desde da imprensa até aos selos de correio.
Este empreendimento comunicacional nada tinha de documental. A imagética nazi era um tremendo exercício teatral, a naturalidade não era um objectivo. As situações, as posturas, os tons, tudo era, em grande parte, uma falsidade friamente ensaiada.
A prova maior desta evidência, consiste num conjunto de imagens, feitas pelo fotógrafo a pedido de Adolf Hitler, em 1925. Nelas, o futuro ditador aparece num ensaio de poses para usar em aparições públicas, e que visavam obter um reflexo mais distanciado do que aquele que obteria num espelho, uma visão mais próxima daquilo que seria visível pelos assistentes aos seus comícios.
As imagens serviram para apurar a sua técnica de postura, e uma vez analisadas por Hitler, este solicitou a Hoffmann que as destruísse. O seu objecto estava atingido, e não era suposto serem publicadas, uma vez que não transmitiam um versão de si que Hitler considerasse digna.
Ordem que Hoffmann, um dos mais próximos e fiáveis colaboradores do dirigente nacional-socialista, não cumpriu, fosse por cálculo, fosse por esquecimento.

Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925
Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha


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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925.Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

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Heinrich Hoffmann, ensaio gestual de Hitler, Alemanha, 1925. Arquivos da Bayerischen Staatsbibliothek, Munique, Alemanha

A teatralidade exagerada que acompanhava os discursos inflamados de Adolf Hitler, e que agora nos parece tão evidente e estranha, não escapou decerto aos seus contemporâneos. O actor e realizador Charles Chaplin mordazmente caricaturizou os seus trejeitos em "The Great Dictator" ("O Grande Ditador", em Portugal e no Brasil), em 1940.
Charles Chaplin no filme The Great Dictator, EUA, 1940.jpg
Charles Chaplin no filme "The Great Dictator", E.U.A., 1940Wikimedia commons

No entanto, a forma como essa teatralidade era lida era bastante diferente. Nas primeiras décadas do século vinte, o "underacting" não era uma estratégia muito apreciada, quer no teatro, quer no cinema. O cinema era inicialmente mudo, e a ausência de som implicava a transformação do acto de representar em algo mais próximo da actividade de um mimo do que de uma interpretação natural. Quem assistia a um discurso de Hitler, ou a um filme de um discurso seu, estava familiarizado com aquela forma exagerada de representação, e estava de alguma forma mais predisposto a ser cativado por ela.
Esta familiaridade acabou por ser algo trágica, e ajuda a explicar a relativa facilidade com que Hitler chegou ao poder e assumiu um domínio absoluto. Para grande parte da elite alemã, Hitler era um personagem algo ridículo, mas não verdadeiramente preocupante. De algum modo, a consciência da teatralidade dos seus comícios levava-os a crer que o ódio e o carácter primário das ideias que defendia eram, no fundo, um papel que representava para chegar a chanceler, mas que não seria verdadeiramente para levar a sério. Mesmo entre os membros da comunidade judaica alemã, muitos partilhavam desse ponto de vista, menorizando o perigo.
Mas a História veio provar o quanto estavam enganados. Hitler (e Hoffmann, nas suas secundárias funções) eram actores que acreditavam verdadeiramente no enredo que interpretavam.
Em obvious

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dilma faz pronunciamento e prepara o contragolpe

Anonymous

Latino quer lançar "música da futura reforma política" e faixa 'O gigante' é discutida nas redes sociais

Cantor prometeu vídeo dedicado às manifestações populares; internautas ironizam letra de canção

Cantor afirma que está 'atendendo a pedidos' e garante que a obra não será versão de outra faixa  (Carlos Moura/CB - 04/09/2005)
Cantor afirma que está "atendendo a pedidos" e garante que a obra não será versão de outra faixa

 
Manifestantes que planejam tomar as ruas de todo o país nos próximos dias podem contar com um presente do cantor Latino: um clipe dedicado aos movimentos populares recentes. Através do Instagram, o cantor de 'Festa no apê' anunciou sua intenção de criar uma obra "que promete ser a música da futura reforma política brasileira". A promessa é de entregar o resultado até o fim de semana, "atendendo a pedidos". O anúncio, que foi respondido com críticas por usuários da rede social, acabou deletado do perfil do artista horas mais tarde.

Anteriormente, uma canção do repertório de Latino já havia sido interpretada por alguns de seus fãs como faixa de protesto. 'O gigante', lançada no DVD 'Live in Copacabana' em 2012, é destacada pelos admiradores do artista por conter trechos que exaltam o Brasil como em "salve o hino da vitória/ salve o povo lutador". Outros versos da música também ganharam notoriedade em redes sociais, tanto por quem leva a mensagem ao pé da letra quanto por quem ironiza o talento do compositor: "o gigante acordou/ está disposto a lutar".

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sem partido, sem partido! Veja o que isso significa

"A divisão da nação em grupos com visões irreconciliáveis, sistematicamente trazida pelas falsas doutrinas de esquerda, significa a destruição da base de uma possível vida comunitária... Somente a criação de uma verdadeira sociedade nacional, acima dos interesses e diferenças entre partidos e classes, pode pernamentemente remover a fonte da qual essas aberrações se alimentam..."
A. Hitler

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Maria do Rosário critica aprovação do projeto "cura gay" e defende criminalização da homofobia

maria do rosario
A Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, se pronunciou através de rede social sobre o projeto apelidado de "cura gay" aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias CDHM, presidida pelo pastor Marco Feliciano, nessa terça-feira.
"Enquanto presido reunião ordinária do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) que hoje debate uma pauta muito relevante para afirmação dos Direitos Humanos e enfrentamento da violência, com uma resolução para não utilização de armamentos menos letais em manifestações e cumprimento de decisões judiciais, recebo a notícia de que a Comissão da Câmara aprovou o projeto absurdo da chamada cura gay".
Para a ministra, essa movimentação em torno do projeto que a bancada evangélica defende,"trata-se de um movimento absolutamente contrário a esse momento que o Brasil vive, de mobilização social por direitos e contra os fundamentalismos".
"É um retrocesso que o Parlamento brasileiro não pode deixar passar. Faço um apelo aos parlamentares e estarei dialogando com as bancadas para que esse projeto seja rejeitado nas demais comissões da Câmara. O que precisamos no Brasil é de leis para criminalização da homofobia e reconhecimento dos direitos da população LGBT, não de retrocessos como este", ressalta Maria do Rosário.
De: Geledes

Filho de empresário de transporte vandaliza Prefeitura de Sampa!

Estudante de arquitetura é detido sob suspeita de apedrejar prefeitura
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GIBA BERGAMIM JR. LÉO ARCOVERDE, DE SÃO PAULO. FSP
 
 
A Polícia Civil prendeu o jovem identificado como Pierre Ramon Alves de Oliveira, 20, que aparece em imagens como um dos integrantes do grupo que destruiu a entrada da Prefeitura de São Paulo durante os protestos contra o aumenta da tarifa na terça-feira (18).
O rapaz é estudante de arquitetura de uma universidade privada e filho de um empresário da área de transportes. A polícia diz que ele não é ligado a nenhum partido político nem ao Movimento Passe Livre e não tem antecedentes criminais.
No Facebook, o jovem diz ser adepto de artes marciais, como Muay Thai e Jiu-Jitsu, das quais ele compartilha páginas oficiais. Fotos na rede social mostram Oliveira abraçado com amigos, pouco antes dos atos de vandalismo na prefeitura.
Por volta das 17h desta quarta-feira, o jovem prestava depoimento no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). A polícia confirmou que era ele após ouvir testemunhas e confrontar a foto dele com as que constam na página dele em redes sociais.
Após o depoimento do jovem, a polícia deve pedir a prisão temporária dele por dano a patrimônio público e formação de quadrilha. A Folha, porém, apurou com policiais, que Ramon não era líder do grupo, e apenas acompanhou manifestantes que atacaram a prefeitura.
"O menino é trabalhador. Ajuda o pai em uma empresa familiar. É universitário, não se trata de um criminoso", disse um investigador. O rapaz, que não tem passagem pela polícia, está acompanhado de um advogado. A Folha ainda não acesso a ele.

Joel Silva/Folhapress
Manifestante identificado como Tiago usa grade para quebrar os vidros da prefeitura; polícia está em busca do jovem
Manifestante Pierre Ramon usa grade para quebrar os vidros da prefeitura
Vestido com uma camisa branca, ele usava uma máscara que protege dos efeitos de gás lacrimogêneo no momento do protesto. Porém, ele abaixou a máscara várias vezes, mostrando o rosto. Ramon não foi, porém, o primeiro a atacar a prefeitura. A Folha estava no local no momento do ato e entrevistou alguns dos agressores. Vários jovens começaram a atirar pedras ao mesmo tempo. Ramon usou uma barreira metálica para quebrar vidros da entrada.
O protesto de ontem começou de forma pacífica na praça da Sé, mas um grupo mais exaltado atravessou a grades que faziam o isolamento na frente da prefeitura e atiraram objetos contra os guadas-civis que faziam um cordão na frente do prédio. Ao menos dois guardas ficaram feridos.
Houve ainda pichações ao prédio da prefeitura e bandeiras hasteadas na frente do prédio foram arrancadas. Mais tarde, um grupo de pessoas ainda depredou e saqueou lojas da região central. Até a madrugada, ao menos, 63 pessoas tinham sido detidas.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aldo Rebelo deu voz ao eu "Stálin interior"

Aldo Rebelo diz que não permitirá que protestos prejudiquem Copa

 De: Terra 
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta segunda-feira que o governo não tolerará manifestações que "tentem impedir jogos" da Copa das Confederações, em meio aos protestos que estão acontecendo contra o alto gasto público no evento, entre outros pontos.
"Não vamos permitir que nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos a realizar", declarou Rebelo.
O ministro defendeu a atuação da polícia na repressão de manifestações em Brasília, durante a partida de abertura que as seleções do Brasil e do Japão disputaram no sábado, e neste domingo no Rio de Janeiro, frente ao estádio Maracanã, enquanto Itália e México jogavam.
Segundo Rebelo, "as manifestações são toleradas dentro de um limite" e " Quem achar que pode impedir a realização desses eventos (da Copa) enfrentará a determinação do governo de impedir".
Rebelo participou de uma conferência sobre economia e futebol com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que, consultado sobre o assunto se limitou a dizer que esse organismo "muitas vezes tem que conviver com protestos".
O ministro descartou que as manifestações contra uma longa pauta de reclamações, entre elas o torneio que a Fifa organiza, possam prejudicar a imagem do Brasil no exterior.
"Espero que o mundo veja o Brasil como um país democrático, mas também capaz de garantir a ordem", declarou.
Neste cenário, Rebelo disse respeitar a vaia que a presidente Dilma Rousseff recebeu no sábado durante a abertura da Copa no Estádio Nacional Mané Garrincha.
Explicou que em sua vida política já passou por isso, mas pediu que "os torcedores tentem evitar esse comportamento".
Sobre os protestos de movimentos sociais em relação ao gasto público no torneio da Fifa, Rebelo assegurou que "para cada real que o governo investiu, a empresa privada investiu R$ 3,40".
Além disso, voltou a defender o "legado" que Copa das Confederações e a Copa do Mundo devem deixar para o Brasil, sobretudo em matéria de infraestrutura.
Ontem, no intervalo do duelo entre México e Itália pela Copa das Confederações, no Maracanã, Rebelo havia se negado a comentar os confrontos entre policiais registrados no entorno do estádio neste domingo, nem os que aconteceram em outras cidades nos últimos dias.
"Deixa eu ver o conjunto da obra, aí sim vou dar uma declaração", comentou à Agência Efe então o titular da pasta, antes de voltar para a tribuna de honra, onde acompanhou o jogo.

domingo, 16 de junho de 2013