sábado, 6 de julho de 2013

Incêndio de grandes proporções atinge Mercado Público em Porto Alegre

 Da Redação, Sul 21
Um incêndio de grandes proporções atinge o Mercado Público de Porto Alegre na noite deste sábado (6). As primeiras informações são de que o fogo atinge a parte superior do Mercado e se alastra rapidamente. As primeiras estimativas são de que 25% da estrutura do Mercado já teria sido atingida pelo fogo.
Pelo menos sete caminhões dos Bombeiros tentam debelar as chamas. Os bombeiros enfrentam dificuldades pela falta de equipamentos como escadas Magirus, bem como hidrantes na região central. A Empresa Pública de Trânsito e Circulação (EPTC) promoveu o fechamento da Júlio de Castilhos e da Siqueira Campos para que os bombeiros possam trabalhar contra as chamas.
O foco do incêndio, segundo os relatos preliminares, é próximo da entrada da Estação Mercado do Trensurb. As chamas alastram-se dentro da estrutura rumo à Borges de Medeiros e ao Largo Glênio Peres.
Não há informes de feridos até o momento.
Foto: Miguel Rocha / Reprodução / Twitter
Foto: Miguel Rocha / Reprodução / Twitter

Hoje é o aniversáro de Frida Kahlo!

Hoje, lembramos o nascimento de Frida Kahlo, ícone da arte e da liberdade.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ministro Joaquim Barbosa voa para ver jogo do Brasil com dinheiro público

STF confirmou à reportagem que ministro não tinha agenda oficial

 
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou recursos da Corte para se deslocar ao Rio de Janeiro no final de semana de 2 de junho, quando assistiu ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. O STF diz que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito, mas não divulgou o valor pago nem qualquer regulamento sobre o uso da cota.

O tribunal confirmou à reportagem que não havia na agenda do presidente nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã. Barbosa tem residência na cidade e acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica. Segundo a Corte, porém, apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de maio deste ano mostrou que ministros têm usado recursos da Corte para viagens durante o recesso forense, quando estão de férias, e para levar as mulheres em diversos voos internacionais. O total gasto em passagens para ministros do STF e suas mulheres entre 2009 e 2012 foi de R$ 2,2 milhões. Neste período, Barbosa utilizou recursos da Corte para passagens enquanto estava de licença médica e não participava dos trabalhos em Brasília. Os dados oficiais foram retirados do portal da transparência do Supremo após a reportagem por supostas "inconsistências".

O Supremo diz que os ministros dispõem de uma cota para voos nacionais tendo como base uma decisão tomada em um processo administrativo durante a gestão de Nelson Jobim na presidência da Corte. Segundo o STF, a cota equivale a um deslocamento mensal para o estado de origem com base na tarifa mais alta para voos entre Brasília e Sergipe, devido ao fato de o ministro já aposentado Carlos Ayres Britto ser o integrante da corte naquele momento que morava na unidade da federação mais distante.

De acordo com o tribunal, a cota é anual e não é submetida a controle. As passagens podem ser usadas a qualquer momento, inclusive no recesso parlamentar, durante licenças, ou para viagens motivadas por interesses pessoais dos ministros.

À exceção do recém-empossado Luís Roberto Barroso, e de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Teori Zavascki, os outros sete integrantes da atual configuração do tribunal usaram passagens áreas pagas pelo Supremo durante os recessos de julho e janeiro entre 2009 e 2012 segundo os dados que estavam no portal do próprio STF.
De: ZH

Salma Hayek, Ashley Judd e Lila Downs!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

"Globo, fascista, sensacionalista". Plim-plim é expulsa da Favela da Maré

O "novo líder" apresentado pela Veja


Presidenta Dilma repudia ação imperialista contra Evo Morales

O Governo brasileiro expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao Presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevôo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo, depois de haver autorizado seu trânsito.
O noticiado pretexto dessa atitude inaceitável – a suposta presença de Edward Snowden no avião do Presidente –, além de fantasiosa, é grave desrespeito ao Direito e às práticas internacionais e às normas civilizadas de convivência entre as nações. Acarretou, o que é mais grave, risco de vida para o dirigente boliviano e seus colaboradores.
Causa surpresa e espanto que a postura de certos governos europeus tenha sido adotada ao mesmo momento em que alguns desses mesmos governos denunciavam a espionagem de seus funcionários por parte dos Estados Unidos, chegando a afirmar que essas ações comprometiam um futuro acordo comercial entre este país e a União Europeia.
O constrangimento ao Presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina. Compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles. Exige pronta explicação e correspondentes escusas por parte dos países envolvidos nesta provocação.
 
O Governo brasileiro expressa sua mais ampla solidariedade ao Presidente Evo Morales e encaminhará iniciativas em todas instâncias multilaterais, especialmente em nosso Continente, para que situações como essa nunca mais se repitam.
Dilma RousseffPresidenta da República Federativa do Brasil

domingo, 30 de junho de 2013

Ojos Asi- Shakira

Mensalão da Globo: se pagou, mostra o DARF!

Enviado por                 
Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.
A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.
“Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber”, diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.
“Se tivesse pago, o processo não estaria constando como ‘em trânsito’, conforme se pode verificar com uma Consulta Processual no site da Receita Federal”.
Eu, um simples blogueiro leigo em assuntos tributários, que não trabalho na Receita, posso apenas repetir os garotos que protestam na rua e dizer à Globo: desculpe o transtorno, estamos mudando o Brasil: mostre o DARF.
Eu consultei o site da Receita e, de fato, consta lá “em trânsito” no processo que investiga a fraude da Globo. O leitor mesmo pode acessar o site da Receita e checar:
http://comprot.fazenda.gov.br/E-Gov/cons_generica_processos.asp
Vai encontrar isso:
Outra coisa, na matéria do UOL, o número do processo está errado. O número é de uma etapa anterior. O processo mais atualizado, com o assunto ” representação fiscal para fins penais”, é o que reproduzimos acima.
De qualquer forma, nos consideramos parcialmente satisfeitos por saber que a Globo admitiu a sua estrepolia. A Receita concluiu que houve uma gravíssima e comprovada fraude tributária e aplicou multa à empresa. O que está em aberto é se a Globo pagou ou não. A Globo diz que sim, mas minha fonte diz que não. Se pagou, diz ela, porque o processo consta ainda “em trânsito”?
Um detalhe: quem responde pela Globo, na matéria do UOL, é uma “assessoria particular”. Não é a assessoria oficial da empresa, nem nenhum funcionário autorizado. “Isso está me cheirando a bucha. Jogaram um verde, pra ver se cola”, diz minha fonte.
Bem, talvez a emissora esteja correndo contra o tempo, juntando as economias aqui e ali, para pagar logo o débito. Para uma família cuja fortuna é estimada em mais de R$ 20 bilhões, uma dívida de R$ 1 bilhão não é nada de outro mundo. Para o povo brasileiro, contudo, é muito dinheiro. Suficiente para dar passe livre a estudantes de todo o Brasil, por um ou dois anos.
A minha fonte pergunta: “por que, após a procuradora da receita dar um voto dela – está lá no slideshare – recomendando que o processo fosse criminalizado, o Ministério Público não entrou em campo? Por que a Globo não foi inscrita na Dívida Ativa da União? A Globo é detentora de uma concessão pública, de maneira que o MP tem obrigação constitucional de investigar minuciosamente qualquer irregularidade.”
À guisa de conclusão, algumas observações importantes.
1. Mesmo que a Globo tenha pago a dívida, o que ela terá de  provar mostrando o Darf, isso não a exime do crime contra o fisco. Quando um ladrão de galinha é flagrado com a galinha em sua panela, o fato de devolvê-la ao dono não lhe tira a desonra de ter roubado. A gente fica imaginando quantas vezes isso não aconteceu antes, quando sua influência junto às autoridades era ainda maior do que hoje. Sendo que sonegação fiscal é o menor crime da Globo. Seus crimes políticos são piores: mensalão dos EUA pra jogar contra o Brasil e apoiar um golpe de Estado; edição de debates em favor de Collor; tentativa de fraudar eleições no Rio de Janeiro, contra o Brizola; tentativas sucessivas de aplicar um golpe em Lula e agora em Dilma. A sonegação e o Darf são o menor problema. Vale um cartaz: não é só o Darf.
2. O Barão de Itararé, núcleo Rio de Janeiro, estará, segunda-feira, protocolando esses documentos junto ao Ministério Público, para que investigue a tentativa dos platinados de desviar dinheiro público.
3. No dia 03, quarta-feira, movimentos sociais farão uma manifestação em frente à Globo, no Jardim Botânico. Começa às 17 horas, com entrega do documento da fraude fiscal na portaria da empresa.  Às 17:30, haverá assembléia popular no local, para discutir regulação da mídia; e às 18:00 começará um protesto, no mesmo local, contra o monopólio da Globo.
Ajude a divulgar o protesto na porta da Globo: https://www.facebook.com/events/562115547160522/
 
PS: Outra pesquisa que acabo de fazer, junto ao site do Ministério da Fazenda, com o histórico criminal da fraude da Globo. É mais um indício negativo, porque sugere que o processo está parado nas instâncias burocráticas do governo. Ou seja, não foi pago, não foi concluído.
 
Você mesmo pode pesquisar:  http://comprot.fazenda.gov.br/E-Gov/PvC_Mov_Consulta_Movimentos.asp?processoQ=18471001126200614&DDMovimentoQ=29122006&SQOrdemQ=0
Leia também: Bomba! O Mensalão da Globo!
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Morre o historiador Ciro Flamarion Cardoso

Morre o historiador Ciro Flamarion Cardoso Foto: Divulgação                                    
Faleceu no sábado, 29, Ciro Flamarion Cardoso, 70 anos, um dos mais categorizados historiadores brasileiros. Ele nasceu em Goiânia, em 1942, e fez sua carreira acadêmica no Rio de Janeiro (graduação em história), na França (doutorado em História, na Université de Paris X, Nanterre) e nos Estados Unidos (pós-doutorado, na New York University). Ele era professor da Universidade Federal Fluminense.
Ciro era um historiador competente, pesquisador nato no campo da história antiga e medieval, especializado em egiptologia. Mas também era aquele historiador do tipo pensador, ou seja, contribuía com seus livros, como “Os Métodos da História” (em parceria com Hector Perez Brignole), para o estudante e o historiador pensarem sobre o seu trabalho. Noutras palavras, ele ensinava a pesquisar, mas também a pensar. Ele é autor de “Trabalho Compulsório na Antiguidade” e “Sete Olhares sobre a Antiguidade”.
Na década de 1980, polemizou com outros historiadores – como Jacob Gorender, um historiador não-acadêmico – sobre o “modo de produção escravista colonial”. Não fugia aos debates.
No Facebook, Carlos Fico, especializado na história da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), lamenta a morte do “grande historiador”. “Erudito, grande consistência teórica, pesquisador de temas variados e notável professor. Devo a ele ensinamentos que me são úteis diariamente, sem exagero”, frisa Carlos Fico.
Depoimento
Na década de 1980, quando fiz história na então Universidade Católica de Goiás (UCG, hoje PUC), que chamávamos de Católica, Ciro Flamarion Cardoso era uma espécie de nosso “ídolo”, se posso dizer assim (ele não gostaria disso, pois era meio do tipo iconoclastra). Líamos (Sérgio Murilo, Margareth Arbues, Antônio Luiz de Souza) seus livros com fervor, mas não como bíblia. Ele nos ensinava a pensar a história, não apenas a fazer o registro mecânico dos fatos. Olhando do ponto de vista de hoje, pode-se perceber um didatismo excessivo em “Os Métodos da História”, mas o víamos, na época (e por certo ainda há o que aprender lendo-o), como um guia seguro. O livro, de capa marrom, salvo engano editado pela Graal, não saía de nossas mãos e, claro, dos nossos cérebros.
Outro detalhe que nos chamava a atenção era o rigor do historiador Ciro Cardoso. Seus livros eram muito bem escritos – talvez porque tivesse alma de artista (era um artista, músico, e escritor, contista, informa o crítico literário Carlos Augusto Silva) – e, sobretudo, muito bem pesquisados. Sua preocupação metodológica era crucial. Naquele período de distensão, com a abertura em marcha, dizia-se, às vezes, que havia um lado “bom” da história, o “nosso”, contra o lado “ruim”, o da ditadura. Assim, havia uma certa lassidão intelectual. Quem estivesse do “nosso lado”, mesmo se não estudasse e não fosse rigoroso, era “bom”. A leitura das obras de Ciro Flamarion Cardoso nos ensinava que era preciso ir além da questão do lado “bom” e do lado “mau”. Era preciso estudar e interpretar os documentos e os fatos rigorosamente. É o dever do historiador e de qualquer pesquisador.
De:  Guardian, com informações Jornal Opção.

Somos a maioria, contra tudo isso que aí está; não precisamos de partido. Queremos um Brasil Novo


"Globo, fascista, sensacionalista".Esse grito, a Rede Goebbles quer calar