quarta-feira, 22 de julho de 2009

Governança perde mais dinheiro


A governança perdeu dinheiro mais uma vez. Novamente foi a assistência social que saiu perdendo com a inépcia e o descompromisso do Governo Municipal. A quantia perdida? Mais de 1,3 milhão forma devolvidos ao Governo Federal.
Clique aqui e veja, na página 09



terça-feira, 21 de julho de 2009

Perto da Lua, longe da Terra



Acredito que o ser humano pisou na Lua. As consequências dessa façanha vão desde o teflon até confirmação de hipóteses sobre a formação da Terra e do sistema solar, passando pela tomografia computadorizada. Tudo isso é bárbaro! Porém, dando vazão à pieguice, fico pensando se tamanho investimento de dinheiro e inteligência não poderia ser utilizado para superar a distância entre ricos e pobres dentro do planeta Terra. Talvez fôssemos mais ignorantes sobre a nosso passado e mais esperançoso quanto a nosso futuro. Esteja onde estiver (provavelmente em lugar nenhum), Carl Sagan não acharia essas palavras tão tolas.

O difícil teorema do PT II

A versão majoritária no PT é que a escolha de candidatos às vésperas da eleição foi a responsável pelas derrotas. Não é bem isso. O prazo de escolha dos candidatos pode ter tido alguma influência, mas nem de longe foi determinante. É que o PT adora pensar que as eleições dependem apenas dele próprio. Se o PT fizer direitinho, tudo vai sair direitinho. As derrotas do PT estão ligadas ao isolamento político à direita e à esquerda do partido. O acirramento das disputas internas apenas potencializam o isolamento social e partidário do PT.
Por fim, acho que, apesar de tudo, o PT pode ganhar a eleição. Porém, não é a hipótese mais provável.

O difícil teorema do PT I


Tarso, ungido pela unanimidade do encontro do PT, montou um teorema muito sólido: trazendo PDT e PTB a vitória fica mais próxima. Só falta avisar os aliados. A coisa não é nada simples. O PDT está encantado pela possibilidade de compor a chapa estadual e assumir a prefeitura da capital no caso da candidatura Fogaça. Caso o candidato seja Rigotto, a prefeitura fica mais distante. Terá que aguardar até 2012. Mesmo assim, a participação na chapa estadual é uma possibilidade. O PT pode oferecer o que?
No caso do PTB, a coisa é mais complicada. O PTB é base do governo (de todos os governos, aliás). Tarso foi enfático: ou o PTB sai do governo Yeda, ou não tem coligação. Isso alegrou a base petista, mas parece não ter sensibilizado o PTB. Não sei se a Taline Oppitz ainda é CC do Demhab, mas ela já informou que o ultimato não caiu bem aos olhos dos petebistas. O que parece ser algo básico para as pessoas comuns (se você está no governo, não pode participar da chapa de oposição), não é tão simples para o PTB e outros. Para eles, é normal mudar de time no meio do jogo, desde que se permaneça jogando.
Para muito petistas (talvez a imensa maioria), antecipar a escolha do candidato foi um modo de permitir a negociação de alianças. Eu e mais umas sete pessoas achamos que isso pouco vai influenciar o quadro eleitoral. Aliás, o lançamento antecipado pode colocar Tarso prematuramente no alvo das críticas ao seu trabalho. Tudo o que ele vier a fazer, mais do que agora, será utilizado para caracterizar como prática eleitoreira e coisas do gênero. É o preço da antecipação.
Tarso, eleições 2010, PT

Caso de Polícia


Entre as muitas coisas mal explicadas do governo Yeda uma delas é o papel do Chefe de Gabinete. Ricardo Lied (vulgo Cado), era um ilustre desconhecido. Apareceu pela primeira vez em uma conversa com o vereador cassado de Lageado, quando informava não haver nada contra o candidato do PT Luis Fernando Schmidt. Agora, aparece novamente em mais um caso de Polícia. Foi visitar, no meio da noite, o presidente do Detran para, segundo ele, pedir auxílio na prisão do filho do presidente. A história tem mais de uma versão, o que já nos leva a questionar sua veracidade. Mas não é só isso. A questão é saber por que o chefe de gabinete da governadora fica se metendo em questões policiais? Nossa polícia é muito competente, quando quer. Dispensa a mediação de um assessor para uma questão que, vamos e venhamos, é mais do que comum: prisão de traficantes na Cidade Baixa. Tudo leva a crer que o Palácio Piratini montou uma estrutura sofisticada de controle policial sobre seus adversários e aliados.
Diante de tal situação a governadora tem duas alternativas: ou exonera o chefe de gabinete, ou exonera o presidente do Detran, que até já pediu pra sair. Há uma terceira alternativa: sai a governadora e acaba com essa coisa toda.
O atento "Cloaca News" encontrou maiores referências sobre o ínclito Ricardo Lied.
A governadora não havia mandado apagar perfis comprometedores da rede? Eita povo desobediente!