terça-feira, 28 de abril de 2009

A parte que te cabe


Saiu novamente na Rosane Oliveira uma notinha sobre as inquietações da base fogacista em relação ao loteamento, ou, como eles gostam, à participação dos partidos na Prefeitura. Há muito já foi anunciado que o Clóvis Magalhães resolveria o assunto "na próxima semana". Um dia eles resolvem.
Pode ser paranóia, mas eu tenho a impressão que, nas gestões da Frente Popular, isso era chamado loteamento, partidarização, aparelhamento do governo. Na atual gestão é tudo tratado como um modo de garantir a participação mais ampla possível, de permitir a colaboração como o projeto e coisa e tal. Dois pesos e duas medidas. Em outros tempos, dava uma boa manchete no boletim do PRBS.
Ninguém desconhece que a composição de um governo é política. Política e partidária. Até aí, não vejo mal nenhum. A composição de um governo deve buscar a capacidade técnica dos ocupantes dos cargos de confiança e, junto com isso, colocar pessoas que façam as coisas andarem. Nada disso acontece no reino encantado da governança. Primeiro, multiplicaram os CCs e mesmo assim não conseguem satisfazer todo mundo. Depois, colocaram um monte de gente sem um mínimo de espírito público, isso pra não falar dos que sequer aparecem para trabalhar, ou acumulam funções na vida privada, incompatíveis com a dedicação integral e esclusiva que deveriam ter. Provas disso? Basta que a Administração faça uma auditoria séria sobre o assunto e isso aparecerá. Antes, é claro, as folhas-ponto de meses anteriores deveriam ser recolhidas para evitar a "corrida ao ponto", cada vez que se pede a efetividade de algum CC. Se fizerem isso, verão. A responsabilidade pelo trbaalho poderia ser... da SMA(?!). Melhor deixar a idéia de lado.

2 comentários:

  1. Pois é, esta "farra" de CCs do Fumaça já rendeu casos hilários (ou seriam de chorar?), como aquele CC da FASC, que na verdade quem era contratada era sua mulher, pois tinha curso superior, salário maior), mas quem trabalhava era o Bigodudo. O pior é que o caso foi lá em 2005 ou 2006 e o cara continua na PMPA, em outro órgão. A dúvida que fica é se o cara usa cueca ou calcinha.

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  2. O que ele usa nem me importa, o problema é que foi pago com o nosso dinheirinho

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