sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Palavra de honra


Rigotto desistiu de ser candidato a governador. Jogou pesado e mostrou que a vida no PMDB não está fácil. Mostrou, também, porque muita gente no PT aceitava que ele fosse o cabeça de chapa no Rio Grande do Sul.

O PMDB tem meandros que são difíceis de decifrar para os leigos como eu. Recentemente, envolvido até a careca com escândalos no RS, o clima interno não deve estar nada bom. Rigotto trata de resolver a sua situação para não ficar refém dos outros. Não sei se vai dar certo, mas não há dúvida que ele está pagando pra ver.

Quanto a Pilatos, o outro (e agora único) pré-candidato, continua dizendo que não é. Que um politico seja preguiçoso, não fale coisa com coisa, seja descomprometido e enrolão, já demais. Mas no caso de Pilatos o problema é ainda maior. A cada eleição que se aproxima ele diz que não será candidato e acaba sendo. Além disso, afirmou que não sairia do PPS e saiu.

Qual o sentido que Pilatos dá ao termo "pessoa de palavra"?

Querem pior? Ele fala isso e ganha a eleição. Tem gente que vota.

Pilatos será candidato. O "Miudinho" já foi acalmar o PTB dizendo que o partido continuará com a mesma força se ele tiver que fazer o sacrifício de se tornar prefeito. Pilatos será candidato e, se ganhar mais uma vez, vou parar de criticá-lo. A culpanão será dele, mas dos seus eleitores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua opinião