quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A síndrome da SMED


Como disse o Ricardo, a SMED de Porto Alegre reuniu as direções de escola no domingo de manhã para comunicar que havia desdecidido o que havia sido decidido na sexta-feira, ou seja, o recesso seria prorrogado para 17 de agosto. Há motivos para prorrogar e não prorrogar o recesso, defendidos por pessoas reconhecidamente competentes. Eu, sou um simples opinador, porém, pelo princípio da precaução..., é melhor prevenir. O problema é que a PMPA, e a SMED por consequência, realiza uma trajetória errante. Demora para decidir e, quando decide, o faz em cima da hora. Essa é a governança: abusa da imprevidência e se sustenta no discursinho de pacificação e ausência de conflitos.
No caso da SMED, o problema se agrava pela falta de uma linha pedagógica. Aí, a síndrome do vazio é pior que a síndrome gripal. Podemos fazer reparos às gestões anterIores e suas perspectivas teóricas. Porém, havia algo a ser discutido, seguido e criticado. O vazio pedagógico da SMED, iniciado pela pós-moderna Marilu, permanece. O diretivismo administrativo, ao estilo Neuza Canabarro, é o disfarce da ausência de proposta pedagógica. Cada um faz o que bem entende, desde que cumpra seu horário e alimente os relatórios. Sou avorável à existÊncia de estruturas burocráticas e administrativas. Mas não suporto o burocratismo e o administrativismo. As estruturas meio devem estar a serviço de uma proposta política. Do contrário, degeneram para o formalismo e, não raro, para o autoritarismo administrativo, disfarçado de "boa gestão".

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