quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Política brasileira: a coisa de sempre


Li que o PSOL adiou a decisão sobre sua candidatura à presidência para analisar a possibilidade de apoiar Marina Silva. Soube que o PV vai retirar de seu programa questões como a descriminalização da maconha e aborto. Marina é evangélica, criacionista, condena o aborto e a legalização da maconha. O PV, até agora, pensava diferente. Nada que não possa ser esquecido em nome de um bom desempenho eleitoral. Isso o PT aprendeu há algum tempo. Cada partido aprende esas coisas no seu tempo.
Esse é o Brasil. Tudo na mesma. O PSOL não tem nenhuma relação ideológica com o PV, ou com Marina. Porém, está disposto a fazer um casamento que condena para outros em nome de... em nome de que mesmo?
O PV não prima pela consistência nas ideias. Politicamente vai de Cesar Maia (de cuja gestão participou no Rio) a Luciana Genro (sua candidata à Prefeitura de Porto Alegre); de Gabeira a Zequinha Sarney sem nenhum problema.
O PT provoca fenômenos interessantes. Consegue unir uma fauna ao redor de Lula e outra contra si próprio.
Esses movimentos dariam uma tese fabulosa, o que está além da minha capacidade. Por isso, sigo em frente com uma de minhas máximas preferidas: Quem pouco se ilude, nunca se decepciona.

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