quinta-feira, 21 de maio de 2009

A espetacularização da doença e o fantasma do terceiro mandato


A mídia transformou a saúde da ministra Dilma em um Big Brother. Correta e corajosamente, a ministra e candidata à sucessora assumiu a situação, deu entrevistas e pronto. Não basta. A mídia tem que acompanhar e nos entupir de informações irrelevantes. O boletim médico vira instrumento de análises. "Não foi claro o suficiente", eles dizem. É como se dissessem "estão escondendo algo". Se a sucessora resolver resguardar-se, não dar entrevistas, dir-se-á: "não quer que a imprensa trabalhe". Se, pelo contrário, a ministra dá satisfações sobre a sua saúde diz-se: "está usando a doença para fazer propaganda". Não tem saída. A mídia faz o que quer.
Afora isso, por trás de tudo isso há o "fantasma do terceiro mandato". Não adiantou o Lula falar, nem adianta ele repetir que não é candidato. O boletim do PRBS já fez até editorial sobre isso. Obviamente para dizer que não aceita. Na rádio do PRBS já deram manchete que, no STF ou coisa parecida, juristas já disseram que um terceiro mandato seria incostitucional.... Quem preguntou ao Supremo para receber ua resposta dessas?
Acho que o Lula não será candidato a um terceiro mandato. Até porque, nos dias de hoje, a situação da sucessora não tem a gravidade que teria tempos atrás, em termos de cura. mas o PIG não descansa, tem que achar algo para atacar.
Se acontecesse o pior e a sucessora não fosse candidata; se acontecesse o improvável e o Lula fosse re-re-candidato. Só de brabo, votaria nele de novo.

Um comentário:

  1. Mas focar a doença da Dilma n a tornaria mais forte perante a opinião pública? Imagem de mulher forte e tal? N é a oposição q pode fazer esse jogo...
    Eu acho.

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