terça-feira, 14 de abril de 2009

Mais um dilema para Pilatos



Quase quinze dias depois que acoluna do Juremir Machadfo informou sobre os impasses para as obras do tal Pontal do Estaleiro. Em resumo: uma emenda do Airto Ferronato reservou uma área de 60m, da orla até as edificações, que não poderá ser construída. Com isso, os empreendedores refizeram os cálculose viram que o lucro não seria o que esperavam. Agora, foram ao Gabinete de Pilatos. Querem que ele vete a lei. Preferem do jeito que estava antes. Pilatos disse que vai aprovar como veio da Câmara e encaminhar o referendo. Típico de Pilatos, mas é preciso reconhecer que ele age corretamente, nesse caso. Porém, já deu a dica: se quiserem mudar o projeto, os vereadores podem apresentar outra proposta na Câmara. Pilatos não tem opinião. Sempre faz o que alguém disse a ele para fazer.
Desde o início desse debate as pessoas mais preoucpadas com a cidade diziam: vamos analisar a orla como um todo. Mas os empreendedore$ insistiram, junto à bancada que os apoia, em aprovar esse rpojeto de quealquer jeito. Deu no que deu, uma grande confusão.
Os empreendedore$ precisam se dar conta que, apesar dos pesares, quem legisla é a Câmara e mesmo um prefeito molenga com Pilatos não pode agira conforme o empreendedor. Dois motivos podem motivar o veto a um projeto aprovado na Câmara: ser contrário ao interesse público, ou ser inconstitucional. Os empreendedore$ querem criar um outro motivo: não gostarem do projeto do jeito que está. O advogado da BM PAR alega que a emenda é inconstitucional, pois tem origem na Cãmara e criará despesas para o Executivo. Pra quem não lembra, o projeto anterior, aprovado em sessão tumultuada, era TODO ELE de autoria da Câmara, ou , pelo menos, assinado por dezessete vereadores, encabeçados pelo iluminado Alceu Brasinha. Os contrários alegavam que havia vício de origem, mas isso não impediu que os defensores da proposta se debruçassem acintosamente nas muretas para orientarem seus apoiadores.
Por incrível que pareça, no fim das contas, o que foi aprovado pode ficar melhor do que o que havia antes. Com um planejamento urbano assim, o que será da bagunça?

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